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CLIPPING 05/03/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos

Anvisa avalia novo visual do maço de cigarro
05/03/2015 - Estado de S.Paulo


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve avaliar nesta quinta-feira, 5, proposta que definirá o novo visual dos maços de cigarro. A partir de janeiro de 2016, 30% da frente da embalagem deverá ser ocupada com uma frase de advertência sobre os riscos do tabagismo. Atualmente, as mensagens são estampadas na parte de trás. A discussão deve definir qual será a frase.
Uma das propostas é a de que todos os maços estampem: "Fumar causa câncer - pare de fumar". Abaixo da frase, viria o símbolo do Disque Saúde, serviço que oferece orientações para quem deseja parar de fumar.
Uma das ideias iniciais era a de que a Anvisa também determinasse mudança nas imagens de advertência, que estão na parte de trás das embalagens. Para grupos antitabagistas, elas estão desatualizadas e, por estarem há anos em exposição, já não provocam o mesmo impacto. A ideia, porém, foi adiada.
A alternativa é realizar as alterações por etapas. Na primeira fase, ocorrerá apenas a definição da frase. Depois de aprovada, a proposta será colocada em consulta pública por dez dias. Frases de advertência são consideradas cruciais por entidades antitabagistas. Estudos mostram que tornar a embalagem menos atrativa evita o surgimento de novos fumantes.



Pesquisa e Desenvolvimento

 

Fiocruz isola vírus da febre chikungunya no Brasil.
05/03/2015 - O Globo


Um kit de diagnóstico de febre chicungunha confiável e com preço competitivo para que qualquer pessoa com suspeita da doença possa ser testada em todo o Brasil. Este deve ser, a médio prazo, o resultado de um trabalho que já dura três anos no Instituto Carlos Chagas (ICC)/Fiocruz Paraná: em fevereiro, a equipe liderada pela virologista Cláudia Nunes Duarte dos Santos, coordenadora do laboratório de virologia molecular do ICC, isolou o vírus causador da febre em amostras humanas vindas de Feira de Santana, na Bahia.
Atualmente o teste laboratorial existe, mas não em larga escala. Na maioria das vezes, a doença é apontada por um diagnóstico clínico epidemiológico, com informações sobre uma região onde o vírus está circulando, combinada com os sintomas de febre e dores articulares. A equipe da Fiocruz Paraná trabalha com dois horizontes: um teste rápido para ser feito à beira do leito em 15 minutos, e um teste Elisa (sigla para Enzyme- Linked Immunosorbent Assay), exame que permite a detecção de anticorpos no sangue, já usado no diagnóstico de várias doenças.
— Hoje sabemos que temos outras cepas de vírus no Brasil. Uma foi sequenciada e tem uma mutação no genoma que permite que, além do Aedes aegypti, o vírus cresça no mosquito Ae
des albopictus, que suporta temperaturas mais baixas e é muito agressivo — explica a pesquisadora. — Esses mosquitos têm poder epidêmico muito grande, por isso o diagnóstico diferencial é importante. Também porque a doença pode ser confundida com outras, como a dengue.
MAL EXISTE DESDE ANOS 1950
A febre chicungunha foi detectada pela primeira vez em 1952, na fronteira da Tanzânia com Moçambique, e se espalhou por África e Ásia. No fim de 2013 a doença foi registrada pela primeira vez nas Américas. Até janeiro de 2015, mais de 1,135 milhão de casos suspeitos foram registrados nas ilhas do Caribe, em países da América Latina e nos EUA, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). E 176 mortes foram atribuídas a ela no mesmo período.
No Brasil, o último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde aponta 771 casos autóctones suspeitos no país, sendo 82 confirmados (nove por exame laboratorial e 73 por diagnóstico clínico epidemiológico), 687 em investigação e dois descartados no período de 4 de janeiro a 7 de fevereiro deste ano. Os estados de Amapá, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia, além do Distrito Federal, são os afetados.
Há três anos, quando o trabalho do laboratório de virologia molecular do ICC começou, o vírus da febre chicungunha sequer circulava no Brasil, mas os pesquisadores já previam, pela dispersão que acontecia nas ilhas do Oceano Índico, que a doença viria para as Américas. A equipe, então, sintetizou quimicamente o gene do vírus e, a partir dele, produziu uma proteína recombinante. Num primeiro momento, até era possível produzir insumos antígenos e anticorpos para fazer o diagnóstico, mas ainda não havia amostras de soro de pacientes para validar isso.
Depois disso, uma parceria com o Instituto Pasteur da Guiana Francesa enviou amostras de pacientes, mas numa fase específica da doença — o interessante é ter pacientes em diferentes fases, e elas são três. A primeira é quando há vírus circulante no organismo; já na fase aguda são criados os anticorpos; e a terceira é a de convalescença.
— Recentemente, o Instituto Gonçalo Muniz, na Bahia, reuniu pesquisadores, médicos e enfermeiros envolvidos com o vírus, e, a partir desse contato, conseguimos um painel de amostras de pacientes de Feira de Santana na fase aguda, nos primeiros cinco dias da doença — conta Cláudia. — Recebemos as amostras, inoculamos o vírus nas células de mosquito em cultura e conseguimos fazer o isolamento — comemora.




Inaugurada no Centro escola do Hospital Albert Einstein
05/03/2015 - O Globo

O Hospital Israelita Albert Einstein inaugurou ontem uma unidade de ensino e pesquisa na Rua do Passeio, no Centro. Presente à cerimônia, o governador Luiz Fernando Pezão descerrou a placa de inauguração ao lado do presidente do hospital, Claudio Lottenberg. Pezão disse que torce pela vinda de uma unidade do Albert Einstein para o Rio.
— Esse centro de ensino é um presente para a saúde do Rio nesse aniversário de 450 anos. Precisamos de referência em saúde e em ensino como o Einstein para formar médicos e profissionais em nosso estado — disse o governador.
AULAS COMEÇAM AMANHÃ
Apesar do pleito do governador Pezão, a abertura de unidades do hospital fora de São Paulo não está sendo estudada pela direção da instituição.
O espaço inaugurado terá 300 alunos em 16 cursos de pós-graduação lato sensu em áreas como enfermagem em terapia intensiva, fisioterapia hospitalar, oncologia multiprofissional, medicina de urgência e emergência. As aulas estão previstas para começar amanhã.
A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein investiu R$ 2,5 milhões na instalação da escola, que conta com dez salas de aula e um laboratório de enfermagem. Os cursos têm duração de 11 meses e as aulas serão ministradas por profissionais do próprio hospital. De acordo com Claudio Lottenberg, a estratégia do hospital visa a aprimorar a formação de profissionais de saúde.
— Já temos quatro mil alunos que fazem cursos de pósgraduação com profissionais que trabalham no Einstein, em São Paulo. Até o fim do ano, deveremos ter mil alunos frequentando este centro de ensino do Rio — afirmou o presidente.
O Albert Einstein pretende inaugurar, até o fim do ano, um hospital público em parceria com a prefeitura de São Paulo na Vila Santa Catarina, bairro de classe média alta no distrito do Jabaquara, e expandir a unidade avançada em Alphaville, região nobre em Barueri. Além disso, Lottenberg informou que quer aumentar o número atual de leitos de 630 para 720 nos próximos três anos.




Atletas do futebol americano doam cérebro para pesquisas sobre lesões
04/03/2015 - Folha de S.Paulo


Duas estrelas do futebol americano prometeram doar seus cérebros para pesquisas médicas depois de morrerem.
Steve Weatherford, do New York Giants, e Sidney Rice, que jogava pelo Seattle Seahawks, tomaram a decisão para apoiar as pesquisas sobre lesões no cérebro.
Muitos ex-jogadores de futebol americano sofrem com problemas e doenças causadas por lesões desse tipo.
"Existem muitas questões relacionadas a lesões no cérebro e não apenas (com relação a) atletas profissionais. Isto afeta todo mundo", disse Weatherford.
Sidney Rice venceu o Super Bowl, o campeonato da NFL (liga profissional de futebol americano), em 2014 e em seguida decidiu se aposentar, aos 27 anos, porque teme pelo futuro de sua saúde. O jogador já levou muitos golpes na cabeça.
Rice e Weatherford afirmam que esperam que sua doação estimule outras pessoas a participarem de pesquistas sobre lesões cerebrais.
Jogadores de futebol americano podem sofrer várias concussões durante a carreira
Cerca de 4,5 mil ex-jogadores estão processando a NFL devido a lesões na cabeça sofridas durante suas carreiras. Um acordo de cerca de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 2,8 bilhões) pode ser fechado em breve.
"Muitos dos meus colegas de time e muitos amigos próximos já enfrentaram concussões e a depressão que vem com isso", afirmou Weatherford.
Os dois atletas fizeram o anúncio da doação juntos para marcar o Mês de Conscientização sobre Lesões Cerebrais nos Estados Unidos.
Rice estima ter sofrido entre 15 e 20 traumatismos cranianos durante sua carreira no futebol americano. Ele começou a jogar aos oito anos de idade.
"Me diverti o bastante na NFL. Infelizmente, não recebi a educação necessária (para saber) o que as concussões podem causar. Os estudos do cérebro feitos pelos médicos serão muito importantes para ajudar, talvez até prevenir (problemas)", afirmou Rice.






Para OMS, sul-americano deve cortar em 60% ingestão de açúcar
05/03/2015 - Valor Econômico


A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez nova recomendação ontem para que adultos e crianças reduzam substancialmente o consumo diário de açúcar - o Brasil é o maior produtor mundial do ingrediente. A entidade afirma que a América do Sul tem o consumo mais alto no mundo e deveria cortar em pelo menos 60% a ingestão diária de açúcar.
A entidade global aconselha fortemente os países a manterem o objetivo atual para que o produto represente menos de 10% do aporte diário das pessoas. E destaca que "se possível'' as políticas nacionais devem levar a população a baixar a menos de 5% o açúcar no total calórico diário, para reduzir mais o risco de obesidade, diabete, cárie dentária e outras doenças.
Isso significa que os adultos deveriam limitar seu consumo de açúcar a 50 gramas ou 12 colheres pequenas, mas "se possível" baixar mesmo para 25 gramas ou 6 colheres pequenas por dia.
Atualmente todos os países excedem esses limites e o consumo de açúcar vem aumentado, ao invés de baixar, segundo a OMS. Na América do Sul, cada pessoa consome 131 gramas diárias em média, quase três vezes mais que a recomendação mais flexível da OMS.
A organização afirma que os governos podem implementar a redução recomendada por meio de medidas que já vêm sendo adotadas por alguns países, como a taxação adicional sobre determinados produtos e a regulação do marketing de refrigerantes e outros alimentos e bebidas açucarados.
Conforme a entidade, muito do açúcar consumido hoje é "escondido'' em alimentos processados que não são vistos como doces. Uma colher de ketchup, por exemplo, contém quatro gramas de açúcar. Uma única lata de refrigerante tem cerca de dez colheres pequenas de açúcar.
A recomendação não se refere ao açúcar contido em frutas e vegetais ou naturalmente presente no leite, porque não há evidências de efeitos adversos decorrentes de seu consumo. Tampouco faz referência a produtos com adoçante artificial, como a Coca-Cola Zero.
Em todo caso, a indústria de alimentos e de bebidas precisará reconsiderar e ajustar o uso de açúcar nos seus produtos, avisou o diretor de Nutrição e Saúde da OMS, Francesco Branca. Nas consultas para estabelecer a nova recomendação, a OMS recebeu 173 submissões com comentários de 24 governos, dezenas de indústrias e de outros setores.
"O Brasil não fez objeções", disse Francesco Branca, admitindo a surpresa com a posição do maior produtor e exportador mundial, mas considerando "excelente para nós, que focamos na saúde pública".
No caso específico do Brasil não haveria problema para entrar em conformidade com a futura recomendação, segundo fontes. O Ministério da Saúde tem feito acordos com a indústria alimentar no país para reduzir o uso de açúcar, sal e gorduras nos produtos.
Quanto ao impacto do anúncio da OMS no consumo mundial de açúcar, aparentemente ainda é uma questão em aberto.
Globalmente, o consumo aumentou 10% entre 2003 e 2013, de 58 para 63 gramas por pessoa por dia. Na América do Norte, é de 95 gramas; na Europa Ocidental, de 101 gramas; na Ásia, de 42 gramas; e na África Equatorial e do Sul, é de 30 gramas. Enquanto na Suécia e na Dinamarca o açúcar representa 12% das calorias diárias ingeridas por crianças, em Portugal atinge 25%.
Nesse cenário, governos em todas as regiões têm aumentado medidas para frear o consumo de açúcar por causa do seu crescente peso no orçamento nacional de saúde. A OMC calcula que o custo de tratar de problemas dentários, por exemplo, representa até 10% dos gastos de saúde em países industrializados.
No México, onde um em cada três adultos é obeso, o governo impôs taxa adicional de 8% sobre refrigerantes. O objetivo é reduzir o consumo de açúcar em 15%. No Equador, o governo impõe etiquetagem no setor, de forma que o uso de açúcar caiu 20% na indústria de alimentos e bebidas para receberem o "selo verde'' nos seus produtos, em vez do "selo vermelho''.
A obesidade afeta 500 milhões de pessoas no mundo e aumenta nos países emergentes, onde mais cresce também a indústria de refrigerantes.
A indústria preferiu acusar sobretudo o consumo de calorias e falta de exercício para problemas de obesidade. Mas, depois de resistir ao novo padrão, já mostra pragmatismo. A Nestlé, maior grupo alimentar do mundo, anunciou que vai lançar este mês uma nova versão de seu popular cereal Fitness com 30% a menos de açúcar, aumentando o volume de trigo e arroz. O novo produto estará disponível primeiro na Europa, e mais tarde na América Latina e na Ásia.
Para a OMS, uma dieta saudável deve ter só 5% de açúcar e 30% de gordura no consumo calórico total, não mais de cinco gramas de sal e pelo menos cinco porções, ou 400 gramas, de frutas e vegetais por dia.

 



Saúde



Doenças crônicas devem aumentar na capital
05/03/2015 - DCI


A 3ª edição do Inquérito Domiciliar de Saúde no Município de São Paulo, iniciada em setembro de 2014, deve ser concluída este ano. O coordenador da pesquisa, Cleiton Fiorio, adianta que o número de casos de doenças crônicas na capital deve aumentar. "Nas edições de 2003 e 2008, esse índice cresceu. Essa tendência deve seguir", opina.
Fiorio explica que as doenças crônicas estão relacionadas ao aumento da expectativa de vida, fatores genéticos e estilo de vida "Ao contrário do passado, o número de doenças crônicas está superando as infecciosas, que hoje têm com poucos casos de surtos e letais."
O pesquisador avalia de forma positiva o tratamento médico que os paulistanos estão recebendo para doenças crônicas. "As pesquisas têm mostrado que esses casos estão sendo acompanhados e que a população tem mais acesso a consultas médicas. Além disso, percebemos que o tempo para atendimento diminuiu, enquanto a demanda aumentou."
Fiorio afirma que a pesquisa tem como eixo central o comportamento, o acesso a tratamentos médicos e o quadro da saúde dos paulistanos.
"O estudo levanta dados sobre doenças, hospitalização, hábitos, entre outros. Após a coleta, as informações são cruzadas para possíveis associações."
Esses dados são coletados em 150 setores censitários da cidade e Fiori afirma que alguns índices podem ser associados a regiões da cidade.
"Esses dados não ficam explícitos na pesquisa, mas se constatarmos, por exemplo, alto índice de câncer em determinada região, podemos ter indícios da causa." Até agora foram feitas 1.450 entrevistas, das 4.250 previstas.





Campanha de vacinação contra HPV
05/03/2015 - DCI


Campanha de vacinação contra HPV começou esta semana em São Paulo. As Unidades Básicas de Saúde promoverão a campanha até dia 10 de março, com o objetivo de proteger as meninas contra câncer de colo de útero e verrugas vaginais. Quem tomou a primeira dose da vacina em 2014 receberá a segunda nesta campanha e a terceira será efetuada cinco anos após a primeira.





Começa este mês a Campanha contra tuberculose em Suzano
05/03/2015 - DCI

Foi iniciada esta semana, em Suzano, a primeira etapa da campanha contra tuberculose. Até o dia 15 de março, todas as unidades de saúde do município realizarão ações de panfletagens e a busca ativa de casos de tuberculose junto à comunidade. A iniciativa integra as ações de celebração do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, em 24 de março. Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica, Elizangela Lima, a campanha acontecerá todo ano, porém, neste período a presença dos agentes de saúde nos bairros é intensificada. A função dos agentes é realizar os questionários que colaboram a subsidiar a identificação de novos casos da enfermidade.
O objetivo da campanha é propagar informações sobre a doença, incentivar a realização de exames preventivos, bem como oferecer orientações sobre o tratamento na rede pública.
Em 2014, a Prefeitura de Suzano recebeu um prêmio do Programa Estadual Contra a Tuberculose por ter realizado o teste rápido de HIV em 100% dos pacientes que possuíam tuberculose no município.






Área de saúde aquecida amplia a contratação
05/03/2015 - DCI


O aumento da renda, o uso de planos médicos e odontológicos como benefício para funcionários e o envelhecimento da população elevaram a demanda por tratamentos médicos. Prova disso é que a área de saúde e veterinária contratou 5,3% a mais no acumulado de 12 meses, terminados em janeiro passado.
Apesar do cenário econômico desacelerado, o setor surpreendeu no resultado do relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego. Houve quase o dobro do crescimento do índice geral de contratação no ramo de serviços, que teve alta de 2,54% como um todo.
O crescimento das vagas pode ser explicado também pelo desenvolvimento da população econômica ativa no País nos últimos anos. No entanto, caso o cenário de instabilidade perdure na economia, o setor irá desacelerar e impactar na redução da criação de vagas.

Estabelecimentos

"O setor de saúde é de mão de obra realmente bastante intensiva. Além dos serviços prestados, o segmento impõe processos que são dependentes de pessoas", como afirma o presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin.
Para o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes, o aquecimento do mercado em 2014 pode ser visto também na alta do varejo de materiais de saúde. "Um exemplo do crescimento, é o aumento das vendas de produtos relacionados ao setor como artigos médicos e ortopédicos que tiveram alta de 9% em 2014", exemplifica.

Para ele, o consumo destes materiais não depende do crédito, mas do poder aquisitivo da população, que ainda tem bom patamar. O aumento da demanda por serviços de saúde também beneficia o comércio de farmacêutica, que além deste fator, foi impulsionada pelo aumento da inflação abaixo do comércio. "Enquanto a média do varejo foi de 6,1%, a de produtos de perfumaria e farmacêuticos teve alta de 4,6%", disse Bentes.
No segmento de drogarias, a nova Lei 13.021, de 2014 que exige das farmácias a presença de farmacêuticos profissionais no horário integral de funcionamento do estabelecimento também beneficia a criação de novas vagas para profissionais da saúde. "Contudo, com o aumento de mão de obra mais cara é possível que o gasto seja repassado ao cliente."
Outra categoria que mostra aquecimento é a de franquias odontológicas. Alguns exemplos são a OdontoCompany, Sorridents e a Ortodontic Center, que afirmaram ter grandes planos de expansão até 2016.

Veterinária

Questionado sobre os serviços da área médica veterinária, o economista da CNC afirma que o crescimento deve ser superior para clínicas e profissionais da área de animais de grande porte, que deve ser sustentado pelo crescimento do agronegócio em algumas regiões como o Centro-Oeste.
Já no segmento de pet shops e clínicas especializadas em animais domésticos e de pequeno porte, o impacto da economia pode ser mais intenso. "Com a retração econômica e a possibilidade de um orçamento menor das famílias, é possível que estes gastos sejam os primeiros a serem cortados." O que não se refere à necessidade médica do animal, mas outros serviços.

Serviços

Na área de serviços como um todo, a previsão para 2015 é que o índice de emprego seja maior que as demissões que irão ocorrer por conta da retração econômica. "No entanto, é possível que as novas vagas sejam de pouca produtividade", diz Bentes. Ele explica que se comparada a série histórica, o indicador apresenta tendência de queda. "Devemos comparar o setor com ele mesmo."





TCU pede saída de 95 cubanos do Mais Médicos
05/03/2015 - O Estado de S.Paulo


O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou ontem que o Ministério da Saúde revise a avaliação e, se necessário, faça o desligamento de 95 profissionais cubanos que estão em atividade no Mais Médicos.
Recrutados em convênio com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), os médicos não alcançaram a pontuação mínima necessária no módulo de acolhimento, um curso preparatório.
O TCU identificou outras falhas.
Pelo menos 4.375 dos profissionais (31,73% ) trabalham sem supervisão, segundo os auditores.O trabalho apontou ainda que atividades de tutoria são feitas de forma superficial. No acórdão de ontem,o TCU determina que,em 60 dias,o Ministério da Saúde crie mecanismos para que tutores passem a se dedicar à orientação acadêmica.
Em nota, a pasta informou que encaminhou resposta ao tribunal durante o período do relatório preliminar, demonstrando a fórmula de cálculo usada na avaliação e comprovando a regularidade dos médicos.





Mortes suspeitas de dengue vão a 60 e interior cria ‘hospital de guerra’
05/03/2015 - O Estado de S.Paulo


Com o avanço da dengue no Estado de São Paulo, municípios do interior já montam estruturas semelhantes a hospitais de campanha na guerra contra a doença. Em Rio Claro, na região central do Estado, a prefeitura usou tendas e barracas para instalar um centro de triagem com capacidade para 300 pacientes com sintomas por dia. A cidade está em situação de emergência com a epidemia, com 1,8 mil casos e duas mortes.
Em Marília,a prefeitura instalou o polo da dengue anexo à Unidade Básica de Saúde Cascata, para atender pacientes com sintomas.Só os casos mais complexos são encaminhados para a rede hospitalar. O espaço tem capacidade para 150 pacientes e,além de consultas, oferece estrutura para reidratação.O último balanço indica 5.811 casos de dengue na cidade.
Catanduva, na região norte, instalou um hospital de campanha no Colégio Jesus Adolescente, no Parque Joaquim Lopes, exclusivo para doentes com dengue. A unidade tem 70 leitos e está lotada.A cidade chegou a 3.929 casos confirmados de dengue este ano, tendo ainda 4.459 à espera de exames.
No Estado, já chegam a 60 os casos de mortes suspeitas de dengue este ano. Ontem subiu para oito o número de mortes com diagnóstico de dengue em Sorocaba, conforme boletim da prefeitura da cidade. Dos óbitos em Sorocaba, cinco já foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. O número de doentes mais que dobrou em uma semana na cidade, passando de 4.030 para 8.693. A prefeitura anunciou a instalação de uma nova estrutura num galpão, com 30 leitos, para atendimento exclusivo a pessoas com sintomas.
Em Marília, o número de mortes suspeitas chegou a 18,mas a maioria aguarda exames.
Apenas quatro óbitos têm confirmação oficial.
Guararapes, com seis óbitos sob investigação, e Penápolis, com cinco, também estão em situação de emergência.
Em Araras, foi confirmada a primeira morte anteontem.
Um novo caso está sendo investigado em Araraquara, já que o paciente morreu com sintomas de dengue.
Para enfrentar o avanço da doença, a Secretaria da Saúde do Estado enviou 100 agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) e equipamentos para 28 cidades em que a doença atingiu nível epidêmico.
Litoral. Caraguatatuba, no litoral norte, decretou estado de emergência e de calamidade pública, após a morte de uma mulher. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, de 1.º de janeiro até anteontem, haviam sido registradas 1.995 notificações: 754 foram positivas,842 negativas e 399 estão em investigação. No ano passado foram 2.176 casos.Em 2014,ao menos 3 pessoas morreram.





Entidades tentaram evitar medidas mais drásticas
05/03/2015 - O Estado de S.Paulo


Diante das recomendações, a OMS sofreu resistência do setor de alimentos nos últimos meses. Empresas tentaram influenciar o projeto e evitar medidas drásticas.
Segundo a entidade, mais de mil recomendações foram feitas para barrar a publicação.
O Brasil também teria sido ativo no lobby, principalmente diante da condição de maior exportador de açúcar do mundo. Quando o debate começou, em 2002, o governo conseguiu derrubar a ideia de criar uma espécie de tratado internacional, no mesmo modelo que existe contra o cigarro.
Uma das entidades que mandaram seus comentários foi a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA). A entidade, porém não comentou o caso, alegando que não havia tido “tempo hábil para avaliar o conteúdo do documento”.
Em comunicado, a associação afirmou apenas que está “comprometida com o debate e a busca por soluções para a redução do consumo de açúcar pela sociedade”.
Mas também alerta que “é importante que os esforços da indústria sejam compreendidos”.






OMS propõe redução do consumo de açúcar
05/03/2015 - O Estado de S.Paulo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou ontem novas recomendações, insistindo que o açúcar não pode ultrapassar a marca de 10% do consumo diário de energia de uma pessoa, sob o risco de criar sérios problemas de saúde. O Estado apurou que a indústria de alimentos pressionou a entidade por meses para não publicar o documento e chegou a fazer lobby para impedir a adesão de governos.
O consumo de açúcar na América do Sul teria de ser cortado pela metade para estar dentro dos limites estabelecidos pela OMS. Segundo a entidade, uma pessoa não deveria consumir mais de 50 gramas de açúcar – ou 12 colheres de chá.
A entidade também indicou que uma redução ainda mais dramática, para apenas 25 gramas por dia – ou seis colheres de chá –, traria vantagens ainda mais claras. Isso representaria um limite de apenas 5% no total de energia consumida por um adulto ou criança.
A recomendação da OMS não inclui o consumo de frutas e legumes em seus cálculos nem o açúcar presente no leite. Para os especialistas, o valor se refere aos açucares tratados com os monossacáridos, como glucose e frutose adicionados em bebidas e alimentos.
A proposta aos governos é fruto de um trabalho de 12 meses que incluiu especialistas de todo o mundo, incluindo da Universidade de São Paulo (USP).
“Temos evidências sólidas para mostrar que manter o consumo de açúcar abaixo de 10%do consumo de energia reduz os riscos de sobrepeso, obesidade e problemas dentários”, declarou Francesco Branca, diretor da OMS para Nutrição. “Fazer mudanças em políticas nessas áreas será fundamental se governos quiserem atingir suas metas de redução de doenças intransmissíveis.” Para a OMS, porém, famílias que conseguirem ainda reduzir o consumo a menos de 5% estariam garantindo de forma ainda mais enfática sua condição de saúde.De acordo com a entidade, uma grande parte do consumo de açúcar hoje está “escondida em alimentos processados e que não são vistos normalmente, como doces”. Por exemplo, uma colher de ketchup contém 4 gramas de açúcar. Uma só lata de refrigerante teria 40 gramas de açúcar. Uma pesquisa no supermercado americano indicou que 80% dos produtos contêm açúcar adicionado.
Em apenas uma bebida energética haveria 27 gramas de açúcar, mais da metade da recomendação.
Um suco de laranja contaria com 24 gramas, contra 26 para um suco de maçã.
Impostos. Para a entidade, governos precisam restringir a publicidade para crianças de refrigerantes e de alimentos processados, além de elevar impostos sobre produtos com altos valores de açúcar.Outra medida sugerida é reforçar leis sobre a etiquetagem de produtos para incluir detalhes sobre o volume de açúcar. A OMS também pede que governos e a indústria de alimentos negociem uma redução no volume de açúcar nos alimentos processados.
Na visão da OMS,essas medidas começam a ser adotadas em alguns países,como Finlândia, França e México, com impostos de até 88%.No caso mexicano, a esperança é de uma queda de 15% no consumo de refrigerantes. Na Hungria, estudos apontam que impostos geraram uma mudança no padrão de consumo e, nos EUA, pesquisas revelam que um aumento de taxas levaria a uma queda no consumo de calorias em 10%.




Estado do Rio confirma 17 casos de malária; secretaria descarta surto
04/03/2015 - Folha de S.Paulo


O Estado do Rio já tem 17 casos de malária confirmados desde o início do ano. A informação é da Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde.
Não há mortes registradas e, até o momento, os casos confirmados apresentam a versão branda da doença, segundo o órgão.
Três deles estão no município de Miguel Pereira, dois em Nova Friburgo, dois em Petrópolis e um em Teresópolis. Ainda não se sabe a origem dos outros nove.
Segundo a pasta, essas confirmações não configuram um surto da doença. "Vale lembrar que, anualmente, são registrados casos de malária com contaminação ocorrida no Estado do Rio de Janeiro".
O Estado é considerado oficialmente livre da malária há pelo menos duas décadas. A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental afirmou que nos últimos três anos foram registrados de sete a oito casos da doença por ano –bem abaixo dos 17 casos atuais.
A secretaria alerta as pessoas que visitarão regiões próximas à mata atlântica. Em nota, informou que a transmissão ocorre em ambiente silvestre, e o forte calor favorece o desenvolvimento do mosquito.
O órgão pede que pessoas que estiveram nessas regiões e apresentam febre busquem atendimento médico, informando o histórico de viagem.
"A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental informa ainda que mantém equipes de campo nos locais de provável contaminação para levantamento dos vetores da doença, além de acompanhar e avaliar os casos já notificados", disse a nota.





OMS quer limitar consumo de açúcar 'oculto' dos alimentos
04/03/2015 - Folha de S.Paulo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer limitar o consumo de açúcares ocultos nos produtos alimentícios, como o ketchup ou as bebidas açucaradas com gás, responsáveis por inúmeros problemas de saúde, como a obesidade, o excesso de peso e as cáries.
Segundo novas diretrizes da OMS publicadas nesta quarta-feira, os açúcares não deveriam ultrapassar 10% da ração energética diária da população, e preferencialmente não superar 5%, tanto em adultos quanto em jovens e crianças.
Dez por cento equivale a 50 gramas de açúcar, o que cabe em 12 colheres de café.
"Uma redução abaixo de 5%, isso é, 25 gramas de açúcar por dia ou seis colheradas de café, teria vantagens adicionais para a saúde", explicou o doutor Francesco Branca, diretor do departamento de nutrição para a saúde e o desenvolvimento na OMS. "Com um máximo de 5%, um estudo afirma que há zero cáries", acrescentou.
"Temos provas sérias de que limitar o consumo diário de açúcar abaixo dos 10% reduz o risco de excesso de peso, obesidade e cáries", afirmou Branca, após um estudo lançado há um ano no qual foram analisados mais de 170 comentários de especialistas.
"Se a pessoa ingere uma tigela de cereais pela manhã, uma lata de bebida açucarada e um iogurte açucarado, já superou o limite", declarou Branca em uma coletiva de imprensa em Genebra.
Para o professor Tom Sanders, especialista em nutrição no King's College de Londres, "o objetivo de 10% é fácil de ser alcançado se as bebidas açucaradas forem evitadas".
No entanto, os 5% necessários para evitar as cáries é muito mais difícil de alcançar, afirma, "porque isso significa que não se deve comer nenhum bolo, ou biscoitos, ou beber qualquer bebida açucarada".
As consequências desta batalha da OMS são de grande importância. Segundo este estudo publicado em janeiro, algumas doenças não transmissíveis, como a diabetes, o câncer ou as doenças cardíacas, provocam todos os anos 16 milhões de mortes prematuras no mundo. E algumas destas doenças são resultado de hábitos ruins, como o abuso de álcool, tabaco ou uma má alimentação, muito rica em gorduras ou açúcar.

PREOCUPAÇÃO

A OMS lembrou, além disso, nesta quarta-feira que grande parte dos açúcares que consumimos estão ocultos em alimentos que não são considerados doces.
"Um estudo aponta que nos Estados Unidos 80% dos alimentos vendidos nos supermercados contêm açúcares ocultos", indicou Branca.
Alguns países já reagiram ante o excesso de açúcar, como Equador, que obriga os industriais a colocar um logotipo colorido sobre os produtos alimentícios em função da quantidade de gordura ou açúcar que contêm.
A OMS também defendeu uma redução das campanhas publicitárias destinadas às crianças para produtos como barras de chocolate ou bebidas açucaradas.
Além disso, a organização recomenda que os países membros "iniciem um diálogo com as indústrias agroalimentícias para que reduzam os açúcares ocultos na composição de seus produtos".
O consumo de açúcares ocultos varia muito de acordo com os países. Em alguns Estados europeus, como Hungria e Noruega, se situa entre 7% e 8% da ração energética diária. Em outros, como Espanha e Reino Unido, chega a 16%-17%.




Doença já atingiu 1 a cada 14 moradores de cidade em SP
05/03/2015 - Folha de S.Paulo


Em uma rua da pequena Trabiju (a 308 km de SP), praticamente todas as casas têm algum morador que pegou dengue neste ano.
A doença e o medo que os 1.650 habitantes da cidade no interior do Estado sentem dos sintomas são os principais assuntos nas ruas.
Não é para menos: um em cada 14 moradores já contraiu dengue, oficialmente, na atual epidemia. O município, o quinto menor do Estado, teve 112 infectados.
"Fiquei 12 dias de cama, tomando soro. Parecia que tinha tomado uma surra, de tão mole que fiquei", afirmou o aposentado João Ferreira dos Santos, 66.
A prefeitura suspeita que o "marco zero" da doença seja uma incubadora de ovos que estava desativada até meados de dezembro.
"Encontramos muitos criadouros do mosquito lá. O que tinha de larvas conseguimos eliminar, mas mosquitos adultos já tinham voado", diz William Ademir Letice, diretor interino de Saúde.
Numa rua lateral à incubadora, a reportagem encontrou um pote de sorvete jogado numa esquina com água parada e larvas.
Com o aumento no número de casos, cresceu também o temor de que a doença cause mortes na cidade, que não tem hospital.
"Fiquei numa cama improvisada no centro de saúde. Não cabia mais ninguém lá", disse o motorista Antonio do Nascimento, 56.
No ano passado, a cidade registrou 34 casos. De 2009 a 2013, somados, foram só sete registros, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado.
Segundo o diretor interino de Saúde, o pico de transmissão ocorreu no fim de janeiro, mas equipes estão nas ruas para eliminar criadouros e fazer nebulizações e operações, inclusive à noite, para encontrar moradores em casa.
Apesar de a atual situação já ser considerada crítica, o número de casos pode ser ainda maior.
A professora Sandra Cristina Guideli, 41, aguarda resultado do exame. Para ela, no entanto, não há dúvidas. "Os sintomas foram os piores possíveis, com íngua e dores nas juntas", afirma.




Dengue explode e até capela vira hospital no interior
05/03/2015 - Folha de S.Paulo


"Fiquei 12 dias de cama, tomando soro. Parecia que tinha tomado uma surra, de tão mole que fiqueiJoão Ferreira dos Santosaposentado, morador de Trabiju (a 308 km de São Paulo), que contraiu dengue.
A explosão de casos de dengue no interior de São Paulo, que deixou até prefeito doente, já transformou capela e escola em hospitais improvisados, forçou a suspensão de aulas e fez com que prefeituras doassem à população repelentes e sementes de uma planta que atrai o predador do Aedes aegypti.
Levantamento da Folha mostra que a situação é a mais crítica ao menos desde 2010.
Em 50 dos 645 municípios paulistas, a reportagem mapeou 44.140 infectados --casos confirmados, e não só suspeitos. É mais que a quantidade registrada no Estado inteiro no primeiro bimestre de cada um dos últimos cinco anos.
Desde janeiro, 28 pessoas morreram em decorrência da dengue e há outras 38 mortes suspeitas em investigação. Na capital, são 563 casos e um óbito suspeito em apuração.
Os dados do Ministério da Saúde, só sobre casos suspeitos, apontam 51,8 mil notificações em São Paulo até 14 de fevereiro, 900% mais que no mesmo período de 2014.
O Estado, que estava em 18º lugar na relação de notificações por 100 mil habitantes (117,7), ocupa agora a terceira posição no país, atrás de Goiás (221,7) e Acre (517,3).

AULAS SUSPENSAS

A dengue é assunto da vez principalmente em cidades com menos de 40 mil habitantes, como Florínia e Trabiju, onde a média é de um doente a cada 13 e 14 moradores.
Os casos estão espalhados pelo Estado, com registros de surtos, epidemias ou mortes em 11 das 15 regiões administrativas de São Paulo.
Com 2.066 casos, ou 1 a cada 16 habitantes, Aguaí decidiu reabrir sua Santa Casa, fechada desde 2013, para instalar na capela camas para pacientes com dengue.
Em 2014, a cidade enfrentou desabastecimento de água, o que levou a população a estocar o produto em baldes e galões. Resultado: agentes de saúde encontraram larvas do mosquito transmissor da dengue em recipientes mal vedados.
Em Ubirajara, as aulas na rede municipal chegaram a ser suspensas. Com a epidemia, os postos de saúde passaram a distribuir repelentes gratuitamente, e a prefeitura entrega aos moradores sementes de crotalária.
Mesmo sem comprovação científica, segundo o diretor do departamento de saúde, Marcos Rogério Briquezi, a planta atrai libélulas que são predadoras do mosquito.
Em Catanduva, a distribuição da semente é restrita a locais públicos. A epidemia de dengue lá é uma das mais graves no Estado, com seis mortes, 22 óbitos sob investigação e 4.284 casos.
Além de postos de saúde, uma escola foi adaptada para atender pacientes.
A cidade de Marília concentra o maior número de confirmações: 5.811 casos. O prefeito de Ubirajara, Walmir Bordin (DEM), e sua mulher contraíram a doença, assim como o vice de Aguaí, Adalberto Fassina (PMDB).
Em Rio Claro, seis jogadores do time de basquete e quatro de futebol tiveram dengue.
Entre outras armas adotadas por municípios estão o uso de drones para buscar criadouros, alerta divulgados por carros de som e na torre da igreja e apelo de padres durante as missas.




Câmara autoriza CPIs das próteses, prisões e violência contra jovens
05/03/2015 - Valor Econômico


O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou nesta quarta-feira a abertura de três comissões parlamentares de inquérito (CPIs): para investigar a máfia de próteses no Sistema Único de Saúde (SUS), das causas e soluções para a violência contra os jovens negros e do sistema carcerário. A CPI para investigar a Petrobras já tinha sido autorizada.
Cunha negou a criação de CPIs para investigar os planos de saúde, a violência no Brasil e as pesquisas eleitorais por entender que não havia fato determinado. Cabe ao presidente da Câmara decidir, com base na avaliação dos órgãos técnicos, quais requerimentos têm um fato para apuração.
Com o indeferimento dos três pedidos e a CPI da Petrobras já em funcionamento, a próxima CPI na lista é do PSDB, para investigar o setor elétrico. Pelo regimento interno da Casa, podem funcionar cinco comissões de inquérito ao mesmo tempo.









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