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CRF-SP - Clipping de Notícias

CLIPPING - 21/09/2016

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

 

 

 

Pacientes sofrem com a falta de distribuição de medicamentos no Rio

20/09/2016 - G1


Em maio desse ano, o Bom Dia Rio mostrou que pacientes do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (Iede) estavam sofrendo com a falta de medicamentos fornecidos pela unidade. Entre eles, um leite especial, que custa cerca de R$ 300, a lata. Até hoje, o problema continua.

O leite é um complemento alimentar de aminoácidos essencial para quem sofre de fenilcetonúria, uma doença genética degenerativa rara. Esse leite especial é oferecido em três fórmulas diferentes: A, B e C.

Famílias que precisam do tipo C estão sem receber o medicamento desde fevereiro. Já os tipos A e B chegaram somente essa semana em quantidades reduzidas. Nesta terça-feira (20), já a partir das 5h, pacientes já faziam fila na porta do Iede para tentar conseguir o medicamento.

Também está em falta medicamento para quem faz tratamento para diabetes, como a fita para a medição de glicose no sangue. A contadora Andrea Peixoto diz que tem dois meses que não consegue pegar essa fita de medição de glicose. Elas custam em torno de R$ 100 nas farmácias.

“Preciso de quatro caixas dessas tiras por mês e o hospital não está fornecendo. Também não está fornecendo lanceta, agulhas, seringas. Está muito difícil dependemos de ajuda de familiares, de grupos especiais. Todos os dias tenho de ligar para o hospital e a única resposta que ouço é que não há previsão de chegada”, lamenta a paciente.

A cabeleireira Noemy de Souza diz que o filho precisa de três vidros de um medicamento para controlar a glicose, por mês, já que tem de tomá-lo três vezes por dia. Ela diz que como só pôde comprar uma caixa, a medição da glicose do filho está sendo feita somente duas vezes por dia.

“Está sendo muito difícil controlar a glicemia dele, de forma adequada”, diz Noemy.

Nos meses de julho e agosto o governo recebeu só metade dos medicamentos, como o leite especial. E só distribuiu o tipo B porque não tinha recebido o tipo C, explica o analista de sistema Ronaldo Lopes. O filho dele, que tem 13 anos, precisa de seis latas por mês, um custo de quase R$ 2 mil, que a família não consegue bancar.

“O tipo B é para crianças mais novas. Ele tem níveis inferiores de proteínas e sais minerais. Meu filho está recebendo medicamento inadequado”, lamenta Lopes.

A Secretaria Estadual de Saúde ainda está apurando o problema sobre a falta do leite. Quanto à falta de materiais para tratamento de diabete para a distribuição aos pacientes que fazem acompanhamento ambulatorial (uso externo), a reposição destes insumos está sendo providenciada.




STF retoma julgamento de medicamentos de alto custo no dia 28

20/09/2016 - IstoÉ Online


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar no dia 28 deste mês o julgamento de dois processos que tratam da obrigatoriedade de o Poder Público fornecer medicamentos de alto custo, mesmo que não estejam disponíveis na lista do Sistema Único de Saúde (SUS) ou ainda não tenham sido registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O julgamento foi interrompido na última quinta-feira, 15, depois do pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso. A discussão é acompanhada com apreensão pelo Palácio do Planalto e por Estados e municípios, que temem o impacto nas contas públicas dos tratamentos médicos em um momento de recessão econômica.

Segundo a presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (Afag), Maria Cecília Oliveira, a decisão do STF pode impactar o tratamento de milhares de pessoas, entre elas crianças e adultos que sofrem de Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica (Shua) e tomam remédios que ainda não foram registrados pela Anvisa.

“O paciente que tem doença rara e grave não pode esperar os trâmites burocráticos da Anvisa sob pena de vir a perder a própria vida. O que estamos tentando mostrar é que nenhum paciente quer que seja liberado tratamentos experimentais, mas sim tratamentos com a sua eficácia devidamente comprovada mundialmente pelos principais órgãos regulatórios do mundo”, comentou Maria Cecília.

O ministro Marco Aurélio, relator dos processos no STF, se posicionou a favor de o Poder Público fornecer medicamentos de alto custo para a parcela pobre da população, mas se opôs à distribuição de remédios que ainda não tenham sido registrados na Anvisa. “Não podem juízes e tribunais colocar o direito à saúde em risco, determinando o fornecimento estatal de medicamentos que não gozam do consenso científico”, ressaltou Marco Aurélio.


GASTOS


De acordo com a advogada-geral da União, Grace Mendonça, até julho deste ano o Ministério da Saúde já cumpriu 16.301 ações que tratam do fornecimento de medicamentos e tratamentos, mais do que durante todo o ano passado inteiro (14.940). Segundo Grace, de 2010 a 2015, houve um aumento de 727% nos gastos referentes à judicialização da saúde.




Vigilância sanitária suspende antibióticos irregulares

20/09/2016 - Portal Brasil


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta terça-feira (20), o medicamento antibiótico Amoxicilina Clavulanato de Potássio, fabricado por três empresas, A resolução foi publicada pela no Diário Oficial da União.

De acordo com o órgão, foi constatada a ausência de estudos de bioequivalência nas formulações dos produtos. Diante disso, está determinada interdição cautelar de todos os lotes do remédio Amoxicilina Clavulanato de Potássio, comprimidos 875 mg 152 mg, fabricados pelas empresas: Germed Farmacêutica LTDA, Legrand Pharma Industria Farmacêutica e pela E.M.S. S/A.

O medicamento Policlavumoxil, fabricado pela Germed Farmacêutica Ltda, também está incluído na medida.

O estudo de bioequivalência em formulações, na produção de medicamentos, é exigido pela legislação sanitária.




Farmacêuticas prometem limpar poluição de fábricas de antibióticos e limitar uso abusivo de remédios

20/09/2016 - UOL


Treze farmacêuticas líderes prometeram nesta terça-feira limpar a poluição de fábricas de antibióticos e adotar medidas para limitar o uso abusivo dos medicamentos como parte de uma diretriz para combater os surgimentos de superbactérias resistentes a drogas.

O anúncio do setor coincide com uma reunião de alto nível sobre resistência antimicrobiótica, como parte da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Entre as empresas que aderiram ao esquema estão líderes na produção de medicamentos de marca e de genéricos, incluindo Pfizer, Merck, Novartis, GlaxoSmithKline, Allergan, e as fabricantes indianas Cipla e Wockhardt.

O grupo trabalhará com especialistas independentes para estabelecer novos padrões industriais e rever as cadeias de fornecimento para garantir que o resíduo dos antibióticos não contamine fluxos d'água, o que pode levar ao surgimento de superbactérias.

Os esforços para prevenir o uso abusivo de antibióticos envolverão uma revisão das atividades promocionais e a implementação, até 2020, de medidas concretas como a remoção de incentivos para a venda de remédios em grandes volumes.

CEO da Bayer apresenta metas para divisões farmacêutica e agrícola

20/09/2016 - G1


O CEO da Bayer, Werner Baumann, defendeu nesta terça-feira (20), durante uma reunião com investidores e analistas, o acordo de aquisição da norte-americana Monsanto por US$ 66 bilhões, anunciado na semana passada. Para tanto, o executivo apresentou metas de aumento de vendas e lucros no médio prazo tanto para a divisão agrícola como farmacêutica da companhia. "Houve uma percepção de que isto (o acordo) saiu do nada e era completamente fora da estratégia da companhia", afirmou Baumann.

"Apenas para esclarecer os fatos, em setembro de 2014 havíamos sido transparentes sobre nosso objetivo de construir nossa carteira (de soluções) em ciências da vida", acrescentou Baumann, referindo-se às duas divisões, farmacêutica e agricultura.

Em maio, quando a Bayer fez sua primeira oferta para adquirir a Monsanto, alguns investidores e analistas foram pegos de surpresa e manifestaram preocupação de que Baumann estaria se distanciando de seu principal foco de negócios, a divisão farmacêutica. Com o acordo, a área agrícola seria responsável por cerca de metade da receita da empresa, em comparação aos 30% de 2015. Os outros 50% seriam provenientes da área de saúde humana.

Na reunião de hoje, Baumann destacou o papel central da divisão farmacêutica para o futuro da Bayer. Disse que a companhia espera melhora "significativa" nas vendas e lucro provenientes da divisão farmacêutica, puxada por medicamentos lançados recentemente. Segundo Baumann, o potencial pico de vendas anuais para tais produtos, que incluem o medicamento para afinar o sangue chamado Xarelto e outro para os olhos, Eylea, é de mais de 10 bilhões de euros (US$ 11 bilhões), acima da previsão anterior, de 7,5 bilhões de euros.

Baumann declarou ainda estar "muito confiante" em relação aos novos medicamentos da empresa previstos para serem lançados em breve. Seis deles têm potencial de vendas de ao menos 6 bilhões de euros, apontou ele, e abrangem produtos voltados à insuficiência cardíaca crônica, doença renal e câncer de próstata.

Para a divisão agrícola da empresa, Baumann informou que a meta era de margem de lucro de mais de 30% após a conclusão da aquisição da Monsanto, ante margem de 27% no ano passado. O executivo lembrou o histórico de êxito da Bayer em operações de aquisição e de desinvestimento. Seu antecessor, Marijn Dekkers, adquiriu a divisão de medicamentos que dispensam prescrição médica da Merck & Co por US$ 14 bilhões e desmembrou a unidade de plásticos especiais da empresa, hoje chamada de Covestro, por US$ 10 bilhões.

Analistas da Jefferies afirmaram que as metas de médio prazo apresentadas ofereceram uma "pequena melhora", enquanto os da Warburg disseram que os anúncios confirmaram suas "expectativas positivas". Pela manhã, as ações da Bayer subiam 1,4%.




Microsoft pretende descobrir a cura do câncer em até 10 anos

21/09/2016 - O Globo


A cura para o câncer pode estar um pouco mais perto de ser descoberta. Pelo menos é o que a Microsoft pretende “resolver” dentro de dez anos. A companhia, conhecida por sua atuação na indústria de softwares, está trabalhando para tratar a doença como um vírus de computador, que invade e corrompe as células do corpo. Dessa forma, a expectativa é que no futuro próximo seja possível monitorar estas células e, potencialmente, reprogramá-las para que elas se tornem saudáveis novamente.

No projeto, batizado como Hanover, uma máquina de aprendizagem será abastecida com os milhares de estudos que são publicados em periódicos científicos para ajudar médicos e pacientes a personalizar tratamentos para a doença. O arquiteto do Hanover, Hoifung Poon, está trabalhando com pesquisadores do Knight Cancer Institute, da Universidade do Oregon, nos Estados Unidos, para que o sistema descubra combinações de drogas efetivas no combate da leucemia mielogênica aguda, um tipo quase sempre fatal de câncer que não teve grandes avanços em tratamentos nas últimas décadas.

Segundo o geneticista Mariano Zalis, a tendência das pesquisas sobre câncer atualmente é analisar os dados descobertos a partir da célula que gerou o tumor, e os computadores são essenciais para processar essas informações.

— O que a Microsoft quer é pegar todo esse big data e, através de algoritmos, começar a entender como a célula com câncer vai se desenvolver e como o tumor pode ser atacado de uma forma mais eficaz. O tratamento hoje em dia é mais inteligente, mas ainda pode evoluir muito. Ainda estamos começando a entender como diagnosticar o tumor — explicou.

O câncer é causado por mutações genéticas que fazem com que as células cresçam e se multipliquem sem controle. A possibilidade de encontrar essas mutações específicas levou ao surgimento de novas drogas, que atacam a doença de forma mais precisa, aumentando as taxas de sobrevivência.


MAIS DE 800 DROGAS EM TESTE


De acordo com relatório da organização Pharmaceutical Research and Manufacturers of America, existem mais de 800 medicamentos e vacinas em testes clínicos contra o câncer.

— É excitante, mas também nos fornece um desfio de como lidar com tantos dados — disse Jeff Tyner, diretor do Knight Institute, à Bloomberg. — É por isso que a ideia de um biólogo trabalhar com cientistas da informação é tão importante. A combinação de todos esses recursos vai ajudar a tornar os mais recentes avanços em terapias mais efetivas e menos tóxicas.

Aparentemente, os campos da biologia, matemática e computação são distintos, mas as barreiras que as separam estão sendo quebradas nos últimos anos.

— Os processos complexos que acontecem nas células possuem alguma similaridade com aqueles que acontecem em um computador desktop padrão — disse Chris Bishop, diretor do laboratório da Microsoft Research em Cambridge, à revista “Fast Company”.

Em teoria, esses processos complexos também podem, potencialmente, ser compreendidos por um computador desktop. E esses mesmos computadores podem ser usados para compreender como as células se comportam para tratá-las quando necessário. Se isso for possível, os computadores não apenas entenderão os motivos das células se comportarem de determinada maneira quando se tornam cancerígenas, mas também poderão disparar uma resposta dentro da célula, para reverter essa programação e, enfim, curar a doença.




Teste de vacina contra zika deve começar em dois meses, prevê Butantan

20/09/2016 - Valor Econômico / Site


O Instituto Butantan pretende iniciar em dois meses os testes em humanos de uma vacina contra o vírus zika, que provoca microcefalia e lesões cerebrais graves em fetos. Em evento na segunda-feira à noite, o diretor do instituto, Jorge Kalil, disse ainda que o início dos testes clínicos será tema de reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta semana.

Segundo a assessoria de imprensa do Butantan, há dois produtos em desenvolvimento, ambos em parceria com organizações internacionais. No fim de junho, o instituto anunciou uma parceria para o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus com o Departamento de Saúde dos Estados Unidos e com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Pelo acordo, o instituto paulista receberá US$ 3 milhões da Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Biomédica Avançada (Barda, na sigla em inglês) para conduzir pesquisas com o vírus inativado.




Mercado Aberto: Sorriso largo

21/09/2016 - Folha de S.Paulo


Os planos odontológicos aumentaram sua carteira de clientes em 2,4% em agosto deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo o Iess, instituto de saúde suplementar.

"É um benefício mais barato. Muitas empresas que deixaram de oferecer planos de saúde mantiveram o odontológico", afirma Luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo da entidade.

A alta contrariou as expectativas do setor, que teve uma forte queda no início deste ano, mas se recuperou e, agora, chega à sua maior base de clientes dos últimos 24 meses.

O segmento é menos maduro que o de planos de saúde e, portanto, tem mais margem para expansão, afirma Andrea Figueiredo, superintendente-executiva da SulAmérica Odonto.

"Além disso, a maioria das empresas oferecem os planos de forma não compulsória, ou seja, o funcionário arca com os custos", diz ela. Os planos coletivos representam 83% do total contratado.

Na empresa, o setor cresceu 28% entre janeiro e julho.




Proteína presente no leite de vaca pode proteger células contra zika

21/09/2016 - Folha de S.Paulo


Uma proteína do leite já conhecida por proteger o organismo humano contra micróbios também pode ser um escudo contra os vírus zika e chikungunya, afirmam pesquisadores brasileiros. Por enquanto, os testes foram realizados in vitro, mas os dados abrem caminho para a busca de novas estratégias terapêuticas contra ambos os parasitas —no momento, só é possível combater a transmissão ou minimizar os sintomas causados por eles.

“É importante mostrar que, ao menos em princípio, uma única abordagem poderia ter efeito sobre ambos os vírus”, diz Carlos Alberto Marques de Carvalho, que faz pós-doutoradona Seção de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do Instituto Evandro Chagas (PA) e é o primeiro autor do novo estudo. Também assinam a pesquisa cientistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro).

Carvalho e seus colegas testaram a atividade antiviral da lactoferrina bovina, proteína obtida, como o nome sugere, a partir do leite de vaca.

Formas dela também estão presentes no leite produzido por outros mamíferos, inclusive pelo ser humano.

A lactoferrina tem presença acentuada no colostro, o “pré-leite” que os recém-nascidos mamam logo após o parto e que possui uma série de outras substâncias importantes para fortalecer as defesas do organismo dos bebês, como anticorpos. Há algumas evidências de que a lactoferrina também desempenha esse papel durante o aleitamento, embora esteja presente ainda em secreções como a saliva e as lágrimas.


CÉLULAS DE MACACO


O teste das capacidades protetoras da lactoferrina foi feito com a ajuda das chamadas células Vero, cultivadas em laboratório e obtidas originalmente a partir dos rins do macaco-verde-africano (Chlorocebus). São células muito usadas para cultivar vírus de todo o tipo, o que explica a preferência por elas nesses experimentos iniciais.

Os cientistas colocaram as células Vero em contato com diferentes concentrações da proteína e com ambos os vírus. Variaram também o momento dos procedimentos (ao banhar as células com a proteína antes, durante ou depois do contato com o zika e o chikungunya).

Ficou claro que a lactoferrina tem um efeito de inibição dos vírus que é dose-dependente (ou seja, quanto maior a concentração da molécula, maior a inibição).A proteína chegou a impedir a infecção em até 80% das células, sem aparentes efeitos tóxicos.

De maneira geral, o efeito inibitório foi mais forte quando as células foram banhadas com a proteína antes e durante o contato com os vírus. Isso provavelmente indica que o principal papel antiviral da lactoferrina é impedir que os vírus invadam as células, mas ela também parece estar atrapalhando, em menor grau, a capacidade de multiplicação dos parasitas dentro das células.

“Para você ter um efeito antiviral, não necessariamente é um problema essa atividade maior se a proteína já estiver presente perto das células”, diz Carvalho.

“Mesmo que algumas células já tenham sido invadidas, o vírus vai sair delas e tentar invadir outras, e nesse ponto a presença da proteína poderia ser útil.” O pesquisador explica que simplesmente sair tomando leite para tentar evitar a infecção por zika ou chikungunya não seria uma estratégia razoável para seres humanos adultos, porque a lacto ferrina é “quebrada”pelo sistema digestivo. No entanto, compreender melhor como a inibição in vitro ocorre abre caminhos para adaptar a abordagem de maneiras que possam ser usadas e funcionem em pacientes humanos.

“Você poderia pensar em uma administração intravenosa, por exemplo”, pondera Carvalho.

Por outro lado, pedaços menores da molécula, que não fossem tão atacados pelo sistema digestivo ao serem ingeridos, talvez sejam úteis —antes de mais nada, será preciso saber qual porção da molécula é responsável por impedir a entrada do vírus, provavelmente por estar se ligando a áreas específicas da superfície das células.

A pesquisa foi submetida para publicação no periódico científico “PLoS ONE”, mas já pode ser lida no site “bioRxchiv” (biorxchiv.org), um depositário on-line de estudos da área de biologia.

Desde que a dimensão e os riscos da epidemia de zika ficaram claros, a comunidade científica tem adotado como praxe a publicação rápida e o acesso gratuito às pesquisas sobre o vírus, de forma que possíveis armas contra a doença fiquem disponíveis para o público.




A Droga Raia

21/09/2016 - DCI Online


A Droga Raia oferece aos clientes que comprarem produtos pelo site ou televenda a opção de troca de suas mercadorias em uma das 70 lojas físicas do Rio de Janeiro. Para isso acontecer, o produto deverá estar na embalagem original, inviolada e o cliente deve estar de posse da nota fiscal. Segundo a rede, o serviço é uma forma trocar experiência de compra de diferentes canais em uma venda única.

Governo quer trocar médicos cubanos

20/09/2016 - O Estado de S.Paulo Online


-BRASÍLIA- O governo pretende substituir 4 mil cubanos por brasileiros no programa Mais Médicos nos próximos três anos. Para isso, extinguiu a regra que impedia a vinda de formados em países com índice inferior a 1,8 médicos por mil habitantes somente no caso de brasileiros. A aposta é que os graduados na Bolívia e no Paraguai — antes barrados pela restrição — ocupem as vagas dos profissionais enviados por Cuba, sem passar pelo Revalida, exame de validação do diploma obtido no exterior.

Sobre a nova regra que permite a brasileiros formados em qualquer país ingressar no Mais Médicos, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse ter dialogado previamente com entidades médicas, que sempre demonstraram preocupação com a vinda de profissionais graduados em locais como Bolívia e Paraguai, devido à qualidade insuficiente de muitos cursos.

Para se ter ideia da demanda de graduados desses dois países, 86% dos 561 brasileiros inscritos no edital do programa em andamento, que já traz a nova regra, têm diplomas bolivianos e paraguaios. A permissão foi estabelecida por portaria, afirmou Barros, explicando que são critérios presentes na regulamentação da lei do Mais Médicos, e não no corpo da legislação que passa pelo crivo do Congresso.


CFM CONDENA MUDANÇA


O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Jecé Brandão, considerou “absolutamente inadequado” admitir médicos brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai em “cursos de qualidade questionável” sem que eles passem pelo Revalida. Na avaliação dele, a medida coloca a “população brasileira, principalmente os mais vulneráveis, em situação de risco”.

Brandão afirmou que a preocupação da entidade é a mesma manifestada em relação à vinda dos cubanos, “que fazem cursos de 2.500 horas contra 7.500 horas dos médicos brasileiros” durante a formação. Ele afirmou que o CFM não foi consultado pelo governo sobre a elaboração das novas regras do Mais Médicos.

O ministro minimizou eventuais críticas sobre a qualidade dos médicos que ingressarão no programa, enfatizando que eles passam por uma capacitação em termos de proficiência em português, adaptação ao modelo de saúde da família e avaliações constantes da população e do governo. Questionado especificamente sobre os graduados na Bolívia e no Paraguai, tergiversou.

— Estamos confiando na formação dos médicos e que produzirão bons resultados. Até agora, todos os profissionais que estão aqui no Brasil têm avaliação bastante positiva — disse Barros, desconsiderando que nenhum médico formado nos dois países atua no Brasil.


BOLSA TEM AUMENTO


Ao negar que a diminuição gradual dos profissionais cubanos no Mais Médicos seja orientação do novo governo de afastamento dos parceiros históricos da gestão petista, Barros enfatizou que o programa foi “concebido para isso”, numa referência à ocupação de brasileiros ao longo do tempo. Essa ocupação, no entanto, seria acompanhada da abertura de cursos de Medicina no país e da consolidação da política de atenção básica em áreas mais periféricas ou remotas.

O ministro afirmou que a ordem a partir de agora é priorizar os brasileiros, na medida em que os contratos dos cubanos, válidos por três anos e prorrogáveis por mais três, forem vencendo.

— Insistiremos em publicar editais para brasileiros, porque essa é a prioridade da nossa gestão — disse Barros.

A bolsa-formação paga a todos os profissionais do programa subirá de R$ 10.570 para R$ 11.520, um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2017. É a primeira vez, desde o início do Mais Médicos, há três anos, que há aumento no valor repassado. Ao anunciar as medidas ontem, o ministro da Saúde, Ricardo Barros assegurou que haverá correção anual da bolsa com base na inflação.




Mais Médicos reduzirá cubanos e terá brasileiros formados na Bolívia

21/09/2016 - Folha de S.Paulo


O Ministério da Saúde do governo Michel Temer (PMDB) anunciou nesta terça-feira (20) mudanças no programa Mais Médicos, uma das bandeiras da gestão Dilma Rousseff (PT).

As medidas incluem um reajuste na bolsa paga aos profissionais do programa (de R$ 10.570 para R$ 11.520), a liberação do ingresso de médicos brasileiros formados na Bolívia e no Paraguai e a diminuição dos profissionais cubanos a partir de 2017 —a estimativa do governo é que até 4.000 cubanos sejam substituídos por brasileiros nos próximos três anos.

O ministro Ricardo Barros (PP) disse que a ideia é estimular a participação de brasileiros no Mais Médicos, hoje composto em maioria por profissionais cubanos vindos por meio de uma cooperação com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde).

“Agradecemos a disponibilidade dos cubanos em nos apoiar mesmo sabendo que nosso objetivo não é manter ‘a deternum’ essa cooperação”, afirmou Barros.

Essa troca de médicos cubanos por brasileiros, no entanto, não ocorrerá de forma imediata.Neste ano, cerca de 4.000 profissionais cubanos que encerramos contratos no Mais Médicos serão substituídos por outros profissionais do mesmo país, como a Folha já havia adiantado na última semana.A expectativa é que os novos médicos estejam no Brasil até dezembro.

Já em 2017, a previsão é que cerca de 2.000 de 5.000 vagas de médicos cubanos já sejam destinadas a brasileiros.

A oferta ocorrerá por editais a serem lançados até abril.

O ministério avalia que essas vagas têm “maior potencial” para atrair brasileiros, por estarem em locais menos distantes e com maior infraestrutura, por exemplo.

Troca semelhante deve ocorrer nos anos seguintes.

Com isso, a previsão é que os cubanos do Mais Médicos passem de 11.429 para 7.429 em três anos—queda de 35%.

A exceção será para os cubanos que se casaram ou reconheceram união estável no Brasil. Nesses casos, será dada a possibilidade de eles prorrogarem seus contratos por mais três anos.

De acordo com o ministro, apesar de prevista, a substituição dos médicos cubanos também dependerá da vontade dos médicos brasileiros em ocupar as vagas ofertadas.

“Os médicos brasileiros têm prestado a prova e são qualificados, mas na hora que são chamados, muitos não se apresentam para ocupar os postos de trabalho”, declarou Barros.

“Esperamos que os médicos formados nas novas faculdades que se instalaram se apresentem para atuar.” qualquer país Além da substituição progressiva dos médicos cubanos, o Mais Médicos também trará outra mudança: a possibilidade de que brasileiros formados em qualquer país se inscrevam para atuar no Brasil por meio da iniciativa.

Até então, as regras do programa impediam a inscrição de profissionais oriundos de países com menos de 1,8 médicos a cada mil habitantes, o que invalidava a participação de formados em países como Bolívia e Paraguai.

Agora, o governo reformulou portarias anteriores e alterou as regras para que brasileiros formados nesses países também possam participar.

A inscrição, no entanto, continua vetada para demais estrangeiros desses locais.

Apesar de abrir maior espaço a brasileiros, a mudança, que ocorre após pressão de setores do Congresso, também pode gerar um embate com entidades médicas, que temem que profissionais formados em faculdades de menor qualidade no exterior passem a atuar no país.

“É uma preocupação. São cursos com qualidade absolutamente questionável.

Também achamos inadequado o retorno desses brasileiros sem se submeterem aos processos de revalidação dos seus diplomas previstos em lei”, afirmou Jecé Brandão, 2º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina.

O ministro Ricardo Barros nega que haja problemas com a nova medida.

“Os médicos formados no exterior que vêm ao Brasil [para o Mais Médicos] fazem um curso de adaptação ao modelo do sistema de atendimento na saúde da família e são avaliados nesse período por nossa equipe. Estamos confiando na formação dos médicos”, disse.




Primeira geração de crianças com microcefalia completa 1 ano

20/09/2016 - G1 - Jornal Nacional


Centenas de famílias brasileiras estão completando, nesses dias, o primeiro ano de crianças que nasceram com microcefalia por causa do vírus da zika. É um problema registrado em 20 países que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar emergência internacional.

Festa completa: bolo, balões e a família toda reunida para celebrar o aniversário do caçula. Tão pequeno e já traz uma história de vida. João Gabriel foi um dos primeiros bebês que nasceram com microcefalia em Pernambuco.

Assim como João Gabriel, os primeiros bebês que nasceram com microcefalia em Pernambuco estão completando um ano de vida. Até superar o susto inicial, a tristeza, as dúvidas e poder comemorar, as famílias tiveram que percorrer um longo caminho.

Em casa, João Gabriel é o xodó dos pais e das três irmãs. O diagnóstico abalou a família.

“O médico disse que ele não ia andar, ele não ia se mexer, ele não ia fazer nada disso e está surpreendendo, surpreendendo até os médicos”, lembra o pai, José Adriano, chefe de cozinha.

João Gabriel é risonho, brincalhão. Está cada vez mais esperto devido às terapias.

Pernambuco é o estado recordista no número de bebês com microcefalia: 379. No Brasil já foram confirmados mais de 1.900 casos.

A dor e a apreensão das famílias se multiplicaram em vários lares em todo o país. A gravidade das consequências do vírus da zika deixou o mundo em alerta.

O vírus é extremante agressivo. Quando a grávida é infectada, ele se aloja no cérebro do feto e provoca danos neurológicos. A cabeça não cresce como deveria. Nos três primeiros meses da gravidez, os efeitos são mais devastadores.

A malformação do cérebro pode comprometer a visão, a audição, os movimentos e o desenvolvimento mental. Uma geração que já nasce marcada.

“Mesmo nos casos mais graves a gente consegue às vezes o melhor desempenho, vai conseguir dentro da lesão que ela sofreu”, explica Ângela Rocha, chefe da Infectologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz.

As crianças vão ser acompanhadas de perto pelos médicos até os cinco anos de idade. Boa parte dos bebês está usando óculos especiais para corrigir os problemas da visão. Aparelhos ortopédicos, auditivos, fazem exercícios para a estimulação precoce, musicoterapia. Até o nascimento dos primeiros dentes é monitorado.

No início eram apenas dois centros de reabilitação no Recife. Os bebês tinham que viajar até a capital para receber atendimento. Hoje, são 26 locais em todo o estado, onde profissionais de várias especialidades fazem de tudo para que os bebês possam ter uma qualidade de vida melhor.

Os bebês sertanejos estão adorando uma novidade. Numa piscina de água morna eles fazem terapia ocupacional aquática. Os exercícios de estimulação precoce ficaram bem mais divertidos e molhados.

“É um meio que tira a gravidade e elas se sentem mais livres e conseguem fazer movimentos sem dor. Tem alguns movimentos que a gente usa em solo, algumas manobras que a gente usa em solo, que doem e na água elas não sentem dor”, afirma a terapeuta ocupacional Cristiane Santos Damásio.

O resultado da maratona de terapias está sendo avaliado pelas equipes médicas para medir a eficácia do tratamento.

O primeiro ano de vida desses bebês foi marcado por descobertas e superação. Eles estão crescendo diante do olhar atento do mundo.




Promotores denunciam 19

21/09/2016 - Correio Braziliense


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) encaminhou à 2ª Vara Criminal de Brasília, ontem, a primeira denúncia contra os envolvidos na chamada máfia das próteses, esquema revelado pela Operação Mister Hyde no início do mês (leia Para saber mais). Dezenove pessoas são alvo da acusação de organização criminosa e, se condenadas, podem cumprir até oito anos de prisão. O órgão fixou, ainda, o valor mínimo de R$ 30 milhões para a reparação dos danos causados pelo grupo às vítimas. Caso o ofício seja aceito pela Justiça, o pagamento do valor, que pode sofrer variações, será dividido entre os acusados. Outras denúncias, porém, são investigadas, o que pode levar a novos indiciamentos.

De acordo com o MPDFT, o conchavo investigado era formado por médicos, hospitais e empresas de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), que enriqueciam com a realização de cirurgias desnecessárias, superfaturamento de equipamentos, troca fraudulenta de próteses e uso de artefatos vencidos em pacientes (veja lista dos indiciados).

Segundo a denúncia, a TM Medical se dedicava a orientar médicos em prática ilícita, ao preencher ou colaborar com o preenchimento de relatórios médicos, indicando equipamentos e suprimentos para as cirurgias. O número de itens era encorpado, com o intuito de alcançar orçamentos mais altos. A medida entraria em desacordo com resolução do Conselho Federal de Medicina: “Cabe ao médico assistente determinar as características (tipo, matéria-prima, dimensões) das órteses, próteses e materiais especiais implantáveis, bem como o instrumental compatível necessário e adequado à execução do procedimento”, diz o texto.

Durante as cirurgias, ocorria também a troca de artefatos indicados no processo de autorização de planos de saúde. Para tanto, mudava-se os lacres dos materiais cirúrgicos. A tática aumentava a lucratividade da empresa. Ao menos seis planos de saúde seriam vítimas do esquema: Cassi, Bradesco, Geap, Unimed, Assefaz, Gama, e CapeSaúde. Devido ao arranjo, centros médicos lucravam até 20% sobre o valor total de cada procedimento; doutores, 30%; e o restante dos subsídios era divido entre as firmas de fornecimento dos materiais.

O documento, assinado pelas Procuradorias de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços da Saúde (Pró-Vida) e de Defesa da Saúde (Prosus), descreve que “nesta manipulação, o objetivo único era obter lucros, sem se importar com o diagnóstico, o prognóstico ou o tratamento dos pacientes”. Acrescenta, ainda, que a ação fere o Código Médico de Ética, o qual determina que “a medicina não pode, em nenhuma circunstância ou forma, ser exercida como comércio”.

O promotor Maurício Miranda, da Pró-Vida, afirma que o MPDFT dará continuidade à apuração dos fatos. E novas denúncias, relativas aos crimes de estelionato, falsificação de documentos, crimes contra a saúde, lavagem de dinheiro e lesão corporal, serão oferecidas. “Ainda temos sete ou oito salas repletas de documentos e computadores para analisar. À medida que as investigações avançarem, vamos fracionar os casos”, explica. Segundo estimativas do promotor, a apreciação total pode levar cerca de três meses. Quatro das 13 pessoas detidas no dia da deflagração da operação, em 1º de setembro, continuam presas.


DEFESA


Em nota, o Hospital Home alegou que a denúncia contra o proprietário do centro médico, Nabil Nazir El Haje, é descabida, posto que o estabelecimento não obteve benefícios financeiros ou de qualquer outro tipo com o esquema. Reafirmou, ainda, que “a eventual ação indevida dos supostos envolvidos ocorreu sem conhecimento ou autorização da direção”. Por último, o hospital declarou que Cícero Henrique Dantas, diretor do Home, “não agiu em momento algum para facilitar a ação indevida dos citados”.

A defesa dos médicos Rogério Gomes Damasceno e Wenner Costa Cantanhede disse que as denúncias são genéricas, e acredita que sequer serão aceitas pela Justiça. Os advogados de Henry Greidinger Campos e da empresa TM Medical não se manifestaram até o fechamento desta edição. O Correio não conseguiu contato com os advogados dos demais envolvidos.


OS ACUSADOS


O MPDFT dividiu a denúncia em três núcleos: Empresa TM Medical, Hospital Home e Médicos.

Empresa TM Medical

» Johny Wesley Gonçalves Martins, sócio-oculto da empresa
» Mariza Aparecida Rezende Martins, sócia
» Antônio Márcio Cantingueiro Cruz, sócio
» Sammer Oliveira Santos, representante comercial
» Danielle Beserra de Oliveira, representante comercial
» Rosangela Silva de Sousa, representante comercial e instrumentadora
» Edson Luiz Mendonça Cabral, representante comercial

Hospital Home

» Nabil Nazir El Haje, sócio-administrador do hospital
» Cícero Henrique Dantas Neto, diretor do hospital
» Antônio Márcio Catingueiro Cruz, funcionário do Home

Médicos

» Marco de Agassiz Almeida Vasques
» Eliana de Barros Marques Fonsêca
» Rogério Gomes Damasceno
» Juliano Almeida e Silva
» Henry Greidinger Campos
» Wenner Costa Cantanhede
» Leandro Pretto Flores
» Rondinely Rosa Ribeiro
» Naura Rejane Pinheiro da Silva, secretária do médico Henry Greidinger Campos.


CARTEL DE PRÓTESES


A Polícia Civil e o Ministério Público do DF e Territórios deflagraram, em 1º de setembro, operação para desarticular um cartel composto por médicos, hospitais e empresas de órteses, próteses e materiais especiais, que lucrava com procedimentos ilícitos. Durante a ação, comandada pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco), 13 pessoas foram presas e cerca de R$ 500 mil em dinheiro, apreendidos. Entre os envolvidos, há oito médicos. Os outros acusados são funcionários do hospital Home, de três clínicas, além da empresa que, supostamente, administraria o esquema, a TM Medical. Estima-se que, apenas em 2016, o conchavo tenha provocado lesões em cerca de 60 pessoas.

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