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Estudo sugere inclusão de medicamentos contra o câncer na lista da OMS
27/11/2014 - Agência Brasil

Especialistas brasileiros e de outros países entregaram à Organização Mundial da Saúde (OMS) estudo que sugere a inclusão de mais de 20 medicamentos para tratar o câncer na Lista-Modelo de Medicamentos Essenciais para Adultos (EML) e Crianças (eMLC).

Criada há 40 anos, a lista traz um conjunto de fármacos considerados fundamentais e que devem ser oferecidos no sistema público de todos os países. A revisão final, com base nas recomendações do grupo, ocorrerá em abril de 2015.

O tema foi tratado na sede da organização em Genebra, na Suíça, na semana passada. O pesquisador e oncologista clínico Gilberto Lopes foi um dos líderes da força-tarefa que apresentou a lista de medicamentos essenciais. De volta ao Brasil, ele explicou que o trabalho foi desenvolvido durante cerca de um ano por mais de 80 especialistas dos cinco continentes.
“A lista está bem defasada, tem mais de dez anos. Então, fizemos um mapa para determinar as doenças mais comuns em relação ao câncer no mundo e os quimioterápicos que têm o maior impacto”, explicou. “Consideramos 22 drogas para os tipos de câncer mais frequentes, como os de pulmão, mama e cólon, e para algumas doenças raras, mas que podem ser curadas ou controladas por vários anos com medicamentos.”

De acordo com Lopes, a inclusão dos 22 remédios contribuiria para promover o acesso global a pelo menos 80% das terapêuticas consideradas essenciais no enfrentamento do câncer. O oncologista elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro, que tem mais medicamentos essenciais no combate ao câncer do que a lista atual da OMS. “A lista da OMS ajuda muito a orientar países de baixa renda. O Brasil é um país de renda média, mas mesmo entre esses países, cobre mais medicamentos que alguns com o mesmo estágio de desenvolvimento”, comentou.

Lopes lembrou que o Brasil também se destacou no combate ao câncer ao incorporar a vacinação de meninas contra o HPV no sistema público, uma vez que muitos países de rendas média e alta ainda não incluíram essa vacina no sistema de saúde.

Entre os medicamentos sugeridos pela força-tarefa que já foram incorporados ao SUS estão o anticorpo monoclonal trastuzumabe e o inibidor de tirosina quinase imatinibe, para a leucemia mieloide crônica e o tumor gastrointestinal (GIST), muito eficazes contra o câncer de mama HER2 positivo.

Pelas conversas com os representantes da OMS, o oncologista acredita que a maioria das 22 drogas será aprovada pelo Comitê Executivo da entidade. “Eles consideram que uma droga tem benefícios se ajudar os pacientes a ter mais curas ou a viver mais tempo e foi isso que nos norteou em nossas escolhas”, disse. “Além disso, deve ser um medicamento fácil de administrar, que não precise de muito apoio em relação à infraestrutura, a exame de sangue e coisas mais complexas. O preço deixou de ser um critério de exclusão, mas o custo efetividade é considerado”, completou.


Com derivado de maconha
26/11/2014 - Veja Online


A Anvisa deve tirar o canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, mas manter seu uso sob controle.

A decisão do colegiado de diretores sai ainda este ano. Com isso, a importação de remédios que contenham o derivado da maconha vai se tornar menos burocrática.

No Brasil, até hoje, nenhum laboratório procurou a Anvisa com a intenção de produzi-lo.

Pesquisa e desenvolvimento

 

Bactérias fortalecem o escudo natural do cérebro
27/11/2014 - Estado de Minas

Há mais de 100 anos. cientistas descobriram, por meio de um experimento simples, que as substâncias que circulam pelo sangue no corpo não "andam" necessariamente pela cabeça. Eles injetaram uma tinta azul na corrente sanguínea de uma cobaia e os tecidos do corpo do animal ficaram com a coloração escolhida, menos o do sistema nervoso central. O fenômeno, acreditaram. ocorreu devido à existência de uma barreira que evitaria a entrada de algumas substâncias no cérebro. Confirmada a hipótese, pesquisas na área começaram a fervilhar, mas sem explicar definitivamente como esse escudo natural é formado e como seria possível driblá-lo.
Uma grande descoberta nesse sentido vem de uma pesquisa sueca publicada na revista Science Translational Medicine. Os cientistas replicaram o primeiro experimento que provou a presença da barreira hematoencefálica e voltaram as atenções para um diferencial: a interferência de micro-orga-nismos que residem naturalmente no intestino humano. Outra particularidade do trabalho é que os testes foram feitos com cobaias prenhas. A flora intestinal delas interferiu na formação da barreira cerebral dos filhotes de rato.

"Nós mostramos que a presença dessa microbiota durante os últimos estágios da gravidez bloqueou a passagem de substancias da circulação para o cérebro do feto em crescimento". detalha Viorica Braniste. do Departamento de Microbiologia do Instituto Karolinska. na Suécia. Segundo a pesquisadora, o transporte de moléculas através da barreira hematoencefálica pode ser modulado por micróbios do intestino da mãe. Dessa forma, fatores ambientais relacionados, como a dieta, podem alterar os genes responsáveis pela formação e pela manutenção do tecido protetivo.

Os cientistas chegaram a essa conclusão comparando a integridade e o desenvolvimento do bloqueio entre dois grupos de camundongos. O primeiro foi composto por cobaias expostas a bactérias normais; e o segundo, por animais mantidos em ambiente estéril (veja infográfico). Depois, repetiram o experimento centenário, mas. em vez de tinta azul. injetaram anticorpos com um tamanho suficientemente grande para não ultrapassar a barreira hematoencefálica típica. Os dados coletados mostraram um vazamento no tecido protetivo dos animais que ficaram livres de germes na fase intrauterina. A característica manteve-se na vida adulta.

"Em fetos com a mesma idade de mães livres de germes, esses anticorpos que estavam marcados atravessaram facilmente a barreira hematoencefálica e foi detectado material dentro do parênquima (tecido principal) do cérebro" relata Braniste. O vazamento não foi visualizado nos filhotes expostos a uma microbiota normal, e eles não tiveram modificação na formação da barreira Os resultados fornecem evidência experimental de que os micróbios nativos do organismo contribuem para o mecanismo que fecha a proteção hematoencefálica antes do nascimento. Segundo os autores, eles também suportam observações anteriores de que a microbiota intestinal pode afetar o desenvolvimento e a função cerebral. Braniste alerta para um detalhe. Curiosamente. esse vazamento poderia ser anulado se os camundongos fossem expostos a micróbios intestinais normais.

Os pesquisadores ainda não precisaram os mecanismos moleculares que motivam esse fenômeno. Não está claro como os micróbios alteram o desenvolvimento da barreira, mas uma análise do cérebro dos camundongos livres de germes indica que pode haver o envolvimento de proteínas ligadas à vedação dos espaços para celulares entre as células endoteliais que formam esse escudo natural. Há possibilidade de que o estudo ajude no desenvolvimento de novas maneiras de "abrir" a barreira e aumentar a eficácia dos medicamentos contra o câncer do cérebro, além de ajudar na concepção de regimes de tratamento que reforcem a integridade dessa estrutura protetiva.

CUIDADOS
Segundo o neurologista norte-americano Ryan Watts, do Instituto Genentech. há escudos celulares em outras partes do corpo. Um dos mais evidentes é o epitélio intestinal, que protege o resto do organismo a partir dos micróbios patogênicos e simbióticas que residem no intestino. "Mesmo reconhecida como uma importante barreira biológica há mais de um século, os mecanismos subjacentes ao desenvolvimento, à manutenção e ao papel desempenhado por fatores genéticos e ambientais da hematoencefálica estão apenas começando a ser elucidados."

Segundo Watts, o estudo levanta uma série de preocupações epidemio-lógicas importantes. "Embora os autores não tenham utilizado antibióticos de largo espectro para testar a necessidade da microbiota intestinal do rato adulto para manter a barreira intacta, essa questão pode ser relevante no tratamento de doenças infecciosas humanas que envolva o forte uso de antibióticos que apagam'a flora intestinal/

Entender como esse efeito colateral fisiologicamente relevante do uso de antibióticos pode afetar a permeabilidade da barreira é crucial, avalia o neurologista. "Além disso, uma tendência bastante recente na modulação ou na valorização da diversidade microbiana por meio da utilização de pré-bióticos ou probióticos como uma estratégia terapêutica pode precisar levar em consideração o eixo microbiota intestinal-barreira."


O futuro da luta contra o câncer
27/11/2014 - Correio Braziliense


Os tratamentos mais comuns hoje para combater o câncer são a rádio e a quimioterapia. O grande problema relacionado a essas estratégias é a toxicidade. Os agentes utilizados afetam tanto as células normais quanto as cancerígenas. Ainda que causem maior dano aos tumores do que aos tecidos saudáveis, a agressão ao organismo é grave, com efeitos colaterais massivos e. muitas vezes, debilitantes. Imagine, então, que fosse possível, em vez de adotar esses métodos, alterar a eficiência e o vigor do próprio sistema imune do paciente, transformando esse exército de defesa em supersoldados, mais fortes e habilidosos. Essa é justamente a proposta da imunoterapia, considerada o futuro da luta contra o câncer e que começa a apresentar os primeiros resultados.

A edição desta semana da revista Nature traz uma série de cinco artigos sobre esse tipo de tratamento, que, por meio de experimentos clínicos, começa a fazer efeito sobre alguns tumores conhecidos. São terapias já aprovadas em alguns países para o uso em pacientes, apesar de ainda contarem com uma série de restrições com relação ao número de pessoas nas quais os testes são feitos e às condições de aplicação. Esses estudos já alcançaram respostas clínicas duráveis e há relatos de indivíduos livres de progressão da doença por muitos anos para câncenes como o mela no ma e de rim.

Além disso, dois dos trabalhos publicados na Nature descrevem ensaios clínicos em fase 1 (testes de exposição à substância) e comprovam a eficácia da abordagem para tumores de pulmão, de pele e de bexiga urotelial metastático (IJBC), considerado um dos mais difíceis de se combater. "Não houve grandes avanços para o tratamento de UBC nos últimos 30 anos. A quimioterapia ainda é o padrão de atendimento. Os resultados dos pacientes, especialmente para aqueles em que a quimioterapia não é eficaz ou é mal tolerada, continuam ruins", lembra um dos autores, Thomas Powles, da Universidade de Londres Queen Mary. Ele defende a expansão do tratamento imunoterápico para outros tipos de câncer.

Bloqueio

Atualmente, a descoberta dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação imune permitiu o surgimento de estratégias que buscam superar a capacidade das células cancerígenas de driblar a vigilância protetora do paciente. Entre as ações de intervenção do câncer no sistema imunológico, os cientistas perceberam que o cancro é capaz de ligar vias inibitórias nas células de defesa. Elas são responsáveis por amortecer ou bloquear as respostas imunes em curso. Em condições normais, essa função é importante para estacionar uma hiperatividade imunitária, como em problemas auto imunes (quando a defesa do organismo ataca a si mesmo). A estratégia empregada pelo tumor não é nada benéfica para a situação do organismo. Sem a atuação do sistema auto imune a progressão do tumor é certa.

Os artigos publicados visam a uma abordagem muito específica, denominada bloqueio do ponto de controle, que obstrui a ação dessas vias inibitórias e desperta a resposta do sistema imunológico a tumores. CTLA-4 e PD-1 são dois dos principais receptores de superfície celular que, quando ligados a determinadas moléculas presentes em células tumorais, ativam as vias inibitórias e reduzem a atividade das células de defesa T. A via PD-1 expressa nesse processo pode levar diretamente à morte de células de defesa. Hoje. anticorpos que bloqueiam a CTLA-4 (ipilimumab) e a PD-1 (pembrolizumab e nivolumab) já foram aprovados para tratar pacientes muito específicos. Powles propõe em seu trabalho a utilização de um novo anticorpo que bloqueia a molécula tumoral PD-L1, responsável por ligar a via PD-1, para o UBC.

Em outro artigo, a equipe de Roy Herbst, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, demonstra que o bloqueio do ponto de controle produz respostas duráveis em pacientes com cânceres de pulmão, pele e rim, entre outros. Herbst defende que o desenvolvimento do câncer humano é um processo de várias etapas caracterizado pelo acúmulo de alterações genéticas e epigenéticas que impulsionam ou refletem na progressão do tumor. "Essas alterações distinguem as células cancerosas de suas contrapartes normais, permitindo que os tumores sejam reconhecidos como estranhos pelo sistema. No entanto, os tumores são raramente rejeitados espontaneamente, refletindo sua capacidade de manter um microambiente imunossupressor.

Biomarcadores

Os mesmos anticorpos que atuam no bloqueio do ponto de verificação foram foco de pesquisa de outro time de cientistas. O líder do trabalho, Antoni Ribas, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, não só aplicou o tratamento imuno terapêutico como identificou marcadores biológicos que podem prever a resposta do paciente à terapia. Isso foi possível com a análise de amostras de tecido tumoral retiradas de 46 pacientes com melanoma metastático antes e durante o tratamento com pembrolizumab (anti-PD-1). "Nas amostras de tumores em série, os pacientes que responderam ao tratamento mostraram proliferação intratumoral de células imunes (T-CD8) que está correlacionada diretamente à redução radiográfica do tamanho do tumor*, explica Ribas.

A partir desses dados, ele concluiu que a regressão do tumor após a terapia de bloqueio de ponto de verificação requer células imunes do tipoT-CD8 preexistentes. Dessa forma, os tumores que atraem células T-CD8 e outras do sistema imune capazes de expressar PD-1 e PD-L1 teriam uma maior sensibilidade ao bloqueio do ponto de verificação com esses anticorpos. "Nós mostramos que células T-CD8 localizadas distintamente na margem do tumor invasivo estão associadas com a expressão do eixo imune inibitório PD-1/PD-L1 e podem prever resposta terápica de amostras."

Proteínas mutantes

Em vez de atingir diretamente o sistema imune, as estratégias publicadas separadamente, em dois outros artigos, pela equipe de Lélia Delamarre, da empresa de biotecnologia Genentech, em São Francisco, e de Robert Schrei-ber, da Escola de Medicina da Universidade de Washington, têm um ponto em comum: atacar o tumor. Para estimular a ação do sistema imune, os pesquisadores alteraram geneticamente proteínas no tumor. A mutação permitiu que ele fosse reconhecido como estranho e perigoso pelas células de defesa do organismo (as células T). A proposta foi aplicada em modelos de camundongos em laboratório e responderam com um ataque de soldados do exército imunitário ao cancro.

Em seus artigos, os líderes de pesquisa afirmaram que. uma vez capazes de identificar os antígenos peptídicos (proteínas) mutantes do tumor, é possível também auxiliar na definição dos indivíduos mais propensos a se beneficiarem de terapias de bloqueio de pontos de verificação. Ainda que tragam propostas diferentes para atacar o câncer, acima de tudo, os cinco artigos confirmam o fato principal de que as respostas imunitárias a mutações específicas do tumor são importantes tanto na resposta de defesa natural contra tumores quanto na utilização de terapias imunes que gerem essa resposta.

 

Saúde



Obesidade já custa US$ 2 trilhões ao mundo, aponta consultoria
27/11/2014 - Folha de S.Paulo

A gordura virou questão econômica. Com quase um terço da população mundial sofrendo de sobrepeso ou de obesidade, o custo imposto pelos quilos extras já rivaliza com o de conflitos armados e o do fumo, indica pesquisa da consultoria McKinsey.

O desgaste que isso traz aos orçamentos de saúde deve crescer porque, a menos que as tendências atuais sejam revertidas, metade da população adulta mundial sofrerá de excesso de peso em 2015.

Em um relatório de 150 páginas publicado neste mês, a consultoria estima o custo mundial da obesidade em US$ 2 trilhões --ou 2,8% de tudo que a economia global produz.

A estimativa se baseia em perda de produtividade econômica, custos para os sistemas de saúde e investimentos necessários para mitigar o impacto da obesidade. O custo que conflitos armados, guerras e terrorismo impõem à economia mundial é de US$ 2,1 trilhões, e fica próximo do provocado pelo fumo.

Richard Dobbs, o principal autor do relatório, disse que "a obesidade é agora uma questão mundial crucial, requerendo uma estratégia abrangente de intervenção implementada em larga escala. Qualquer ação isolada provavelmente teria impacto pequeno".

Nos últimos dez anos, o problema da obesidade se espalhou das economias avançadas para países menos prósperos. Cerca de 2,1 bilhões de pessoas são obesas ou têm excesso de peso hoje --número 250% mais alto do que o de subnutridos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) descreveu a obesidade como epidemia conectada a diversas doenças não transmissíveis, entre as quais diabetes tipo 2, câncer e doenças cardíacas.

Ela atribui 2,8 milhões de mortes anuais ao peso excessivo do corpo e, alguns meses atrás, reduziu sua recomendação quanto à proporção de açúcar na dieta dos adultos de 10% das calorias diárias para uma proporção de 5%.

COMBATE

O relatório da McKinsey estudou 74 medidas que estão sendo tomadas para combater a obesidade, das quais extraiu recomendações para o Reino Unido, onde 37% da população registra excesso de peso e 25%, obesidade.

A Public Health England, parte do departamento de saúde britânico, estimou que, se a obesidade fosse reduzida ao patamar de 1993, o Serviço Nacional de Saúde economizaria 1,2 bilhão de libras ao ano, a partir de 2034.

As recomendações da McKinsey incluem porções menores de fast food; reformulação dos alimentos processados; mudanças nas promoções de comida e bebida; investimento na educação de pais; adoção de refeições saudáveis nas escolas e locais de trabalho; e inclusão de mais exercícios no calendário de atividades das escolas.

Alison Tedstone, nutricionista chefe da Public Health England, disse que "o relatório é uma contribuição útil para o debate sobre a obesidade. A PHE vem declarando constantemente que mensagens educativas simplesmente não bastam para resolver o problema da obesidade".

"O excesso de peso e a obesidade são um problema complexo que requer ação em níveis individual e social, envolvendo indústria, governos locais e nacionais e a sociedade civil. Não há uma solução única e simples", disse.



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