PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 132 - OUT - NOV - DEZ/2017
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12 anos de trabalho pela sociedade e pela profissão
Remédio não é biscoito, farmácia é estabelecimento de saúde e o farmacêutico é o profissional de saúde mais acessível à população. Essas três simples frases nortearam uma das transformações mais profundas que a profissão farmacêutica passou nos últimos doze anos. Para alguns talvez pareça pouco, mas elas representam o resgate da imagem de um profissional de saúde que corria risco de se transformar num mero entregador de medicamentos, a recuperação de um estabelecimento de saúde que ameaçava se transformar num mercado de secos e molhados e a crescente conscientização da população de que o medicamento não é um produto qualquer.
Foram importantes conquistas que demandaram muito trabalho e dedicação. Mas não é apenas isso. Nos últimos doze anos também mudou a forma e a agilidade de como os farmacêuticos são atendidos pela entidade responsável pela fiscalização do exercício profissional. O uso de tecnologia agilizou o atendimento, facilitou a fiscalização e ampliou as possibilidades de capacitação dos profissionais preocupados em atualizar conhecimentos.
As eleições do CRF-SP de 2017 marcaram o fim de um ciclo, ao mesmo tempo que indicam o início de um novo período de transformação. A saída dos diretores Dr. Pedro Eduardo Menegasso, presidente do CRF-SP, que comandou a entidade nos últimos três biênios com início em 2012, e da dra. Raquel Cristina Delfini Rizzi, presidente no período de 2006 a 2011, representa o fim de um período importante de conquistas da instituição. Ambos, por decisão própria, deixam a diretoria no final de 2017.
Esta edição especial da Revista do Farmacêutico traz um pouco das conquistas obtidas pelo CRF-SP e pelos farmacêuticos paulistas nos últimos doze anos. Apresenta importantes números que indicam o crescimento e fortalecimento da profissão, mas, acima de tudo, indicam um período de reaproximação e de valorização do farmacêutico junto à comunidade, de estar em praças, escolas, centros comunitários, igrejas, onde quer que fosse necessário para levar informações sobre o uso racional e responsável dos medicamentos.