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Medicamentos
Anvisa aprova novo remédio contra artrite reumatoide 09/12/2014 - Portal O Globo A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira um novo medicamento para tratar artrite reumatoide moderada ou grave. Trata-se do Xeljanz (citrato de tofacitinibe), indicado para adultos que tiveram intolerância ou não responderam adequadamente à terapia com DMARDs não biológicos (medicamentos modificadores do curso da doença reumática). Xeljanz, da farmacêutica Pfizer, é o primeiro tratamento oral DMARD para artrite reumatoide nos últimos dez anos. Entre seus principais diferenciais, está a administração oral com eficácia semelhante à das drogas biológicas (injetáveis). O medicamento já está aprovado em 36 países. — A possibilidade de novas opções de tratamento para artrite reumatoide é extremamente importante, já que cerca de 30% dos pacientes não respondem adequadamente aos tratamentos existentes, como metotrexato e DMARDs biológicos — afirma Eurico Correia, diretor médico da Pfizer Brasil. A artrite reumatoide é um problema inflamatório crônico e progressivo que atinge articulações, resultado de uma disfunção do sistema imunológico. Ela afeta cerca de 1% da população mundial. De olho em antibiótico, Merck paga US$ 9,5 bilhões pela Cubist 09/12/2014 - O Globo Numa indicação de que o segmento de antibióticos voltou a atrair a atenção das farmacêuticas, após anos de baixos investimentos, a americana Merck comprou a Cubist Pharmaceuticals, também dos EUA, por US$ 8,4 bilhões, mais uma dívida de US$ 1,1 bilhão, num total de US$ 9,5 bilhões ou R$ 24,5 bilhões. A Merck desembolsará US$ 102 por ação da Cubist, prêmio de 37% sobre o fechamento de sexta-feira ( US$ 74,36). As ações da companhia fecharam ontem em alta de 35,36%, a US$ 100,66, enquanto as da Merck ficaram estáveis. Com o negócio, a Merck entra no mercado de medicamentos contra superbactérias e ganha acesso ao antibiótico Cubicin — que puxou o aumento de 16% nas vendas da Cubist no terceiro trimestre. A empresa espera agregar mais de US$ 1 bilhão em receitas no ano que vem. PRONTOS PARA LANÇAMENTO “A Cubist é uma líder global em antibióticos e construiu um forte portfólio de medicamentos que já estão na praça e quase prontos para o lançamento”, disse Kenneth Frazier, presidente executivo da Merck, em comunicado. “Combinando sua expertise com a as fortes capacidades e alcance global da Merck nós poderemos criar uma posição robusta nos cuidados hospitalares, enquanto procuramos atender outras áreas críticas da medicina, como a resistência a antibióticos.” O desenvolvimento de antibióticos foi deixado de lado pelas farmacêuticas porque os remédios geralmente têm preços baixos e são usados por períodos curtos, dando pouco retorno. Neste cenário, a Cubist se posicionou como líder em investimentos no segmento, com orçamento anual de US$ 400 milhões para pesquisas. Mais recentemente, concorrentes como Roche, GlaxoSmithKline e a Sanofi também passaram a investir no segmento de drogas contra os supermicro-organismos. Hoje, a Cubist, com sede em Lexington, em Massachussetts, está desenvolvendo a droga Ceftolozane/Tazobactam, que combate complicações no trato urinário. O medicamento ainda precisa ser aprovado pelas autoridades americanas. Dados do centros de Controle e Prevenção dos EUA mostram que no país mais de dois milhões de pessoas por ano ficam doentes devido a supermicro-organismos, e ao menos 23 mil morrem em consequência da infecção. Essa foi a segunda grande aquisição da Merck neste ano. Em junho, a companhia comprou a Idenix Pharmaceuticals, por US$ 3,85 bilhões, para ampliar seu portfólio de drogas contra a hepatite C. Os riscos de comprar Viagra pela internet 08/12/2014 - Portal Estadão Muitos consumidores preferem a compra pela internet para escapar do constrangimento no balcão da farmácia, mas é preciso cuidado para evitar situações ainda mais delicadas ou até ameaça à saúde Os medicamentos para disfunção erétil são os campeões de vendas de produtos farmacêuticos pela internet. A maioria dos compradores prefere a compra online para evitar constrangimento no balcão da farmácia. O problema é que um remédio falsificado pode trazer constrangimentos maiores, ou até problemas graves para a saúde. A venda pela internet do citrato de sildenafila (princípio ativo de alguns desses medicamentos, como o Viagra) só pode ser efetivada mediante a apresentação da prescrição médica ao farmacêutico. Para não ser vítima de medicamentos falsificados, na compra online o consumidor precisa tomar algumas precauções. Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem fazer o atendimento com base na receita do medicamentos por telefone ou internet. O endereço eletrônico da farmácia deve possuir “.com.br” e deve conter, na página principal, todas as informações do estabelecimento, entre elas a razão social, endereço, CNPJ, horário de funcionamento, telefone, nome e nº de inscrição no CRF do responsável técnico e licença ou alvará sanitário. Deve ser informado o telefone para contato com o farmacêutico, ou com o responsável técnico, ou ainda com o seu substituto, para orientações sobre o uso do medicamento. Seja cauteloso com os anúncios de produtos que prometem “milagres” relacionados ao emagrecimento ou à cura de doenças As propagandas de medicamentos devem apresentar informações completas e equilibradas, e não podem destacar apenas aspectos positivos do produto, quando se sabe que todo medicamento apresenta riscos. Verifique se o produto anunciado possui registro na Anvisa, pois pode se tratar de um produto irregular ou mesmo de uma falsificação. O número de registro de medicamentos é iniciado pelo algarismo 1. As normas sanitárias que regulam a propaganda de medicamentos também se aplicam aos anúncios de propaganda de medicamentos, também se aplicam aos anúncios na internet. Anvisa aprova novo tratamento contra artrite reumatoide 08/12/2014 - Veja Online A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira um novo medicamento para tratar pessoas com artrite reumatoide que não responderam ao tratamento convencional. O citrato de tofacitinibe, que será comercializado com o nome de Xeljanz pela farmacêutica Pfizer, já é aprovado em cerca de 30 países. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi liberado em novembro de 2012. A artrite reumatoide é uma doença autoimune em que o sistema imunológico do paciente ataca tecidos saudáveis, levando a inflamações nas articulações. Cerca de 1% da população apresenta o problema. O tratamento inicial da doença é feito com o medicamento metotrexato, mas entre 30% e 50% dos pacientes não respondem à droga. Nesses casos, indica-se a troca do remédio ou associação com outra medicação. Se a abordagem não for positiva, os médicos receitam medicamentos biológicos, que são injetáveis. O Xeljanz funcionará como mais uma opção a pacientes que deixaram de responder ao metotrexato, evitando ou postergando, assim, o tratamento injetável. O novo medicamento tem um mecanismo de ação diferente das drogas disponíveis atualmente. A substância age dentro das células, inibindo a ação da quinase, uma proteína que contribui com o processo de inflamação. A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União. Consultoria internacional levanta impactos da rastreabilidade de medicamentos 08/12/2014 - Portal Labnetwork A convite do Sindusfarma, especialistas da consultoria internacional PwC participaram de seminário na Anvisa, na sexta-feira 5/12, para apresentar os impactos da implementação do novo modelo de rastreabilidade de medicamentos, definido pela RDC nº 54 e a IN nº 6. Aberto pelo presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini, o encontro discutiu a rastreabilidade sob os aspectos da estratégia corporativa, com abordagem integrada e focada na proteção do paciente, da marca, do market share e da rentabilidade, incluindo os times de Supply Chain, Tecnologia e Compliance, com uma visão abrangente e alerta para oportunidades de melhorias operacionais e captura de valor. Mussolini enfatizou que a indústria farmacêutica apoia integralmente a rastreabilidade, lembrando que a regulamentação sobre esta matéria é uma reivindicação da indústria desde 2004, quando, após estudo da consultoria McKinsey, a rastreabilidade foi eleita como um dos pilares para a concorrência mais saudável e um instrumento de luta contra a informalidade. “Hoje, sabemos que a rastreabilidade empresta um valor a mais, que é um melhor e efetivo controle sanitário de nossos produtos”, afirmou. Cerca de 180 executivos e profissionais da indústria e técnicos da Anvisa e outros órgãos governamentais se reuniram no auditório da Anvisa para o seminário. Diversos aspectos Eliane Kihara e Antonio Rocca abordaram os ‘Aspectos diferenciadores da RDC nº 54 e a IN nº 6 em relação às práticas mundiais’. Rodrigo Damiano discorreu sobre as ‘Características da cadeia farmacêutica nacional e potenciais impactos da rastreabilidade na eficácia e eficiência operacional’. A questão legal e de Compliance foi outro tema enfocado pela PwC na palestra “Cuidados e atenções na definição dos limites de responsabilidades entre parceiros e prestadores de serviços em relação à regulamentação”. Os desafios tecnológicos foram expostos por Élcio Brito na palestra ‘Considerações e premissas a serem validadas no início’. Pesquisa e desenvolvimento
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