37015
ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS

83507
PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

  

 

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos


Farmacêuticos pressionam e MP cai por decurso de prazo
03/12/2014 - CRF-SP

Comissão Mista não vota relatório da MP 653/14



A poucos dias do prazo final para votação da Medida Provisória 653/14, parece chegar ao fim a angustiante jornada vivida por farmacêuticos brasileiros desde agosto passado, quando a edição da MP propôs a alteração de alguns artigos da recém-sancionada Lei 13.021/14 e a flexibilização da assistência farmacêutica em farmácias e drogarias de pequeno e médio porte. Confirmada essa expectativa, a partir da próxima segunda-feira, dia 8, a MP perde sua eficácia e a nova lei passa a ser aplicada na íntegra em todas as farmácias e drogarias do país, independentemente do porte e localização.

O desfecho se dá após vários adiamentos nas últimas semanas da votação do relatório da MP 653/14 em parte da comissão mista responsável por analisar a matéria, por pressão dos farmacêuticos que acompanhavam a tramitação em Brasília.

O CRF-SP foi uma das entidades que alinhada com o Fórum Nacional de Luta pela Valorização Profissional esteve presente em todas as ocasiões em que a matéria foi discutida, na tentativa de sensibilizar os parlamentares que integram a comissão mista que analisou a MP 653/14, bem como os que não fazem parte, mas que poderiam manifestar apoio à causa farmacêutica. Mais do que acompanhar a tramitação, diretores e voluntários do CRF-SP visitaram os gabinetes de deputados federais e senadores explicando os riscos da aprovação da Medida Provisória pela comissão mista.

Momento de cautela

A sensação de batalha vencida, no entanto, exige cautela, na avaliação do presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso. “A partir de agora, temos de ser extremamente cuidadosos. Nada impede que ações do Executivo ou do Legislativo façam com que a matéria retorne à pauta de discussão. Não podemos esquecer que a queda da MP certamente desagradará alguns setores do varejo farmacêutico. Esses setores continuarão lutando para conseguir o que desejam, ou seja, impedir que a sociedade usufrua com os avanços da Lei 13.021/14”.

Portanto, a luta continua, e a principal estratégia para manter afastado o risco de medidas que representam um retrocesso à saúde pública como essa voltarem à tona é mostrando a importância do farmacêutico para a população. “É um direito da população contar com a assistência farmacêutica em todo o país, e cabe a todos os profissionais mostrar que nosso trabalho faz a diferença na saúde pública”.

Leia na íntegra a nota do Fórum Nacional de Luta pela Valorização Profissional

O ano de 2014 foi marcado por duas notícias antagônicas e definidoras para a profissão farmacêutica. A primeira foi a aprovação pelo Senado da Lei nº 13.021, sancionada, em agosto. A segunda, a edição da Medida Provisória (MP) nº 653. Considerada avançada pelo seu grande alcance sanitário e social, a Lei muda o conceito de farmácia no Brasil, transformando-a em unidade de prestação de assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, e assegura a atuação do farmacêutico nos estabelecimentos. Já a MP praticamente inviabilizaria a aplicabilidade da Lei, não fosse, entre outros fatores, a ação coordenada e decisiva empreendida pelo Fórum Nacional de Luta Pela Valorização da Profissão Farmacêutica, o que resultou no desfecho da MP: a sua não votação por decurso de prazo. Ou seja, a Medida Provisória caducou.

Constituído pelo Conselho Federal de Farmácia/Comissão Parlamentar (CFF), Federação Nacional de Farmacêuticos (Fenafar), Federação Interestadual de Farmacêuticos (Feifar), Associação Brasileira de Educação Farmacêutica (Abef) e Executiva Nacional de Estudantes de Farmácia (Enefar), o Fórum, criado em 2014, é a instância mais representativa de nossa profissão e foi criada, com vistas a fortalecê-la e a reiterar a autoridade técnica do farmacêutico. O Fórum é, por assim dizer, a tradução da alma farmacêutica e o bastião da profissão em suas lutas.

A sua criação, pautada na união das representações farmacêuticas, foi fundamental para o destino que teve a MP nº 653/14: a perda de sua validade por decurso de prazo. É que a Comissão Mista que apreciaria e votaria o Parecer da PM teve, até hoje (03.12.14), o prazo para votar o texto do Relator, o que não aconteceu. Sendo assim, a matéria deixa de tramitar, ou seja, deixa de ir aos Plenários das duas Casas Legislativas por decurso de prazo.

O mérito do Fórum foi trazer para o centro dos debates a grandeza da Lei nº 13.021 e a possível derrocada da saúde pública, caso a MP fosse aprovada na forma como se encontrava. Ou seja, mantendo o famigerado artigo 3º da Medida Provisória, que desobrigava as pequenas farmácias e drogarias a manterem o farmacêutico como seu responsável técnico.

E mais: o Fórum não baixou as suas bandeiras, durante todo esse período. Usou de estratégias bem-sucedidas para sensibilizar (e pressionar) os Deputados e Senadores e para atingir a sociedade. Foi uma luta árdua, ininterrupta.

Dias de reuniões que vararam o dia e entraram pela noite, mobilizações junto aos profissionais e acadêmicos de Farmácia, passeatas pelas ruas das cidades, discussões acaloradas, discursos nas mais diferentes tribunas, lutas renhidas.

Tudo foi feito, de forma coordenada e sob a égide da união, com vistas à derrota do Parecer da MP ou ao adiamento de sua votação.

CONSEGUIMOS! Ainda que outras vozes divergentes do Fórum tentassem construir uma luta divergente, paralela à nossa e pautada na radicalização, a MP caducou.

Ressaltamos que esta vitória não deve significar a interrupção da luta. Todos os nossos esforços, agora, serão no sentido de viabilizar um amplo debate político à luz da proposta histórica de farmácia como unidade de saúde e de levar à aplicabilidade da Lei nº 13.021/14.

O Brasil conta, já neste mês dezembro de 2014, com 200 mil farmacêuticos. Este exército do bem quer transformar para melhor a saúde deste País, por meio dos seus cuidados profissionais. Todo este processo de mudança passa pela verdade inquestionável de que a farmácia é uma unidade de saúde e deve estar sob a responsabilidade exclusiva do farmacêutico. E esta verdade está sacramentada na Lei nº 13.021, que queremos ver implementada.

De tudo o que arrebanhamos para nos nutrirmos nesta luta tão dura, salientamos a fé e o sonho. A fé nos manteve de pé, e o sonho fez-nos concentrar no que é verdadeiramente nosso – de nossa profissão farmacêutica.

E, aqui, lembramos o poeta Fernando Pessoa, que disse: “Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso”.
 

Então, colegas farmacêuticos, sigamos unidos e sonhando este mesmo sonho: o da profissão farmacêutica forte cujos serviços possam ser acessados universal e irrestritamente pela população brasileira.   

FÓRUM NACIONAL DE LUTA PELA VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA


GSK deve faturar R$ 500 milhões com produtos de consumo
03/12/2014 - Guia da Farmácia Online


Divisão, que deve formar joint venture com Novartis no ano que vem, investe R$ 130 milhões em fábrica no Rio
A fabricante de medicamentos e produtos para consumo GlaxoSmithkline (GSK) vai investir R$ 130 milhões em sua principal fábrica no Brasil, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro. Os recursos serão usados para a compra de equipamentos. Segundo o presidente da divisão de consumo da companhia, Gilberto Ugalde, o foco é no reforço dos sistemas de qualidade da linha de produção, que produz 300 milhões de unidades ao ano, de marcas como Eno, Sonrisal, Sensodyne, Corega e Niquitin, entre outras. Marcas com mais de 50 anos e que levam a GSK ao desafio de mantê-las rejuvenescidas ao longo do tempo. A empresa desembolsa, por ano, R$ 100 milhões para campanhas de marketing, peças publicitárias em TV e digital, ações em pontos de venda, displays criativos e aproximação com a comunidade de dentistas e dermatologistas, para suas marcas específicas. A divisão de produtos de consumo é responsável por cerca de 35% das vendas líquidas da GSK. Cerca de 88% das vendas de seus produtos estão no canal farmácia e 12% em autosserviço, como supermercados.

“Nosso trabalho tem como foco um portfólio de marcas que são ou poderão vir a ser líderes”, explica ele. A GSK vem reestruturando sua presença global e um movimento importante para isso aconteceu no final de abril deste ano, quando a compahia, junto com outra gigante do setor, a suíça Novartis, anunciou acordo para criação de uma joint venture que vai criar a GSK Consumer Healthcare. A operação, que é uma troca de ativos, inclui outras divisões das duas empresas e, diz Ugalde, deverá começar a acontecer de fato a partir dos primeiros meses de 2015. Tudo depende da aprovação dos órgãos antitruste.


Pesquisa e desenvolvimento


Irremovível, hidrogel facilita a proliferação de bactérias
04/12/2014 - Folha de S.Paulo

O hidrogel usado pela modelo Andressa Urach para "turbinar" as coxas aumenta o risco de infecção porque facilita a formação de uma película de bactérias, chamada de biofilme.

Nessa película, formada em torno de qualquer corpo estranho, os microorganismos ficam protegidos da ação tanto do sistema imunológico quanto de antibióticos, explica o cirurgião plástico Carlos Alberto Komatsu, membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

Quando a inflamação acontece, o único jeito de tratar a infecção é removendo totalmente o invasor. Aí começa o problema: depois de aplicado, o hidrogel se incorpora aos tecidos. Fica impossível removê-lo completamente.

Composto por soro fisiológico e poliamida --um tipo de polímero--, o produto chegou no Brasil há cerca de cinco anos com o nome Aqualift e tem sido usado para preenchimentos de todo tipo, de rugas e cicatrizes a glúteos e coxas.

Desde maio, o Aqualift tem o registro vencido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e não pode ser comercializado. No registro anterior, a recomendação da Anvisa era de que as aplicações fossem de no máximo 50 ml, oito vezes menos que a quantidade usada em Urach.

"Aplicar 400 ml em regiões como coxa ou glúteos é criar uma bomba-relógio", diz João de Moraes Prado Neto, presidente da SBCP. A entidade condena o uso mesmo em pequenas quantidades.

ARREPENDIDA

Andressa não foi a única a ter problemas em decorrência do produto. A modelo Lorena Bueri, 26, teve a primeira infecção um mês depois de aplicar 400 ml de hidrogel nos glúteos, há dois anos.

"Fiz umas cinco cirurgias para tentar tirar o gel e fui internada várias vezes. Uma vez achei que ia morrer, fiquei 15 dias no hospital e não encontravam o tipo da bactéria. Foi horrível, eu me arrependi muito de ter colocado."

Há poucos meses, ela fez uma ressonância e descobriu que ainda tem um pouco de gel nos músculos.

"Não tem como tirar esse restinho. Não fiquei com sequelas, mas ainda não me considero curada, porque até hoje tomo cefalexina (antibiótico) todos os dias para não ter risco de voltar a infecção."

Segundo os médicos, parte do produto pode ficar no organismo por mais de cinco anos. Prado Neto e Denise Steiner, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, citam outras formas de preenchimento mais seguras: ácido hialurônico para pequenas aplicações e prótese de silicone ou enxerto de gordura para volumes maiores.

Um motivo para a utilização do hidrogel é o custo. Cada 100 ml custa em média R$ 2.500 --já 1 ml de ácido hialurônico pode custar até R$ 500 e é reabsorvido pelo organismo em no máximo dois anos.

Como qualquer preenchimento é um procedimento invasivo, a aplicação deve ser feita por um médico.

"O indicado é que seja um cirurgião ou dermatologista O paciente tem sempre que ter uma garantia, ver o produto, perguntar o que acontece se ele tiver uma complicação", afirma o cirurgião Fernando de Almeida Prado.

Há médicos, porém, que defendem o produto. Marco Cesar Valle, médico que atua na área de estética, diz nunca ter tido complicações. A problema, segundo ele, é a utilização por profissionais não treinados e o uso de outros materiais, como silicone industrial em vez do original.


Dieta genética
04/12/2014 - O Globo


Na Grécia e na Itália vivem algumas das populações mais longevas do mundo, e muitos especialistas já tentaram relacionar o envelhecimento saudável à comida local. Estudos sobre os benefícios da dieta mediterrânea são muitos, mas, agora, pela primeira vez, um trabalho comprova que a alimentação rica em verduras, legumes, azeite, peixe e frutas atua em nível genético, promovendo a longevidade.Publicado na “British Medical Journal”, o estudo feito no Hospital Feminino de Brigham, em Boston, nos EUA, é também o maior de seu tipo já realizado: acompanhou nada menos que 4,6 mil mulheres ao longo de mais de uma década. O trabalho revelou que todas aquelas que seguiam uma alimentação saudável apresentavam sinais genéticos de retardamento do envelhecimento, mas tais sinais eram muito mais evidentes nas que aderiram à dieta mediterrânea.
Os pesquisadores analisaram minúsculas estruturas chamadas telômeros, que protegem as extremidades dos nossos cromossomos, “lar” do nosso código genético. Essas estruturas são consideradas biomarcadores do envelhecimento porque vão ficando mais curtas a cada nova divisão celular. Telômeros menores são associados a uma expectativa de vida mais baixa e ao aumento do risco de doenças relacionadas à idade. Os mais longos, por sua vez, estão relacionados à longevidade. A redução das estruturas pode ser acelerada pelo estresse e pela inflamação. Por outro lado, a dieta mediterrânea parece reduzir o impacto sobre as estruturas, retardando o envelhecimento e problemas cardíacos, além de vários tipos de câncer.
— Até onde sabemos, trata-se do maior estudo já feito relacionando, especificamente, a adoção da dieta mediterrânea e o comprimento dos telômeros em mulheres saudáveis de meiaidade — explicou uma das autoras do estudo, Immaculata De Vivo. — Nosso estudo deixa claro o benefício dessa dieta na promoção da saúde e da longevidade.
REDUÇÃO DE PROBLEMAS CARDÍACOS
A principal autora do estudo, Marta Crous-Bou, concorda com a colega e destaca:
— Nossas descobertas mostram que a alimentação saudável, de forma geral, está associada a telômeros mais longos. Entretanto, a associação foi muito mais clara entre as mulheres que seguiam a dieta mediterrânea.
A dieta mediterrânea tem sido frequentemente associada a ganhos para a saúde. Estudos anteriores já relacionaram esse tipo de alimentação à redução do risco de problemas cardíacos, da perda de memória e do mal de Alzheimer. Embora não esteja claro o que exatamente torna esse tipo de alimentação tão bom para a saúde, seus principais componentes — uma abundância de frutas e legumes frescos, azeite, bem como peixes, em vez de uma grande quantidade de carne vermelha, manteiga e gorduras animais — são comprovadamente benéficos para o corpo.
— Não se trata de a dieta mediterrânea ser uma dieta milagrosa ou perfeita — explica a nutricionista Bia Rique, chefe do Serviço de Nutrição da 38ª Enfermaria da Santa Casa da Misericórdia. — Mas sim (do valor) dos componentes presentes nela: verduras e legumes em abundância, azeite, frutas e vinho em moderação. Outra coisa importante é o baixo consumo de carne e gorduras saturadas.
Tais características, na visão da especialista, podem estar presentes também em outras dietas, não necessariamente apenas na mediterrânea. Mas ela concorda que um pacote que evoca paisagens paradisíacas, clima de férias, alimentação saudável e alegria de viver é bem mais atraente que a recomendação de comer mais fibras e menos proteína animal.
— A dieta mediterrânea tem características comuns à alimentação saudável em geral, como o aumento da ingestão de fibras, de frutas, de legumes e verduras e da redução dos alimentos processados e da gordura saturada — afirma a nutricionista Luciana Lourenço, pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). — Mas, especificamente, ela é rica em azeite, peixes (ômega 3) e oleaginosas. E talvez haja algo específico relacionado a essas substâncias. Tanto é assim que o estudo mostra que as mulheres que seguiram uma alimentação saudável também tiveram os telômeros alongados, mas não de forma tão expressiva quanto as que seguiram a dieta mediterrânea.
Os próprios autores do estudo frisaram que não souberam descrever especificamente quais componentes desta alimentação seriam os responsáveis diretos pelo retardamento do envelhecimento e que novos trabalhos devem ser feitos em busca dessa resposta. Para Bia Rique, outros fatores a ser levados em conta são a cultura local e os hábitos das diferentes comunidades.
— Sim, o sujeito come mais verduras, legumes e frutas e menos carne vermelha e produtos processados, mas ele é mais ativo em geral, ele faz a sesta depois do almoço, ele dedica um tempo à refeição, ele não engole algo em frente ao computador, é menos estressado — exemplifica. — O que estou tentando dizer é que isso tudo também tem um impacto. É o caso dos franceses, por exemplo: eles comem queijos e manteiga, mas também são longevos. Tentou-se associar isso ao consumo de vinho, mas talvez tenha mais relação com o fato de eles comerem porções modestas desses alimentos mais gordurosos e quantidades grandes de verduras e legumes. E, na minha opinião, também por preservarem suas tradições alimentares à mesa.
OITO HORAS PARA COMER
Outros dois estudos divulgados ontem na “Cell Metabolism” trazem novos indícios de que um tempo restrito para comer ao longo do dia pode ser eficaz no combate à obesidade e ao diabetes 2. Embora os trabalhos tenham sido feitos com camundongos, cientistas acreditam que os resultados possam fornecer evidências preciosas para os seres humanos. Os trabalhos ressaltam que o jejum parcial afeta o balanço das bactérias do estômago e os níveis de insulina e que, ainda que tal regime não seja seguido em alguns dias da semana, os benefícios permanecem.A proposta é que as pessoas comam o que quiserem, mas por apenas de 8 a 12 horas de seu dia. O tempo restante deve ser de jejum absoluto. Coordenados por Satchidananda Panda, do Instituto Salk de Estudos Biológicos em La Jolla, Califórina, cientistas já haviam comprovado que a limitação do tempo destinado à alimentação impediria o ganho excessivo de peso. Nos novos trabalhos, eles testaram o tempo de restrição diante de diferentes situações nutricionais. Por exemplo, em camundongos com uma dieta rica em gorduras e açúcares, a estratégia ajudou a prevenir o desenvolvimento de problemas metabólicos, e os benefícios obtidos eram proporcionais ao tempo de duração do jejum. Os benefícios se mantiveram mesmo quando os camundongos foram liberados para comer livremente nos fins de semana — informação que pode ser valiosa para seres humanos.

 

 


Saúde

 


Brasil doa R$ 25 milhões a agências da ONU para combater ebola na África
03/12/2014 - Folha de S. Paulo Online

Em nota conjunta emitida no início da noite desta quarta-feira (3), os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde informaram que o governo brasileiro doou R$ 25 milhões a agências da ONU para combater o vírus ebola e apoiar as populações da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa, países mais afetados pela doença.

Segundo a nota, 50% do total foram doados à Organização Mundial da Saúde (OMS) para atender populações infectadas e controlar a infecção.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) recebeu 26% do total para a prestação de serviços básicos às populações.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) ficou com 18%, para financiar o transporte e a distribuição de 6.300 toneladas de arroz e 4.500 toneladas de feijão já oferecidas pelo Brasil.

Os 6% restantes foram para o Fundo Fiduciário, que ajuda a financiar a Missão das Nações Unidas de Resposta Emergencial ao Ebola (Unmeer), mecanismo que coordena esforços das diversas agências da ONU envolvidas no combate à enfermidade.

A nota informa que o total se soma ao R$ 1 milhão repassado à OMS e aos R$ 2 milhões enviados à Organização Pan-americana da Saúde (Opas) em novembro.

Além dos recursos financeiros, o Brasil enviou em junho deste ano 24 kits, num total de seis toneladas, com medicamentos e insumos aos três países afetados pela epidemia.

Cada um dos kits, segundo a nota dos ministérios, é suficiente para atender cerca de 500 pessoas durante três meses e contém 30 tipos de medicamentos, incluindo antibióticos e anti-inflamatórios, e 18 insumos para primeiros socorros, como luvas e máscaras.

No final do texto, o governo brasileiro reafirma a sua intenção de "continuar a contribuir com os esforços internacionais para prestar toda a assistência possível às populações afetadas pelo vírus ebola".



Diabetes "envelhece" a mente em 5 anos e pode acelerar processo de demência
04/12/2014 - R7

O diabetes "envelhece" a mente em cinco anos. Essa foi a conclusão de um estudo a Universidade Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, em Maryland, nos Estados Unidos. De acordo com pesquisadores, a doença pode até mesmo acelerar o aparecimento de demência.

Segundo informações do site The Independent, os pesquisadores apontaram ligações diretas entre o declínio cognitivo e o diabetes.

Para o estudo, foram analisadas 16 mil pessoas nos EUA. Elas foram acompanhadas desde a década de 1980.

Para tentar evitar tais consequências, de acordo com os pesquisadores, a melhor para prevenir o diabetes ter uma alimentação equilibrada desde cedo.

Diabetes: descubra os mitos e verdades sobre a doença

A médica Laura Phipps da Research UK of Alzheimer afirmou que este estudo contribui para um "grande corpo de evidências" preexistentes que ligam a doença com problemas da memória.

As evidências sugerem que podemos diminuir o nosso risco de demência nos mantendo saudáveis. Ter uma dieta equilibrada, faze exercício regularmente, não fumar e manter a pressão arterial e o peso sob controle são fundamentais.


HEMOSE ENCERRA NOVEMBRO COM 2.616 DOAÇÕES DE SANGUE
04/12/2014 - Portal Plenário - A Notícia Agora

O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) encerrou o mês de novembro com 2.616, coletas de sangue. De acordo com dados do serviço, somente na última semana do mês, a unidade contabilizou 747 doações. “Esse resultado positivo é fruto da solidariedade da população doadora e do trabalho dos profissionais que atuam nos setores de captação, coleta, além dos laboratórios e da produção”, destacou a gerente de ações Estratégicas, a assistente social, Rozeli Dantas.

De acordo com a gerente, em relação ao mesmo período do ano passado houve um acréscimo de 6,04% nas doações. Nós percebemos que as pessoas começam a se articular para colaborar com a doação e prestar esse gesto humanitário de amor ao próximo”, acrescentou ao ressaltar que a doação deve ser um compromisso coletivo.

Além da solidariedade do doador regular, o agendamento de campanhas contribuiu para o aumento das doações. Em novembro, o Hemocentro de Sergipe recepcionou quatorze ações, que são organizadas por grupos parceiros do serviço, somado a novas adesões, a exemplo, de estudantes do ensino superior e de cursos profissionalizantes.

Outro fator que ajudou a incrementar as doações está associado ao dia Dia Nacional do Doador de Sangue, celebrado no dia 25 de novembro. A data é especial para muitos doadores, que aguardam o dia com ansiedade. “O doador fidelizado, que comparece a unidade a cada três meses faz questão de doar no dia 25. Eles comemoram seu dia, doando vida para quem está necessitando”, ressaltou a gerente do Hemose.

Para finalizar ela relatou que dentre as estratégias para incentivar a doação de sangue, o serviço atua através da divulgação das ações solidárias, de palestras junto às empresas e instituições de ensino e, das redes sociais, como facebook. “A mídia local também é uma grande parceira de todas essas ações”, concluiu Rozeli Dantas.

Serviço de doação

Estão aptos a doar sangue candidatos em bom estado de saúde com idade entre 16 e 69 anos e peso acima de 50 Kg. A coleta de sangue funciona diariamente de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 17h, e aos sábados e feriados, das 8h às 12h. As pessoas interessados em contribuir com o serviço deverão entrar em contato com o Serviço de Social, através dos telefones (79) 3225-8000 e 3259- 3174.



Icone do VLibras Widget. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.