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CLIPPING 20/02/2015

Assessoria de Comunicação do CRF-SP

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos 


Aprovado registro de genéricos inéditos para coração e anestesia
20/02/2015 - ANVISA


A Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (18/2), o registro de dois novos medicamentos genéricos cujas substâncias ainda não tinham concorrentes no mercado. Com a medida, pacientes e médicos terão novas opções de tratamento a custos mais acessíveis, já que os genéricos chegam ao mercado com um preço pelo menos 35% menor do que o preço de tabela dos medicamentos de referência.
O primeiro deles é o genérico da substância cloridrato de remifentanila, um analgésico indicado para induzir ou manter a anestesia durante cirurgias, incluindo a do coração, e para o alívio da dor logo após a operação. A substância também é indicada para analgesia e sedação em pacientes que respiram com ajuda de aparelhos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O segundo genérico inédito aprovado pela Anvisa é a cópia da substância cloridrato de propafenona. Trata-se de um medicamento destinado ao tratamento das alterações do ritmo cardíaco, pois atua como estabilizador de membrana na célula muscular do coração.
A concessão dos registros significa que estes produtos são cópias intercambiáveis de seus medicamentos de referência e que possuem eficácia e segurança comprovadas.




Veterano do setor farmacêutico será novo CEO da Sanofi
20/02/2015 - Valor Econômico


A Sanofi anunciou nesta quinta-feira o nome de Olivier Brandicourt como seu novo executivo-chefe (CEO). O veterano da indústria farmacêutica vai liderar uma das maiores fabricantes de medicamentos e de vacinas do mundo, que enfrenta forte concorrência e se prepara para lançar novos produtos cruciais.
A nomeação de Brandicourt encerra meses de especulação sobre quem iria tomar as rédeas na fabricante de medicamentos francesa após a demissão abrupta de Christopher Viehbacher, em outubro.
Brandicourt, ex-líder de negócios de cuidados de saúde da alemã Bayer, assume o cargo com pressão sobre os preços no mercado de diabetes, que responde por cerca de 20% das vendas da fabricante de medicamentos. No início deste mês, a Sanofi alertou que as vendas em sua divisão de diabetes não avançará este ano, o que deve pesar sobre o seu desempenho global.
Sanofi está apostando no Toujeo, um promissor novo tratamento para diabetes, e no Praluent, para o combate ao colesterol, para impulsionar o crescimento nos próximos anos. A fabricante completou ensaios clínicos e está à espera de luz verde da Food and Drug Administration, agência reguladora de drogas e alimentos dos Estados Unidos, para lançar as duas drogas.


Fatos que marcaram 2014
20/02/2015 - Anuário Farmacêutico 2015


Varejo ganha novos índices de monitoramento

A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em parceira com a Virtual Gate, lançou dois novos indicadores para monitorar o desempenho do varejo brasileiro. O índice de Consumidores do Varejo Mensal (ICV 30) e o índice de Consumidores do Varejo Sazonal (ICV SAZ) foram criados para medir o fluxo de clientes e retratar o comportamento do comércio das lojas físicas em datas comerciais, assim como durante todo o ano. A criação do ICV tem como principal objetivo antever o que a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mensura, ou seja, o comportamento do comércio nos meses anteriores. A diferença é que o PMC divulga a análise com um "gap" de 50 dias, enquanto as entidades se propõe a fazer imediatamente após o término do mês.

Indústria nacional supera estrangeiras

Um estudo realizado pelo IMS Health mostra que o mercado de medicamentos brasileiro está em transformação. Pela primeira vez, o faturamento da indústria farmacêutica nacional ultrapassou o das multinacionais no primeiro semestre de 2014. Dados apontam que, dos RS 30,9 bilhões faturados pelo segmento nesse período, a indústria nacional teve uma participação de 51%.

Setor farmacêutico se une contra impostos

O abaixo-assinado da campanha "Sem imposto, tem remédio", uma parceria da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), foi entregue ao Congresso Nacional no dia 12 de fevereiro de 2014. Com o slogan A sua assinatura pode baixar o preço dos remédios, a ação teve início em outubro de 2013 e coletou 2,7 milhões de assinaturas em cadernos que ficaram disponíveis em 6 mil farmácias de todo o País, e mais 22 mil no abaixo-assinado digital no Avaaz, site de petição eletrônica. O documento foi registrado em cartório.

Governo autoriza reajustes de ate 5,68% nos medicamentos

O governo federal autorizou reajustes que vão de 1,02% a 5,68% nos valores de medicamentos com preço controlado vendidos em todo o Brasil. Desde o dia de 31 de março de 2014, as farmacêuticas e distribuidoras adotaram os novos preços, válidos para um universo de mais de 9 mil medicamentos. O reajuste mais alto, de 5,68%, foi dos medicamentos da classe em que a participação de genéricos no faturamento é igual ou superior a 20%. Na segunda categoria, de classes com participação de genéricos entre 15% e 20%, o aumento foi de 3,35%. Por último, L com 43% dos produtos vendidos, está a classe com participação de genéricos em faturamento abaixo de 15%, que sofreu reajuste de 1,02%.

Plataforma de rastreamento de medicamentos é apresentada ao mercado

No dia 8 de outubro de 2014, a Libbs Farmacêutica realizou um evento para apresentar a primeira plataforma de rastreamento de medicamentos do País, instalada na fábrica do laboratório em Embu das Artes, na Grande São Paulo. Os presentes puderam acompanhar o processo de impressão do código bidimensional em uma embalagem de medicamento. E, para demonstrar a rastreabilidade de ponta a ponta, também foi exibida, por meio de um link ao vivo, a leitura do código do produto que é feita a quase 1.200 quilômetros de distância, em uma drogaria de Brasília (DF). Até dezembro de 2015, todos os laboratórios farmacêuticos deverão colocar no mercado pelo menos três lotes rastreáveis. E, até o fim de 2016, todo o mercado farmacêutico deverá ter os mecanismos de rastreamento.

Farmácias tornam-se estabelecimentos de saúde

A Lei 13.021/14 entrou em vigor em 30 de setembro de 2014, determinando que as farmácias são estabelecimentos de saúde, que devem prestar serviços de atendimento ao consumidor, como aplicação de soro e vacinas, além de contar com auxílio de farmacêutico durante todo o expediente. Quanto aos profissionais farmacêuticos, a lei determina que eles notifiquem profissionais de saúde, órgãos sanitários e laboratórios industriais sobre possíveis efeitos colaterais, reações adversas, intoxicações e dependência de medicamentos relatados pelos clientes.

MP da Farmácia perde o prazo para ser aprovada

Devido ao período eleitoral e a outras matérias consideradas prioritárias a Medida Provisória (MP) 653/2014 perdeu a vigência no dia 8 de dezembro de 2014, sem sequer ter parecer da comissão mista criada para examiná-la. A comissão mista responsável pelo exame da MP reuniu-se várias vezes desde agosto último, mas não conseguiu votar o parecer do deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) por falta de consenso e por causa de adiamentos para o funcionamento da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Público e Fiscalização (CMO), em novembro de 2014. A MP muda a recente Lei das Farmácias (Lei 13.021/14) para permitir a substituição do farmacêutico por outros profissionais da área nos estabelecimentos classificados como micro ou pequenas empresas. Na avaliação do governo, a nova norma não elimina a possibilidade de substituição prevista na lei sobre controle sanitário de medicamentos e insumos farmacêuticos (Lei 5.991/73). A lei mais antiga permite ao órgão sanitário de fiscalização local licenciar os estabelecimentos em razão do interesse público.

Anvisa publica novas regras a respeito dos medicamentos similares

No dia 13 de outubro de 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União, os requisitos necessários para que um medicamento similar possa substituir o de referência ou de marca. Pela nova regra, os similares, que já tenham comprovado equivalência farmacêutica com o medicamento de referência da categoria, poderão declarar na bula que são substitutos dos medicamentos de marca. Diante das críticas do setor, a Agência voltou atrás e, em vez de uma embalagem própria, exibindo letras EQe preços mais baixos, como havia sido proposto na versão inicial, os medicamentos similares devem manter a embalagem original. Também não haverá alteração de preços. Quando a proposta foi lançada, em janeiro de 2014, a ideia era de que equivalentes custassem 35% a menos do que os medicamentos de referência.

Emagrecedores geram conflito entre Anvisa e Congresso

Em setembro de 2014, o Congresso Nacional decidiu suspender a proibição da venda de emagrecedores no Brasil, com o argumento de que a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) extrapolou sua competência legal ao tomar tal decisão. Em resposta à medida do Congresso, a Agência decretou resolução determinando que, para voltar a ser comercializados, os emagrecedores contendo mazindol, femproporex e anfepramona deverão ser registrados novamente pelos fabricantes na Agência reguladora. Com essa exigência, a Anvisa fará nova avaliação dos medicamentos, levando em conta a comprovação de eficácia e dos produtos.

Déficit do setor farmacêutico deve atingir U$S 6 bilhões

O desempenho negativo da balança comercial de produtos farmacêuticos deverá superar a marca de U$S 6 bilhões (aproximadamente R$ 14 bilhões) em 2014. O déficit cresceu de forma progressiva na última década e praticamente dobrou em um intervalo de cinco anos, segundo estudo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Só em 2013, as importações da área avançaram 8,5%, enquanto as vendas para o exterior evoluíram apenas 2%.

Justiça mantém venda de artigos de conveniência em farmácias de alguns estados

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou ações da Procuradoria-Geral da República (PGR) que tentavam impedir a comercialização de artigos de conveniência em farmácias e drogarias nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Roraima. O órgão da Justiça entendeu que a venda de conveniência não é um incentivo à automedicação e não dispõe sobre saúde, mas sobre o comércio local. O impasse em relação à venda dos produtos começou em 2009, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a RDC 44/09, que vedava a comercialização de itens alheios à saúde, como comidas e bebidas, em farmácias e drogarias.

 

Pesquisa e Desenvolvimento 


Explicação para o Alzheimer está ligada a genes demais no cérebro
20/02/2015 - Folha de S.Paulo


A origem de mais de 90% dos casos do mal de Alzheimer, doença degenerativa do cérebro que leva à perda de memória e à morte, pode estar ligada a estranhas modificações no DNA dos neurônios, que acabam ficando com "excesso de bagagem" em seu material genético.
Tais alterações não são sutis: correspondem a um acréscimo de centenas de milhões de "letras" químicas de DNA nas células cerebrais, ou 10% do conteúdo total do genoma.
Em meio a tanta tralha, os neurônios passam a abrigar cópias extras de um gene específico, que podem levar à produção de uma molécula que danifica o cérebro.
O "excesso" desse gene, conhecido como APP, já tinha sido identificado em alguns casos raros de alzheimer, mas ainda não tinha sido demonstrado de maneira mais ampla, diz Stevens Rehen, pesquisador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), um dos autores do estudo, junto com colegas do Instituto de Pesquisa Scripps e da Universidade da Califórnia em San Diego, nos EUA.
Rehen já tinha mostrado que neurônios, por natureza, parecem ser meio rebeldes quando o assunto é DNA. Muitas das células do cérebro possuem quantidades de DNA que não seguem o padrão normal das demais células do organismo (em geral, duas cópias por gene). Essas variações poderiam ajudar os neurônios a se especializar ou, caso saíssem dos trilhos, desencadeariam doenças.
No começo, a ideia parecia tão esquisita que a equipe acabou levando uma década para conseguir publicar seus resultados. "A gente teve de demonstrar mais ou menos a mesma coisa com cinco técnicas diferentes para convencer os revisores", diz Rehen.
Mas deu certo. Além de mostrar que pessoas com alzheimer tinham de fato um genoma "supercrescido", descobriu-se que cada um dos neurônios de doentes tinha, em média, quatro cópias do famigerado gene APP, contra duas cópias nos neurônios de pessoas sadias --e não era incomum encontrar neurônios de alzheimer com seis ou até mais cópias do gene.
A questão, agora, é saber o que está acontecendo. "Pode ser que, no caso das pessoas que desenvolvem alzheimer, os neurônios estejam acumulando ferrugem naquela engrenagem", compara Rehen. Ou seja, ao tentar consertar erros no DNA (que aparecem naturalmente ao longo da vida), sem conseguir fazer isso direito, os neurônios estariam acumulando material genético indesejável e ficando doentes.
Se fosse possível minimizar esse processo, surgiria aí uma nova maneira combater o alzheimer. A descoberta, publicada na revista científica "eLife", pode ajudar também no diagnóstico precoce.
Mais de mil representantes do mercado farmacêutico nacional participaram do Abrafarma Future Trends, fórum promovido pela Associação Brasileira de Redes dc Farmácias e Drogarias (Abrafarma) no mês de outubro de 2014, em São Paulo. O evento nasceu como uma oportunidade de networking e novos negócios entre a indústria farmacêutica e as 29 maiores redes do varejo farmacêutico nacional, que respondem por mais de 50% no setor.




Molécula barra infecção por HIV em macacos
20/02/2015 - O Estado de S.Paulo


Um grupo de cientistas desenvolveu uma molécula que, segundo eles, é capaz de bloquear em macacos a infecção pelo vírus HIV, que causa a aids. De acordo com os autores do estudo, publicado ontem na revista Nature, a descoberta tem potencial para gerar novas terapias e vacinas.
Os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Scripps (Estados Unidos), em parceria com outras instituições,dizem ter identificado uma maneira de impedir que o HIV infecte as células, empregando a substância com uma abordagem semelhante a uma terapia genética.
Normalmente, o HIV invade as células por meio de dois receptores.
A nova molécula – uma proteína chamada cD4-IG – bloqueia os pontos onde o vírus “ancora” nos dois receptores celulares, trancando suas portas de entrada. Como a proteínas e liga a ambos os receptores, ela bloqueia mais linhagens do HIV que qualquer outro dos poderosos remédios que têm sido apresentados para incapacitar o vírus.
“A substância é 100% eficaz.
É inquestionável que se trata, de longe, do mais amplo inibidor de entrada do vírus disponível”, disse Michael Farzan, que coordenou o estudo.Masaabordagem foi testadaatéagoraapenas em macacos rhesus.
Os cientistas desenvolveram a nova proteína fundindo elementos dos dois receptores nos quais o HIV se liga. Eles injetaram, nos músculos dos braços de quatro macacos,material genético que codifica a proteína, estimulando assim a produção da nova molécula no próprio corpo dos animais.Os pesquisadores então injetaram nos macacos uma versão híbrida do HIV, administrando até quatro vezes a quantidade de vírus necessária para infectar um indivíduo. As proteínas protegeram os macacos por 40 semanas. De acordo com Farzan,os macacos permaneceram sem infecção mesmo depois de receber uma quantidade de vírus 16 vezes maior que a necessária para infectar um grupo de controle, em experimento realizados depois que o estudo foi finalizado.
Em humanos. De acordo com o cientista,a equipe tem a expectativa de que ensaios clínicos com humanos possam ter início dentro de um ano, depois de mais testes em animais, que já estão em curso.O primeiro passo, segundo Farzan, será fazer uma avaliação da capacidade da molécula paramanter baixos os níveisviraisemindivíduossoropositivos.
“Nosso objetivo agora é mostrar que a abordagem pode funcionar como terapia”, disse ele.O passo seguinte seria testar a eficácia da substância como vacina, em indivíduos que ainda não têm o vírus.
O novo estudo se baseia em uma pesquisa realizada em 2009,que propôs ou soda transferência genética como alternativa a uma vacina convencional para o HIV.
De acordo com o cientista, com a abordagem de terapia genética,a molécula funciona melhor que as vacinas com base em anticorpos. “Nós desenvolvemos uma mimetização direta desses receptores, sem fornecer ao vírus muitas rotas para que ele possa escapar”, disse.





Suíços criam lentes de contato tecnológicas para amplificar a visão
20/02/2015 - Yahoo


Pesquisadores suíços estão desenvolvendo lentes de contato que contêm pequenos telescópios para estimular e amplificar ou reduzir a visão com uma piscadela.
A nova lente de contato, de 1,55 milímetros de espessura, contêm um telescópio refletor, extremamente fino, que é ativado por piscadelas.
Lançado pela primeira vez em 2013 e aprimorado desde então, o protótipo foi apresentado por Eric Tremblay, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, para a Associação Americana de Ciência Avançada (AAAS), em sua reunião anual na Califórnia.
As lentes vêm com películas inteligentes que respondem às piscadelas, mas não ao piscar normal de olhos, de modo que o usuário pode alterar quase sem esforço de uma visão normal para um ampliada, e vice-versa.
O usuário realiza uma piscadela com o olho direito para ativar o telescópio e com o esquerdo para desligá-lo.
"Acreditamos que essas lentes são promissoras para pessoas com pouca visão e pessoas com degeneração macular associada à idade", uma doença que afeta as pessoas mais velhas, disse Tremblay.
As lentes amplificam objetos até 2,8 vezes, o que permitiria aos pacientes com degeneração macular associada à idade ler mais facilmente e reconhecer mais claramente objetos e rostos com a sua ajuda.
Financiado pela DARPA, o principal braço de pesquisa do Pentágono, as lentes foram originalmente desenvolvidas para servir como uma forma de visão biônica para os soldados.

Avanço

Tremblay foi muito cuidadoso ao enfatizar que o acessório ainda está em fase de testes, embora possa eventualmente tornar-se uma "opção real" para as pessoas com degeneração macular associada à idade.
Apesar de mais rígidas do que as lentes maleáveis utilizadas pela maioria das pessoas, essas são seguras e confortáveis, segundo Tremblay.
Várias peças plásticas cortadas com precisão, espelhos de alumínio e finas películas polarizadas compõem as lentes, juntamente com cola biologicamente segura.
Como o olho precisa de uma quantidade regular de oxigênio, os cientistas têm trabalhado para que as lentes facilitem a ventilação, usando pequenos canais de ar de cerca de 0,1 mm de largura entre as lentes.
A equipe de investigação, que inclui pesquisadores das Universidades da Califórnia e de San Diego, bem como especialistas do Paragon Vision Sciences, Innovega, Pacific Sciences and Engineering e Rockwell Collins, descreveu o produto como "um grande salto", em comparação com as lentes atualmente no mercado para pessoas com degeneração macular associada à idade e que têm telescópios incorporados, mas são volumosos e difíceis de usar.
Ao contrário dos modelos mais antigos, que exigem que a pessoa incline a cabeça e os olhos, o mais recente produto pode realmente acompanhar os movimentos do olho, facilitando seu uso.
Outros avanços
Os cientistas também revelaram outras pesquisas na conferência da AAAS relacionadas com os últimos avanços em tratamentos para a visão, alguns dos quais poderiam ajudar as 285 milhões de pessoas em todo o mundo com algum tipo de problema visual.
Em um dos estudo, pesquisadores revelaram lentes com câmeras integradas para melhorar a visão de cegos e deficientes visuais.
Daniel Palanker, da Universidade de Stanford, na Califórnia, apresentou o projeto, em que as lentes incluem uma câmera que envia imagens para a retina através de centenas de nervos simulando células fotovoltaicas.
Esses nervos poderiam converter a luz em impulsos elétricos e transmitir sinais para o cérebro, permitindo que o usuário "enxergue".
Palanker explicou que o produto está funcionando bem com animais, e que os pesquisadores conseguiram restaurar a visão de camundongos cegos pela metade do nível normal.
Ele espera começar os testes clínicos em 2016 na França, em colaboração com Pixium Vision.




Saúde 

 

Sete pessoas são contaminadas por "superbactéria" em hospital de Los Angeles
20/02/2015 - UOL


Sete pacientes foram infectados por uma bactéria possivelmente mortal e resistente a medicamentos durante procedimentos médicos realizados num hospital da Califórnia, informou o Sistema de Saúde da Universidade da Califórnia (UCLA). A "superbactéria" pode ter contribuído para a morte de duas pessoas. O sistema hospitalar da Universidade em Los Angeles informou na quarta-feira (18) que havia entrado em contato com mais de 100 pessoas que poderiam ter sido expostas à Carbapenem-resistant enterobacteriaceae (CRE) durante procedimentos de endoscopia realizados entre outubro de 2014 e janeiro deste ano.
A UCLA disse que a bactéria pode ter se disseminado durante procedimentos que utilizaram um endoscópio especializado inserido pela garganta para diagnosticar e tratar problemas no sistema digestivo. De acordo com o jornal Los Angeles Times, a contaminação aconteceu no Centro Médico Ronald Reagan, da UCLA.
Hospitais de diversas partes dos Estados Unidos registraram exposição ao mesmo tipo de equipamento médico nos últimos anos, e a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA informou que tem trabalhado com outras agências do governo e com fabricantes dos equipamentos para minimizar os riscos aos pacientes.
Infecções por superbactéria são difíceis de serem tratadas porque algumas bactérias se tornaram resistentes a antibióticos, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA afirma que os germes podem contribuir para a morte de até 50 por cento dos pacientes infectados.
De acordo com o LA Times, a UCLA teve conhecimento da infecção no fim do mês passado. O jornal disse que, no total, 179 pessoas podem ter sido expostas à bactéria.


Marília-SP tem segunda morte por dengue em dois dias
20/02/2015 - Estadão


Sorocaba - O metalúrgico Marcelo José da Silva, de 45 anos, morreu na noite de ontem no Hospital das Clínicas de Marília, no centro-oeste do Estado de São Paulo, depois de ser acometido pela dengue. A causa da morte foi confirmada pelo atestado de óbito emitido nesta quinta-feira pelo hospital. Foi a segunda morte por dengue na cidade em dois dias: na terça-feira, o adolescente João Renato Mendes Neto, de 14 anos, tinha faleceu depois de apresentar dengue hemorrágica.
Pelo menos dois óbitos anteriores estão sendo investigados, mas o número de mortes pode ser maior. Outras duas pessoas que tiveram a morte atestada por outras causas também era portadoras da dengue. A Secretaria de Saúde do município informou que as mortes estão sendo investigadas. Marília está em estado de emergência em razão da epidemia de dengue e já tem 1.827 casos confirmados. Em todo o Estado, são mais de vinte mortes sob investigação e pelo menos oito já confirmadas.
Em Catanduva, com quatro mortes confirmadas, o número de casos já passa de 2 mil. Guararapes registrou três óbitos. Em Sorocaba, com cinco mortes - apenas uma confirmada oficialmente - o número de casos de dengue passa de 2,4 mil e pode chegar a 30 mil até a metade do ano, segundo a Secretaria da Saúde. Pacientes lotam as unidades de saúde e, apesar do atendimento prioritário, esperam até quatro horas na fila. No sábado, a prefeitura realiza o Dia D contra a dengue, mobilizando um grande aparato de combate ao mosquito. Em Votorantim, cidade vizinha, a prefeitura vai à Justiça para entrar na casa de moradores que se negam a permitir a nebulização contra o mosquito.


São Paulo teve 729 casos de leptospirose no ano passado
20/02/2015 - UOL


O estado de São Paulo registrou 729 casos de leptospirose no ano passado, o que significa uma média de 14 casos por semana. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) pelo Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde. A leptospirose é causada por bactérias e é transmitida pelo contato das pessoas com a urina de roedores infectados, tais como ratos e ratazanas. Normalmente o contágio acontece por meio da água e da lama das enchentes, mas pode ocorrer pelo contato com esgotos, fossas, lagos e represas. Por isso é importante tomar muito cuidado com o período de enchentes, comuns nos meses de verão.
Os sintomas da doença são febre aguda, dores de cabeça e no corpo – especialmente na panturrilha –, olhos amarelados e urina escura. A doença pode demorar até 30 dias para se manifestar, após o contato. "A maioria dos casos de leptospirose é branda, mas entre 8% e 10% dos casos acabam evoluindo para um quadro grave, que exige internação em UTI, com alto risco de mortalidade caso não se estabeleça um diagnóstico rápido", disse o médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Jean Gorinchteyn.
Segundo ele, para evitar a leptospirose é preciso que as pessoas tomem alguns cuidados básicos como evitar as poças d'água e enxurradas nas calçadas e nas ruas; não atravessar enxurradas e não se expor à água suja caso comece uma inundação; não permitir que as crianças brinquem em poças e canaletas de escoamento da água e nem com a água de enchente; utilizar luvas de borracha para fazer uma higienização completa, com água sanitária, de tudo o que teve contato com a água suja e descartar alimentos e medicações que estão em ambientes de inundação, mesmo que a embalagem não tenha sido violada.



Cansaço constante pode ser sinal de problema de saúde
20/02/2015 - UOL



Você se sente cansado mesmo após uma boa noite de sono? Não se sente relaxado nem depois de voltar do final de semana? Tem vontade de voltar para a cama logo depois de acordar? O cansaço é uma resposta natural do organismo à correria e ao estresse do dia a dia. Mas quando ele se torna excessivo e constante, é melhor investigar: ele pode ser sinal de que algo não está muito bem com a sua saúde.
O excesso de tarefas e preocupações do dia a dia, a agenda lotada e corrida e a competitividade do mundo moderno deixam qualquer um cansado. No entanto, essa fadiga tende a ser pontual: ou seja, ela melhora após um bom período de descanso. Quando isso não acontece e a sensação de cansaço permanece por um longo tempo e se torna tão intensa que não há ânimo para fazer as tarefas mais simples, é importante buscar ajuda médica para avaliar adequadamente suas causas.
"O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios de sono, estresse, depressão, hipotireoidismo, anemia, carência de determinadas vitaminas, doenças cardiovasculares e pulmonares, infecções e até tumores", aponta o neurologista Renato Anghinah, coordenador do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo. "Por isso é importante procurar auxílio médico para encontrar as causas do problema e seguir com um tratamento adequado", diz.




Com compra da Covidien, Medtronic avança no país
20/02/2015 - Valor Econômico


A Medtronic, uma das maiores fabricantes mundiais de dispositivos médicos, consolidou sua presença no Brasil a partir da compra da multinacional Covidien (antiga Tyco HealthCare), em uma operação de US$ 42,9 bilhões que foi concluída há menos de um mês. Com a aquisição, a Medtronic, que não tinha fábrica no país, passa a contar com duas unidades fabris ¬ uma em São Sebastião do Paraíso (MG) e outra em Ribeirão Preto (SP). E já avalia alternativas de crescimento no mercado brasileiro, via expansão de capacidade produtiva e transferência de tecnologia.
A Medtronic PLC, nome da companhia que combina as operações das duas empresas, teve receita de US$ 28 bilhões no ano fiscal de 2014, tem presença em mais de 160 países e emprega 88 mil funcionários. Somente no Brasil, são cerca de mil empregados. À época da conclusão da compra, o executivo-chefe da Medtronic, Omar Ishrak, reafirmou os planos de investimento de US$ 10 bilhões em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias médicas nos próximos dez anos.
"Apesar do momento econômico mundial mais difícil, a companhia está bem posicionada no Brasil, que oferece mais oportunidades que problemas", diz o presidente da nova operação no país, Oscar Porto, acrescentando que a companhia avalia a possibilidade de expansão ou otimização da produção no Brasil. "A tendência é a ampliação da fábrica e temos também um projeto de transferência de tecnologia", conta.
Conforme o executivo, era desejo antigo da Medtronic, que fornece equipamentos na área cardiovascular (stents, por exemplo), de diabetes (como bombas de insulina) e de próteses, entre outras, ter presença local e ampliar a atuação no mercado brasileiro. Por aqui, 60% das receitas da empresa têm origem na rede pública ¬ a companhia é fornecedora de hospitais e centros de saúde que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS).
No ano passado, diz Porto, a despeito do impacto da Copa do Mundo nos negócios no país, a Medtronic cresceu mais de 15% em receita, com desempenho superior à meta (de 15%). Nos próximos anos, o objetivo é alcançar ritmo de expansão de 20% ao ano. "Temos registrado crescimento de dois dígitos e há sete anos ampliamos market share", afirma Porto. Além do maior acesso da população a tratamentos médicos, o fato de novas tecnologias serem introduzidas sem necessariamente resultar em aumento de custos explica esse desempenho, na avaliação do executivo.
"Vamos continuar trazendo novas tecnologias, mas com preços viáveis", diz.
Em 2015, a empresa pretende lançar ao menos seis novos produtos no mercado brasileiro, onde hoje os negócios da área cardiovascular ainda tem peso mais relevante nas receitas. Com a aquisição, a empresa ganhou musculatura na área de tecnologia cirúrgica, foco dos negócios da Covidien.
Segundo Porto, a compra da empresa, que tem maior capilaridade na rede hospitalar, vai abrir portas à Medtronic. "A companhia entende que fabricar equipamentos de forma competitiva é bom, mas sabe que é preciso estar dentro da rede hospitalar", diz. A sede executiva da Medtronic PLC foi estabelecida em Dublin, na Irlanda, onde estava sediada a Covidien.




Adesão a planos de saúde diminui ritmo, diz entidade
20/02/2015 - Folha de S.Paulo

O crescimento do número de beneficiários de planos de saúde em 2014 foi o menor desde, pelo menos, 2009, de acordo com dados da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar).
O total de clientes de planos médico-hospitalares chegou a 50,8 milhões, o que representa uma alta 2,55% na comparação com 2013. Em 2009, o incremento havia sido de 2,64%. No ano seguinte, porém, houve uma recuperação de 5,54%.
"Esse resultado [de 2014] é decorrente do atual ciclo econômico. Com a queda da renda agregada nacional, é natural que o desempenho do segmento caia", diz Marcio Serôa de Araujo Coriolano, presidente da entidade.
O crescimento só não foi menor em razão da participação das pequenas e médias empresas na contratação de planos corporativos.
Esse segmento registrou alta de 3,28% em 2014, com 33,7 milhões de beneficiários. O familiar avançou 0,94%.
"O dinamismo do mercado está sendo muito influenciado pelos pequenos negócios graças à empregabilidade ainda estável", afirma o executivo, que também preside a Bradesco Saúde.
O setor prevê para este ano uma expansão ainda menor. "Ficará na faixa de 2%. O rendimento ainda é alto, o desemprego não é tão forte e o segmento, geralmente, é o último afetado pela crise porque é essencial à população."
As 27 operadoras associadas à FenaSaúde detêm 41,5% do total de beneficiários do país.





OMS pede para Brasil investir na erradicação de 17 doenças
20/02/2015 - Valor Econômico


A Organização Mundial da Saúde (OMS) pede que o Brasil e outros emergentes liderem a luta pela eliminação de 17 doenças tropicais negligenciadas. A entidade considera as doenças um dos impedimentos para o desenvolvimento dessas nações.
Para a OMC, seria necessário aumentar em US$ 34 bilhões os investimentos. Isso significa que para acabar com essas doenças bastaria adicionar menos de 0,1% do gasto nacional atual na área de saúde. Na lista estão dengue, hanseníase, doença de Chagas, tracoma, doença do sono, esquistossomose, oncocercose (ou cegueira dos rios) e raiva.
O Brasil, quarto maior pais do mundo em território, quinto em população - e primeiro na América Latina - e com grande biodiversidade, concentra um dos mais altos índices dessas doenças.
O país registra uma das maiores incidências de casos de dengue no mundo. É o segundo no ranking dos países com maior incidência de hanseníase - ficando atrás apenas da Índia - , e um dos três mais afetados pela doença de Chagas.
‘’O investimento em saúde no Brasil é um dos melhores negócios para o desenvolvimento econômico e vale a pena’’, diz Pedro Albajar Vinas, um dos responsáveis na OMS pela área de doenças tropicais negligenciadas.
Mais de 800 milhões de pessoas foram tratadas no mundo, em 2012, vítimas de uma doença tropical negligenciada.
Segundo a OMS, os países emergentes têm condições de utilizar recursos internos para eliminar essas doenças e, assim, reduzir a desigualdade também na área da saúde.
O Brasil, que registra grande movimento de populações, incluindo de outros países, poderia fazer mais. No caso da dengue, que afeta inclusive São Paulo, a OMS acha que o país poderia liderar a luta estimando o verdadeiro custo da doença, com um bom sistema de vigilância e dividindo sua experiência com os outros emergentes.




Não deu certo, como previsto
20/02/2015 - Estadão


O estado lastimável em que se encontram os hotéis que recebem os viciados em crack, integrantes do programa De Braços Abertos, mostrado em reportagem do Estado, foi ignorado pelo balanço altamente positivo de um ano dessa iniciativa divulgado em janeiro pela Prefeitura. Fingir que esse aspecto importante e desabonador não existe só pode ser uma tentativa do governo Fernando Haddad de tentar a todo custo salvar um programa que nasceu e continua polêmico.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o "fluxo", como é chamada a cena composta pelos usuários de drogas nas ruas, se concentra atualmente na região formada pela Alameda Cleveland com a Rua Helvétia e imediações. Dele participam em média 300 pessoas por dia, o que representa uma redução de 80% do que existia há cerca de um ano. A segurança melhorou consideravelmente acrescenta ,com a redução de índices de criminalidade.
E os cadastrados no De Braços Abertos, hoje mais de 450, são acompanhados por equipes de assistência social, saúde, cultura, esporte e lazer da Prefeitura. Além disso, de acordo com as diretrizes do programa que busca promover sua reabilitação, eles recebem remuneração de R$ 15 por dia por serviços de limpeza, participam de atividades de capacitação e recebem três refeições diárias e vagas em hotéis da região.
É no último item, que trata da moradia, que se revela o outro lado do programa, em flagrante contraste com a visão corderosa
apresentada pela Prefeitura. A situação nos sete hotéis que abrigam os viciados é desastrosa. O roubo de tudo que pode servir como moeda de troca por pedras de crack se generalizou chuveiros, colchões, roupa de cama, fiação elétrica, lâmpadas, fechaduras, batentesde portas e até vasos sanitários. Pertences pessoais dos moradores também não escapam roupas,
relógios, celulares. Nada parece a salvo dos viciados em seu desespero para conseguir droga.
As coisas não param aí. As condições de higiene são péssimas. A reportagem presenciou num dos hotéis o consumo de crack em quarto onde se acumulava uma montanha de lixo. Em outro quarto, onde dormem quatro pessoas, parte do teto cedeu e o reparo ainda não foi feito. Uma beneficiária do programa, que trabalha na limpeza de um dos hotéis, afirma que, dos 34 hóspedes, "a maioria não se dedica, fica na rua e só volta para dormir uma vez por semana". Mas a seu ver o pior é a falta de higiene. Não são apenas essas condições degradantes dos hotéis que atestam a situação difícil em que se encontra o programa, após um ano de vida. Elas são acompanhadas pelas evidências de que, na maior parte dos casos, o consumo de drogas pelos participantes do programa continua igual ao de antes. O testemunho de um deles, que divide o quarto com outros dois, é eloquente sobre como a engrenagem incentiva o vício: "Não sou mais usuária de crack, mas acabo usando. Fica difícil parar vendo outras pessoas fumando perto de você".
As críticas feitas desde o início ao De Braços Abertos estão se revelando procedentes. A remuneração pelo trabalho de limpeza, iniciativa bemintencionada para incentivar a recuperação dos dependentes, poderia, ao contrário, facilitar ainda mais o consumo. Isto está acontecendo em muitos casos. A concentração e proximidade dos dependentes nos hotéis também tinha tudo para tornar difícil abandonar o vício. Como tudo indica, isso está igualmente se confirmando.
A Prefeitura considera reajustar o pagamento feito aos hotéis para abrigar os dependentes inscritos no programa. O valor mensal por hóspede passaria de R$ 480 para R$ 500, como forma de compensar os prejuízos causados pelos roubos e para melhorar as condições de higiene e segurança dos hotéis. Isso é tapar o sol com peneira. Mantidas as regras atuais, o mais provável é que tudo se repita.
O que se espera da Prefeitura é que aprenda com a experiência e faça uma profunda reavaliação do programa, com coragem para abandonar diretrizes e conceitos que se revelaram equivocados.





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