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Empresa farmacêutica cancela contrato com ex-premiê detido
26/11/2014 - Folha de S.Paulo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A multinacional farmacêutica suíça Octapharma cancelou nesta terça-feira (25) o contrato que mantinha com o ex-primeiro-ministro de Portugal José Sócrates, 57, informou o jornal "Diário de Notícias".

Suspeito de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal, o ex-premiê, que foi detido na sexta-feira passada (21), está em prisão preventiva desde segunda-feira (24) na cidade de Évora.

Em um comunicado enviado à imprensa, a Octapharma informou que, "diante dos últimos desenvolvimentos, entende não estarem reunidas as condições para manter a colaboração com José Sócrates".

A empresa disse que as funções de Sócrates, que era presidente do conselho consultivo para a América Latina, "nunca envolveram nenhuma atividade em Portugal".

A Operação Vampiro da PF do Brasil, que investiga a venda de derivados de sangue ao Ministério da Saúde, cita um representante da empresa suíça em seus relatórios.

Pesquisa e desenvolvimento 

 

Vitória contra o câncer
26/11/2014 - Correio Braziliense


Em todo o mundo, o câncer é uma das principais causas de mortalidade. São aproximadamente 14 milhões de novos casos e 8 milhões de óbitos anualmente, com tendência de alta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os diagnósticos aumentarão 70% nos próximos anos. A boa notícia é que a sobrevida para alguns tipos da doença também aumenta, com cada vez mais pacientes permanecendo vivos cinco anos após o diagnóstico. É o que mostra um estudo feito em 67 países e publicado hoje na revista The Lancei Oncology, que traz, ainda, dados positivos sobre o Brasil: o país conseguiu, nos últimos 10 anos. prolongar a vida dos pacientes e melhorar seus sistemas de notificação da doença.

Segundo o estudo, liderado por pesquisadores da London School of Hygiene & Tropical Medicine. no Reino Unido, o Brasil alcançou índice de sobrevida para câncer de mama comparável ao de nações desenvolvidas: 87,4% dos pacientes vivos cinco anos após o diagnóstico. Também é notável o êxito do país nos cuidados com o câncer de próstata, que oferece a mesma sobrevida para 96.1% dos homens com a doença. Pacientes com câncer colorretal também sobrevivem mais do que no passado (veja quadro ao lado).

À primeira vista, os resultados para os cânceres de estômago, fígado, pulmão e ovário não parecem animadores, pois as taxas de sobrevida apresentaram queda no último ano. Entretanto. Gul-nan Azevedo Silva, professora da Universidade do Hstado do Rio de Janeiro (UERJ) que participou do levantamento, explica que os resultados não podem ser entendidos ao pé da letra porque, de 1995 e 2009. período em que os dados foram colhidos, houve um grande avanço no sistema de notificação de mortes pelas doenças.

As informações do período de 1995 a 1999. por exemplo, dizem respeito apenas a duas cidades: Goiânia e Campinas (SP). "Muitas pessoas acabavam morrendo sem que o sistema as registrasse, por uma série de fatores. Elas poderiam, por exemplo, falecer em outro estado e acabavam não entrando nas estatísticas", explica Silva. Em casos assim, os pacientes eram considerados vivos, elevando artificialmente as taxas de sobrevida para alguns tipos de tumor. A professora frisa, portanto. que não é possível afirmar que a mortalidade aumentou, especialmente entre os tipos mais letais de câncer, como os de fígado e de estômago. Apenas os dados ficaram mais precisos (leia Palavra de especialista).

Políticas públicas

Thiago Chulam. cirurgião oncologista e coordenador do Programa de Prevenção do Câncer do A. C. Camargo Câncer Center, avalia que o levantamento chama a atenção especialmente pelo número de pacientes considerados: 25,7 milhões de adultos diagnosticados com alguns dos tipos mais comuns de câncer no mundo—mama. pulmão, fígado. útero, estômago, ovário, próstata, cólon. reto e leucemia —, além de 75 mil crianças diagnosticadas com leucemia linfoide.

Segundo ele. é possível que o sucesso do Brasil na sobrevida para alguns tipos da doença seja resultado de políticas públicas direcionadas. "Isso permite diagnóstico nas fases mais precoces de cânceres colorretais, de útero e de mama, por exemplo, pois eles recebem uma indicação de rastreamento. Para o de estômago. por outro lado. não temos isso", diz o especialista. Ele observa que esse último tem sido cada vez mais observado em pacientes jovens. "Infelizmente, os profissionais costumam não considerar o câncer em pacientes que ainda não são idosos, e o diagnóstico acaba sendo tardio."

Hoje, no país, apenas os tipos mais comuns da doença recebem recomendação de rastreamento preventivo. O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva estima que. até o fim de 2014, haverá 57 mil novos casos de câncer de mama, 14,5 mil de colorretal e 15,6 mil de colo do útero. "As políticas públicas avaliam o custo da efetividade, isto é, não adianta lançar mão da to-mografia de tórax para detectar um caso de câncer de pulmão a cada milhão de pessoas. Pode parecer uma coisa insensível verificar o custo que tudo isso gera para salvar uma vida. mas. quando se fala em políticas públicas, também se fala em dinheiro", observa Chulam.

Para Anderson Silvestrini, oncologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, os resultados do Concord-2, como foi chamado o estudo, têm peso e validade por terem sido baseados em uma grande quantidade de informações. "Uma tarefa que não é fácil*» avalia. A legitimidade permite que formuladores de estratégias de combate e prevenção possam utilizar os dados para alcançarem maior precisão nos tratamentos. A grande lição é sobre a prevenção. MAs nações que levam isso a sério têm bons resultados. Ê só observarmos o sucesso que tivemos com o câncer de mama, que não é tão letal, mas que é perigoso se o diagnóstico não for precoce."

Silvestrini. que também é membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, destaca que o câncer de próstata foi o que mais obteve resultados positivos, especialmente pelo incremento tecnológico. "Em 1990, não existia o PSA, um marcador desse tipo de câncer e que se tornou o principal exame para ajudar no diagnóstico. Quando não existia a detecção dessa proteína, os resultados eram tardios. Hoje, além disso, há o estímulo para que os homens realizem exames. Tudo isso faz com que a sobrevida chegue a mais de 90%". afirma.

Diferenças

Stephen Stefani, oncologista do Instituto do Câncer do Sistema de Saúde Mãe de Deus. referência em Porto Alegre, reitera que, hoje, a sub notificação no Brasil está menor. Isso permite que os médicos conheçam melhor a doença e as dificuldades de combatê-la. Entretanto, para ele, o país ainda precisa trabalhar vários aspectos importantes. MA preocupação é que, em 2030, as doenças oncológicas ultrapassem as doenças cardiovasculares. Isso vai acontecer no mundo inteiro, especialmente entre os países em desenvolvimento, como o Brasil" diz Stefani. que também é professor de pós-graduação na Universidade de Ribeirão Preto Sobrepeso I (IJRP) e Universidade Federal do Ceará (UFC)

"Se continuarmos com as mesmas políticas de saúde, não escaparemos disso. É preciso mais investimento, principalmente em detecção precoce e educação para o público, que pode evitar comportamentos que causam as doenças, como má alimentação alerta o especialista. Ele frisa que as políticas colocam os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em desvantagem. "Somente 20% das pessoas têm plano de saúde e conseguem marcar uma consulta médica de uma semana para outra. Essas pessoas recebem diagnósticos precoces. No posto de saúde, esse processo leva meses", aponta.

Essa constatação, Stefani observa, pode ser extrapolada para os níveis internacionais. Segundo ele, a quantidade de pessoas que recebem um diagnóstico precoce de câncer é duas vezes maior em países desenvolvidos em comparação às nações mais pobres. "É um problema de acesso. A diferença é que a maioria dos pacientes em países menos ricos não consegue os tratamentos dos países desenvolvidos. E essa não é uma diferença entre Europa e África ou América Latina, mas dentro da própria Europa. Países como Alemanha e França são mais eficientes do que Portugal ou Croácia", pontua.

 



Saúde




Iluminação de oito monumentos marca prevenção ao câncer de próstata
26/11/2014 - DCI

A campanha Novembro Azul, que tem como objetivo conscientizar homens com idade acima dos 50 anos sobre a importância de realizar exames preventivos do câncer de próstata, continuará até o próximo domingo (30) iluminando oito monumentos da cidade de São Paulo.

Os monumentos que participam da ação são: Viaduto do Chá, Biblioteca Mário de Andrade, Ponte das Bandeiras, Monumento às Bandeiras, Estátua do Borba Gato em Santo Amaro, Praça da Sé, Ponte Octávio Frias de Oliveira e o Teatro Municipal.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca) há uma estimativa de 68,8 mil novos casos da doença por ano no país, sendo o segundo mais comum em homens, atrás somente do câncer de pele.

No Brasil, durante todo o mês, o Instituto Lado a Lado Pela Vida articula ações que favorecem no entendimento da doença, como palestras e outras atividades que projetam esclarecimento.

Fora do país, o Novembro Azul é conhecido como "Movember", junção das palavras mustache e november, respectivamente, bigode e novembro em inglês.

Origem do Movimento

O movimento começou na Austrália em 2003, em virtude do" Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata", realizado no dia 17 de novembro. O bigode ficou vinculado à marca do projeto, pois os pioneiros australianos incentivam que os homens deixem o bigode crescer durante o mês para alertar a todos da importância da prevenção e diagnóstico do câncer de próstata.

No caso do câncer de próstata, é recomendável que os exames periódicos sejam feitos a partir dos 50 anos. No entanto, homens que se encaixam em fatores de risco da doença, com casos na família, negros ou que possuem problemas de obesidade, alcoolismo e tabagismo devem fazê-los a partir dos 45 anos. Além de chamar atenção para o tratamento do câncer de próstata, o Novembro Azul também destaca os diagnósticos para o diabetes.



Bairros ricos concentram focos do mosquito da dengue em Ribeirão
26/11/2014 - Folha de S.Paulo

Sete bairros da zona sul de Ribeirão Preto, área mais rica da cidade, apresentam os maiores índices de foco de mosquito da dengue.

A situação coloca o município em estado de alerta em relação ao mosquito Aedes aegypti, de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Conforme levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica de Ribeirão Preto, a cada cem imóveis vistoriados na região, em 4,57 deles foram identificados criadouros com larvas do mosquito transmissor da dengue, conforme o Índice de Breteau, que mede a infestação.

O índice está acima da média da cidade, de 1,92 a cada cem imóveis visitados --o ideal é que fique abaixo de 1.

A explicação da prefeitura para esses números é que, nessa região, há casas construídas em áreas maiores e que têm quantidade significativa de vasos, com acúmulo de água, e plantas, especialmente bromélias.

Por outro lado, dez bairros localizados na zona norte de Ribeirão Preto, periferia da cidade, foram os que apresentaram os menores índices de criadouro: 0,32 a cada cem imóveis visitados.

Apesar de bairros da região, como o Jardim Paiva, terem ficado sem água neste ano por causa de problemas no abastecimento, a Prefeitura de Ribeirão informou que isso não está relacionado ao baixo número de criadouros encontrados na área.

Para o professor de biologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Carlos Fernando de Andrade, é comum que em bairros nobres haja mais focos com larvas do mosquito transmissor da doença porque há maior dificuldades dos agentes de saúde em realizar as vistorias nos imóveis.

"Ou as casas estão sempre fechadas ou somente com as empregadas, que não permitem a entrada", disse.

Em outubro deste ano, Ribeirão Preto teve dez casos confirmados de dengue. O número ultrapassa o de outubro de 2012, quando houve sete registros da doença.

Nos anos de 2010, 2011 e 2013, o número de casos confirmados de dengue foi maior.

Mesmo com a estiagem histórica que atingiu o Estado de São Paulo neste ano, Ribeirão Preto registrou casos de dengue inclusive nos meses mais secos, como junho e julho --46 e 36 casos, respectivamente.

"Nesses meses [de estiagem] os casos de dengue deveriam cair. Isso significa que o homem está mantendo esses criadouros. Não é culpa da chuva, nem de São Pedro", afirmou Andrade.

PROVIDÊNCIAS

Diante deste cenário, a Prefeitura de Ribeirão Preto informou que será priorizado o atendimento de casos suspeitos e confirmados de dengue, além da realização de visitas de casa em casa e nebulização nos bairros.

Por meio de nota da CCS (Coordenadoria de Comunicação Social), a administração informou que o "controle da dengue atualmente é uma atividade complexa" e que é uma ação de responsabilidade coletiva.





Bancos de sangue têm pior estoque do ano
26/11/2014 - Folha de S.Paulo

Os últimos três meses registraram os mais baixos níveis de estoque do ano nos bancos de sangue da região de Ribeirão Preto, que operam no limite desde setembro.

Com isso, as unidades que gerenciam as doações estão até "importando" bolsas de sangue e também doadores para suprir o deficit.

No Hemocentro do HC (Hospital das Clínicas) da USP Ribeirão, nesta terça-feira (25), os estoques de três tipos sanguíneos estavam abaixo de 10% do previsto.

Para sangue do tipo O negativo, por exemplo, havia apenas três bolsas --o mínimo previsto é de 65 bolsas.

De acordo com a direção da unidade, o hemocentro necessita de cerca de 9.000 bolsas por mês. Mas, nos últimos meses, teve média mensal de 7.500 doadores.

O hemocentro atende 110 hospitais da região e recebe doação nessas cidades. Por isso, faz o remanejamento das bolsas de sangue entre as unidades quando necessário.

Já o Banco de Sangue de Ribeirão --que atende quatro hospitais particulares do município e de outras três cidades da região--, tem de recorrer a outros bancos para evitar danos aos pacientes.

Com uma demanda de 1.300 bolsas por mês, o banco de Ribeirão Preto precisaria de cerca de 40 doações por dia, mas registrou nos últimos três meses uma média de 26 doadores por dia.

Por isso, a unidade tem recorrido a "empréstimos" em bancos de outras cidades e também ao hemocentro.

De acordo com Luis Fernando Curti, superintendente comercial do banco de Ribeirão, a unidade também tem "importado" doadores de cidades vizinhas.

"O número de doadores em Ribeirão é muito pequeno, por isso fazemos parcerias com empresas e outros municípios. Vamos buscar as pessoas para que elas possam doar sangue", disse Curti.

Ainda de acordo com o superintendente, apenas 1,5% da população de Ribeirão Preto é doadora de sangue. O número é inferior à média do país, que tem 1,8% da população como doadora.

"Ainda falta conscientização sobre a importância de doar sangue. Esses três meses [de setembro a novembro] são os com menor doação porque não há campanha de incentivo", disse Curti.

Em São Carlos, nos últimos três meses, o número de doações caiu 22,5% e o estoque não ultrapassa o necessário para três dias.

Cesar José Creste Martins da Costa, gerente do Banco de Sangue de São Carlos, afirmou que a população ainda não apresenta uma cultura de doação.

"Em julho temos campanha e o estoque de sangue cresce. Mas, nos meses seguintes, a população não vem doar", disse Costa.

Nesta semana, os bancos iniciaram campanha de doação devido ao dia nacional do doador, nesta terça (25).



 

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