Mais conforto para os soropositivos
03/09/2016 - IstoÉ Dinheiro
A empresa farmacêutica GSK promete o lançamento de um remédio que vai revolucionar o tratamento do HIV, o vírus causador da AIDS. Essa área está estacionada desde meados dos anos 1990, quando um coquetel de drogas transformou uma doença letal em, praticamente, uma condição crônica, reduzindo a mortalidade a níveis baixíssimos. A nova droga, chamada dolutegravir, promete inibir a presença do vírus no sangue com quase nenhum efeito colateral. Essa abordagem prevê o uso de apenas dois remédios, um a menos do que o método atual - o que promete baratear o custo para os pacientes. A empresa deu início aos testes clínicos e espera os primeiros resultados no próximo ano.
OMS mantém emergência por zika no mundo
03/09/2016 - O Estado de S.Paulo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou ontem que manterá a zika como emergência internacional, depois de constatar que, em sete meses, o vírus se espalhou pelo mundo. “Um evento extraordinário está se tornando lamentavelmente e de forma rápida fato ordinário, com surtos em diferentes partes do mundo”, informou. Ásia e África, com destaque para Índia e China, preocupam.
A decisão foi tomada depois de uma reunião de emergência entre os principais especialistas do mundo. A OMS também indicou que governos terão de criar mecanismos e estruturas para lidar com as crianças afetadas pela doença a longo prazo.
“Novos surtos continuam a ser identificados em novas regiões, como em Guiné-Bissau e Cingapura”, disse o chefe do Comitê de Emergência da entidade, David Heymann. Segundo ele, na Olimpíada, nenhum atleta ou participante foi registrado com infecção pelo vírus.
REGIÕES SOB RISCO
De acordo com um estudo publicado anteontem na revista científica The Lancet Infectious Diseases, vários países da África e da Ásia estão entre os mais vulneráveis a novas epidemias de zika fora das Américas. Segundo o texto, citado pela OMS, o ranking dos países com maior risco de surto é liderado por Índia, China, Indonésia, Nigéria, Paquistão, Bangladesh, Vietnã e Filipinas.
Todos reúnem fatores de risco que incluem a presença do mosquito Aedes aegypti, condições climáticas adequadas para o alastramento de uma epidemia, grande fluxo de viajantes provenientes de áreas afetadas pelo vírus nas Américas, além de acesso a recursos limitados para saúde pública.
“Estima-se que 2,6 bilhões de pessoas vivem em áreas da África e da Ásia onde as espécies locais de mosquitos e as condições climáticas são adequadas para que a transmissão local do vírus zika seja possível”, disse um dos autores do estudo, Kamran Khan, do Hospital St. Michael, em Toronto (Canadá).
Tratamentos sem remédio para dores crônicas
03/09/2016 - Folha de S.Paulo
Uma dor súbita no corpo sinaliza o início de um problema de saúde. Já a dor crônica é de longa duração e persistente. Nos últimos 50 anos foram propostos tratamentos alternativos para esse desconforto permanente.
Uma equipe do Centro Nacional para Saúde Complementar e Integrativa, um órgão do Departamento de Saúde dos EUA, apresenta na revista "Mayo Clinic Proceedings" deste mês uma revisão de 105 estudos da área da saúde suplementar publicados de 1966 a março de 2016, As pesquisas incluíram 16 mil participantes submetidos a diferentes abordagens complementares.
A revisão apoia o tratamento pela acupuntura, yoga, tai chi chuan, massagem terapêutica e técnicas de relaxamento em cinco situações: dor lombar, osteoartrite, dor cervical (pescoço), cefaleias severas/enxaqueca e fibromialgia.
Destacam os autores que o tratamento complementar apresenta resultados mais positivos que negativos para os seguintes casos: acupuntura e yoga para dor lombar; acupuntura e tai chi para osteoartrite dos joelhos; massagem terapêutica para dor cervical, de forma adequada e por curto período; e técnicas de relaxamento para cefaleias intensas e enxaqueca.
Assinalam ainda os autores que a massagem terapêutica, a manipulação espinal e a manipulação osteopática podem ajudar pessoas com dor lombar, e as técnicas de relaxamento e o tai chi, pessoas com fibromialgia.
Insônia não é mera inconveniência, é um distúrbio associado a depressão
03/09/2016 - Folha de S.Paulo / Site
Tanta gente toma remédio para dormir que o sono espontâneo virou extravagância.
Na vida urbana, vivemos tão atormentados por compromissos e preocupações que até me surpreende nossa capacidade de fechar os olhos e pegar no sono à noite.
Estudos multinacionais mostram que a prevalência de insônia crônica entre os adultos varia de 3,9% a 22%, a depender da definição adotada. Quando usamos a classificação ICSD-3 a prevalência oscila entre 9% e 12%.A ICSD-3 define como insônia crônica a condição que se instala quando surge um ou mais dos seguintes problemas, pelo menos três vezes por semana, por pelo menos três meses:1) Dificuldade para iniciar o sono. 2) Dificuldade para mantê-lo. 3) Acordar mais cedo do que o desejado. 4) Resistência para deitar num horário razoável. 5) Dificuldade para dormir sem um parente ou um cuidador.
Quando a duração desses transtornos é menor do que três meses, a insônia é classificada como de curta duração.
A primeira recomendação para os insones –crônicos ou não– é adotar o conjunto de medidas conhecido como higiene do sono.
Entre outras: 1) não tomar café, bebidas alcoólicas, refrigerantes, ou energéticos, pelo menos seis horas antes de deitar. 2) não assistir à televisão na cama. 3) não deitar com o estômago repleto. 4) em vez de rolar na cama, ler com a luz indireta de um abajur. 5) abandonar a vida sedentária.
Insônia não é mera inconveniência, é um distúrbio associado ao aumento do risco de morte, doença cardiovascular, depressão, obesidade, dislipidemia, hipertensão, fadiga e ansiedade. Nos quadros crônicos, está associada a acidentes automobilísticos, domésticos e no trabalho.
O principal tratamento não farmacológico é a terapia cognitivo-comportamental, que envolve: higiene do sono, técnicas de relaxamento e controle dos estímulos que mantém a vigília.
Dezenas de estudos mostram que ela é superior ao uso de medicamentos, tanto na eficácia como na duração dos efeitos benéficos. Na literatura médica, a melhora está documentada mesmo na presença de dores crônicas, artrites, enxaqueca, depressão, estresse pós-traumático, câncer, doenças pulmonares obstrutivo-crônicas e esclerose múltipla.
Os entraves são os custos, a falta de profissionais treinados e o acesso pelo sistema público ou por meio dos planos de saúde. Para contorná-los surgiram as terapias em grupo e as plataformas on-line que trazem os ensinamentos básicos, passo-a-passo, em programas de seis a oito semanas.
O mais eficiente dos componentes da terapia cognitivo-comportamental é a restrição de sono, estratégia por meio da qual o tempo de permanecer na cama é reduzido. A privação aumenta a pressão para dormir na noite seguinte.
Há muito, a atividade física é recomendada como parte da higiene do sono. Até 2014, as recomendações eram as de que os exercícios deveriam ser evitados no período que antecede a hora de deitar, porque alterariam o ritmo circadiano do organismo, aumentariam a temperatura corpórea e estimulariam a vigília.
Nesse ano, foi publicado um estudo com mais de 1.000 participantes de 23 a 60 anos. Não houve diferença na avaliação das características do sono entre aqueles que faziam ou não, exercícios de intensidade moderada ou vigorosa à noite, menos de quatro horas antes de deitar.
Com base nessa e em outras observações, os especialistas consideram não haver razão para contraindicar a prática de exercícios à noite.
Em estudos randomizados, ioga, tai chi, meditação e técnicas de relaxamento demonstraram melhorar a qualidade subjetiva e a duração do sono. No entanto, a falta de uniformidade na escolha dos participantes, nas intervenções e nos critérios de avaliação confundem a interpretação dos resultados e a indicação dessas técnicas como tratamento exclusivo.
E os remédios?
Devem ser prescritos apenas nos casos refratários, em que os demais recursos foram esgotados. Os efeitos colaterais não são alarmantes como imaginávamos no passado, mas estão longe de ser desprezíveis. O impacto do uso prolongado na cognição e na incidência de quadros demenciais não está claro.
O ideal é que o uso seja intermitente, reavaliado a cada três ou seis meses, no máximo.
Quem cuida mais da saúde?
04/09/2016 - O Estado de S.Paulo
Pense rápido: quem cuida melhor da saúde, homens ou mulheres? Acertou quem apostou nelas. Mas será que isso significa que elas estão mais protegidas de todas as doenças? Depende. Pelo menos é o que revelam estudos publicados nas últimas semanas.
Trabalho feito pela organização Cancer Research UK, do Reino Unido, mostra que a cada ano são 179 mil novos casos de câncer entre os homens daquele país, ante 173 mil entre as mulheres. Para os pesquisadores, os homens estão mais sujeitos a desenvolver um câncer do que as mulheres porque se expõem a mais fatores de risco e cuidam menos da saúde. Uma vez descoberto um nódulo, por exemplo, eles protelam mais a busca por ajuda.
Estudo feito com 2.300 pessoas que enfrentam 15 diferentes tipos de câncer, publicado no British Journal of Cancer e divulgado pelo jornal inglês Daily Mail, revelou que 44% dos homens com sintomas de câncer de próstata adiaram a visita ao médico por três meses.
Em contrapartida, apenas 8% das mulheres com sintomas de câncer de mama retardaram a busca por avaliação clínica.
Os dados mostram ainda que homens são 15% mais sujeitos a desenvolver um câncer, mas têm chance 36% maior de morrer pela doença do que as mulheres. A tendência a ignorar o problema e evitar o médico está na raiz desses números.
Homens estão menos “ligados” nos sintomas de um câncer, como inchaço, perda de peso ou sangramento. Eles também estão menos acostumados a cuidar da saúde em geral e ficam mais assustados com a possibilidade de uma doença. A fantasia da onipotência ainda é muita viva no universo masculino.
Muitas vezes, é a mulher quem pressiona o homem para buscar cuidados.
Quando recebem um diagnóstico positivo, tendem a lidar de forma mais crítica com a notícia. Mais da metade deles enfrenta sintomas ansiosos e depressivos.
As mulheres conseguem expressar melhor seus medos e preocupações e dividem mais suas angústias.
NEM TUDO SÃO FLORES
Mas a situação está se tornando também mais complicada para elas. O ingresso maciço no mercado de trabalho, nos últimos 20 a 30 anos, está expondo a saúde feminina a diversos fatores que podem piorar sua qualidade de vida.
Trabalhar demais faz mal para todo mundo, mas a saúde da mulher parece se ressentir mais dessa sobrecarga. Pesquisa feita em empresas de manufatura da Dinamarca, de 1996 a 2006, quando a demanda pela exportação cresceu muito, revelou que uma elevação de 10% na carga de trabalho delas aumentou em 6,5% a chance de machucados e ferimentos, em 2,5% as taxas de depressão, em 7,7% o uso de remédios anticoagulantes e em 15% as internações por enfartes e derrames. Os problemas também cresceram entre os homens, mas foram muito mais frequentes nas mulheres. O estudo foi publicado pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica, dos EUA, e divulgado pelo Daily Mail.
Aqui no Brasil, dados da última semana do Instituto Nacional do Câncer (Inca) reforçam essa teoria.
Os números mostram uma queda da mortalidade entre os homens por câncer de pulmão entre 2005 e 2014, de 18,5 para 16,3 por 100 mil habitantes. A queda acompanhou a diminuição importante do tabagismo no Brasil, de quase 35% da população, em 1989, para menos de 15% em 2013.
Na contramão dessa tendência de queda, entre as mulheres, as taxas subiram de 7,7 para 8,8 em 100 mil habitantes no mesmo período. Na década de 1980, o índice era de apenas 4,4 por 100 mil habitantes. Esse aumento tem relação com o maior acesso feminino ao mercado de trabalho.
O cigarro passou a ser, possivelmente, uma nova forma de elas lidarem com o estresse e o desgaste da nova rotina.
Estudo mostra por que pacientes que reduzem estômago voltam a engordar
02/09/2016 - G1 - Bom dia Brasil
Um estudo sobre cirurgia bariátrica descobre por que gordinhos que fazem a cirurgia de redução de estômago voltam a ganhar peso. Boa parte dos pacientes emagrece quando faz a cirurgia, depois volta a engordar, ganha quase todo o peso que perdeu.
O que explica isso é a diminuição de um hormônio que fica no intestino e avisa ao cérebro que estamos saciados. Se esse aviso demora a chegar, a pessoa continua comendo.
Há quase 10 anos, Camila pesava 127kg. O excesso de peso, além de incomodar, provocava risco para a saúde. Ela fez a cirurgia para reduzir o estômago em junho de 2007. Em um ano e meio, já tinha perdido 59 kg.
“Quando eu fiz a redução do estomago, eu achei que eu jamais fosse voltar a engordar e que eu poderia comer de tudo. Não preciso fazer mais nada, porque vou ficar magra para o resto da vida”, afirmou a pedagoga Camila Tomaiolo.
Mas não foi bem assim. As roupas voltaram a ficar apertadas, o peso na balança subiu. Quando ela viu, estava com 100 kg novamente. “No início, você comia uma pequena porção de legumes, de arroz, a carne e estava ótimo, mas depois com o tempo foi aumentando essa vontade e a quantidade”, contou.
Rosemary engordou muito depois que teve o segundo filho. Ela chegou a pesar 135 kg. A obesidade trouxe problemas de pressão alta e apneia. A redução de estômago ajudou a mandar embora 60 kg, mas a comemoração não durou muito. Ganhou de novo, 30 kg. “Eu como. Daqui a meia hora, se você me oferecer alguma para eu comer, eu vou comer, porque parece que eu tenho fome”, afirmou a dona de casa.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP acompanhou, por cinco anos, 24 pacientes que fizeram cirurgia para redução do estômago. Todos eles perderam peso nos primeiros dois anos, 14 mantiveram o peso depois disso, dez voltaram a ganhar peso. Os pesquisadores descobriram que uma das causas para esse aumento de peso foi a mudança na produção de um hormônio produzido pelo nosso intestino.
Funciona assim: a comida passa pelo nosso esôfago e cai no estômago. O alimento chega então no intestino fino, no delgado, e quando vai parar na região final dessa área, são enviados sinais para o cérebro. Quem manda esses sinais é um hormônio intestinal chamado GLP-1, que vai indicar que já estamos saciados. Na operação de redução, a comida chega mais rápido nessa parte final do intestino e a produção desse hormônio é estimulada.
Segundo o médico que coordenou a pesquisa, os pacientes que tiveram ganho de peso depois da perda inicial bem-sucedida, mostraram, depois de dois anos, uma queda na produção desse hormônio intestinal.
“Isso abre uma pequena perspectiva de entender um pouquinho melhor esse processo complexo onde vários fatores interferem no reganho de peso após a cirurgia. Na medida que a gente conhece um pouco melhor todo esse mecanismo, certamente se abrem novas perspectivas. Utilização de medicamentos que atuam nesse sentido, eventualmente, de resgatar essa capacidade de produção do organismo”, disse o diretor da Unidade de Cirurgia Bariatrica/HC, Marco Aurélio Santo.
O que já se sabe com certeza é que os bons hábitos alimentares contribuem muito para manter a paz com a balança. Elaine fez a cirurgia do estômago há cinco anos; não ganhou peso nem mesmo depois de ter filho. As fotos apresentadas na reportagem do antes e do depois impressionam: de 110 kg para 63 kg.
“É se alimentar com os alimentos corretos, tomar café, alimentação de três em três horas, frutas, verduras, legumes, pouco doce, pouca fritura, pouco carboidrato. Sempre com atividade física”, contou a assistente contábil Elaine Nascimento dos Santos.
A pesquisa brasileira foi publicada na revista internacional Obesity Surgery, uma das mais importantes sobre o tema. A cirurgia é só o primeiro passo, o acompanhamento depois também é muito importante.
Mulheres morrem mais de câncer de pulmão
03/09/2016 - IstoÉ
Mulheres morrem mais de câncer de pulmão
Noticia boa para os homens, ruim para as mulheres. Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer revela que a taxa de mortalidade por câncer de pulmão caiu pela primeira vez no sexo masculino na última década: de 18,5 para 16,3 a cada 100 mil homens. Entre as mulheres o número cresceu de 7,7% para 8,8% porque elas estão fumando mais do que antigamente.
Setembro Dourado: cura do câncer infantil chega a 70% dos casos com diagnóstico
04/09/2016 - Portal EBC
O câncer infantil figura atualmente como a segunda causa de morte na faixa etária entre 1 e 19 anos, perdendo apenas para causas externas, como acidentes e violência. Apesar disso, o índice de cura pode chegar a 70% dos casos se houver diagnóstico precoce. O alerta é da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica que promove a campanha Setembro Dourado no intuito de ampliar a conscientização em prol da causa.
De acordo com a entidade, no Brasil, a taxa de cura do câncer infantil gira em torno de 50% dos casos – índice bastante distante de países como os Estados Unidos, onde a taxa é de 80%. A campanha destaca que o tratamento, nestes casos especificamente, vai muito além do papel exercido por hospitais e defende o empenho de diversos setores na luta contra a doença.
CÂNCER EM CRIANÇAS X CÂNCER EM ADULTOS
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam 12 mil novos diagnósticos de câncer infantil no Brasil a cada ano, com pico de incidência na faixa de 4 a 5 anos e um segundo pico entre 16 e 18 anos.
Os tipos mais comuns de câncer entre adultos são os carcinomas (como câncer de pulmão e câncer de mama), provocados, em parte, por fatores ambientais e estilos de vida. Já em crianças, os tipos mais comuns são leucemia, tumores no sistema nervoso central e linfomas (câncer dos gânglios linfáticos), geralmente com origem em células que se desenvolveram em estágios iniciais da gestação.
CÂNCER INFANTIL É DOENÇA FAMILIAR
A campanha defende ainda que o profissional de saúde que atende uma criança com câncer deve estender o tratamento a toda a família do paciente, uma vez que o câncer infantil é visto por especialistas como uma espécie de câncer familiar e não de um único indivíduo apenas.
A proposta é que a sociedade civil organizada exerça papel fundamental de dar apoio psicológico, principalmente aos que estão em outra cidade para o tratamento e o acolhimento da família e da criança.
“A luta pelo câncer infantojuvenil é de todos – governantes de todas as esferas, pais, educadores, profissionais da saúde, voluntários, cidadãos. Assim, quanto mais informações sobre a doença forem disseminadas na sociedade e cada um assumir o papel de promoção pela cura, alcançaremos a meta, pois não há prêmio melhor do que uma criança curada.”
SINAIS A SEREM INVESTIGADOS
Os principais sinais de investigação em relação ao câncer infantil são:
- vômitos associados a dores de cabeça (sem náusea)
- desequilíbrio ao andar
- dificuldade na visão
- dores ósseas ou nas articulações
- movimentos limitados
- palidez insistente
- febre persistente
- emagrecimento
- fraqueza
- irritabilidade
- sudorese excessiva
- manchas roxas no corpo ou em pálpebras
- sangramento em geral
- diarreias crônicas
- dores frequentes nos dentes, não associadas a cáries
- dores abdominais prolongadas
- ínguas, gânglios ou nódulos indolores, com rápido crescimento, principalmente no pescoço, axila ou virilhas
- nódulos ou pintas na pele, que crescem ou mudam de cor
- secreção crônica drenada pelo ouvido
- desenvolvimento precoce de caracteres sexuais
- na região dos olhos, pupila branca ou totalmente dilatada, protrusão do globo ocular.
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