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Com nova embalagem, Althaia tenta elevar vendas de genérico do Viagra
11/02/2015 - Valor Econômico


A Althaia, braço farmacêutico do grupo de mesmo nome que é controlado pelo ex-presidente do laboratório Medley Jairo Yamamoto, prevê dobrar sua participação no mercado nacional do genérico do Viagra, o citrato de sildenafila, a partir do lançamento de uma nova apresentação. Agora, o genérico da famosa pílula azul poderá ser adquirido nas redes de farmácia em embalagem similar à dos preservativos, o que promete reduzir o eventual desconforto ou constrangimento do cliente no momento da compra.
"Quem compra não quer mostrar que está comprando", diz o gerente de Marketing da Althaia, Ricardo Ferrari. A afirmação leva em conta uma pesquisa produzida pelo laboratório, junto a 387 atendentes das principais redes farmacêuticas do país, que indica, entre outros aspectos comportamentais, que 87% dos homens que procuram pelo medicamento procuram ser discretos ao fazer o pedido. Além disso, 32% dos clientes esperam o balcão esvaziar, 46% procuram atendentes do sexo masculino e 22% buscam o lixo mais próximo para descartar cartucho e bula.
Para lançar a nova apresentação, o laboratório farmacêutico investiu cerca de R$ 100 mil em uma embaladora "flow pack", que permite a produção de embalagens individuais idênticas às usadas para os preservativos. Cada embalagem possui bula e código de barras individuais, além do blister com o comprimido. "Na versão tradicional, temos embalagens com um, dois e quatro comprimidos. Com o passar o do tempo, é provável que essa nova apresentação naturalmente substitua a embalagem original de comprimido único", conta o gerente.
De acordo com Ferrari, a nova versão do citrato de sildenafila permite ainda a prática de preços mais altos ¬ máximo de R$ 6,92 por comprimido na farmácia, ante R$ 4 ou R$ 5 na embalagem tradicional ¬, o que garante margem 30% superior à do medicamento na apresentação clássica. A margem mais alta, segundo o executivo, torna¬se ainda mais relevante se considerado o peso que tem o cartucho no custo final da apresentação com um único comprimido.
"Com a guerra de descontos promovida pelos genéricos, de 2009 [quando expirou a patente que pertencia à Pfizer] para cá, os preços caíram muito. Nesse caso, tanto a farmácia quanto o laboratório podem vender melhor", afirma. A novidade também deve contribuir para a meta do grupo Althaia de alcançar faturamento superior a R$ 100 milhões neste ano, ante R$ 73,6 milhões em 2014.
"Queremos duplicar nossa participação de mercado", diz o executivo da Althaia. Atualmente, a farmacêutica
vende 100 mil caixas por mês do medicamento no Brasil, em um mercado bastante pulverizado e que movimenta
50 milhões de caixas por ano, considerando¬se 2 milhões de caixas do Viagra ¬ a fatia da Althaia, portanto, estaria
em torno de 2,5% desse mercado no país. Segundo Ferrari, atualmente, o "pipeline" da farmacêutica conta com 30
produtos, entre genéricos e medicamentos de marca, e ao menos cinco novos genéricos devem chegar ao mercado
ainda este ano.


 


 

Pesquisa e Desenvolvimento

 

 

Após cirurgia, menina dá primeiros passos
11/02/2015 - Folha de S.Paulo


"Pode esticar as pernas, filha. Vamos lá. Estica as perninhas e anda para o papai ficar feliz."

Foi após o pedido ansioso do pai que a menina Júlia Marchetti Ferraz, 5, ficou em pé pela primeira vez e deu seus primeiros passos no hospital americano em que está em tratamento, após ter sido submetida a uma cirurgia, na última sexta-feira (6).
Júlia, de Ribeirão Preto, não movimentava as pernas devido a uma paralisia cerebral. A família dela enfrentou uma desgastante briga judicial entre o final do ano passado e janeiro para que a União arcasse com os custos da operação, feita apenas nos Estados Unidos, para que ela pudesse movimentar as pernas.
Na segunda-feira (9), durante uma sessão de fisioterapia, Júlia andou pela primeira vez com o auxílio de sua mãe e uma profissional do hospital. A cena foi gravada pelo pai, o analista de sistemas Alexandre Ferraz, 42, horas antes de ele embarcar de volta ao Brasil.
"Ela ficou em pé e teve força nas pernas apenas quatro dias após a cirurgia. Aguardávamos por este momento há anos", afirmou Ferraz à reportagem da Folha.
A menina, segundo ele, está vibrando de alegria. Principalmente depois de ter conseguido rolar sozinha na cama, pela primeira vez.
"A Júlia não parava de rir quando percebeu que conseguia ter força para se movimentar sozinha na cama do hospital", conta o pai.
Conforme ele, os médicos do Saint Louis Children's Hospital que acompanharam a menina afirmaram à família que a recuperação de Júlia foi rápida e a previsão é de que ela tenha alta da internação nesta quarta-feira (11).
Depois, deverá permanecer nos EUA por mais 30 dias, para intensos tratamentos de fisioterapia. O objetivo, segundo o pai, é que ela ganhe força muscular nas pernas e consiga caminhar sozinha.

CASO

Em 21 de janeiro, o TRF (Tribunal Regional Federal) determinou que a União pagasse pela cirurgia de Júlia, que custou US$ 44,2 mil (cerca de R$ 115 mil).
A família procurou a Justiça porque o procedimento não é oferecido no país, de acordo com a Justiça Federal.
Durante o processo judicial, Júlia quase teve a cirurgia cancelada pelo hospital, que prorrogou a data de pagamento por duas vezes, pois o governo federal recorreu de todas as decisões favoráveis à criança.
O governo federal alegava que a operação poderia ser feita na Santa Casa ou no Hospital das Clínicas de Ribeirão.
Porém, laudo do próprio HC apontava que era necessário procedimento específico.



Edmundo Klotz : A indústria da alimentação brasileira em 2014
11/02/2015 - Folha de S.Paulo


Motivado principalmente pelo ambiente político aquecido, o ano de 2014 foi marcado por incertezas em diferentes setores, cenário este que não foi diferente para a indústria, de modo geral, e para a indústria de alimentos, especificamente.
Por ter uma interação forte com a agricultura, fonte de sua principal matéria-prima, a indústria da alimentação continua competitiva no mercado interno. Entretanto, o País ainda está atrasado nas grandes reformas tributárias - o alimento brasileiro tem uma das maiores taxações mundiais, podendo atingir até 35%, em grande parte dos casos.
A indústria da alimentação brasileira ainda é responsável por segurar atualmente a balança comercial do país. Até o mês de novembro, o acumulado dos doze últimos meses totalizou US$ 41,1 bilhões de exportação de alimentos processados e apenas US$ 5,9 bilhões de importações, alcançando um saldo setorial positivo de US$ 35,2 bilhões para a balança comercial brasileira, que no mesmo período está deficitária em US$ 1,6 bilhão.
Apesar da crise do baixo crescimento econômico do país nesse ano, o faturamento da indústria da alimentação em 2014 pode atingir R$ 525,3 bilhões, respondendo por aproximadamente 9,5% do PIB nacional.
Em 2014 a Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação) manteve seu compromisso com a oferta de produtos de qualidade, com a informação e a saúde do consumidor brasileiro. Mesmo sendo responsável por apenas 23,8% do sódio consumido pelos brasileiros (contra 76,2% do sal adicionado diretamente pelos consumidores), a Abia firmou com o Ministério da Saúde 4 (quatro) acordos cujas metas viabilizarão a retirada do mercado de aproximadamente 28 mil toneladas de sódio. O balanço, considerando apenas o primeiro termo de compromisso firmado, indica a retirada de 1,3 mil toneladas de sódio dos alimentos industrializados já em 2013.
No escopo do Acordo de Cooperação Técnica firmado em 29 de novembro de 2007, entre Abia e governo federal, por intermédio do Ministério da Saúde, com a finalidade de construir um Plano Nacional de Vida Saudável, abrangendo aspectos de alimentação saudável, atividade física e educação nutricional, já foram retiradas aproximadamente 230 mil (duzentas e trinta mil) toneladas de gorduras trans das prateleiras dos supermercados.
Os alinhamentos dos termos do compromisso para a redução do açúcar também estão em andamento, e 2015 será o ano de implementar esse novo compromisso com a população. Ainda que, a indústria da alimentação responda por aproximadamente 30% do total do açúcar consumido anualmente no Brasil.
Nosso país é reconhecido como potência no ranking mundial da produção de alimentos e a economia dá sinais de certo otimismo, com a leve recuperação do PIB no 3º trimestre, somada à boa receptividade dos anúncios dos novos integrantes da equipe ministerial.
Esperamos que os desafios de 2015 se transformem em grandes resultados para o setor de alimentos e toda a indústria brasileira.

EDMUNDO KLOTZ é presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação - Abia




Concluída votação do marco de biodiversidade.
11/02/2015 - Valor Econômico

A Câmara dos Deputados aprovou ontem o novo marco legal para o acesso ao patrimônio genético do país e mudanças na cobrança de royalties como compensação pelo uso da biodiversidade nacional em produtos dos setores farmacêutico, alimentício, agropecuário e cosmético. O texto vai ao Senado em regime de urgência.
O projeto foi elaborado pelo governo após pressão das indústrias química, alimentícia e de cosméticos para facilitar a pesquisa da biodiversidade brasileira para desenvolvimento de produtos e renegociar multas a empresas e instituições que enviaram amostras para fora do país sem autorização ou fizeram pesquisa sem pagar os royalties.
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), foram lavrados 581 autos de infração a empresas acusadas de biopirataria, que somam multas de R$ 231 milhões. A Natura, citada na Câmara como uma das mais beneficiadas, acumula R$ 21,3 milhões em multas, segundo levantamento do Valor nos processos do Ibama.
Em nota, a empresa encaminhou seu balanço de 2013, em que reconhece as multas, mas diz que entrou com recurso e que é "remota a possibilidade de perda [...] em virtude do cumprimento dos princípios estabelecidos na Convenção da Diversidade Biológica [...] e das ilegalidades e inconstitucionalidades do atual marco legal". No relatório do terceiro trimestre de 2014, a Natura reconhece multas em valor menor, de R$ 14 milhões.
No relatório do ano anterior, a empresa informava que estava empenhada em modificar "uma medida provisória imperfeita, que não oferece segurança às empresas e aos pesquisadores, e tampouco traz benefícios ao meio ambiente", e que tinha encaminhado, junto com outras entidades, uma proposta para mudar a legislação.
A lista de autuadas pelo Ibama também inclui grandes empresas farmacêuticas, como Aché Laboratórios, Pfizer, Eurofarma, Novartis, de cosméticos, como Avon, L'Oréal e Johnson & Johnson, químicas, como a Basf e DuPont, além de 27 universidades e institutos, como a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
O projeto inicial previa que as empresas autuadas poderiam assinar termo em que se comprometem a pagar a repartição de benefícios dos produtos cujo conteúdo principal seja o patrimônio genético brasileiro ou o conhecimento de povos tradicionais do país em troca da suspensão das multas.
O relator do projeto, deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), retirou esse artigo. "Fizeram ilações de que eu estava levando vantagem das empresas para manter a anistia e não aceito esse tipo de desrespeito. Quem tiver interesse que faça um destaque para reincluir o texto", afirmou o pemedebista. O PSC protocolou o destaque, aprovado em votação simbólica.
Para o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), a remissão das sanções é justa. "As empresas foram multadas por erros do governo, ocorridos desde o do presidente Fernando Henrique Cardoso. As travas inibiram os investimentos e as empresas preferem explorar a Amazônia do lado da Venezuela ou Peru, o Brasil está perdendo a corrida das patentes", diz.
Uma das principais mudanças do projeto é o pagamento pela exploração econômica dos componentes genéticos brasileiros. A lei em vigor hoje determina a repartição de benefícios tem de ser paga já no início da cadeia. Já o projeto prevê que a cobrança só ocorrerá depois da comercialização do produto final. "Os royalties eram cobrados antes mesmo de saberem se o produto daria retorno financeiro e muitas empresas deixaram de pagar", afirma Moreira.
O governo decidiu reduzir a alíquota para repartição de benefícios, de 1,1% sobre a receita líquida do produto para 1%, com a possibilidade de redução para até 0,1% para "não comprometer a competitividade de setores que operem com uma margem menor". Segundo Moreira, o percentual menor visa principalmente os produtos farmacêuticos.
PSOL, PCdoB, PT, PV e PSB tentaram alterar o relatório de Moreira, que é um dos líderes da bancada ruralista, para tornar mais favorável aos povos indígenas a repartição de benefícios




Saúde

 



Escrever sobre a própria doença traz benefícios à saúde
11/02/2015 - Folha de S.Paulo


Médicos de um dos mais respeitados centros oncológicos do mundo fizeram uma descoberta que vai na contramão do senso comum, segundo o qual a última coisa que o portador de uma doença grave deve fazer é pensar demais no problema de saúde.
Eles pediram que centenas de pacientes colocassem no papel, em detalhes, os pensamentos e as sensações provocadas pelo câncer. O resultado: uma melhora significativa de vários sintomas da doença, relatam os especialistas do Centro do Câncer MD Anderson, nos EUA.
"Há boas evidências de que a negação pode ser uma estratégia eficaz de curto prazo contra uma causa de estresse, mas no longo prazo essa abordagem é deletéria para a saúde mental e física", diz o coordenador do estudo, Lorenzo Cohen.
"Os efeitos das sessões de escrita disparam um processo nos pacientes que vai continuar mesmo depois do fim dessas sessões."
Usar a escrita como arma contra o câncer é só o exemplo extremo de uma série de outros estudos, os quais indicam que a chance de contar a própria história por escrito ajuda a enfrentar problemas de saúde ou dificuldades de relacionamento e autoestima.
Nos últimos anos, grupos internacionais de pesquisadores têm empregado a técnica para diminuir o risco de episódios de depressão, ajudar casais em dificuldades ou melhorar o desempenho acadêmico de universitários de baixa renda, por exemplo (veja infográfico acima).

O ANIMAL QUE NARRA

Para o crítico literário americano Jonathan Gottschall, do Washington & Jefferson College, a associação entre escrita autobiográfica e bem-estar faz todo o sentido.
Gottschall é autor do livro "The Storytelling Animal" ("O Animal Contador de Histórias"), uma análise darwinista da compulsão humana de contar histórias, no qual usa a literatura científica da área de psicologia para argumentar que pessoas sãs normalmente criam um "épico próprio", no qual são os heróis.
"Isso deriva do fato de que, em condições normais, todos temos um viés psicológico ligeiramente favorável a nós mesmos", explica ele.
"Quando você pergunta sobre uma qualidade, como inteligência ou sensibilidade, a tendência é qualquer pessoa dizer que está acima da média, quando, por definição, metade das pessoas sempre está abaixo da média em alguma coisa", diz Gottschall.
Para ele, o lado "terapêutico" de contar a própria história se dá quando essa narrativa autobenevolente deixa de funcionar –nesses casos, recontar os próprios passos ajudaria as pessoas a entrar nos eixos de novo.

MUDANÇA DE RUMO

No caso da médica Fernanda Ferrairo, 27, uma via-crúcis que começou com uma fratura de cóccix, poucos dias antes de sua formatura em 2010, acabou por levá-la à decisão de escrever em tempo integral.
Depois de três anos e cinco cirurgias na coluna que só serviram para lhe provocar dor crônica, Fernanda se preparava para um novo procedimento quando uma aplicação de analgésicos e anti-inflamatórios na medula provocaram dores ainda mais intensas e incapacitantes. Mais tarde, ela descobriu que o procedimento tinha desencadeado a aracnoidite adesiva, inflamação de uma das membranas que envolvem o sistema nervoso central.
"Não tenho dificuldade aparente –quem me vê andando acha que eu não tenho nada. Mas, enquanto não estou deitada ou sentada em uma cadeira reclinável, estou com dor", conta.
Fernanda diz que sempre teve vontade de escrever. "Mas eu não sabia por onde começar. Agora eu sei", afirma. A médica submeteu um relato impactante de sua história para publicação na revista "Superinteressante", e o texto deve sair numa edição futura da revista.
Ela afirma que pretende continuar escrevendo sobre saúde e ciência, e que também quer se arriscar na ficção. "Eu ainda não deixei de remoer o que fizeram comigo ou as minhas próprias escolhas erradas. Mas, depois de ter escrito sobre isso, acho que pelo menos desenvolvi um senso de propósito." 



Cochilos podem diminuir efeitos de noites mal dormidas
11/02/2015 - O Globo


Sabe aquela soneca revigorante no meio da tarde? Ela pode ajudar a aliviar o estresse e fortalecer o sistema imunológico. É o que mostra uma pesquisa feita com homens que dormiram apenas duas horas na noite anterior, publicada no “Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism”.
Reconhecido como um problema de saúde pública, o sono insuficiente pode contribuir para a redução da produtividade, além de causar acidentes de trabalho e no trânsito. Além disso, pessoas que dormem muito pouco são mais propensas a desenvolver doenças crônicas, como obesidade, diabetes, pressão alta e depressão.
Em levantamento recente, cerca de três em cada dez adultos americanos relataram dormir uma média de seis horas ou menos por noite.
— Nossos dados sugerem que um cochilo de meia hora pode rever ter o impacto hor monal de uma noite de sono ruim — relatou um dos autores do estudo, Brice Faraut, da Université Paris Descartes-Sorbonneé. — Este é o primeiro estudo a considerar como uma soneca durante o dia pode restaurar o sistema imunológico.
Os pesquisadores fizeram um estudo randomizado para examinar a relação entre hormônios e sono em um grupo de 11 homens saudáveis, com idades entre 25 e 32 anos. Os homens foram submetidos a duas sessões de testes de sono em um laboratório, em que as refeições e a iluminação foram rigorosamente controladas.
Durante uma sessão, os homens estavam limitados a duas horas de sono por noite. Para a outra sessão, os participantes puderam tirar dois cochilos de meia hora ao longo do dia, após a noite de sono restrita a duas horas.
Em seguida, os pesquisadores analisaram a urina e a saliva dos participantes para determinar como o sono restrito e os cochilos alteravam os níveis de hormônio. Depois de uma noite de sono limitado, os níveis de norepinefrina, um hormônio e neurotransmissor envolvido nos estímulos ao estresse, aumentaram 2,5 vezes. A norepinefr ina também aumenta a frequência cardíaca do corpo, a pressão arterial e a taxa de açúcar no sangue. Os pesquisadores não encontraram qualquer alteração nos níveis de norepinefrina, no entanto, quando os homens cochilaram após uma noite de sono limitado.
A falta de sono também afetou os níveis de interleucina- 6, uma proteína com propriedades antivirais, encontradas na saliva dos indivíduos. Os níveis caíram depois de uma noite de sono restrito, mas mantiveram- se normais quando os indivíduos foram liberados para tirar uma soneca. Por isso, as alterações sugerem que sestas podem ser benéficas para o sistema imunológico.
— O cochilo é uma maneira de combater os efeitos nocivos da restr ição do sono, ajudando os sistemas imunológico e neuroendócrino a se recuperarem — comentou Faraut. — Os resultados reforçam a necessidade de desenvolvermos estratégias práticas em benefício das pessoas privadas de sono cronicamente, como funcionários noturnos.




Campanha contra DST/Aids acontece no Poupatempo Itaquera
11/02/2015 - DCI


Acontece hoje a 33ª Campanha contra DST/Aids, no Poupatempo Itaquera, das 9h às 16h.
Haverá profissionais do Centro de Prevenção da Cidade Líder para orientar e tirar dúvidas, também serão distribuídos preservativos e folhetos com informações sobre exames e orientação psicológica.




Tribunal de Contas faz inspeção na Santa Casa
11/02/2015 - O Estado de S.Paulo


O Tribunal de Contas do Estado (TCE) iniciou ontem uma inspeção na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e na Secretaria Estadual da Saúde em busca de documentos referentes ao contrato firmado entre a instituição filantrópica e o governo para a prestação de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade e a pasta informaram que estão à disposição do tribunal para prestar todos os esclarecimentos.
A medida foi determinada pelo órgão após ser verificadas inconsistências em um contrato de R$ 24 milhões assinado em 2013 entre a secretaria e a Santa Casa. Em crise financeira, a maior instituição filantrópica da América Latina acumula déficit superior a R$ 400 milhões e tem graves falhas de gestão, de acordo com relatório de auditoria contratada pelo Estado.
Na inspeção feita na Santa Casa, os fiscais do TCE buscaram uma série de documentos e informações solicitados pelo conselheiro Dimas Eduardo Ramalho, responsável pela análise do contrato.Entre os dados procurados estavam relatórios do número de atendimentos feitos pelo complexo hospitalar, relação de empresas terceirizadas contratadas, valores pagos pela secretaria à entidade, detalhamento das despesas da Santa Casa,informações sobre funcionários admitidos e a relação de parentesco entre alguns deles, entre outros.
O tribunal também investiga contratos firmados em datas próximas com finalidades semelhantes.
“Está claro que existem inconsistências,como problemas em contratos e na compra de medicamentos,contratação de pessoas com o mesmo sobrenome. No entanto, são tantas informações que nos chegam das auditorias, das notícias,que precisamos de mais documentos para poder fazer uma análise melhor”, afirmou o conselheiro Ramalho.
A Secretaria Estadual da Saúde ainda não teve documentos recolhidos,mas recebeu um fiscal ontem que a oficiou sobre a inspeção.
Os dados recolhidos pelos fiscais deverão servir como subsídio para o TCE determinar se julga regular ou irregular o contrato firmado entre Santa Casa e secretaria. “Se julgarmos irregular, podemos pedir a devolução do dinheiro usado indevidamente, multar os responsáveis e encaminhar o caso para o Ministério Público, para que tome as providências nos aspectos penal e administrativo”, disse o conselheiro.
Esclarecimentos. Por meio de nota, a Santa Casa informou que forneceu toda a documentação solicitada aos fiscais do TCE e que “está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento”. Afirmou também que não recebeu repasses em duplicidade do Estado.
A secretaria informou,em nota, estar à disposição do TCE, “até mesmo fornecendo os documentos que forem necessários”. Afirmou que, se for comprovado o mau uso de recurso público, “vai acionar a Justiça e exigir a devolução do dinheiro”.
A pasta destacou que a Santa Casa é uma instituição privada que tem diferentes fontes de receitas e com “total autonomia para a realização de compras e contratação de pessoal”.







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