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Pfizer dá início à concentração de operações do Brasil
27/01/2015 - Valor Econômico


   
A multinacional americana Pfizer começou, neste ano, o processo de consolidação das operações de sua atividade em saúde humana em um único site no Brasil, que fica na cidade de Itapevi, na Grande São Paulo. Dona de marcas e produtos como Lípitor, Celebra, Centrum, Advil, Viagra e Magnésia Bisurada, a farmacêutica se estrutura para atender à expansão do mercado brasileiro, bem como elevar exportações para a América Latina.

A companhia está concluindo investimento de US$ 27 milhões, com recursos próprios, nesse projeto. Com isso, ela aumenta sua capacidade de produção de 20 milhões para 48 milhões de unidades ao ano no site de Itapevi.

O engenheiro industrial peruano Joaquin Barreto, diretor de manufatura da empresa, que trabalha no grupo há 32 anos e está há 12 no Brasil, disse que a plena capacidade será alcançada gradualmente ao longo deste ano e de 2016. "Foi uma decisão estratégica: com inovação de tecnologias passamos a fabricar outras fórmulas farmacêuticas".

O investimento, disse ele, trouxe para a unidade fabril maior capacitação tecnológica e de processos e vai permitir diversos ganhos em custos e de escala de produção, sinergias de processo e sistemas, bem como ampliação das famílias de produtos.

Segundo Barreto, a Pfizer vai adicionar 20 famílias de medicamentos às 18 existentes hoje na fábrica de Itapevi. Uma boa parte virá da unidade industrial situada em Guarulhos (SP), que passou a pertencer à Zoetis, uma nova companhia, criada para se dedicar exclusivamente à área de saúde animal.

Toda a transferência vai ocorrer ao longo deste semestre, de acordo com a companhia. "Estamos em um momento de transição, que deve se estender por alguns meses", informou. Nesse período, alguns medicamentos continuarão ainda a ser fabricados em Guarulhos.

Itapevi, criada em 1999, está recebendo novos equipamentos para manufatura, embalagens e para o laboratório, além de ter a área das linhas de produção ampliada em 32%. "Foi toda modernizada", disse Barreto. Assim, diz ele, ficará apta a manufaturar novas formas farmacêuticas, como cápsulas e comprimidos revestidos, até agora não produzidos nessa unidade fabril.

A quantidade de "apresentações" de medicamentos (formato do produto), conforme a fabricante, praticamente dobrará - de 323 para 619.

Investimentos de US$ 27 milhões, feitos com recursos próprios, neste projeto, estão na fase final conclusão

Segundo o executivo, até 2017 a previsão é conseguir um aumento gradativo no volume de exportação, a depender das aprovações regulatórias de cada país da América Latina. Atualmente, vende para Argentina, Chile, Colômbia e México, entre outros, e América Central.

Em 2013, obteve receita de R$ 132 milhões com esse mercado. Os principais produtos exportados foram o Lípitor (controle do colesterol), Ponstan (cólicas) e Viagra (disfunção erétil).

Em 2013, a subsidiária brasileira da Pfizer faturou R$ 4,1 bilhões, ante US$ 51,6 bilhões no mundo. A empresa tem 2,8 mil funcionários no país, e a expansão de Itapevi vai adicionar 120 outros ao quadro de pessoal.

Sobre o processo de entrada no segmento farmacêutico de medicamentos genéricos, com a aquisição de 40% do capital do laboratório nacional Teuto, localizado em Goiás, a Pfizer informou que continua como parceira da fabricante brasileira.

"A companhia continua avaliando uma potencial aquisição dos 60% restantes do Teuto", declarou em nota. Segundo a multinacional, a decisão pode ser tomada durante um período que se iniciou no começo de 2014 e vai até 2016, conforme acordo firmado entre as duas empresas.

A companhia acrescentou na nota ao Valor que, apesar de ainda não ter tomado uma decisão final, "a Pfizer continua nesse processo de análise, avaliando qual é o melhor momento para tomar a decisão, levando em consideração os interesses de ambas as companhias".

Segundo Barreto, não há nenhuma decisão da companhia de vir a produzir genéricos na fábrica de Itapevi, mesmo com a expansão de 130% de sua capacidade.


What's News: A Actavis
27/01/2015 - Valor Econômico


   
A Actavis, farmacêutica irlandesa, aceitou comprar a fabricante britânica de medicamentos genéricos Auden Mckenzie por 306 milhões de libras (US$ 459 milhões). No início do ano, a Actavis venceu a disputa com a rival Valeant e comprou a Allergan, fabricante do Botox, por US$ 66 bilhões. Com a nova aquisição, a Actavis passará a ser a maior farmacêutica de genéricos do Reino Unido.



Pesquisa e desenvolvimento

Crianças comem mais pizza do que deveriam, diz estudo
26/01/2015 - Folha de S.Paulo / Site


   
O consumo de pizza pode ser uma das principais causas da obesidade infantil nos Estados Unidos, afirmou estudo publicado na "Pediatrics", uma revista acadêmica de pediatria norte-americana.

Jovens de 2 a 19 anos foram monitorados por um período de tempo. Os pesquisadores descobriram que, nos dias em que as crianças comiam pizza, elas ingeriam 84 calorias a mais do que o normal; já os adolescentes ingeriam 230 calorias a mais do que quem não comia pizza. Não só a dose diária de calorias aumentava, como também a ingestão de sódio e gorduras saturadas.

A pizza é a segunda maior fonte de calorias para as crianças norte-americanas, depois das sobremesas.

"O consumo de pizza, como um lanche rápido ou em restaurantes de fast-food, tem um impacto negativo muito grande", dizem os pesquisadores. A pizza foi escolhida como objeto de estudo por ser muito comum no cardápio de crianças norte-americanas.

"Não é questão de não comer pizza, e sim comer de um jeito mais saudável", disse a professora de saúde pública Lisa Powell à "ThinkProgress". Ela recomenda receitas caseiras, por exemplo, ao invés de redes de fast-food como a Pizza Hut.

Recentemente, as escolas dos Estados Unidos foram proibidas de considerar o molho de tomate de pizzas como uma parte da quantidade diária de vegetais que precisam servir para crianças. Nessas escolas, é comum servir pizza no almoço.

Falta de melatonina causa obesidade e diabetes

27/01/2015 - Diário da Saúde

     

Médicos brasileiros descobriram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.

 

Muito além de apenas regular o sono, a melatonina controla a ingestão alimentar, o gasto de energia, o acúmulo da energia no tecido adiposo e a síntese e a ação da insulina nas células.

 

Além disso, o hormônio é um importante agente anti-hipertensivo, regula a resposta do organismo à atividade física aeróbica e participa da formação de neurônios durante o desenvolvimento fetal e pós-natal.

 

Isto sem contar estudos recentes que mostraram que a melatonina ajuda a combater o câncer de mama.

 

Agora, o grupo de pesquisa coordenado pelo Dr. José Cipolla Neto, da USP (Universidade de São Paulo) acaba de concluir um estudo mostrando o papel da melatonina no metabolismo energético.

 

"Nossos dados fundamentaram na literatura científica a importância da melatonina no controle da ingestão alimentar, do dispêndio energético pelo organismo e do armazenamento de energia nos estoques, como o tecido adiposo e o fígado. O resultado final desse balanço energético é o peso corpóreo. Podemos afirmar que a melatonina tem papel fundamental na regulação do peso corpóreo," explicou o Dr. José Cipolla.

 

Segundo ele, a melatonina é um poderoso regulador da secreção e da ação da insulina, com várias funções importantes no organismo, entre as quais regular o desvio da energia ingerida pela alimentação para os estoques energéticos, bem como a retirada de energia desses estoques para uso nas atividades do dia a dia.

 

"Pode ser vista, portanto, como um possível coadjuvante no tratamento do diabetes do tipo 2, decorrente da resistência insulínica. Mesmo no diabetes do tipo 1, no qual há pouca produção de insulina, a melatonina poderia melhorar a ação desse hormônio pancreático," disse o médico.

 

Evitar a luz azul à noite

 

Os problemas de saúde podem começar a aparecer quando a produção de melatonina é prejudicada - e essa produção se dá sobretudo à noite.

 

"A principal causa de queda na produção noturna de melatonina é a fotoestimulação. A maioria das pessoas começa a produzir esse hormônio por volta de 20 horas. Quando o indivíduo se expõe à luz durante a noite, seja vendo TV ou mexendo no smartphone ou no computador, a síntese de melatonina que deveria estar ocorrendo nesse período é bloqueada. Esse pode ser um dos fatores por trás da epidemia de obesidade da sociedade contemporânea," disse José Cipolla.

 

Segundo o médico, para evitar ou minimizar o problema, além de dormir bem em quartos sem iluminação, o ideal é evitar a luz azul à noite.

 

"Uma das coisas que têm sido sugeridas é eliminar o comprimento de onda da luz azul, de 480 nanômetros, que controla a ritmicidade circadiana e a produção de melatonina. As empresas de iluminação já estão trabalhando nesse tema. Estudos mostraram que, se o ambiente noturno estiver com baixas intensidade de luz azul, o indivíduo pode permanecer trabalhando sem ter a ritmicidade circadiana e a produção de melatonina afetadas significativamente. Mas esse é justamente o comprimento de onda emitido pelo LED de luz azul presente em computadores, televisores e smartphones. Há empresas que vendem películas para colocar na tela e filtrar a luz azul. É uma forma de lidar com o problema," conclui o médico.

 

Estudo revela desconhecimento entre mulheres com câncer

26/01/2015 - Portal Exame

                

Mulheres negras e latinas com câncer de mama tendem a saber menos sobre a própria doença do que as brancas na mesma situação. É o que aponta um estudo divulgado por publicação da Sociedade Americana do Câncer.

 

Liderada pela cientista Rachel Freedman, uma equipe de pesquisadores do Instituto Dana-Farber de Boston conversou com 500 mulheres americanas. O objetivo das entrevistas era avaliar o conhecimento das pacientes em relação ao tipo e estágio de seus tumores - entre outras características da doença.

 

De acordo com o levantamento, o número de pacientes que disseram que conheciam todas as características perguntadas ficou entre 32% e 82%. Porém, a quantidade de mulheres que informou as características corretamente foi bem menor: ficou entre 20% e 58%.

 

Entre latinas e negras, esses índices eram ainda menores.

 

"Pacientes que entendam por que uma determinada técnica é importante para sua situação poderão tomar decisões mais informadas e aderir mais ao tratamento", afirmou Rachel em entrevista ao site EurekAlert!.

 

O câncer de mama é um dos cinco tipos mais comuns da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença matou 520 mil pessoas só em 2012.

 


Saúde

 

 


Prefeitura diz que tempo de espera por atendimento na saúde diminuiu
27/01/2015 - Folha de S.Paulo

    
Com relação ao editorial "Deslizamento na saúde", a Prefeitura de São Paulo esclarece que esta gestão recebeu uma fila de mais de 810 mil atendimentos e exames, com crescimento anual de 23%. Em dois anos, a fila caiu para 620 mil. O tempo médio de espera, por exemplo, para um ultrassom caiu de 210 para 50 dias. Não dá para dizer que não houve uma melhora substancial. O prefeito Fernando Haddad tornou público em 2013 que o bloqueio judicial do reajuste do IPTU e o congelamento da tarifa de ônibus comprometeriam o cronograma do Programa de Metas. A frustração na arrecadação de R$ 2,5 bilhões é, sim, um fator relevante.



Governo anuncia força-tarefa para tentar resolver crise na saúde no DF
26/01/2015 - Folha de S.Paulo / Site

   
O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta segunda-feira (26) a criação de uma força-tarefa para tentar solucionar a crise na saúde pública no Distrito Federal, que teve situação de emergência decretada há uma semana.

A medida faz parte de um acordo de cooperação assinado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o governador, Rodrigo Rollemberg (PSB). A medida prevê uma espécie de intercâmbio de profissionais para suporte técnico.

A ideia é realizar um mapeamento da situação da saúde e apontar soluções. O acordo não prevê liberação de recursos financeiros.

Ainda não há informações de quantos profissionais farão parte da força-tarefa. O trabalho se inicia nesta terça-feira (27).

CRISE NA SAÚDE

O governo do Distrito Federal decretou situação de emergência na saúde pública na última segunda-feira (19). Entre os motivos, estão a falta de 285 tipos de medicamentos e insumos, além de um atraso de R$ 684,1 milhões no pagamento de prestadoras de serviços e remuneração de servidores da saúde.

Outros impasses na saúde são o fechamento de leitos em UTIs e a descontinuidade de prestação de serviços, como radioterapia.

O decreto de situação de emergência vale por 180 dias. Com a medida, o governo pode, por exemplo, comprar medicamentos sem licitação e prorrogar contratos temporários. Nesse período, o governo deve revisar a renegociação de contratos e escalas de trabalho. Profissionais também podem ser remanejados para atendimento de emergências.

Na última semana, a secretaria de saúde do DF desembolsou R$ 10 milhões para compra de remédios e manutenção de unidades de saúde.

Após cinco dias de greve, os médicos retornaram ao trabalho na última quarta-feira (21). A paralisação foi motivada por atraso no pagamento de horas extras, 13º e salários do final de 2014, mas foi considerada ilegal pelo tribunal de Justiça do DF.

Ao todo, o DF possui um efetivo de 34 mil servidores da saúde, dos quais 4,9 mil são médicos.


Caso de tétano traz alerta em Botucatu
27/01/2015 - DCI

   
No último dia 13 de janeiro, um jovem de 27 anos deu entrada no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) com um quadro grave de tétano.

O paciente se feriu com uma lâmina, cerca de quinze dias antes do surgimento dos sintomas, e mesmo tendo tomado a vacina de tétano em 2002, foi possível realizar com eficácia a prevenção pós-acidente. O tétano é uma doença infecciosa grave, não contagiosa, hoje em dia rara, mas pode ser fatal. A enfermidade mata 50% das pessoas em idade adulta e 85% das pessoas com mais de 60 anos. Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de casos de tétano no país caiu 44%. Enquanto em 2001 o país registrou um total de 578 casos, em 2011 foram 327. A redução foi ainda maior nos casos de tétano neonatal, chegando a 85% neste período. Segundo o estudo, desde 2007 são registrados, em média, 6 casos por ano, com quatro mortes entre os bebês prematuros. Para o médico infectologista e professor da FMB, Alexandre Naime Barbosa, por ser uma doença rara, as pessoas, de uma forma geral, não se preocupam com a prevenção. "Existe uma falsa sensação de segurança em relação ao tétano porque está cada vez mais raro ver um caso. Mas isso não significa que as pessoas devem deixar de se preocupar", afirma o médico.

Ele explica que a vacina antitetânica deve ser dada desde o momento em que a pessoa nasce e, posteriormente, deve ser realizado o controle das doses. "Quando a criança nasce ela vai tomar três doses. Aos 5 anos é dada mais uma dose e depois a cada 10 anos. Na vida adulta a vacina tem que ser reforçada", afirma.


 

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