Laboratórios miram envelhecimento do brasileiro e regulação no País
02/08/2016 - DCI
São Paulo - O aumento da expectativa de vida dos brasileiros, a mistura de raças, o sistema de saúde e rigorosas regras devem manter a atratividade do mercado farmacêutico do Brasil, mesmo depois de um primeiro semestre aquecido para fusões e aquisições no setor.
Na visão do diretor da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Pedro Bernardo, todos esses fatores corroboram a atratividade do País. "É um mercado que está sempre de olho no que está por vir e trabalha o longo prazo. Uma empresa que entra no País realiza um investimento de olho nos próximos 10, 20 ou até 30 anos", destaca.
Já o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, vê uma saturação dos mercados europeus e aposta num fluxo contínuo de interessados pelo mercado brasileiro. "Eles já possuem indústrias estabelecidas e os produtos desses laboratórios se adequam bem ao Brasil, especialmente aqueles voltados para a terceira idade", analisa.
Mussolini observa ainda que franceses e americanos estariam entre os principais interessados na indústria farmacêutica brasileira, devido à dificuldade de expansão nos países de origem pela tendência de encolhimento da população.
Dados da KPMG mostram que somente no primeiro semestre de 2016 foram realizadas pelo menos 24 operações de fusão e aquisição (produtos químico e farmacêutico). O montante é o mesmo registrado ao longo de todo o ano passado, conforme a consultoria.
De acordo com um dos sócios da KPMG, Leonardo Giusti, França, Estados Unidos e Índia devem continuar na liderança desses negócios por aqui. "Há interesse de acesso de investidores de todos esses países, uma indicação de que essas movimentações vão continuar mesmo que o real se valorize mais em relação ao dólar. A crise interna contribui para que empresas em dificuldade busquem recursos externos", acrescenta ele.
Recentemente, notícias de que a brasileira TheraSkin teria contratado o Credit Suisse para assessorá-la na busca de potenciais compradores circularam no setor. Assim, como a confirmação de que a sul-africana Aspen Pharma continua buscando negócios no Brasil, após adquirir os produtos Omcilon, já consolidados no mercado brasileiro para o tratamento de aftas e alívio de inflamações causadas por doenças de pele, que pertenciam à Bristol-Myers Squibb.
REGULAÇÃO
Além do campo econômico, os especialistas notam um grande interesse das multinacionais farmacêuticas no Brasil em função da segurança nos processos de regulatórios. "A indústria farmacêutica precisa ter previsibilidade", diz Mussolini, acrescentando que "nosso rigor regulatório e padrões elevados atraíram muitas empresas. "Elas negociam com o Brasil sabendo que é investimento de longo prazo com geração de caixa longo", acredita.
Pedro Bernardo aponta ainda semelhanças de parâmetros da indústria nacional com os praticados na Europa e Estados Unidos como outro fator positivo. "As estrangeiras confiam em trazer investimentos. Até mesmo na aprovação de novos produtos e inspeções obtivemos uma melhora nos últimos anos, isso colabora para o cenário", afirma.
Nesse sentido, o diretor da Interfarma avalia que as aquisições e fusões são uma solução mais rápida para as estrangeiras ingressarem no mercado brasileiro. "Em muitos casos as companhias internacionais fazem uma fusão ou aquisição, começam vendendo produtos de fora e, com o tempo, são capazes de produzir aqui. É um caminho mais simples."
SUS
Mussolini também acredita que a dinâmica de vendas de medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) é outro atrativo potencial. "O SUS está previsto na Constituição, algo que não ocorre em outros países. Para a indústria é uma garantia de importantes contratos, uma demanda certa com valores consideráveis. No atual momento econômico, por exemplo, há muitas pessoas perdendo o seguro saúde e recorrendo ao SUS", explica.
Segundo dados do setor, as compras públicas de medicamentos representam mais da metade dos negócios. No ano passado, os laboratórios movimentaram cerca de R$ 21 bilhões, sendo que 57% foram negócios com órgão públicos.
Apesar das cifras chamarem a atenção, um levantamento da Interfarma aponta desaceleração nas compras do governo e também atrasos nos pagamentos: em dezembro de 2015, a dívida dos governos federal, de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina com o setor era de R$ 1 bilhão.
"Mesmo com essas dificuldades econômicas, trata-se de um mercado importante", conclui Mussolini.
O mistério do orgasmo feminino
02/08/2016 - O Globo
Ao contrário do orgasmo dos homens, que leva diretamente à ejaculação, com a consequente liberação dos espermatozoides necessários para a fecundação, o orgasmo das mulheres não parece ter uma função biológica óbvia no sucesso reprodutivo. Tanto que pesquisas apontam que até 75% delas não costumam vivenciar esta explosiva sensação de prazer apenas com a penetração durante o ato sexual, e algo entre 10% a 15% relatam nunca a terem experimentado.
Diante disso, ao longo das últimas décadas diversas hipóteses foram levantadas para explicar o antigo mistério de sua existência para além de tornar o sexo prazeroso e inflamar sua prática, como num reflexo ao orgasmo masculino. A princípio, imaginou-se que o orgasmo feminino poderia ter uma ação mecânica, levando a teorias como de que as contrações uterinas associadas criariam um “vácuo” que ajudaria a sugar o esperma para mais fundo no aparelho reprodutivo, ou que a prostração propiciada por ele, chamado de “pequena morte” pelos franceses, estimularia a mulher a ficar deitada após o coito, evitando que os espermatozoides tivessem que “subir” para isso.
Mais recentemente, a descoberta de que o orgasmo leva à liberação, no corpo da mulher, das substâncias prolactina e, mais especialmente, de oxitocina, apelidada de “hormônio do amor”, levou muitos a acreditarem que ele serviria para reforçar os laços afetivos entre os parceiros, importantes para sua própria segurança no delicado período da gravidez e na criação dos filhos dela resultantes, ou mesmo como um tipo de “teste de qualidade” do macho. Agora, no entanto, uma dupla de biólogos da Universidade de Yale, nos EUA, propõe uma nova abordagem para a questão.
De acordo com análise publicada por Gunter Wagner e Mihaela Pavlicev na última edição do periódico científico “Journal of Experimental Zoology Part B: Molecular and Developmental Evolution”, o orgasmo das mulheres seria um “resquício evolucionário” dos tempos em que esta descarga hormonal estava diretamente ligada à ovulação da fêmea de um ancestral comum de todos mamíferos, que teria vivido algo como mais de 150 milhões de anos atrás. Este traço ainda está presente nas fêmeas de algumas espécies, como coelhos e esquilos, mas foi perdido nos humanos e outros primatas, que desenvolveram ciclos ovulatórios independentes da presença dos machos ou do estímulo do ato sexual.
— Estudos anteriores (sobre orgasmo feminino) tenderam a se focar mais na biologia humana e na modificação de um traço do que na sua origem evolucionária — explica Wagner.
Segundo os pesquisadores, apesar da enorme diversidade da biologia reprodutiva dos mamíferos, algumas de suas características podem ser acompanhadas ao longo de toda a evolução, e suas análises mostram que a ovulação induzida pelos machos teria surgido antes, com a ovulação cíclica, ou espontânea, só aparecendo depois, como um traço derivado do primeiro. Assim, embora tenha se tornado supérfluo do ponto de vista biológico para o sucesso reprodutivo, o orgasmo feminino se manteve e foi liberado para assumir papéis secundários no processo, do mesmo modo que penas, pelos, bexigas natatórias e outras características físicas de animais se originaram com um propósito e só foram cooptadas para outras funções depois.
MUDANÇA DE POSIÇÃO DO CLITÓRIS
Para reforçar sua análise filogenética (estudo da relação evolutiva entre grupos de organismos em torno de um possível ancestral comum), a dupla também fez um estudo comparativo das mudanças na anatomia da genitália feminina na evolução das espécies de mamíferos. Segundo eles, com o surgimento da ovulação espontânea, a localização do clítoris, principal ponto de estímulo ao prazer sexual das fêmeas, mudou de sua ancestral posição dentro do canal onde se dá a cópula para fora, diminuindo as chances de que ele seja estimulado adequadamente durante o ato para que elas cheguem à explosão neuroendócrina de prazer conhecida como orgasmo entre humanos.
— Traços homólogos entre diferentes espécies normalmente são difíceis de serem identificados, já que eles podem mudar substancialmente no curso da evolução — aponta Pavlicev. — Consideramos então que a descarga hormonal caracteriza o traço que conhecemos como orgasmo feminino nos humanos, e foi esta percepção que nos permitiu acompanhar a evolução deste traço entre as várias espécies (de mamíferos).
Isto não quer dizer, porém, que o milenar mistério do papel do orgasmo das mulheres está solucionado, admite o próprio Wagner. Segundo ele, “todas as direções ainda estão em aberto”, mas decifrar sua história pode ajudar a melhorar a medicina reprodutiva ao forçar que o aparelho reprodutor delas seja visto como um todo que evoluiu a partir de um modelo básico.
Lotado, hospital terceirizado atende menos na capital
02/08/2016 - O Estado de S.Paulo
Mesmo com salas de espera lotadas, hospitais estaduais de administração terceirizada reduziram o número de atendimentos de urgência feitos nos primeiros quatro meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados publicados no Diário Oficial do Estado.
Levantamento feito pela reportagem nos relatórios de produção dos cinco hospitais estaduais da capital geridos por Organizações Sociais da Saúde (OSS) mostra que eles atenderam 62 mil pessoas a menos no período analisado. A maior queda aconteceu no Hospital Geral do Grajaú, na zona sul da capital, administrado pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês. Se comparados os primeiros quadrimestres de 2015 e de 2016, o número de atendimentos de urgência caiu de 108,6 mil para 61,5 mil, 43,4% a menos.
Segundo pacientes, nos últimos meses o centro médico passou a restringir os atendimentos do pronto-socorro a casos graves. A regra faz com que alguns pacientes com quadros menos complexos sejam recusados na triagem e orientados a procurar uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA).
Foi o caso da dona de casa Ariana Braga Ramos, de 24 anos, que procurou a unidade na sexta-feira com uma crise de hemorroida. Ao passar pela triagem, foi informada que não poderia ser atendida por um médico porque seu caso não era uma emergência. “Disseram que era para procurarmos uma AMA, mas não aceitamos porque outro dia trouxemos nosso filho aqui, nos mandaram para a AMA e lá não tinha médico. Desta vez, não aceitei e briguei para nos atenderem”, afirma o pedagogo Antonio Eduardo Moreira da Silva, de 33 anos, marido de Ariana.
Após brigar para ser atendida, a dona de casa passou pelo clínico e descobriu que vai precisar se submeter a uma cirurgia.
OUTRAS UNIDADES
Também registraram queda nos atendimentos de urgência os Hospitais da Pedreira, na zona sul, do Itaim Paulista, da Vila Alpina e de Sapopemba, todos na zona leste. No de Pedreira, administrado pela SPDM, o número de pacientes atendidos no pronto-socorro caiu de 97,9 mil para 91,2 mil no período analisado. As salas de espera lotadas, no entanto, mostram que a demanda continua alta. Na sexta-feira, um visor na entrada do pronto-socorro mostrava que a espera média por atendimento era estimada em quatro horas.
Foi o tempo que teve de esperar o estudante Jonatan Bertunes, de 18 anos, que chegou à unidade às 12h45, mas só conseguiu passar por um clínico por volta das 17 horas. “Ele estava com tosse com sangue, mas deram a classificação menos grave para ele e precisamos esperar todo esse tempo”, diz a educadora Elizângela Bertunes, de 34 anos, tia do rapaz.
Mesmo casos classificados como mais graves não eram atendidos imediatamente. Um idoso de 86 anos, que chegou de ambulância encaminhado por um posto de saúde da região, esperou mais de uma hora para passar por um médico. Ele estava com falta de ar e vômito, e a suspeita era de uma pneumonia. “Tive de ir lá na sala das enfermeiras três vezes para falar que o caso era grave, só depois ele foi atendido”, diz um familiar do paciente, que não quis ter o nome revelado.
QUEDA NA DEMANDA
Questionada sobre a queda nos atendimentos de urgência, a Secretaria Estadual da Saúde informou que houve queda na demanda. De acordo com a pasta, a alta procura no primeiro quadrimestre do ano passado se deve à pior epidemia de dengue que o Estado já viveu. “A incidência da doença foi recorde em São Paulo, com consequente aumento da demanda nos prontos-socorros dos hospitais estaduais. Neste ano, até junho, o número de casos de dengue caiu 78,8% no Estado, com consequente diminuição da procura nos PSs”, afirmou a secretaria, em nota.
O levantamento feito pelo Estado, no entanto, mostra que o número de atendimentos do primeiro quadrimestre de 2016 também é menor do que o registrado nos quatro primeiros meses de 2014, quando a epidemia de dengue não foi tão grande quanto à do ano passado. Comparados os dois períodos, foram cerca de 47 mil atendimentos a menos.
Com relação ao Hospital do Grajaú, a secretaria afirma que houve uma reorganização regional do atendimento de saúde para que o pronto-socorro “pudesse cumprir a sua real vocação, que é atender casos graves e gravíssimos”. Disse que a paciente Ariana “passou pela classificação de risco às 14h21 da última sexta-feira e foi prontamente atendida às 14h30”. A pasta disse ainda que o hospital aumentou em 80,9% o número de cirurgias eletivas entre 2015 e 2016.
Sobre o Hospital de Pedreira, a secretaria negou que pacientes esperem quatro horas por atendimento, embora o visor na unidade mostrasse esse tempo. Segundo a pasta, “esse pode ser o intervalo entre a triagem e a realização dos procedimentos, conforme a urgência, como exames, medicação e reavaliação clínica”. A secretaria informou ainda que não faltam médicos em nenhum dos hospitais estaduais citados.
EUA confirmam mais dez casos de transmissão local da zika na Flórida
01/08/2016 - Folha de S.Paulo / Site
Autoridades de saúde americanas confirmaram nesta segunda (1º) mais dez casos de transmissão local do vírus da zika na Flórida. O CDC (Centros para Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos recomenda que mulheres grávidas não viajem para a área e enviou especialistas para investigar o surto da doença.
Com os novos diagnósticos, o Estado soma 14 casos causados por transmissão local, de acordo com nota divulgada pelo governador da Flórida, Rick Scott. Segundo o Departamento de Saúde, as transmissões estão restritas a Wynwood, um bairro ao norte de Miami.
Com os novos casos, o CDC fez uma série de recomendações direcionadas a mulheres grávidas e homens e mulheres que pretendem ter filhos. Não viajar para a área de Miami em que ocorreram os casos é uma das orientações.
Em Wynwood, além dos casos de infecção, foi encontrado um número de mosquistos e larvas de Aedes Aegypti "moderadamente elevado". O bairro é uma área de prédios industriais e residenciais. Na região há galpões, galerias de arte, restaurantes, apartamentos e condomínios.
Seis dos dez novos casos são assintomáticos e foram identificados durante uma pesquisa realizada na comunidade afetada. Na última quarta (27) foram divulgadas as primeiras contaminações locais na mesma área.
A Flórida já havia reportado 381 casos da doença. Porém, todos em pessoas que tinham viajado para países ou territórios onde o vírus está em circulação. As autoridades de saúde dos Estados Unidos já haviam advertido que era possível que ocorressem surtos locais da zika no país com a chegada do verão, especialmente após a rápida propagação da infecção na América do Sul e na América Central ao longo dos dois últimos anos.
Não existe vacina, tratamento nem exames de diagnóstico rápido para este vírus, descoberto em 1947 em Uganda. O vírus da zika é transmitido na maioria das vezes pela picada do mosquito Aedes Aegypti, e em alguns casos por contato sexual. Em geral, a doença provoca sintomas brandos e muitas vezes passa despercebida.
O vírus pode provocar, porém, transtornos neurológicos, como a síndrome de Guillain-Barré, ou má-formações congênitas graves e irreversíveis, como a microcefalia, que se caracteriza por um desenvolvimento insuficiente do cérebro, em fetos de mulheres que foram infectadas pelo vírus durante a gravidez.
Opioides são mais letais em idosos
02/08/2016 - Correio Braziliense
Idosos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que começam a ingerir opioides têm risco mais de duas vezes maior de morrer por complicações respiratórias, quando comparado àqueles que não se tratam com esses medicamentos, descobriram pesquisadores do Hospital de St. Michael, no Canadá. O estudo, publicado no Jornal Respiratório Europeu, aumenta as preocupações sobre a segurança com a utilização dessas drogas por adultos com o problema respiratório, disse Nicholas Vozoris, pneumologista e principal autor do trabalho. De acordo com ele, no caso dos opiodes mais potentes, o risco de morte é cinco vezes mais alto.
A DPOC afeta de 4% a 10% da população, com taxa de mortalidade, após cinco anos de diagnóstico, variando entre 40% e 70%, dependendo da severidade do quadro. Metade dos que apresentam a forma grave da doença morre após dois anos. Para o estudo, os pesquisadores investigaram dados de mais de 130 mil idosos de Ontário com mais de 66 anos e a enfermidade. “Pesquisas anteriores mostraram que cerca de três quartos dos adultos com DPOC receberam receita de opioide, o que é uma taxa extremamente alta em uma população potencialmente mais sensível aos narcóticos”, critica Vozoris. “Nosso trabalho mostra que não apenas há um risco aumentado de morte associada ao novo uso de opioide, mas também um risco elevado de visitas a pronto-socorros, hospitalizações e de necessidade de antibióticos ou pílulas esteroides. ”
Entre abril de 2007 e março de 2012, 68% dos idosos da pesquisa receberam receita de opioide, como codeína, oxicodina e morfina. Esses remédios geralmente são prescritos para ajudar a tratar dor muscular e óssea crônica, tosse persistente e falta de ar, apesar da terapia inalatória. “Trata-se de uma população com sintomas que, às vezes, podem ser difíceis de lidar”, reconhece Vozoris. “Essa classe de remédio pode oferecer algum alívio. Contudo, há também evidências sugerindo que os opioides podem afetar de forma negativa o fôlego e a saúde pulmonar das pessoas que já têm os pulmões cronicamente comprometidos.”
Para reduzir os riscos de eventos adversos nessa população, costuma-se prescrever opioides menos potentes ou em doses mais baixas. Contudo, Vozoris descobriu um aumento significativo no risco de complicações de morte, independentemente da dosagem. O médico afirma que espera que os clínicos considerem o resultado do estudo ao prescrever opioides aos pacientes com DPOC. “Às vezes, as pessoas procuram uma solução rápida para a dor crônica ou para problemas com o fôlego e os médicos podem acreditar que os opioides oferecem a elas algum alívio. É preciso explicar que há riscos e fazê-las compreender que aliviar os sintomas pode ter um alto custo para a saúde.”
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