Farmacêuticos e estudantes do litoral paulista lotaram auditório durante o VII Simpósio de Logística Farmacêutica

Mesa de abertura do VII Simpósio de Logística FarmacêuticaMesa de abertura do VII Simpósio de Logística FarmacêuticaSão Paulo, 17 de fevereiro de 2025.

O Grupo Técnico de Trabalho (GTT) de Logística de Produtos de Interesse à Saúde realizou no sábado (15/02) a 7ª edição do Simpósio de Logística Farmacêutica do CRF-SP. Farmacêuticos atuantes no segmento, profissionais interessados e estudantes lotaram o auditório da Fundação Centro de Excelência Portuária de Santos (CENEP), local que abrigou o evento.

Durante as apresentações, palestrantes atuantes e de destaque no segmento apresentaram a evolução do trabalho do farmacêutico nos recintos de portos, além de debater sobre a atualização das legislações e sobre os diversos desafios das atividades no dia a dia dos profissionais.Acima, , Dr. Clayton Gerber Mangini e Dr. Kleber Fernandes. Abaixo: Dr. Adriano Falvo e Dra. Luciana CanettoAcima, , Dr. Clayton Gerber Mangini e Dr. Kleber Fernandes. Abaixo: Dr. Adriano Falvo e Dra. Luciana Canetto

Na abertura do evento, Dr. Adriano Falvo, secretário-geral do CRF-SP, apresentou a importância e abrangência dos grupos técnicos de trabalho do Conselho para o desenvolvimento técnico das diferentes áreas de atuação do farmacêutico. “Hoje a gente acompanha o quanto a área cresceu e mais profissionais estão atuando na área de logística. Isso nos enche de orgulho”, destacou. 

Já a Dra. Luciana Canetto Fernandes, vice-presidente do CRF-SP, parabenizou os voluntários que vêm desenvolvendo um trabalho de destaque na seccional de Santos, especialmente na evolução da atuação dos farmacêuticos da logística portuária. “A área de logística é apaixonante e vem ganhando muito destaque nos últimos 20 anos. Para quem não é da área, é uma opção a ser pensada com carinho para buscar uma especialização”, completou.

A apresentação do simpósio foi feita pelo Dr. Walber Toma, delegado regional da seccional de Santos. A abertura do evento contou ainda com a participação de Alexandre Euzébio, engenheiro diretor de ensino, pesquisa e extensão da Fundação Centro de Excelência Portuária de Santos (CENEP).Acima, Dr. Leandro Moro e Dra. Sigrid Class. Abaixo, Dra. Alana Dariza e Dr. Décio GomesAcima, Dr. Leandro Moro e Dra. Sigrid Class. Abaixo, Dra. Alana Dariza e Dr. Décio Gomes

Celebrando a marca do sétimo simpósio, Dr. Kleber Fernandes, coordenador do GTT de Logística de Produtos de Interesse à Saúde da sede do CRF-SP, lembrou da trajetória da área desde a primeira edição. “A gente não tinha legislação e arcabouço que permitissem a atuação do farmacêutico com segurança. Não tínhamos as classificações das múltiplas responsabilidades técnicas e das definições das descrições daquilo que é a nossa realidade e a gente ainda não está nem na metade do caminho. O fato de ter lista de espera e não ter vaga para o evento significa que a pauta está quente e que a logística farmacêutica no Brasil está ganhando esta expressão porque o farmacêutico está atuante no setor”, destacou.

Logo depois, Dr. Clayton Gerber Mangini, coordenador do Grupo Técnico de Trabalho Regional de Logística de produtos de Interesse à Saúde da seccional de Santos, destacou o interesse dos farmacêuticos do litoral paulista pelo evento e do trabalho realizado pelos integrantes do grupo técnico que conseguiram viabilizá-lo. “Sem eles nada disso aconteceria, correram atrás de patrocínio e de uma grade que pudesse atender tecnicamente o nosso público”, enfatizou.

Mesa de debates do painel portuárioMesa de debates do painel portuário

A primeira palestra foi apresentada pelo Dr. Leandro Moro, farmacêutico gerente de logística na Apsen Farmacêutica, que falou sobre o tema “O papel do importador na RDC 430/20 frente aos desafios da logística portuária”. “Desde que a vigilância colocou as regras para transportes e fabricação, a gente percebe uma tentativa de garantir a mesma qualidade do produto desde que foi produzido até chegar ao paciente. Hoje temos três principais desafios, que são: a manutenção da qualidade do produto, e os desafios operacional e estratégico”, disse.

O painel que discutiu as atividades farmacêuticas no segmento portuário foi iniciado com a apresentação da Dra. Sigrid Class, farmacêutica responsável técnica da Brasil Terminal Portuário (BTP), que falou sobre as RDCs 938 e 939/2024, resoluções novas que trouxeram atualizações importantes para o farmacêutico atuante em recinto alfandegado. “Hoje a Anvisa entende que a operação portuária vai muito além de só movimentar container. Precisamos pensar no paciente que precisa do medicamento e por isso o nosso trabalho no recinto alfandegado é importante”, destacou.

Depois, a Dra. Alana Dariza, farmacêutica dos segmentos de logística e recinto alfandegado, falou sobre o novo cenário das auditorias e fiscalização no porto e retroporto, contando sua experiência em Santos. “Converso muito com profissionais de outras partes do país e percebo que há diferenças nas inspeções e as cobranças são outras. A gente quis que o evento fosse dentro de uma área do porto para que o público entendesse como é a nossa vivência”. comentou.Visita à mesa de operações da Fundação Cenep (acima) e ao Museu do Porto (abaixo) Visita à mesa de operações da Fundação Cenep (acima) e ao Museu do Porto (abaixo)

Para concluir o painel, o Dr. Décio Gomes, farmacêutico atuante no comercio exterior e logística e especialista em segurança aduaneira na Brasil Terminal Portuário (BTP), debateu sobre as atualizações da Declaração Única de Importação (DUIMP). “O processo de despacho de importação precisa passar por algumas etapas, para no final a carga esteja desembaraçada, ou seja, livre para nacionalização. Esse processo ocorre dentro do recinto alfandegado e, dependendo da carga, precisa passar ou não pelo crivo de algum órgão anuente, que pode ser ministério da Agricultura, Exército ou Anvisa”, descreveu.

O painel contou com a moderação do Dr. André Luís dos Santos, conselheiro do CRF-SP.

Após as palestras, houve visita ao Museu do Porto e à mesa de operações da Fundação Cenep. Na parte da tarde, visita técnica ao canal do porto.

 

Carlos Nascimento
Departamento de Comunicação CRF-SP

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