Dados alarmantes
14/09/2016 - Guia da Farmácia
O Ministério da Saúde (MS) divulgou, em julho último, os resultados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico 2015 (Vigitel) e do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (Érica). Além disso, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou, na ocasião, a portaria que traz as diretrizes para promoção da alimentação saudável nas unidades da pasta em todo o País. A proposta é estender essas regras aos demais órgãos e entidades da administração direta federal.
O estudo monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% dos óbitos no País. Foram entrevistados, por telefone, 54 mil adultos (18 anos de idade ou mais) que vivem nas capitais brasileiras, sobre o consumo de sódio, açúcar e a predominância da obesidade, diabetes e do tabagismo entre adultos e adolescentes.
MENOS FUMANTES
Entre os adultos, os resultados do mais recente levantamento do MS, o Vigitel 2015, são otimistas. Segundo os dados da pesquisa, houve redução de 33,8% no número de fumantes adultos nos últimos dez anos: 10,4% da população das capitais brasileiras ainda mantém o hábito de fumr. Em 2006, esse percentual era de 15,7% para o conjunto das capitais. Os homens continuam sendo os que mais fazem uso do tabaco (12,8%), ao passo que as mulheres fumantes são 8,3% dentro do total da população feminina das capitais. Há dez anos, esse número era de 20,3% entre os homens e 12,8% nas mulheres. Ainda segundo o Vigitel 2015, a frequência de fumantes no País é menor antes dos 25 anos de idade ou após os 65 anos de idade.
O tabaco é um fator importante no desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como câncer, doenças pulmonares e cardiovasculares. Ainda de acordo com a entidade, os custos para o sistema de saúde são de R$ 23 bilhões ao ano.
CÂNCER DE PULMÃO
A biofarmacêutica Bristol-Myers Squibb encomendou uma pesquisa ao Datafolha com o objetivo de revelar o grau de conhecimento da população a respeito do câncer de pulmão, que é a principal causa de morte entre homens e a segunda entre mulheres no País.
Realizado por meio de entrevistas individuais com 2.044 pessoas, em 130 municípios, durante o mês de março último, o levantamento mostra que, embora a maioria tenha noções básicas sobre a doença, os números comprovam que há desconhecimento e falta de informação aprofundada. Assim, apesar do alto índice de respostas positivas quando questionados se sabem que a chance de sobrevivência no caso do diagnóstico da doença em estágio inicial é maior (95% de concordância), que fumantes são mais propensos a ter o câncer de pulmão (83%) e fumantes passivos (95%), ex-fumantes (88%) e não fumantes (85%) têm chance de contraí-lo, do total de entrevistados:
• 76% nunca falaram com o médico sobre a doença e 17% não sabem o que fazer para reduzir o risco de ter câncer de pulmão.
• Apenas 39% julgam-se informados sobre o câncer de pulmão. 44% da população julga-se mais ou menos informada e 17% mal informada.
• 39% não se preocupam com a doença, uma vez que não são fumantes.
• 33% da população não está tomando providências para reduzir o risco de contrair a doença.
• 25% consideram que câncer de pulmão atinge mais mulheres do que homens e 57% que o câncer de pulmão mata mais que câncer de mama, color-retal e próstata juntos.
• Aproximadamente três em cada dez brasileiros (27%) declaram conhecer alguém que tem ou teve câncer de pulmão e desta população, 19% são representados por parentes.
AÇÚCAR COMO VILÃO
A pesquisa apontou que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos de idade possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente. Esses hábitos preocupam diante do avanço de doenças crônicas, em especial o diabetes. A doença atinge atualmente 7,4% da população adulta do País, acima dos 5,5% registrados em 2006.
O diabetes é mais frequente nas mulheres (7,8%) do que nos homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Apesar do alto número de pessoas com diabetes, a quantidade de internações devido a complicações da doença reduziu 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram 67,1 internações por 100 mil habitantes contra 75,9 por 100 habitantes em 2010. Ano passado, foram registradas 137,4 mil internações por agravos da doença no Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de RS 92 milhões.
DE OLHO NA BALANÇA
O Vigitel 2015 levantou que 19% dos brasileiros têm o hábito de consumir refrigerante ou suco artificial em cinco ou mais dias da semana. Quando avaliado o consumo de feijão, 64,8% dos brasileiros comem o alimento quase todos os dias ou cinco ou mais vezes na semana.
Em relação ao consumo de frutas e hortaliças regularmente, 37,6% da população adulta costuma se alimentar do produto cinco ou mais dias da semana. Sendo 43,1% entre as mulheres e 31,3% entre os homens. Vale destacar ainda os hábitos em consumir doces e carnes com excesso de gordura (carne vermelha ou de frango com pele). Sobre o doce, 20,1% dos adultos consomem em cinco ou mais dias da semana, sendo 22,1% entre as mulheres e 17,6% entre os homens. Já o consumo de carnes com excesso de gordura está presente em 31,1% dos adultos. A maior frequência está entre os homens 42,6%, comparado às mulheres 21,4%.
Em relação aos adultos brasileiros, 18,9% são obesos. Este número aumenta com a idade, chegando a 32,2% nas mulheres com 55 a 64 anos. Foi verificado ainda que 53,9% dos adultos estão acima do peso nas capitais brasileiras. É maior entre homens (57,6%) do que em mulheres (50,8%).
PREOCUPAÇÃO COM OS ADOLESCENTES
Segundo dados do Vigitel 2015 e do Érica, os adolescentes brasileiros de 12 a 17 anos de idade que já experimentaram cigarro são 18,5%; o levantamento foi realizado pelo MS e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em parceria com 33 instituições de ensino superior.
A proporção revela que cerca de 1,8 milhão de adolescentes nessa faixa etária já usou, pelo menos uma vez, o produto derivado do tabaco. Apesar do número ainda alto, o dado pode indicar uma tendência de queda na experimentação de cigarro entre os adolescentes do País.
Com relação a alimentação, entre os 20 alimentos mais consumidos pelos adolescentes brasileiros, os refrigerantes estão entre os seis primeiros, à frente das hortaliças, e as frutas sequer aparecem na lista.
O estudo apontou ainda que a dieta dos adolescentes brasileiros é caracterizada pelo consumo de alimentos tradicionais, como arroz (82,0%) e feijão (68,0%), e ingestão elevada de bebidas açucaradas (56,0%) e alimentos ultraprocessados, como refrigerantes (45%), salgados fritos e assados (21,88%). Esse padrão associa--se à elevada inadequação da ingestão de cálcio, vitaminas A e E, e ao consumo excessivo de ácidos graxos saturados, açúcar livre e sódio - mais de 80% consomem sódio acima dos limites máximos recomendados (cinco gramas por dia).
O Érica verificou, também, que 56,6% dos adolescentes fazem refeições "sempre ou quase sempre" em frente à TV. Em relação à prevalência, 73,5% dos adolescentes afirmaram passar duas ou mais horas por dia em frente às telas.
Menos da metade (48,5%) diz que "sempre ou quase sempre" toma café da manhã. E 21,9% nunca tomam. Em relação a comer com a família, 68% informaram que "sempre ou quase sempre" fazem refeição com os pais ou responsáveis.
O Érica também apontou que 17,1% dos adolescentes de 12 a 17 anos de idade estão com sobrepeso. Já 8,4% dos jovens avaliados estão obesos, sendo meninos com maior porcentagem, 10,8% e meninas, 7,6%.
A pesquisa mostrou, segundo a nutricionista e proprietária da Recomendo Assessoria em Nutrição e membro do Comitê Multidisciplinar da Campanha Doce Equilíbrio, Mareia Daskal, que os jovens fazem as suas refeições em frente a uma tela (seja TV, celular, computador, etc.), o que aumenta o consumo de alimentos industrializados. "Mas o lado positivo é que 60% deles fazem refeição com a família, o que melhora o relacionamento entre pais e filhos."
Ela também destaca que há uma tendência para um estilo de vida mais sedentário por parte do brasileiro, com muitas refeições feitas na frente da tela, ou seja, não proporcionam o gasto de calorias consumidas, aumentando o peso da população. "Porém, não adianta vilanizar o alimento, é preciso ser realista e mostrar como consumi-lo. É uma mudança de comportamento."
Mais Médicos deve substituir 4.000 cubanos até dezembro
15/09/2016 - Folha de S.Paulo
Apesar de o presidente Michel Temer ter sancionado uma lei que permite prorrogar a participação de médicos estrangeiros no Mais Médicos por mais três anos, parte destes profissionais deve começar a ser substituída nos próximos três meses.
A tendência é que cerca de 4.000 médicos cubanos que vieram ao Brasil em 2013 e cujos contratos vencem este ano sejam substituídos. Até então, o governo analisava uma possível renovação dos contratos desse grupo.
Um acordo inicial para substituição desses médicos foi definido na última semana pelo Ministério da Saúde, representantes do governo cubano, como a vice-ministra da Saúde Marcia Cobas, e a Opas (Organização Pan Americana de Saúde), responsável por intermediar a vinda dos profissionais.
Na ocasião, segundo participantes da reunião, Cobas afirmou que os médicos precisavam retornar ao país por terem vínculos como sistema de saúde cubano. Os novos profissionais do país devem chegar ao Brasil até dezembro.
A ideia, no entanto, é que haja exceções nessa troca: caso daqueles que se casaram com brasileiros durante seu período no Mais Médicos.
Em julho, a Folha mostrou que esses médicos têm buscado visto permanente para ficar no país, mas temiam não poder trabalhar por não terem o diploma revalidado.
Agora, a ideia é que eles possam solicitar a prorrogação da participação no programa por mais três anos. Os casos, no entanto, devem ser analisados um a um.
Não há número oficial de quantos estejam nessa situação—o ministro da Saúde, Ricardo Barros, já disse que a estimativa é que sejam cerca de mil médicos.
Para o presidente do Conasems (conselho de secretários municipais de Saúde), Mauro Junqueira, que esteve no encontro, a substituição dos cubanos atende a um pedido dos municípios, que temiam interrupção no atendimento emmeio às eleições. Por isso, a troca só deve ocorrer a partir de novembro.
“Havia médicos que já sairiam em agosto e setembro”, afirma. “Só de ter a garantia de que haverá médicos por mais três anos já nos atende.” A decisão deve ser anunciada pelo Ministério da Saúde e a Opas até a próxima semana. Até lá, negociam sobre um possível reajuste no valor dos contratos. O governo brasileiro estuda um aumento em torno de 10% para 2017.
Ao todo, 18.240 profissionais atuam no Mais Médicos.
A maioria é de cubanos (11.429). Além deles, ao menos 1.339 intercambistas já solicitaram a renovação.
Hospital Einstein diz exigir ‘ética irrepreensível’
15/09/2016 - Folha de S.Paulo
Dois dias após ter protocolado na polícia uma denúncia contra dois médicos suspeitos de ligação com uma empresa fornecedora de próteses, o hospital Albert Einstein afirmou em nota que a instituição sempre exigiu de seus profissionais uma “conduta ética irrepreensível” e que sempre prezou pela transparência em todas as suas relações.
Como a Folha revelou na terça-feira (13), o Einstein decidiu denunciar à polícia dois de seus médicos sob suspeita de ligação “espúria” com um fornecedor do hospital.
Eles são suspeitos de receber pagamentos e de favorecer uma empresa fornecedora de próteses cardíacas.
Os cardiologistas denunciados, Marco Antonio Perin e Fábio Sandolide Brito Júnior, estão entre os principais nomes do país nessa área e comandavam juntos o Centro de Intervenção Cardiovascular do Einstein até junho passado.
Após uma ampla investigação interna, Perin foi demitido, e Brito Júnior, afastado do comando do centro, que reúne tratamentos por meio de cateterismo para doenças cardíacas e circulatórias.
Entre as intervenções no centro estão a angioplastia e o implante de stent—que, pela tabela do SUS, custam a partir de R$ 5.000. As primeiras denúncias, anônimas, chegaram ao hospital em maio passado e já tratavam do suposto envolvimento dos médicos no esquema.
OUTRO LADO
Ambos os médicos negam qualquer tipo de irregularidade ou recebimento de propina pela empresa fornecedora, a CIC Cardiovascular.
“Além das práticas médicas corretas, a instituição exige e sempre exigirá conduta ética irrepreensível de todos que estejam envolvidos na prestação de serviços para a sociedade”, disse, em nota, o hospital da zona oeste de SP.
O Einstein afirmou ainda que sempre prezou pela ética e pela transparência em todas as suas relações e que a sua direção segue “rigorosos padrões de compliance [conjunto de boas práticas] para assegurar que os princípios que constituem os alicerces da instituição sejam sempre respeitados”.
Monitorar câncer de próstata é tão eficaz quanto tratamento clássico
15/09/2016 - Folha de S.Paulo
Um novo estudo do Reino Unido,publicado nesta quarta pelo prestigioso periódico científico“New England Journal of Medicine” aponta que pacientes que se submetem a procedimentos como a remoção cirúrgica da próstata ou o tratamento de radioterapia tem chance tão alta de sobreviver quanto aqueles que apenas fazem um monitoramento ativo do tumor.
A tática menos radical consiste em, após localizado e avaliado o tumor, realizar exames periódicos de sangue para saber se há progressão.
Foram acompanhados mais de 1.600 casos positivos para câncer de próstata, detectados entre 1999 e 2009.
Houve 17 mortes ligadas ao câncer de próstata: oito no grupo de monitoramento ativo, cinco no grupo de cirurgia e quatro no de radioterapia. Normalizando essas mortes para cada 1.000 anos vividos dos participantes (pessoas-ano), as taxas são, respectivamente 1,5, 0,9 e 0,7.
A diferença não foi considerada significante, ou seja, não seria possível, estatisticamente, apontar que um procedimento é pior ou melhor com relação à mortalidade.
O que sobra é uma boa vantagem para o método de monitoramento.
Isso porque, embora exista um risco de complicações (e de cirurgia ou tratamento radioterápico posterior) mais do que dobrado no grupo de monitoramento, 44% desses homens (44%), após 10 anos, não precisou passar pelo estresse dessas intervenções.
Entre as possíveis complicações de abordagens mais agressivas estão a incontinência urinária, a disfunção erétil (impotência), problemas intestinais e aparecimento de hérnia inguinal, por exemplo.
O prejuízo do monitoramento ativo ficou por conta de um aumento na chance de metástase, “provavelmente por causa de pacientes com tumor em estágio intermediário incluídos no estudo”, comenta o oncologista clínico Fernando Maluf, que não participou da pesquisa. A escolha da melhor abordagem varia de acordo com características do paciente, como a idade, e do tumor, como estágio de desenvolvimento que se encontra, diz o médico. Tantos exames de imagem quanto de sangue (como o PSA) podem ser empregados nessa avaliação.
Uma das limitações do estudo, escrevem os autores, é que como ele foi desenhado há mais de duas décadas, há grande discrepância em comparação aos métodos de diagnóstico atuais e em relação à classificação do tumor. O trabalho também não abordou todas as formas possíveis de tratamento. Outro fator limitante é o étnico, já que menos de 1% dos participantes tinham origem africana.
A taxa de mortalidade especificamente ligada à próstata avaliada pelo estudo ficou entre 0,4%(radioterapia) e 1,2% (monitoramento ativo).
Já a taxa global de mortalidade, por qualquer causa, foi de cerca de 10%.
Risco de morrer até 10 anos após descobrir câncer de próstata é baixo
14/09/2016 - G1 - Bem Estar
Homens com câncer de próstata localizado têm baixa probabilidade de morrer no período de 10 anos após o diagnóstico, independentemente de se optarem pela cirurgia, radioterapia ou por nenhuma intervenção, disseram pesquisadores na quarta-feira.
O estudo publicado no periódico "The New England Journal of Medicine" incluiu mais de 1.600 homens com idades entre 50 e 69 anos que concordaram em ser aleatoriamente indicados para cirurgia para remoção do tumor, radiação para reduzi-lo ou vigilância ativa - ou seja, o acompanhamento dos pacientes para monitorar sinais de progressão da doença.
Cerca de 1% dos homens do estudo morreram durante os 10 anos após o diagnóstico de câncer de próstata, "independentemente do tratamento atribuído, uma taxa consideravelmente inferior à prevista no início dos ensaios", disse o estudo, liderado por Freddie Hamdy, da Universidade de Oxford.
Dos 1.643 homens no estudo, 17 morreram de câncer de próstata na primeira década após o diagnóstico - oito no grupo de vigilância ativo, cinco no grupo de cirurgia e quatro no grupo de radioterapia.
Aqueles no grupo de vigilância ativa tinham mais chances de ter o câncer espalhado para outras partes do corpo, um processo conhecido como metástase.
No entanto, esta progressão da doença não fez uma diferença significativa na probabilidade de morrer de câncer ou de qualquer outra causa nos 10 anos após o diagnóstico, segundo o estudo.
Um outro artigo na mesma revista analisou questões de qualidade de vida entre os homens que escolheram diferentes opções.
A cirurgia para remover a próstata teve o maior impacto negativo sobre a função sexual e a incontinência urinária, enquanto os homens no grupo de radiação tendiam a ter mais problemas intestinais após o tratamento do que os dos outros grupos.
"A função sexual parece ser melhor no grupo de terapia com radiação", disse Louis Potters, presidente do departamento de radiação da rede de saúde Northwell Health, em Nova York, que não esteve envolvido no estudo.
Potters elogiou a pesquisa como "o primeiro esforço real para avaliar abordagens de tratamento para o câncer de próstata".
"Apesar da alta prevalência de câncer de próstata como o câncer número um entre os homens, não há um estudo recente que tenha abordado diretamente a observação, cirurgia ou radioterapia", afirmou.
"Como resultado, os homens tiveram de tomar decisões de tratamento com base em dados não comparativos", acrescentou.
Para John Burn, professor de genética clínica da Universidade de Newcastle, o estudo fornece "informações valiosas para homens confrontados com escolhas difíceis".
"A conclusão parece ser que para esses homens com câncer de próstata localizado, a vigilância ativa não é significativamente mais perigosa e evita a sobrecarga potencial do comprometimento sexual ou intestinal medicamente induzidos", acrescentou Burn.
"Muitos vão concluir que não fazer nada é preferível à cirurgia ou à radioterapia. Obviamente, se houver evidência de metástase, a situação é diferente", acrescentou.
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