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CLIPPING 18/03/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos

 


Falha de produção alterou entrega, diz ministério
18/03/2015 - Folha de S.Paulo


O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que, "devido a problemas de produção" de algumas vacinas, está readequando o cronograma de distribuição aos Estados.
Sobre a vacina BCG, a pasta afirma que deve enviar, até o fim deste mês, 1,3 milhão de doses às secretarias estaduais de saúde, que as repassam para os municípios.
Também está previsto o envio de 180 mil doses de vacina contra febre amarela --o valor, porém, é inferior ao solicitado apenas pelo Estado de São Paulo, por exemplo.
Para resolver o problema, o ministério afirma que deve receber dos fornecedores mais 2 milhões de doses, que ainda precisam passar por análise do INCQS (órgão de controle da qualidade). Não há previsão de entrega.
O ministério informa que recebeu 4,9 milhões de doses contra difteria e tétano, cuja distribuição também depende de análise do INCQS.
Sobre a tetraviral, a pasta afirma que "está enviando aos Estados, neste mês, 300 mil doses da vacina, atendendo a média mensal".
A pasta não respondeu sobre a vacina HIB. Já a antirrábica deve ser enviada ainda neste mês, na quantidade pedida pelos Estados.




Hepatite C: novos remédios serão testados no país
18/03/2015 - O Globo


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o primeiro estudo clínico no Brasil com novos medicamentos para a hepatite C, que prometem reduzir o tratamento de 48 para 12 semanas e são ministrados apenas por via oral. O estudo será feito pela indústria farmacêutica AbbVie em 16 centros de pesquisa em cinco estados (RJ, SP, RS, BA e PE). A doença atinge cerca de 1,7% da população brasileira.
 



Belo Horizonte tem escassez de BCG e faz rodízio para vacinar crianças
18/03/2015 - Folha de S.Paulo


Está faltando vacina BCG em centros de saúde de Belo Horizonte. Nos que ainda têm a vacina, a prefeitura estipulou um rodízio de vacinação nos distritos sanitários, de forma a atender a demanda e evitar o desperdício.
Em seis centros de pontos diferentes da capital mineira procurados pela reportagem, em dois não havia a vacina (Jardim Leblon e Cafezal). Em outro centro, um funcionário informou que a vacinação segue um rodízio com outros centros de saúde do distrito sanitário por causa da escassez.
O Centro de Saúde São Francisco faz parte do distrito da região da Pampulha. Lá tem a vacina, mas ela só é aplicada agora em um dia da semana. Nos demais dias, a vacinação é feita em outros centros daquele distrito.
Um dos motivos para existir o rodízio, segundo o funcionário, é porque o frasco da BCG vem com dez doses. Se o frasco for aberto para que uma dose seja dada a uma criança, as outras têm que ser descartadas se não houver mais crianças para receber as demais doses em poucas horas.
Procurada pela Folha, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou o rodízio e informou que a vacinação está sendo feita mediante agendamento.
Segundo a prefeitura, a vacina BCG entregue pelo Ministério da Saúde, via secretaria estadual da Saúde, chega em frascos com dez doses, que, depois de abertos, têm que ser utilizados em até seis horas.
A prefeitura disse ter solicitado 21 mil doses em março, mas recebeu "quantidade inferior". O restante, não especificado, é esperado para esta quarta-feira (18).
A secretaria estadual informou que os pedidos de vacina BCG e tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora) encomendados foram entregues com atraso e em quantidade menor do que o solicitado.
Foram solicitadas 220 mil doses da BCG e, no final de fevereiro, foram entregues 51.800 doses. Sobre a tetraviral, foram solicitadas 30 mil doses e foram recebidas 8.667. Houve atraso na produção das vacinas pelo laboratório responsável, disse.
O governo estadual não informou onde está faltando a vacina. Segundo a secretaria, são os municípios que fazem a programação das doses necessárias de cada tipo de vacina, de acordo com orientações do Ministério da Saúde.
Segundo o Estado, nesta sexta-feira (20) devem ser entregues mais 26 mil doses da tetraviral e até o fim de março são esperadas mais 51.800 doses da BCG.



Falha de produção alterou entrega, diz ministério
18/03/2015 - Folha de S.Paulo


O Ministério da Saúde afirmou, em nota, que, "devido a problemas de produção" de algumas vacinas, está readequando o cronograma de distribuição aos Estados.
Sobre a vacina BCG, a pasta afirma que deve enviar, até o fim deste mês, 1,3 milhão de doses às secretarias estaduais de saúde, que as repassam para os municípios.
Também está previsto o envio de 180 mil doses de vacina contra febre amarela --o valor, porém, é inferior ao solicitado apenas pelo Estado de São Paulo, por exemplo.
Para resolver o problema, o ministério afirma que deve receber dos fornecedores mais 2 milhões de doses, que ainda precisam passar por análise do INCQS (órgão de controle da qualidade). Não há previsão de entrega.
O ministério informa que recebeu 4,9 milhões de doses contra difteria e tétano, cuja distribuição também depende de análise do INCQS.
Sobre a tetraviral, a pasta afirma que "está enviando aos Estados, neste mês, 300 mil doses da vacina, atendendo a média mensal".
A pasta não respondeu sobre a vacina HIB. Já a antirrábica deve ser enviada ainda neste mês, na quantidade pedida pelos Estados.




Falta de vacinas atinge ao menos 6 Estados
18/03/2015 - Folha de S.Paulo


Postos de saúde e hospitais de diferentes pontos do país já enfrentam falta de até seis tipos de vacinas --uma delas de administração obrigatória para recém-nascidos.
O desabastecimento já atinge ao menos seis Estados, mas pode se estender para todo o país caso os estoques continuem baixos, segundo entidades e secretarias de Saúde ouvidas pela Folha.
O problema ocorre devido a atrasos na distribuição ou após repasses em quantidade menor --desde o início do ano, algumas vacinas são entregues pelo Ministério da Saúde em doses que variam de 50% a 90% abaixo da média mensal utilizada.
A situação é mais grave para pais que procuram a vacina BCG, que protege bebês contra tuberculose. Especialistas recomendam que ela seja ministrada logo após o nascimento ou ainda no primeiro mês de vida.
O problema afeta o Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Tocantins, Minas Gerais e Pernambuco, onde pacientes já relatam falta da BCG e outras vacinas em alguns postos de saúde.
Outros Estados convivem com estoques baixos e risco de desabastecimento.
Em São Paulo, a quantidade recebida neste mês de vacina tetraviral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), por exemplo, ficou cerca de 70% abaixo do esperado. Se não chegar em até duas semanas, pode faltar vacina, diz a secretaria de Saúde.
Do mesmo modo, a pasta confirma que só recebeu 10% do que pediu de vacinas contra febre amarela --das 300 mil doses solicitadas, só 30 mil foram entregues, afirma.
Situação semelhante ocorre em Rondônia e no Distrito Federal, por exemplo.
Para amenizar o problema, unidades de saúde passaram a agendar dias e locais para aplicar as vacinas --até então disponíveis a qualquer hora.
A medida visa evitar o desperdício de doses. Após abertos, frascos de algumas vacinas, como a BCG, têm validade de até seis horas.
"Se formos vacinar todos os dias, daqui a dez dias não temos mais vacina no Estado", afirma Ivo Barbosa, coordenador estadual de imunização em Rondônia.
Em Belo Horizonte, a prefeitura estipulou um rodízio de vacinação de BGC entre centros de saúde. A administração disse ter solicitado em março 21 mil doses ao ministério, via secretaria estadual da Saúde, mas recebeu "quantidade inferior". O restante, não especificado, é esperado para hoje (18/3).
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, diz que a situação é "atípica" e já atinge também a rede privada. "Há muito tempo não vejo uma situação dessas", afirma.




Pesquisa e Desenvolvimento

 



Chance de ter câncer é 40% maior em mulheres obesas
18/03/2015 - O Estado de S.Paulo


Mulheres obesas têm uma chance 40% maior de desenvolver câncer ao longo da vida,na comparação com as mulheres com peso considerado saudável. A conclusão é de um estudo divulgado ontem pela Cancer Research UK, um centro público de pesquisas do Reino Unido.
Segundo a pesquisa, a obesidade em mulheres aumenta o risco de surgimento de pelo menos sete tipos de câncer: tumores de mama, de intestino, da vesícula biliar, do útero, do rim, do pâncreas e do esôfago.
As novas estatísticas indicam, ainda, que as mulheres obesas têm uma chance em quatro de desenvolver tumores ligados ao sobrepeso.Em um grupo de mil obesas, 274 foram diagnosticadas alguma vez na vida com um câncer ligado ao sobrepeso.
Em um grupo com peso considerado saudável, 194 desenvolveram algum câncer.
De acordo com os autores do estudo, os resultados não deixam dúvidas sobre a relação entre câncer e obesidade em mulheres.Eles advertem,no entanto, que as estatísticas valem para o Reino Unido–onde foi conduzida a pesquisa – e não podem ser extrapoladas para outros países. No Reino Unido, um quarto das mulheres é obesa.
Anualmente, no País, 18 mil mulheres desenvolvem tumores como resultado do sobrepeso, segundo o estudo.
No Brasil, de acordo com um levantamento feito pelo Ministério da Saúde em 2014, 47,4% das mulheres estão acima do peso considerado saudável.Segundo o InstitutoNacional doCâncer(Inca),umaparteimportante dos casos de câncer poderia ser evitada no Brasil com o controle da obesidade, que é responsável por 14% dos casos de câncer de mama.
Estrogênio. Uma das autoras do estudo britânico, a médica Julie Sharp,afirmou que há diferentes maneiras pelas quais a obesidade pode aumentar o risco de câncer – e há possibilidade de que a doença esteja ligada à produção de hormônios pelas células de gordura, em especial o estrogênio.Acredita-se que esse hormônio funcione como “combustível” para o desenvolvimento dos tumores. “As células de gordura são ativas e aumentam os níveis de certos hormônios e compostos químicos – especialmente os hormônios sexuais– que circulam no nosso corpo. Issopodelevaraodesenvolvimento de tumores como o câncer de mama”, disse Sharp.
Segundo a cientista, a parte do corpo onde se tem o excesso de peso é também um fator relevante.
“A gordura em torno do estômago parece aumentar os riscos de câncer mais que o peso nos quadris, por exemplo. Isso pode estar ligado à proximidade das células de gordura ativas em relação a órgãos como os rins e intestinos”, afirmou.



Ministério Público de Piracicaba investiga mosquitos de DNA alterado
17/03/2015 - Folha de S.Paulo


O Ministério Público de São Paulo abriu hoje um inquérito civil para investigar o programa de combate à dengue que usará mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados em Piracicaba.
Em portaria emitida nesta terça-feira (17), a promotora Maria Christina Marton de Freitas recomenda que a liberação dos mosquitos não seja feita antes de a Secretaria Municipal de Saúde responder um questionamento público. O documento questiona, essencialmente, "quais as razões técnicas que justificam a adoção do uso de biotecnologia experimental em Piracicaba".
A Secretaria de Saúde de Piracicaba afirma que já recebeu o ofício de Freitas e já está providenciando as respostas. "O planejamento é que a primeira soltura dos mosquitos ocorra após o dia 22 de abril, data na qual esperamos que a situação junto ao MP esteja resolvida", afirmou a prefeitura em mensagem à Folha.
O inquérito foi aberto após o Condema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba) reclamar que a liberação dos mosquitos estaria sendo feita antes da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

AUTORIZAÇÕES

A Oxitec, empresa britânica que desenvolveu os insetos geneticamente modificados, já obteve aval da CTNBIO (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para empregar a tecnologia em campo. A companhia afirma que precisa de autorização da Anvisa apenas para comercializar o produto, não para realizar testes e projetos de pesquisa, caso do programa em Piracicaba.
O Ministério Público diz querer ouvir da prefeitura, porém, como será feito o monitoramento do Aedes albopictus, uma outra espécie de mosquito da dengue, para saber se o combate ao Aedes aegypti não oferece "risco de aumento populacional de outros vetores". Este seria um pedido da própria CTNBIO.
Os insetos geneticamente modificados, fabricados pela Oxitec em sua unidade de Campinas, são todos machos, portanto não picam. A ideia de soltá-los no ambiente é que eles são estéreis, mas mesmo assim buscam fêmeas selvagens para fecundá-las.
Ao monopolizar o ciclo reprodutivo da fêmea para a produção de um ovo inviável e impedir a fecundação por um macho saudável, o número de insetos começa a cair de uma geração para outra. Em testes em duas cidades da Bahia, as populações do A. aegypti se reduziram em mais de 90%, diz a empresa.





Sáude



Hospitais sem higiene resultam na morte de 500 mil bebês por ano
18/03/2015 - DCI

Mais de um terço dos hospitais e clínicas em países em desenvolvimento, entre eles o Brasil, não tem lugar para funcionários e pacientes lavarem as mãos com sabão, e quase 40% não possuem fonte de água, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O relatório, feito pela WaterAid, diz que a cada ano meio milhão de bebês morrem antes de atingirem um mês de idade por causa da falta de água potável e saneamento seguro nos hospitais.
Para um de cada cinco desses bebês ser lavado em água limpa e receber cuidados em um ambiente limpo e seguro, por pessoas que tenham lavado as mãos com sabão, poderia ter evitado a morte. "Nascer em condições anti-higiênicas condena muitos bebês a uma morte precoce e tragicamente evitável", diz a executiva da WaterAid, Barbara Frost,
Maria Neira, especialista da OMS em saúde pública, social e ambiental, disse que os resultados da avaliação são ainda mais chocantes porque, mesmo quando as clínicas de saúde são classificadas como tendo acesso a água, o abastecimento pode estar a até meio quilômetro de distância. "Mulheres grávidas dependem de um ambiente de parto que, no mínimo, não deixe seu bebê em risco", disse.
Além de causar a morte de recém-nascidos, as mesmas condições de falta de higiene também causam surtos de doenças.






Dengue: paulistas desinformados
18/03/2015 - DCI


Uma pesquisa inédita realizada no estado de São Paulo pela SBP, marca de inseticidas da RB (Reckitt Benckiser), revela que 1 paulista em cada 4 não se diz engajado com o problema. A cada 10 pessoas, 9 não souberam responder qual foi o número de casos da doença no País em 2014.
Segundo o estudo, 88% da população não sabe onde vive o mosquito adulto e 54% não sabem a hora de maior atividade do mosquito da dengue, que é entre os períodos de manhã e o fim da tarde/início da noite.
Apesar desse desconhecimento, os paulistanos sabem sobre a predisposição da doença - 92% deles afirmaram que estão suscetíveis à picada do mosquito.
Também reconhecem suas responsabilidades frente ao problema: 83% atribuem a tarefa do combate à própria população. O estudo revela ainda dados sobre os casos no estado - 72% dos entrevistados afirmam ter tido dengue ou conhecem alguém que já contraiu a doença.
A pesquisa Eu Amo SP/RJ Sem Dengue - Fevereiro 2015, divulgada ontem, ouviu 500 pessoas, de idades entre 25 e 55 anos, na capital e interior do Estado de São Paulo no último mês de fevereiro.

Mortes no interior de SP

No dia 7 de março, a Secretaria de Saúde de Birigui havia confirmado a primeira morte por dengue no interior do estado neste ano. A vítima foi um idoso de 85 anos. Na última segunda-feira, 16, a Secretaria de Saúde de Campinas registrou uma morte - um homem de 78 anos, morador da região leste. Segundo o balanço, até agora aconteceram 1.697 casos de dengue no município.
Na semana passada foram registradas cinco mortes causadas pela dengue no interior paulista. Duas aconteceram em Mogi Mirim (uma mulher de 68 anos e outra de 28). Foram registrados, de janeiro até agora, 1.995 casos confirmados no município. No ano passado ocorreram 151 casos. Os outros três casos de morte foram em Bauru (uma mulher de 73 anos e dois homens, com 80 e 74 anos). A cidade confirmou 827 casos da doença.
Em Sorocaba, 12 óbitos foram notificados. Cinco deles foram confirmados para dengue e sete aguardam resultado de exame. Em Limeira, de acordo com dados do último dia 9, existem sete notificações de óbito aguardando confirmação. Na cidade de Marília foram confirmadas seis mortes. Em São Paulo, um menino de 11 anos, morador do Jardim Miriam, na zona sul da cidade, morreu por dengue.





Mudança no perfil do cliente estimula coberturas extras em seguros de vida
18/03/2015 - DCI


O seguro de vida não é apenas para morte, ele também ajuda a cuidar da saúde. O aumento da incidência de câncer em idade menos avançada, a maior expectativa de vida e a ampliação da classe média estão mudando o perfil do mercado segurador no Brasil.
É o que mostram os números da Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A., subsidiária da norte-americana Prudential Financial, instalada aqui desde 1998 e que encerrou 2014 como a primeira seguradora independente no ranking de Planos Individuais de Seguros de Pessoas, com 17,4% de market share (participação no mercado), de acordo com dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) de janeiro a dezembro de 2014, atrás apenas do Bradesco.
A empresa tem 25 agências e dois escritórios comerciais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal.
De acordo com o balanço da companhia, a maioria dos sinistros ocorridos no ano passado foi relacionada à saúde dos segurados, representando cerca de 84% das indenizações no período.
Para o diretor regional em São Paulo da Prudential, Sidnei Calligaris (foto ao lado), outro dado relevante é o de que 83% dos sinistros ocorridos, na Prudential em 2014, foram com os segurados na idade entre 30 a 59 anos. A média ficou em 41 anos.
Embora a companhia possua uma carteira de clientes em sua maioria jovens - a faixa etária que vai de 21 a 40 anos representa hoje 58% dos segurados -, a crescente incidência de câncer e de doenças cardiovasculares estimula a procura pelos seguros com coberturas assessórias aos problemas de saúde.
No caso da Prudential, os produtos da seguradora voltados para a saúde são: a Cobertura Opcional Doenças Graves (DDR) nas opções Básica e Plus. A primeira cobre sete doenças e a segunda contempla treze, entre elas câncer, acidente vascular cerebral e infarto, além de procedimentos como cirurgia para troca de válvulas cardíacas, cirurgia da aorta e transplantes de órgãos.
Calligaris enfatiza que o diferencial deste tipo de produto é o fato de o segurado receber o benefício após diagnóstico da doença ou da realização do procedimento médico coberto, conforme previsto no produto. E a cobertura opcional renda hospitalar, voltada para a recuperação da saúde do segurado. "Com o ele, o cliente tem a proteção necessária em casos de internação hospitalar por acidente ou doença, com a garantia do pagamento de uma indenização diária, no valor e período contratado na apólice", explica.

Segunda idade

A maior preocupação com a saúde se encaixa em uma tendência mais ampla dos seguros no País, lembra o diretor regional da Prudential. "Não é mais na terceira idade, e sim na segunda idade que a proteção se torna mais importante, porque é nesta faixa etária que se encontram os fazedores de renda. No caso de morte de um fazedor de renda, o impacto nas famílias desprotegidas é muito maior", comenta Calligaris.
Por isso, a seguradora sediada no Rio de Janeiro oferece a possibilidade de acompanhar regularmente as condições de saúde do segurado, "tirando o risco da família". Também passaram a ser incluídos na precificação dos prêmios dos seguros os hobbies de risco.

Faturamento

A Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A. registrou um aumento dos prêmios de seguros de 40%, em comparação ao ano de 2013, atingindo o montante de R$ 715 milhões, e apresentou um lucro líquido de mais de R$ 87 milhões, alta de 287% com relação ao ano imediatamente anterior.
A companhia continua elevando a sua base de segurados e encerrou o ano com mais de 231 mil apólices de seguro de vida individual, um aumento de 24%, em relação ao ano anterior. Como consequência, ainda em comparação a 2013, também cresceu 41,3% no capital segurado em vigor, ultrapassando R$ 106 bilhões.
Dando continuidade ao plano de expansão, a Prudential do Brasil abriu quatro novas agências em 2014. Três na região sul do país, duas delas em Curitiba e uma em Porto Alegre e mais uma no Rio de Janeiro, estado onde se localiza a sede da seguradora. A seguradora comercializa seus produtos por meio de 1.108 franqueados e empresas parceiras.

Mercado

Também de olho no aumento da expectativa de vida da população e buscando a otimização da saúde de seus segurados, a SulAmérica anunciou, na quinta-feira passada, uma joint venture com a empresa norte-americana Healthways para oferecer serviços de "gestão de saúde e bem-estar" aos seus clientes. O capital detido da parceria, com duração de 10 anos "sob bases comerciais repactuadas", ficará dividido em 49% para a SulAmérica e 51% com a Healthways.




Você e seus micróbios
18/03/2015 - Folha de S.Paulo
Colunista: SUZANA HERCULANO-HOUZEL


Bactérias e fungos que vivem em seu corpo chegam a influenciar até como seu cérebro funciona

"Você", essa entidade que se move e tem gostos e vontades particulares, é definido por seu genoma e história de vida que moldam a biologia do seu corpo e cérebro. Certo?
Mais ou menos: de acordo com um novo campo da ciência, uma combinação inusitada de microbiologia, genética e neurociência, falta acrescentar ao conjunto da sua obra todas as bactérias e fungos que vivem em seu corpo, isto é, seu microbioma -- que chega a influenciar como seu cérebro funciona.
Com um microbioma diferente, você seria um "você" também diferente. É uma ideia estranha, que está forçando a biologia evolutiva a rever seus conceitos.
Aliás, sem um microbioma residente em suas mucosas e órgãos internos, você provavelmente sequer existiria. Eliminar todas as bactérias e fungos do corpo é um experimento quase impossível de fazer com humanos, e que em animais de laboratório costuma resultar em animais mortos. Vacas livres de micróbios deixariam de existir em poucos dias, mortas por inanição sem as bactérias que digerem celulose em seu estômago.
Em humanos, as ocasionais tentativas parciais de eliminar bactérias inconvenientes com antibióticos matam também as "boas" bactérias, desequilibram a absorção de nutrientes e levam a micoses oportunistas. Precisamos de nosso microbioma residente a tal ponto que a sua ausência no intestino coloca a vida em risco, e precisa ser corrigida com uma doação de fezes com bactérias alheias saudáveis.
De alguma maneira, a influência das suas bactérias intestinais chega ao cérebro, talvez por substâncias liberadas pelas bactérias ou modificadas por elas, ou ainda por outras, produzidas pelo intestino em resposta às bactérias e que depois chegam ao cérebro levadas pelo sangue, como serotonina.
A influência é tanta que mudanças de hábitos alimentares que alteram o microbioma intestinal podem modificar o funcionamento do cérebro. Em estudo recente, a severidade de problemas de comportamento em camundongos foi aliviada com uma mudança nas bactérias que habitavam seus intestinos.
Note bem: você, com suas ações, desejos e pensamentos, continua dependendo da estrutura e do funcionamento do seu cérebro. Mas, quem diria, as bactérias em seu intestino têm como lhe subir à cabeça.




Idosa se desloca por 7 km por dose contra tétano
18/03/2015 - Folha de S.Paulo


Após ser atendida no posto de saúde do seu bairro e receber oito pontos no braço, a aposentada Carolina de Freitas, 89, precisou se deslocar até a unidade de saúde do centro de Florianópolis (SC), a cerca de sete quilômetros, para tomar a vacina contra o tétano.
"Se tivesse a vacina no posto do bairro a gente não precisaria pegar este trânsito todo. Sair de casa com ela é sempre delicado", disse Camila Soares, 32, mulher do neto da aposentada. Carolina sofreu uma queda.
Faltam doses para hepatite B, febre amarela, raiva, tétano, rubéola, sarampo e caxumba em vários postos.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que "o Ministério da Saúde atrasou o abastecimento de algumas vacinas" e que "enquanto o fornecimento não é regularizado" a vacinação se concentrará "em centros de saúde de referência".



Hospital São Paulo capta verba privada
18/03/2015 - Valor Econômico


Neste ano, quando o governo está reduzindo repasses às universidades federais em cerca de 30%, o Hospital São Paulo, hospital universitário da Unifesp , conseguiu pela primeira vez aprovação de um projeto que usa recursos da iniciativa privada para manutenção de um programa de tratamento de câncer de olho.
Até hoje, os investimentos privados tinham como finalidade a construção de uma nova ala ou a compra de equipamentos médicos. No entanto, a grande dificuldade do Hospital São Paulo é levantar recursos para pagar as despesas do dia a dia como folha de pagamento, contas de água e luz. Essa linha do balanço do hospital universitário apresenta um déficit mensal de R$ 3 milhões.
O departamento de oncologia ocular do Hospital São Paulo está levantando verba para custear tratamentos de pacientes com câncer no olho por meio do Pronon - programa do Ministério da Saúde em que as empresas podem reverter 1% do imposto de renda devido para determinadas iniciativas para tratamento de câncer. "O dinheiro será destinado para assistência dos pacientes de São Paulo e Amazonas e treinamento de médicos", explica o médico Rubens Belfort Neto, chefe do setor de oncologia ocular da Unifesp.
O projeto é orçado em R$ 2,2 milhões. Porém, até o momento, a Unifesp só conseguiu 30% desse valor por meio de doações dos laboratórios Allergan, Novartis e Cristália. Para levantar o restante dos recursos o médico corre contra o tempo, uma vez que o prazo para obter o dinheiro por meio do Pronon termina no fim deste ano. "Estou batendo à porta de empresas e bancos, mas nem todos ainda entendem que podem doar o imposto devido para projetos", diz Belfort Neto.
O governo federal autorizou uma renúncia fiscal de até R$ 1,3 bilhão para projetos ligados a oncologia e pessoas com deficiência. O Pronon foi criado em 2013 e no primeiro ano captou R$ 81,3 milhões.
Segundo o médico, o recurso privado possibilitará o aumento no número de novos atendimentos dos atuais 350 para 700 por ano. "Com os recursos do Pronon poderemos adquirir equipamentos mais modernos e eficientes e contratar um médico anestesista. Com isso, vamos aumentar o número de cirurgias de três para oito por semana e o tempo de espera da primeira consulta cairá de seis para duas semanas", enumerou Belfort Neto.
Referência entre os hospitais universitários, o Hospital São Paulo conta com 770 leitos e tem um orçamento mensal de R$ 21 milhões. Mas todos os meses apura um déficit de cerca de R$ 3 milhões devido à defasagem na tabela de repasse do SUS.





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