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CRF-SP - Clipping de Notícias

CLIPPING - 16/11/2016

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

 

 

 

Em campanha mundial, OMS alerta sobre resistência a antibióticos

14/11/2016 - Terra


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aproveita a semana global de conscientização sobre o uso dos antibióticos para promover em uma campanha internacional o "uso com cuidado" e alertar sobre a cada vez maior resistência a estes remédios, informou a entidade nesta segunda-feira.

A semana, realizada de 14 a 20 de novembro, tem como objetivo alertar sobre a resistência da população mundial aos antibióticos e promover práticas entre os cidadãos, profissionais do setor da saúde e políticos para evitar a aparição e expansão deste fenômeno, lembrou a OMS.

A organização, que divulga a campanha pelas redes sociais sociais e pelo prório site, lembrou que na Assembleia Mundial da Saúde realizada em maio de 2015 foi aprovado um plano mundial de ação para combater o crescente problema da resistência aos antibióticos e outros antimicrobianos.

Um dos principais objetivos do plano é aumentar a conscientização e a compreensão sobre a resistência aos antimicrobianos mediante atividades eficazes de comunicação, educação e formação.

Outros são reforçar os conhecimentos através da vigilância e da pesquisa, reduzir a incidência das infecções, utilizar de forma otimizada os agentes antimicrobianos, preparar planos econômicos a para um investimento sustentável que leve em conta as necessidades dos países e aumentar o investimento em novos remédios, meios de diagnóstico, vacinas e outras intervenções.

Segundo um comunicado da OMS, a resistência aos antibióticos é hoje uma das maiores ameaças para a saúde mundial, a segurança alimentar e o desenvolvimento.

Trata-se de um fenômeno natural, mas o uso indevido destes medicamentos no ser humano e nos animais está acelerando o processo e é cada vez maior o número de infecções - como pneumonia, tuberculose e gonorreia - cujo tratamento se torna mais difícil devido à perda de eficácia dos antibióticos, adverte a organização.

A resistência aos antibióticos prolonga as internações hospitalares, aumenta os custos médicos e também aumenta a mortalidade.

Laboratório nacional domina 67% das vendas

16/11/2016 - Valor Econômico


Os laboratórios nacionais têm abocanhado fatia crescente nas vendas de medicamentos no varejo farmacêutico e hoje já fornecem mais de dois terços do volume comercializado no país. Em receita, a participação das farmacêuticas brasileiras também é superior à das multinacionais, mas menor do que a presença em unidades: 58%, ante 67%.

É o que mostra uma extensa análise produzida pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), com base em dados da consultoria IMS Health relativos ao desempenho do varejo farmacêutico de janeiro a setembro deste ano. Nesse intervalo, as vendas de medicamentos nas farmácias brasileiras cresceram 12,4%, para R$ 37 bilhões. Em número de doses, a alta foi de 4,9%, a 109 bilhões.

Na avaliação do presidente-executivo Alanac, Henrique Tada, o avanço demonstra que os remédios das empresas brasileiras conseguem, de fato, chegar a um custo mais baixo ao consumidor, seja em mercados mais competitivos, como o de genéricos, seja em classes com maior valor agregado. "Há alguns poucos produtos que ainda não são produzidos no país e têm preço mais elevado, sem a concorrência local. Mas, na maior parte dos segmentos, a indústria brasileira já está presente", afirma o executivo.

Além disso, o setor tem assistido ao fechamento de fábricas e redução da produção de multinacionais no país, ao mesmo tempo em que marcas brasileiras investem em capacidade e vão entrando em nichos considerados extremamente sofisticados, como o de medicamentos biológicos e biossimilares. "Os últimos eventos de inauguração foram de empresas nacionais e, além de demonstrar a tecnologia alcançada, há redução de custo", analisa Tada.

No próximo dia 25, por exemplo, a Libbs inaugura em Embu das Artes (SP) a Biotec, fábrica voltada ao desenvolvimento de anticorpos monoclonais, considerados uma nova fronteira para a indústria global. E, hoje, grandes empresas de capital nacional, como EMS, Hypermarcas, Eurofarma e Aché, desbancaram as chamadas "big pharma" e aparecem entre as seis maiores no ranking local em vendas (considerando-se os descontos concedidos na cadeia).

Conforme o estudo da Alanac, entre janeiro e setembro de 2012, os laboratórios nacionais responderam por 58% das vendas de remédios (em unidades) em drogarias e farmácias. Em 2014, essa fatia chegou a 63% e, neste ano, a 67%. Os números mostram que, nesse período, a taxa média de crescimento anual das vendas das farmacêuticas brasileiras foi de 3,7%, enquanto as multinacionais tiveram desempenho negativo.

Em receita, a taxa média de crescimento anual das empresas brasileiras, entre 2012 e 2016, foi de 3,8%, também comparável a taxas negativas das concorrentes internacionais. "O ritmo ainda é de crescimento, mas a tendência é de desaceleração neste ano e no ano que vem, porque a base [de comparação] se tornou maior e a crise tem afetado principalmente os laboratórios que tem vendas para setor público, o que impacta diretamente o desempenho da indústria", afirma Tada.

No Farmácia Popular, programa do governo federal que amplia o acesso a tratamentos para doenças mais comuns no país, os laboratórios nacionais também têm presença majoritária, com 67% em unidades e 61% em valor, ante 25% e 34%, respectivamente, das multinacionais.

O maior preço médio praticado pelos laboratórios estrangeiros explica a diferença menor de participação nas vendas em valor. "A participação dos nacionais é bem maior também por causa de sua capacidade de resposta rápida", diz o presidente da Alanac. Conforme o levantamento, no geral, o preço médio da unidade vendida pelos laboratórios nacionais é de R$ 20,76 neste ano, abaixo dos R$ 30,37 médios das múltis.

De acordo com Tada, a análise dos números da IMS também confirma a dominância da indústria nacional nas categorias de medicamentos genéricos e similares, com participação de 79% e 78% nas unidades vendidas, respectivamente. Em remédios de referência, porém, é folgada a liderança das farmacêuticas estrangeiras e as brasileiras têm apenas 22%.

No fim dos anos 90, lembra Tada, quando foi lançada a proposta do genérico no país, os laboratórios nacionais adotaram a ideia e se tornaram grandes fornecedores. "A indústria é ágil e consegue responder rapidamente ao governo. Também nas PDPs [Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo] os laboratórios nacionais têm maior participação", acrescenta. No recorte por modalidade, laboratórios nacionais respondem por 62% das vendas de medicamentos isentos de prescrição e 69% de remédios sob prescrição.

Conforme Tada, é provável que a participação dos laboratórios brasileiros esteja se aproximando do ponto de acomodação, mas, no curto e médio prazos, a tendência é de crescimento. "Nas condições atuais, se os números se mantiverem elevados, já é uma vitória".




Células com genes editados são injetadas em humano

16/11/2016 - Folha de S.Paulo


Um grupo de cientistas chineses tornou-se o primeiro a injetar, em um ser humano, células que contêm genes editados com a técnica CRISPR (pronuncia-se “crísper”), segundo a revista científica inglesa “Nature”. O paciente tem câncer de pulmão.

Esse sistema de edição de DNA é mais simples e preciso que os métodos tradicionais de manipulação do genoma e, por isso, se transformou na grande vedete das principais publicações científicas recentes.

No dia 28 de outubro, uma equipe da Universidade Sichuan, em Chengdu, fez a aplicação das células modificadas em um paciente com câncer de pulmão agressivo como parte do teste clínico no Hospital West China.

Os pesquisadores primeiro removeram as células de defesa do sangue do paciente e então desligaram um gene nelas usando o CRISPR.A técnica usa uma enzima que funciona como tesoura molecular, cortando o DNA. Um pequeno trecho de RNA (molécula “prima” do DNA) serve como guia, identificando onde o corte preciso tem que ser feito.

Os genes desligados fabricam a proteína PD-1, que normalmente freia a resposta imune da célula ao tumor, que por sua vez se aproveita dessa função para crescer.

A equipe chinesa então expandiu o número dessas células modificadas e as injetou novamente no paciente, que tem metástase de câncer de pulmão. A esperança é que, sem a proteína PD-1, as células editadas vão atacar e vencer o câncer.

O oncologista Lu You, que liderou o trabalho, afirmou à revista “Nature” que o tratamento ocorreu bem e que o paciente deve receber uma segunda injeção. A equipe planeja tratar dez pacientes, que receberão entre duas e quatro infusões das células. Eles serão monitorados por pelo menos seis meses para avaliação de efeitos colaterais.


MAIS ESTUDOS


Outros estudos que usaram células editadas com uma técnica diferente já haviam animado os pesquisadores. O uso do CRISPR provavelmente vai acelerar a corrida para usar células editadas em ensaios clínicos pelo mundo, segundo Carl June, especialista em imunoterapia da Universidade da Pensilvânia.

June também é consultor de um estudo americano que vai usar o CRISPR para selecionar três genes nas células dos voluntários, com o objetivo de tratar vários tipos de câncer. Ele espera que a pesquisa comece em 2017. No mesmo ano, outro grupo chinês espera começar três ensaios clínicos usando a técnica contra tumores de bexiga, próstata e rim.

Naiyer Rizvi, da Universidade Columbia, em Nova York, diz que a tecnologia é promissora, mas questiona o sucesso do estudo chinês, considerando que a técnica não é muito escalável, por ser personalizada. Ele duvida que o tratamento será superior ao dos novos imunoterápicos, que já usam como alvo a proteína PD-1 e têm obtido excelentes resultados.




Pixeon compra produtos e carteira da Digitalmed

14/11/2016 - Valor Econômico


A Pixeon, empresa brasileira especializada em sistemas para a área de saúde, acaba de fechar a compra dos produtos e da carteira de clientes da Digitalmed, que desenvolve softwares para laboratórios de análises clínicas. O valor da operação não foi revelado.

O Valor apurou que a companhia levantou R$ 20 milhões com o banco Itaú para financiar a operação. É a quinta operação de fusão e aquisição feita pela companhia, que tem como sócios os fundos Riverwood Capital e Intel Capital.

De acordo com Roberto Ribeiro da Cruz, fundador e presidente da Pixeon, com a Digitalmed, a companhia amplia sua atuação no segmento de laboratórios, adicionando a sua lista de clientes nomes como Salomão Zoppi e Alliar. O negócio também ajudará a Pixeon a atingir a meta de R$ 100 milhões em receita que a empresa havia estabelecido para 2017.

"O mercado de saúde terá muito investimento nos próximos anos", diz. Segundo Cruz, a Pixeon continua interessada em novas aquisições. Em 2016, a companhia atingirá um potencial de geração de caixa - Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização - de 24% da receita, o que dá folga para novos investimentos.

A Pixeon tem como carro-chefe a área de radiologia (sistemas que ajudam a gerenciar exames), que responde por 40% das vendas. Hospitais e clínicas representam outros 35%. Com a Digitalmed, os laboratórios passam a ser os 15% restantes.

Assim como a maior parte das empresas de tecnologia, a atuação da Pixeon tem se voltado à oferta de sistemas no modelo de nuvem, que difere do modelo tradicional de venda de licenças porque o acesso é feito por meio de uma conexão à internet e o pagamento é proporcional ao número de usuários, o que reduz o investimento inicial necessário.

O mercado de tecnologias para a área de saúde movimenta aproximadamente R$ 1 bilhão no Brasil. Os investimentos crescem a uma taxa de 12% a 14% ao ano, o dobro da média mundial, segundo Cruz.

Na avaliação do executivo, o processo de profissionalização do mercado, com investimento de grandes grupos, como a americana United Health, que comprou a operadora de saúde Amil, tende a aumentar a busca por eficiência nas operações, o que levará a um aumento no uso de tecnologia. " Hoje só 33% das instituições de saúde no país usam sistemas de gestão integrado", diz.




Ministro da Saúde presta contas sobre o SUS na Comissão de Orçamento

14/11/2016 - Agência Senado


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, participa de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) na quinta-feira (17), a partir das 9h30. Ele vai apresentar aos deputados e senadores a prestação de contas quadrimestral do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme estabelece a Lei Complementar 141/2012. A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado também vai participar da audiência.

Já na quarta-feira (16), às 14h30, e na quinta (17), às 10h30, a CMO tem reuniões agendadas para que os parlamentares possam finalizar a tramitação do relatório setorial de previsão de receita do Orçamento da União para 2017 (PLN 18/2016). O parecer foi elaborado pelo deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) e eleva a arrecadação federal em R$ 13,2 bilhões. Desse valor, R$ 10,1 bilhões representam receitas para o governo federal. O restante (R$ 3 bilhões) será transferido para estados e municípios.

O acréscimo de receita decorre da perspectiva de arrecadação com a reabertura do prazo de regularização de ativos movimentados por brasileiros fora do país (repatriação de recursos). Na semana passada, o presidente do Senado, Renan Calheiros, apresentou o projeto de lei (PLS 405/2016) que reabre o prazo para regularização desses recursos, que se encerrou no mês passado. O texto autoriza uma nova rodada de repatriação entre 1° de fevereiro e 30 de junho de 2017. A repatriação de ativos foi autorizada pela Lei 13.254/2016 e gerou uma arrecadação total de R$ 46,8 bilhões este ano.

O projeto também eleva as alíquotas do Imposto de Renda e da multa que incidirão sobre os recursos regularizados. A lei fixou o encargo em 30% do valor do ativo movimentado (15% de IR e 15% de multa). A proposta de Renan prevê 35% (17,5% de IR e 17,5% de multa) para a próxima etapa.

O acréscimo proposto por Vilela, que foi discutido com o governo, só leva em consideração os ganhos com a alíquota de 35%. Qualquer mudança no projeto – como, por exemplo, a inclusão de novos contribuintes aptos a aderirem à regularização – tem impacto sobre a arrecadação. A proposta de Renan ainda será votada no Senado e na Câmara.

No total, as receitas primárias no próximo ano somam, após a reestimativa efetuada por Vilela, R$ 1,407 trilhão. O governo havia estimado inicialmente essa receita em R$ 1,393 trilhão, número que consta da proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional. As receitas primárias abrangem a arrecadação com tributos, royalties, concessões e dividendos das estatais.

Todos os anos, o Congresso Nacional reavalia a previsão de receita da proposta orçamentária. Desde que observada a meta de resultado primário, balizador fiscal que orienta a elaboração e a execução do orçamento, os eventuais acréscimos eram usados pelo relator-geral da proposta para elevar as despesas primárias, principalmente para atender a emendas apresentadas por deputados e senadores.

Para 2017, esse modelo pode ser alterado, se o Congresso ratificar o regime de teto de gastos defendido pelo governo. O regime prevê dois balizadores para o orçamento: o resultado primário e o teto de gastos fixado para o órgão.

Na prática, o relator-geral, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), terá uma margem menor para ampliar os gastos públicos com base na reestimativa da receita, pois terá que atender aos dois limites simultaneamente. Levando em conta os dois balizadores, Braga pode incorporar R$ 2 bilhões às despesas primárias.

Disputas sobre atividades médicas vão para a Justiça.

15/11/2016 - Folha de S.Paulo


Uma sequência de recentes decisões judiciais voltou a acirrar o debate sobre quais são as atribuições exclusivas dos médicos e quais podem ser exercidas por outras categorias profissionais, como farmacêuticos e biomédicos.

Essas ações, alvo de nova polêmica no setor, questionam normas elaboradas pelos conselhos de cada categoria que permitem ou dão regras para atividades como consultas e avaliação de pacientes, oferta de procedimentos estéticos e realização de laudos de exames citopatológicos (como o papanicolau).

Em um dos embates, médicos obtiveram em setembro uma liminar que revoga trechos de resolução do Conselho Federal de Farmácia que regulamenta ações como o atendimento em consultórios farmacêuticos, a prescrição de alguns medicamentos e a verificação de sintomas.

Após recurso, a liminar foi anulada, masa resolução ainda é contestada por médicos.

Já em outubro, uma ação do CFM (Conselho Federal de Medicina) cancelou temporariamente resolução do Conselho de Biomedicina que previa a atuação desses profissionais em procedimentos estéticos como aplicação de botox e em peelings.

Embora a decisão tenha sido revista, a avaliação é que o impasse continua. “Estamos trabalhando com a liminar em mãos e vamos lutar até o fim”, diz Frank Castro, da autarquia federal que representa os biomédicos.

Nas últimas semanas, ele e outros colegas se reuniram para tentar rever outra sentença que possibilitou aos médicos se recusarem a aceitar laudos de exames de citopatologia assinados por biomédicos.

Os casos são o novo capítulo de uma disputa que, após a aprovação em 2013 da chamada “lei do ato médico”, tem ganhado espaço na Justiça.

Balanço do CFM aponta ao menos 20 ações, de autoria própria ou de outros grupos de profissionais, que questionam se determinadas atribuições são restritas ou não aos médicos. Não há informações sobre as datas dos processos.

O número, no entanto, pode ser maior, já que o levantamento não inclui ações de outras entidades. Só o conselho de farmácia, por exemplo, diz responder a pelo menos 33 ações em diferentes Estados sobre atendimento clínico por farmacêuticos, a maioria impetradas desde agosto.


DEFESAS


Para os médicos, o exercício de atividades médicas por outras categorias traz riscos à saúde do paciente. “Estamos preocupados com a quantidade de complicações em procedimentos estéticos invasivos feitos por não médicos”, diz Gabriel Gontijo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que entrou com ação em conjunto como CFM.

Já biomédicos e farmacêuticos negam interferência na área médica e alegam que as decisões recentes colocam em risco classes profissionais consolidadas e até mesmo o atendimento aos pacientes.

“Não queremos exercer outra profissão. Só queremos o direito de cuidar da saúde das pessoas”, afirma o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Silva João.

Segundo ele, a resolução que define o atendimento clínico pelos farmacêuticos, alvo de contestações pelos médicos, visa apenas o cuidado do paciente nos casos de “transtornos menores”. “Não queremos cuidar da doença, mas só de sinais e sintomas.

A farmácia não deixa de prestar serviços ao SUS.” Já o presidente do CFM, Carlos Vital, diz que, na maioria das vezes, não é recomendável tratar só sinais e sintomas.

“Isso retarda a procura do médico e tira a condição de melhor diagnóstico.” IMPACTOS Para Frank Castro, do Conselho Federal de Biomedicina, as decisões também podem afetar o atendimento a pacientes —caso de exames citopatológicos que podem alertar sobre suspeita de câncer, por exemplo.

Isso ocorreria porque, em ação recente, médicos ganham autorização para contestar laudos de exames com resultados positivos assinados por “não médicos”. Neste caso, o paciente terá que solicitar novo laudo ou procurar por novo exame.

“Se não fizermos mais exames preventivos, vai ser o caos”, diz ele, para quem não há médicos suficientes para a área. Questionado, Vitaldiz que a medida não visa impedir a atuação de outros profissionais, mas garantir um diagnóstico correto.

“Citopatologia pode ser feita por outros profissionais especificados, como o biomédico, desde que os diagnósticos sejam feitos por médicos”, afirma o presidente do CFM.




Comida verde é menos atraente para o cérebro

15/11/2016 - O Globo


A expressão “comer com os olhos” tem mesmo um fundo de verdade. De acordo com experimento de pesquisadores da Escola Superior Internacional de Estudos Avançados (Sissa), em Trieste, Itália, a cor de um alimento ajuda a guiar nosso apetite e a decidir se devemos consumi-lo. Isso porque, tal qual um sinal de trânsito com os códigos invertidos, interpretamos a vermelhidão como indício de que a comida é mais nutritiva e calórica, o que nos estimula a ingeri-la, enquanto alimentos que tendem para o verde são vistos como menos atrativos. Segundo os cientistas, esta diferenciação seria uma herança de nossos ancestrais caçadores-coletores.

— De acordo com algumas teorias, nosso sistema visual evoluiu para identificar facilmente bagas, frutas e vegetais particularmente nutritivos em meio à folhagem — lembra Raffaella Rumiati, neurocientista da Sissa e coordenadora do estudo. — E somos particularmente eficientes em distinguir o vermelho do verde.


MECANISMO EVOLUTIVO


Na experiência, os pesquisadores mostraram imagens de alimentos crus e preparados de diversas cores a 68 voluntários, pedindo que as classificassem segundo sua atratividade e indicassem qual seria seu valor calórico. De acordo com os pesquisadores, os participantes consistentemente apontaram os alimentos que pendiam para o vermelho como mais apetitosos que os esverdeados, além de julgá-los mais nutritivos. E a preferência se manteve mesmo no caso dos alimentos preparados, que receberam uma melhor avaliação geral, mas nos quais a cor é um indicador menos eficiente de seu valor calórico.

— Os alimentos preparados são sempre preferidos porque, quando comparados aos alimentos crus, são mais nutritivos em igual quantidade — aponta Raffaella. — Com as comidas preparadas, porém, a dominância do vermelho sobre o verde não é mais um indicativo confiável (de seu valor nutritivo), o que nos levava a acreditar que nosso cérebro não aplicaria esta regra a elas. Mas ele faz isso, o que sugere a presença de um antigo mecanismo evolutivo anterior à introdução do cozimento.




Riscos à saúde e oportunidades

16/11/2016 - DCI


Dados divulgados nesta semana por conta do Dia Mundial do Diabetes mostram que as facilidades do mundo moderno têm criado ao mesmo tempo riscos e oportunidades no combate ao avanço da doença. Mesmo com a maior difusão de informações pelas mais diversas plataformas nas últimas décadas, o registro de casos tem crescido, mas já é possível detectar também o interesse crescente por alimentos saudáveis, não só pelos consumidores como também pelas empresas do segmento.

Segundo a OMS, o número de pessoas adultas diagnosticadas com diabetes saltou de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014 e a expectativa é que atinja 642 milhões até 2040, pelo natural processo de envelhecimento da população global. Parte da evolução está associada à subnotificação em décadas passadas, mas o consumo indiscriminado de produtos industrializados e o sedentarismo sempre figuram entre as principais causas da doença entre os adultos. A pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, por exemplo, constatou que 52,5% dos brasileiros estavam acima do peso ideal em 2014.

Uma esperança é que a própria era da conectividade está conseguindo criar uma conscientização sobre os cuidados com a saúde. Estudo da Nielsen aponta que 66% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por alimentos e bebidas que não possuem ingredientes indesejáveis. Sobre o tipo de artigo que encontram nas gôndolas dos mercados, apenas 37% dos entrevistados disseram ter suas necessidades nutricionais totalmente supridas, o que abre uma janela de oportunidade para as fabricantes.

Há um mês, a PepsiCo definiu metas específicas para reduzir a quantidade de açúcar em seus refrigerantes em todo o mundo e a gigante Nestlé tem investido nos cerais integrais como principal ingrediente nesse segmento. Quando a legislação passar a exigir cortes de açúcar, como aconteceu no caso do sal, a indústria já estará adaptada. E faturando.




Hospital de Ribeirão ganha nova unidade para tratar AVC

16/11/2016 - DCI


O Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP) inaugurou a primeira Unidade de Acidente Vascular Cerebral (AVC) da região nordeste do estado de São Paulo. O investimento em obras e equipamentos para os 10 leitos criados somou cerca de R$ 170 mil.

Segundo o coordenador da Unidade de AVC, Octávio Marques Pontes, o espaço será totalmente voltado para o tratamento de pacientes que sofreram o derrame, dano cerebral causado pela interrupção do fluxo sanguíneo.

"Temos uma equipe treinada e capacitada para o trabalho interdisciplinar que atua para prever e reduzir os efeitos das complicações podendo, dessa forma, melhorar a evolução clínica e, consequentemente, ajudar os pacientes a sair o mais rápido do hospital e com menos sequelas", explica o coordenador da Unidade. Para ele, a qualidade e agilidade nos atendimentos de pacientes nestes casos é um dos fatores primordiais na recuperação. "As pessoas precisam reconhecer os sintomas do AVC e agir rapidamente para serem tratadas. Em 80% dos casos, o tratamento do AVC isquêmico depende da administração de um remédio chamado de trombolítico. Pontes explica que, quando aplicado na veia nas primeiras horas do início dos sintomas, o remédio dissolve o coágulo de sangue e faz com que o fluxo sanguíneo volte a correr para o cérebro. Porém, Pontes esclarece que esse remédio só pode ser aplicado até 4 horas e meia do início dos sintomas. "A cada minuto que passa o paciente perde 1,9 milhão de neurônios. Quanto mais cedo conseguir desobstruir a artéria, mais tecido cerebral será salvo. Próximo de 4 horas e meia vai ter benefício, mas mesmo que abra a artéria será pequeno. Se conseguir abrir na primeira hora a chance de ficar sem sequelas chega a passar de 50%", explica Pontes.


CENÁRIO


No Brasil são registrados, por ano, cerca de 400 mil casos de AVC , sendo que 100 mil chegam a óbito. Mais da metade dos sobreviventes ficam com sequelas incapacitantes que poderiam ser evitadas se tivessem acesso rápido ao tratamento emergencial e internação em unidades especializadas. De acordo com levantamento realizado pelo Hospital, cerca de 765 pessoas morreram pela doença no município em 10 anos.


PREVENÇÃO


Segundo Pontes, embora o AVC tenha tratamento, alguns fatores ajudam na sua prevenção. "É possível reduzir em até 90% o risco de AVC eliminando fatores de risco como: hipertensão, obesidade, diabete, problemas com o colesterol, tabagismo e sedentarismo", diz. Pontes afirma que o AVC se trata de uma emergência médica com alto sucesso de recuperação dos pacientes quando identificado e tratado logo no início dos sintomas.

"Um paciente com AVC tem que ser rapidamente encaminhado a um hospital", afirma o coordenador da Unidade do HC de Ribeirão. O AVC isquêmico é geralmente ocasionado por uma obstrução de uma artéria cerebral e corresponde a maioria (80%) dos casos. Já o AVC hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral e um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso, e corresponde a 20% dos casos da doença.




Médicos fazem alerta sobre diabetes no dia de combate à doença

14/11/2016 - G1 - Jornal Nacional


No Dia Mundial de Combate ao Diabetes, os médicos fazem um alerta sobre o risco silencioso da doença, que provoca mais de 130 mil mortes por ano no Brasil. E metade das pessoas atingidas não sabe que está doente.

É uma doença que ataca em qualquer idade. A pequena Giovanna, de dez anos, foi com o pai e o irmão fazer o teste de acompanhamento. Há um ano a família descobriu que ela tinha diabetes.

“Ela entendeu bem e hoje ela está bem adaptada”, diz o pai.

Repórter: Tá satisfeita com resultado?
Giovanna:
Repórter: O que você fez pra ficar bem?
Giovanna: Alimentação, eu me alimento certo.
Repórter: Não come mais doces?
Giovanna: Não... Só de vez em quando.
Repórter: Só um chiclete?
Giovanna: Sem açúcar.

Os testes de Giovanna foram feitos em um evento no Rio do Dia Mundial de Combate ao Diabetes. Teve palestras, exames.

Quando a doença é descoberta cedo, as pessoas podem levar uma vida normal. Mas, sem tratamento, as complicações são gravíssimas, como cegueira, amputação e até a morte.

O diabetes já é considerado uma epidemia no mundo. No Brasil, os médicos estimam que 14 milhões de pessoas tenham a doença, quase 10% da população.

Mas a metade não descobriu isso ainda. E a previsão é de avanço do diabetes nos próximos anos.

Uma picada no dedo, uma gota de sangue o equipamento portátil e em cinco segundos sai o resultado. É o teste do diabetes.

Mas os médicos calculam que mais de 7 milhões de brasileiros não sabem que estão doentes porque não fizeram um teste simples.

Não é fácil descobrir o nível de glicose no sangue somente através dos sintomas.

“Ela provoca muito poucos sintomas ou nenhum sintoma, somente quando a glicose tá muito elevada é que ela vai produzir os primeiros sintomas que são sede excessiva, fome, perda de peso, visão embasada, infecções genitais, mais isso é um diagnóstico bastante tardio e demora pra aparecer”, afirma Márcio Krakauer, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes.

A dentista Solange Ferman, de 61 anos, tem diabetes há 32. Ultimamente, ela andou relaxando na dieta e o resultado não foi bom, mas foi um alerta importante.

“Agora eu tenho que entrar na linha, é meu puxão de orelha”, afirma Solange Ferman.




Fila de bebês para cirurgias cardíacas é mais um drama na saúde do país

15/11/2016 - G1 - Bom dia Brasil


Quem tem um bebê com problema no coração vive um drama em várias partes do país, porque muitas crianças acabam precisando de cirurgia e têm que enfrentar filas nos hospitais. Em Brasília, só um hospital é conveniado ao SUS para fazer esse tipo de procedimento. E tem 70 bebês nesta fila, esperando por uma cirurgia cardíaca. Alguns casos são muito graves, urgentes. O quadro se repete em muitos estados do país. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, cerca de 28 mil bebês nascem com problemas no coração.

Tão pequena e já na batalha pela sobrevivência. Ana Sofia nasceu há duas semanas, em Feira de Santana, na Bahia, com um problema no coração. O médico disse que ela precisava fazer uma cirurgia logo nos primeiros dias de vida. A mãe está angustiada, conta que Ana já teve algumas paradas cardíacas.

“A gente está vendo a criança desfalecendo a cada dia. E a equipe médica reanimando, reanimando, fazendo de tudo para manter viva, mas não garante a vida, porque, se é uma cardiopata, com quadro que tem, de alto risco, por que esperar numa fila?”, questiona Ana Lúcia Nascimento.

Esse drama aflige pais e mães em várias partes do país. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, uma em cada cem crianças nasce com alguma doença no coração; mais ou menos, 28 mil bebês por ano. E 80% precisam de cirurgia. Os serviços públicos não têm dado conta da procura.

No Distrito Federal, Edicélia Gomes está com a filha Kauane, de seis meses, no hospital. Em setembro, os médicos disseram que a menina tem problemas sérios no coração e que precisa da cirurgia. “Eu sinto que ela não ganha peso, ela está fraca. Tem dia que ela está roxinha, pálida”, conta Edicélia.

Outras duas mães de Brasília gravaram depoimentos dentro dos hospitais onde os filhos esperam por cirurgias,

“Nossos filhos estão precisando da cirurgia e a gente está querendo ver resultado por que é emergência. E a gente precisa muito”, conta uma mãe.

“Eu estou com medo. A gente está aguardando a cirurgia, está preocupada pela questão de piorar o quadro dele, porque é urgente a cirurgia. Ele precisa dessa vaga”, diz outra.

Hoje Brasilia tem só um hospital conveniado ao SUS para fazer cirurgia cardíaca em criança. São oito leitos de UTIs pediátricas, de acordo com a Secretaria de Saúde, mas a associação de assistência à criança cardiopata, Pequenos Corações, diz que esse número é insuficiente, já que mais de 70 bebês e crianças precisam fazer a cirurgia em todo o Distrito Federal.

“Quem já viu fila de UTI para ir para UTI. Nós estamos enfrentando filas demais, e nossas crianças morrendo nessas filas. Tratamento clínico não é tratamento suficiente para quem precisa de cirurgia. Enquanto não oferecerem cirurgia, estão sendo omissos e negando tratamento à criança”, aponta a coordenadora da Pequenos Corações, Janaína Souto.

O Ministério da Saúde informou que o SUS aumentou em 31% o número de cirurgias cardíacas feitas em crianças de 2010 para 2015. Mas, a última semana, em um seminário na Câmara dos Deputados, o presidente da Sociedade de Cirurgia Cardiovascular disse que houve uma piora nos serviços que tratam e operam crianças em todo o país. Ele enfatizou que a cirurgia feita no tempo certo, com poucos dias de vida, leva a uma melhora ou à cura definitiva do paciente. “Cardiopatia congênita no país é um assunto grave, porque leva essas crianças que não têm acesso ao tratamento ao óbito ou à piora por vezes irreversível do problema”, afirma Fábio Biscegli Jatene.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal diz que o hospital conveniado faz 18 cirurgias por mês, que só pode transferir o paciente quando há vagas e se o bebê está em condições de passar pelo procedimento. A coordenadora da associação Pequenos Corações, que monitora essa fila, diz que o governo tem sido omisso, que, antes, outros hospitais de Brasília faziam as cirurgias cardíacas mais simples e, agora, está tudo concentrado em um único serviço e isso leva às filas.




Uma em cada 11 pessoas no mundo tem diabetes, alerta OMS

14/11/2016 - IstoÉ Online


O número de pessoas com diabetes no mundo passou de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Dia Mundial do Diabetes, lembrado hoje (14), a entidade alerta que a prevalência do diabetes entre maiores de 18 anos no mundo passou de 4,7% para 8,5% no mesmo período – sobretudo em países de baixa e média renda.

Ainda de acordo com a organização, a doença figura como a principal causa de cegueira, falência dos rins, ataques cardíacos e amputações de membros inferiores. Em 2012, cerca de 1,5 milhões de mortes foram diretamente provocadas pelo diabetes, enquanto 2,2 milhões de óbitos foram atribuídos a altos níveis de glicose no sangue. Quase a metade dessas mortes foi registrada em pessoas com menos de 70 anos.

“A OMS estima que o diabetes será a sétima causa de morte no mundo até 2030. Adotar uma dieta saudável, praticar atividade física regular, controlar o peso e evitar o tabaco são formas de prevenir ou de atrasar o diagnóstico de diabetes tipo 2”, destacou a entidade. “O diabetes pode ser tratado e suas consequências podem ser evitadas ou mesmo atrasadas por meio de dietas, atividade física, medicamentos e exames regulares”, completou.


CONSEQUÊNCIAS


Ainda segundo a OMS, o diabetes, ao longo do tempo, pode provocar danos ao coração, vasos sanguíneos, olhos, rins e nervos. As consequências mais comuns são:

– Adultos com diabetes têm de duas a três vezes mais chances de apresentar ataques cardíacos e derrames.

– Associados à redução do fluxo sanguíneo, danos aos nervos do pé provocados pelo diabetes aumentam a chance de úlcera nos pés, infecções e eventual necessidade de amputação de membros inferiores.

– A retinopatia diabética é uma importante causa de cegueira e acontece como resultado de danos acumulados a longo prazo aos vasos sanguíneos da retina. Cerca de 2,6% de todos os casos de cegueira no mundo podem ser atribuídos ao diabetes tipo 2.

– O diabetes está entre as principais causas de falência dos rins.




Novembro Azul: Especialista fala sobre o câncer de próstata

14/11/2016 - Portal EBC


Nesta segunda- feira (14), o Revista Brasil falou sobre o câncer de próstata. Para falar sobre o assunto, o programa convidou o oncologista clínico e superintendente do Centro de Câncer de Brasília, Murilo Buso.

De acordo com o oncologista, uma parte muito pequena de pacientes tem a característica de hereditariedade do câncer de próstata. "Quando você tem história familiar, principalmente parentes de primeiro grau, pai, irmão, que tiveram câncer de próstata com menos de 60 anos, os membros, homens, dessa família precisam iniciar o rastreamento, o acompanhamento mais precocemente", alerta o médico.




Alimentação saudável pode reduzir risco de câncer, diz endocrinologista

15/11/2016 - G1


O desenvolvimento e o surgimento do câncer em uma pessoa dependem muito dos hábitos de vida e, principalmente, da alimentação. O endocrinologista Charles Simões Félix, do Hospital Ana Costa, em Santos, no litoral paulista, alerta para o aumento do risco de câncer de próstata relacionado aos produtos industrializados.

De acordo com o endocrinologista, uma alimentação rica em produtos industrializados aumenta a chance de uma pessoa desenvolver o câncer. “Estudos já comprovam que a obesidade aumenta o risco de uma pessoa ter o câncer. Além disso, os produtos industrializados não possuem tantos nutrientes, o que é prejudicial às pessoas”, diz.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a alimentação pode reduzir o risco de câncer em, pelo menos, 40%. Quando o assunto é câncer de próstata, um dos alimentos mais comuns na prevenção é o tomate. “O ideal é que a pessoa faça uma alimentação rica em fibras e nutrientes. No caso do câncer de próstata, o tomate tem uma substância chamada licopeno e que auxilia na prevenção da doença”, complementa.

Os pacientes que já possuem câncer, porém, devem ter uma atenção redobrada com a alimentação. É o que garante o endocrinologista. “Precisam ingerir muitos carboidratos, evitar ao máximo o molho. O paciente que possui o câncer tende a perder massa muscular, portanto, precisa de muita proteína, aliada ao carboidrato, para não perder esse peso”, afirma.

A alimentação precisa ser aliada aos exercícios físicos. Segundo o especialista, hábitos saudáveis podem influenciar diretamente no desenvolvimento da doença. “Tanto antes como depois de descobrir a doença, os exercícios são importantes para manutenção da massa muscular, evita a obesidade e elimina composições que possam ser ruins para o nosso organismo”, finaliza.

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