A nutrição é um fator importante para saúde e bem-estar e, por este motivo, devido ao risco aumentado para desnutrição entre as pessoas idosas por comprometimento da ingesta nutricional, o rastreamento deve ser sempre realizado (Feitosa et al., 2022).
A terapia nutricional enteral ou gástrica (TNE) é indicada para os pacientes que possuem sistema digestório anatomicamente normal e funcional, mas que não conseguem ingerir alimentos (e medicamentos) por via oral, devido a traumas, neoplasias, distúrbios neurológicos, neurodegenerativos, alterações no processo de deglutição (como a disfagia), problemas de má absorção, entre outros. Nesses casos, a TNE é considerada a primeira opção para manter ou recuperar o estado nutricional, contribuindo para redução do estresse fisiológico e para a manutenção da imunidade (Feitosa et al., 2022; Brasil, 2021; Motta et al., 2021).
O uso da nutrição enteral pode ocorrer em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar. O alimento, caseiro ou industrializado, pode ser ofertado de forma exclusiva ou parcial na substituição ou complementação da alimentação oral, através de sondas (Brasil, 2021).
Para as pessoas idosas, a TNE deve ocorrer quando a ingestão oral não for possível por mais de três dias ou se está abaixo da metade de suas necessidades diárias durante sete dias, após realização de intervenções para aumentar a ingestão e avaliação por profissionais especializados (Feitosa et al., 2022).
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