PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 112 - JUL-AGO / 2013
Revista 112 Curtas e Boas
Antibiótico é descoberto no mar
Cientistas da Califórnia, nos EUA, descobriram um novo composto antibiótico que é extraído de um micro-organismo encontrado em sedimentos do mar.
Os cientistas ressaltam que o novo composto, chamado anthracimycin, parece ser efetivo no combate ao Staphylococcus aureus, bactéria de fácil contágio por contato e que pode gerar infecções difíceis de tratar, por ter se tornado resistente à maioria dos antibióticos em uso.
O anthracimycin também demonstrou ser capaz de eliminar o antrax - bactéria conhecida por seu uso em armas químicas de bioterrorismo.
A pesquisa californiana teve os resultados divulgados na publicação científica alemã Angewandte Chemie.
Fonte: BBC [http://portal.crfsp.org.br/e/48395/]
Exame de sangue poderá prever taxa de envelhecimento
Cientistas britânicos do King’s College acreditam que um simples exame de sangue poderá prever o grau de envelhecimento de uma pessoa no futuro.
Os pesquisadores descobriram que metabólitos resultantes de mudanças moleculares ainda antes do nascimento ou durante a infância podem fornecer indicações sobre o estado geral de saúde a longo prazo e também sobre a taxa de envelhecimento.
Ao estudar gêmeos, os cientistas encontraram um grupo de 22 metabólitos ligados ao envelhecimento. Um destes, o C-glyTrp, que é considerado uma nova descoberta, está ligado a traços como função pulmonar, densidade mineral dos ossos e ao peso no momento do nascimento.
Segundo os pesquisadores, os níveis deste novo metabólito, que podem ser determinados ainda na gravidez e afetados pela nutrição durante o desenvolvimento da criança, podem refletir um envelhecimento acelerado.
Fonte: International Journal of Epidemiology [http://portal.crfsp.org.br/e/67143/]
Estudo liga alimentos ricos em gordura e açúcar a risco de câncer
Um estudo escocês publicado na European Journal of Cancer Prevention sugere que refrigerantes, bolos, biscoitos doces e sobremesas podem aumentar os riscos de câncer de intestino. Os cientistas das universidades de Aberdeen e Edimburgo analisaram fatores como dieta, prática de exercícios físicos e consumo de cigarros entre dois mil pacientes com câncer de intestino na Escócia.
Eles identificaram fatores de risco já conhecidos como histórico familiar, fumo e sedentarismo. Além
disso, apontaram outros, como o consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura.
Na pesquisa, eles analisaram as dietas dos pacientes com câncer, boa parte delas com alto consumo de produtos calóricos, e as compararam com os hábitos alimentares de outro grupo do mesmo tamanho que seguia uma dieta considerada saudável.
O grupo que seguia uma dieta saudável, rica em frutas e legumes, tinha menos riscos de desenvolver câncer de intestino do que o outro grupo, seguidor do que foi denominado de “dieta ocidental”: rica em carnes, gordura e açúcar..
Fonte: BBC [http://portal.crfsp.org.br/e/96704/]
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