37015
ESTABELECIMENTOS REGISTRADOS

83507
PROFISSIONAIS INSCRITOS ATIVOS

 

  

 

 

Medicamentos

Pesquisa e Desenvolvimento

Saúde



Medicamentos

 


Novo medicamento promete reduzir vontade de beber
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


Um remédio que promete ajudar abusadores de álcool a reduzir a quantidade de bebida --e não a parar de beber por completo-- é a nova aposta de governos europeus em redução de danos.
Essa estratégia é controversa porque a maior parte dos profissionais que trabalham com o tratamento do alcoolismo buscam abstinência, não a diminuição do uso.
A droga chamada nalmefene (Selincro) foi aprovada na Europa em 2013 e lançada em 20 países. Na Escócia, foi incluída no sistema público de saúde neste ano. O Reino Unido estuda fazê-lo a partir de novembro.
O fabricante (Lundbeck) diz não ter prazo definido para pedir o registro no Brasil.
O medicamento bloqueia a sensação de prazer trazida pelo álcool. Resultados de testes clínicos feitos pelo fabricante constataram que a droga, em conjunto com suporte emocional, reduz em 60% a vontade de beber, quando comparado com placebo e apoio psicossocial.
Pessoas que tomavam nove latas de cerveja por dia, por exemplo, cortaram o consumo para três doses.
Em estudo publicado no "British Medical Journal", o Instituto Nacional para Excelência em Cuidados de Saúde (sistema de saúde inglês) diz que a droga demonstrou custo-efetividade para o sistema de saúde quando comparada à oferta de apenas suporte psicológico.
Para a psiquiatra Analice Gigliotti, o remédio é uma boa alternativa às pessoas que abusam do álcool, mas que não têm dependência da bebida. "É o que a gente chama de alcoolista leve ou moderado, que, às vezes, perde o controle", afirma.
O psicólogo Frederico Eckschmidt, especialista em dependência química e pesquisador da USP, também considera o medicamento um bom aliado às estratégias de redução de danos para os abusadores de álcool, quando associado a outras, como entrevistas motivacionais.
"A questão é que para o alcoólatra mesmo, parece não existir uso recreativo do álcool. Toda vez que ele vê a bebida, vem a compulsão."
Entre os critérios para ser considerado um alcoólatra estão compulsão pela bebida, falta de controle no consumo, sintomas de abstinência e tolerância (precisa de cada vez mais para sentir o mesmo prazer de antes).
Para a psiquiatra Ana Cecília Marques, presidente da Abead (Associação Brasileira para o Estudo do Álcool e outras Drogas), o medicamento "é mais do mesmo", já que ele tem mecanismo de ação semelhante à naltrexona, substância já usada no tratamento da dependência.
"Medicamentos similares diminuem a fissura, mas funcionam para uns pacientes, e para outros, não." Segundo ela, a meta dos tratamentos do alcoolismo é a abstinência, não a redução de doses.
"Eles envolvem remédios, mas, necessariamente, outras terapias comportamentais e motivacionais para evitar as recaídas."
O clínico-geral Gustavo Gusso, professor da USP, critica o modelo do estudo, que só incluiu pessoas motivadas a reduzir o consumo. "Proibir bebida em locais públicos pode ter melhor resultado."

320 mil vacinas de meningite são recolhidas
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comunicou na quinta (16) que 12 lotes da vacina Meningitec contra meningite C da Wyeth, o correspondente a 320 mil doses, serão recolhidos por ter sido constatada a presença de partículas de óxido de ferro nas injeções.
A empresa, do grupo Pfizer, afirma que isso ocorreu por um desgaste no aparelho que faz o envase das doses, fabricadas na Espanha.
O problema foi detectado em uma análise feita pela fabricante espanhola em setembro e atinge injeções fabricadas desde 2012 (veja os lotes acima).
A vacina da Wyeth é usada apenas em clínicas privadas do país. Cada dose custa, em média, R$ 190.
O recolhimento deverá provocar desabastecimento dessa marca em específico, diz a Anvisa, que informa haver outras opções no mercado.
A suspensão ocorreu após aviso da própria empresa de que faria o recolhimento voluntário do produto. De acordo com a Wyeth, as vacinas atingidas pelo recolhimento não oferecem risco à saúde.
A imunização é indicada a crianças a partir de três meses, jovens e adultos contra a meningite C, doença que causa inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal e pode levar à morte.
Segundo o toxicologista Anthony Wong, diretor do Ceatox-SP (Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da USP), a ferrugem encontrada nas vacinas recolhidas não causa mal à saúde. "É um corpo estranho e será eliminado pelo organismo eventualmente, mas não representa risco. É só uma substância que foge ao padrão de qualidade."
Eurico Correia, diretor médico da Pfizer, afirma que é possível haver uma reação na pele, mas nada diferente do que pode acontecer em qualquer vacinação administrada por injeção intramuscular.
A Anvisa e a empresa afirmam que não houve registro de efeitos adversos ligados aos lotes interditados.
Correia ressalta que a vacina não perde eficácia por causa dessa contaminação. "O importante é que as pessoas não deixem de dar o reforço da vacina por causa disso."
Não há previsão de quando o produto da Wyeth vai voltar ao mercado. A vacinação contra meningite C é feita também pela rede pública.
Segundo a Anvisa, ainda será avaliada a infração cometida pela empresa e a possível punição, que pode ser notificação, interdição e multa de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão.
Mais informações sobre o recall podem ser obtidas no SAC da empresa: 0800-0160625.



Pesquisa e desenvolvimento

 

 

Resultados da Roche
17/10/2014 - Valor Econômico


As vendas da farmacêutica Roche no terceiro trimestre subiram quase 2%, superando a expectativa de analistas, impulsionadas mais uma vez por medicamentos contra o câncer. Com sede na Basileia, a Roche informou que as vendas do grupo no trimestre encerrado em setembro subiram 1,8%, para 11,78 bilhões de francos suíços (US$ 12,52 bilhões), ante 11,57 bilhões de francos um ano antes. O desempenho superou as estimativas de analistas, que apontavam para 11,58 bilhões de francos suíços. As vendas na divisão farmacêutica avançaram 1,1%, para 9,13 bilhões de francos no intervalo. O desempenho foi impulsionado pelas vendas de drogas desenvolvidas para combater o câncer, particularmente de mama.


Drogarias vão acirrar a disputa pelo mercado no Nordeste
17/10/2014 - DCI


Após redes de supermercados e shopping centers anunciarem a expansão para o Nordeste, o setor farmacêutico também se prepara para acirrar a disputa por esse mercado. O motivo é o aumento do poder de compra da população, além do crescente interesse pelos produtos de beleza.
Com investimento em novas unidades e centros de distribuição, redes do Sudeste agora buscam uma fatia do mercado e o movimento deve afetar a rede de farmácias cearense Pague Menos, que lidera na região e hoje detém mais de 10% do mercado nacional. O Grupo DPSP, que detém as drogarias São Paulo e Pacheco, é um exemplo e desde o ano passado tem ampliado as operações na Bahia e no Recife.
Criada há três anos, após a fusão das marcas - que têm operações separadas -, a companhia já soma ao menos 25 lojas em Salvador, onde está com a Drogaria São Paulo. "Tínhamos presença muito forte na Região Sudeste, predominantemente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Agora, começamos a atuar em outras praças para ter abrangência nacional, em médio e longo prazo", disse ao DCI o presidente da DPSP, Gilberto Martins Ferreira.
Com a projeção de fechar o ano com 140 novas lojas das duas marcas, além de 560 novos pontos de venda até 2018, ele afirmou que o foco da companhia está no Nordeste e também Centro-Oeste, onde a DPSP passou a atuar com a Drogaria Pacheco. "No ano passado entramos em Goiânia [GO]. Este ano, no Distrito Federal". Hoje, a empresa soma com as duas marcas ao menos 900 lojas em operação - todas próprias.

Modelo regional

De acordo com ele, o varejo farmacêutico tem migrado de um modelo regional para o nacional. E a companhia investe em um crescimento orgânico, que se tornou mais interessante economicamente, já que o Grupo pode ser mais seletivo na hora de abrir uma nova loja. "Nosso mercado é extremamente competitivo. E a preocupação está principalmente na capacitação dos funcionários, que exige uma atenção maior já que estamos falando de saúde".
Ao mirar na crescente classe C da Região Nordeste, Ferreira destaca que as mulheres são maioria nas unidades das redes. Tanto que 30% do faturamento do Grupo já correspondem às vendas do segmento de beleza e estética. "Mesmo com um tíquete médio baixo, a categoria possui um volume de vendas importante", conclui.
Questionado sobre a possível venda do Grupo para a empresa CVS - líder do setor nos Estados Unidos -, que estaria disposta a comprar a companhia por R$ 4,5 bilhões, o executivo disse que as informações não passam de especulação.
Vale lembrar que em fevereiro do ano passado, a CVS comprou a brasileira Onofre, que também negava as negociações. "Temos uma empresa sadia e extremamente capitalizada, além de muito assediada por fundos de investimentos. Mas não pensamos nisso agora."

Investimento

Com mais de 1.045 lojas - 60% em São Paulo - a RaiaDrogasil é outra companhia que investirá na Região Nordeste. Com seis centros de distribuição (CD), em quatro estados da federação, a empresa irá construir um CD para atender a crescente demanda em Pernambuco.
"Será a primeira unidade na região e deverá ser aberta em Recife. Hoje, Nordeste é abastecido pelo CD de Goiânia", ressalta o presidente da RaiaDrogasil, Marcílio Pousada.
Presente em 14 estados, ele diz que os investimentos da companhia estão direcionados para o Nordeste, onde a marca atua com um modelo que atende principalmente às classes B e C. O aumento de renda e o crescimento da taxa de envelhecimento nas cidades nordestinas foram destacados pelo executivo. "São os principais vetores de vendas para nós. Além disso, até o momento não tivemos problemas com isso na região, muito pelo contrário."
Com projeção de abrir mais 130 lojas este ano, Pousada afirma que ao menos 80 já foram inauguradas e as outras 50 devem entrar em operação até dezembro. "O mais difícil no processo é achar o ponto e fechar o contrato, mas isso já fizemos."
De acordo com ele, as duas redes controladas pela companhia - Droga Raia e Drogasil - têm apresentado crescimento, mas cada uma em seu mercado de atuação. Nascidas no Sudeste, a Droga Raia cresce com mais força na Região Sul, onde tem forte atuação em Curitiba (PR). Já a Drogasil está bem posicionada nos estados do Centro-Oeste e no Nordeste.
"Isso acontece por conta do posicionamento das redes, definido quando houve a fusão das marcas. A Drogasil como estava muito bem estabelecida no sul de Minas Gerais, logo estrategicamente achamos melhor subir com a marca para os outros estados", afirmou.

Liderança

Na contramão dos concorrentes está a Pague Menos. Nascida na Região Nordeste, a companhia diz ser a única do varejo de medicamentos "com presença em todo o território nacional", como informou o presidente da marca, Deusmar Queiróz.
Conforme o executivo, agora os investimentos da companhia estão direcionados para o Centro-Oeste, onde recentemente foi inaugurado um centro de distribuição que irá abastecer a região, o Sudeste e o Sul do País. "Esse é o maior CD de medicamentos da América Latina, com 400 mil metros cúbicos de armazenagem", afirmou.
Com perspectivas de crescer 18% este ano, Queiróz contou que ao menos 80 novas lojas devem ser abertas até o final de 2014, sendo a projeção de terminar o ano com 730 unidades. "Vamos sair de um faturamento de R$ 3,8 bilhões em 2013 para R$ 4,4 bilhões este ano", revelou. Para 2015, a intenção da rede é de chegar a 830 unidades.
Outra aposta da rede são produtos de marca própria, que correspondem a 5% do faturamento. A categoria de produtos de beleza e higiene tem crescido a uma taxa de 20% ao ano. Já a venda de medicamentos tem crescido menos, 15% ao ano.



  Saúde
 
 

Hospital admite falhas, e combate ao ebola nos EUA é alvo de críticas
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


Em meio ao debate sobre a eficácia das medidas de combate ao ebola nos EUA, os responsáveis pela estratégia de saúde do governo sofreram duras críticas no Congresso.
"As vidas das pessoas estão em jogo, e a resposta até agora é inaceitável", disse o deputado republicano Fred Upton em debate na Câmara.
As críticas, centradas no diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Thomas Frieden, surgiram após uma série de erros na condução do primeiro caso diagnosticado nos EUA.
Duas enfermeiras que atenderam o liberiano Thomas Duncan, que morreu em um hospital de Dallas, foram contaminadas.
Ao menos dois deputados pediram a demissão de Frieden durante a audiência.
"Erros de julgamento aconteceram", disse Tim Murphy, deputado republicano. "Nós ouvimos que qualquer hospital no país poderia realizar o isolamento em um caso de ebola'. Os acontecimentos em Dallas provam o contrário."
"Infelizmente, erramos no nosso tratamento inicial ao senhor Duncan, apesar de nossas melhores intenções e de uma equipe médica altamente qualificada. Sentimos muito", afirmou Daniel Varga, diretor clínico do grupo ao qual pertence o hospital.
A audiência no Congresso retomou a pressão para que os EUA proíbam voos dos países da África afetados pela epidemia.
"Precisamos analisar todas as opções disponíveis para manter nossas famílias seguras e agir de maneira rápida e responsável para fazer quaisquer mudanças necessárias nos aeroportos", afirmou o deputado democrata Bruce Baley.
O governo Obama nega que vá adotar tais medidas.
No Congresso, o diretor do CDC também informou que a primeira enfermeira diagnosticada com ebola, Nina Pham, 26, seria transferida para uma unidade especializada do Instituto Nacional de Saúde, em Maryland nesta quinta.
"O Hospital do Texas está lidando agora com pelo menos 50 funcionários que podem ter sido expostos ao vírus. Isso torna a operação desafiadora", disse Frieden ao justificar a mudança.
O estado de saúde de Pham melhorou desde o diagnóstico. Amber Vinson, 29, a segunda enfermeira infectada está clinicamente estável, de acordo com os médicos.
Nesta quinta, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva autorizando o Pentágono a convocar reservistas e tropas da Guarda Nacional para ajudarem nos esforços de combate ao ebola na África, se necessário.



No Congresso, hospital do Texas admite erros na gestão do ebola
17/10/2014 - Portal Valor Econômico


SÃO PAULO - O Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas (Texas), onde foi feito o primeiro diagnóstico de ebola nos EUA, admitiu que houve erros na gestão do paciente morto há uma semana, o que acabou resultando no contágio de duas enfermeiras americanas pela doença: Nina Pham e Amber Vinson, de 26 e 29 anos, respectivamente.
O reconhecimento foi feito nesta quinta-feira pelo vice-presidente do hospital, Daniel Varga. Segundo ele, a instituição "cometeu erros" no diagnóstico de Thomas Eric Duncan e ao passar informações imprecisas ao público. Ele acrescentou que "lamentava profundamente" o caso.
Em audiência no Congresso norte-americano sobre os casos de ebola nos EUA, Varga disse também que não havia qualquer treinamento de ebola para profissionais antes da internação do primeiro paciente.
Varga já havia feito o reconhecimento em um comunicado divulgado no dia anterior. "Infelizmente, no primeiro contato com Thomas Eric Duncan, apesar de nossas melhores intenções e da equipe médica altamente qualificada, cometemos erros", admitiu, pedindo desculpas por "não ter diagnosticado corretamente os sintomas do ebola".
O liberiano foi atendido pela primeira vez no hospital em 25 de setembro, apresentando febre e dores abdominais, mas os médicos permitiram que ele voltasse para casa sem levar em consideração seu país de origem.
Duncan voltou ao local três dias depois, quando foi isolado e posteriormente diagnosticado com a doença.
Varga também admitiu erros no "esforço de comunicar o que ocorria de forma rápida e transparente à opinião pública", o que "inquietou a comunidade, que já estava preocupada e confusa".
Ele explicou que, por causa dos erros, o hospital implementou "uma série de mudanças baseadas nas lições aprendidas".

Segunda infectada

Por causa da confirmação do diagnóstico de Amber, a segunda enfermeira infectada com o vírus do ebola, as autoridades colocaram em alerta todos os passageiros de um voo entre Cleveland e Dallas tomado pela enfermeira na segunda-feira (13), quando já estava com febre.
Segundo relatos de fontes governamentais à rede de televisão "NBC", Amber consultou o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão responsável por gerir a crise, se poderia embarcar no voo. A resposta teria sido positiva.
Após a confirmação do diagnóstico, a segunda enfermeira contaminada com o vírus foi transferida para o Hospital Emory de Atlanta, que já curou da doença americanos repatriados do leste da África.
Dallas tem um paciente morto, três casos confirmados e 118 pessoas com potencial de contrair o vírus, mais da metade delas formada por profissionais de saúde.



Caso suspeito de ebola em Foz do Iguaçu é descartado
16/10/2014 - Portal Valor Econômico


SÃO PAULO - A Secretaria de Saúde do Paraná informou que o caso suspeito de ebola registrado na manhã desta quinta-feira (16) em uma unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Foz do Iguaçu já foi descartado.
De acordo com a assessoria de imprensa, houve dificuldade na comunicação com o paciente no momento do atendimento e a secretaria entendeu que ele tinha passado por Serra Leoa, país atingido pela epidemia de ebola.
Após fotografar o passaporte do paciente, a secretaria informou que o homem não passou por nenhum país africano, mas pela China, por Dubai, pelo Líbano e pela Itália.
O paciente buscou atendimento médico depois de apresentar febre e náuseas. Ele ficou em isolamento, junto aos profissionais de saúde e demais pessoas que estavam na unidade por algumas horas. Ainda não há informações sobre se a UPA João Samek já foi liberada para atendimento à população.


Gestão de caso de ebola é alvo de críticas nos EUA
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


Responsáveis pela estratégia de saúde do governo dos EUA ao combate ao ebola sofreram duras críticas no Congresso do país.
As críticas surgiram após uma série de erros na condução do primeiro caso nos EUA. Duas enfermeiras que atenderam o liberiano Thomas Duncan, que morreu em Dallas em decorrência do vírus, foram contaminadas.
Ao menos dois deputados pediram a demissão do diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA durante a audiência.
"Infelizmente, erramos no nosso tratamento inicial ao senhor Duncan. Sentimos muito", afirmou o diretor clínico do grupo ao qual pertence o hospital.
O estado de saúde da enfermeira Nina Pham, 26, melhorou desde o diagnóstico. A enfermeira Amber Vinson, 29, está clinicamente estável, segundo os médicos.
Os 28 países da União Europeia decidiram aumentar o controle sobre pacientes que vêm dos países do oeste da África que são mais atingidos pelo ebola.



Medo de vírus muda rotina de americanos
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


Ainda que o número de casos de ebola nos Estados Unidos seja limitado, o medo da infecção mudou a rotina dos norte-americanos.
Uma pesquisa feita pela agência Reuters e o instituto de pesquisa Ipsos mostra que 45% da população do país está evitando viagens internacionais por medo da doença.
Um número semelhante (47%) também tem se esquivado de contatos com pessoas que estiveram recentemente na África.
Cuidados de higiene básica também aumentaram. De acordo com os dados, 57% dos entrevistados disseram estar lavando as mãos com maior frequência.
Os números confirmam a percepção geral no país: quase 80% dos americanos estão preocupados com o ebola.
A pesquisa foi feita entre sexta (10) e quarta, quando foram divulgados os casos das duas enfermeiras infectadas pelo vírus após contato com Thomas Duncan, um liberiano diagnosticado com a doença nos EUA que morreu na semana passada.
Uma delas, Amber Vinson, 29, viajou de avião um dia antes de ser internada com sintomas da doença. Ela viajou de Cleveland, onde visitou a família, para Dallas.
"Tinha planos de ir a Califórnia no inverno, mas se o ebola estiver se espalhando [nos EUA], eu não vou", disse Deena Greenebaum, 68, moradora de New Jersey entrevistada pela pesquisa.
A notícia de que Vinson viajou com outras 132 pessoas ""que foram entrevistadas pelas autoridades sanitárias--gerou mais pânico e provocou o cancelamento das aulas em pelo menos seis escolas de Ohio e do Texas.
Em Solon, no subúrbio de Cleveland, duas escolas amanheceram fechadas após a suspeita de que um funcionário viajou no mesmo avião que Vinson (embora não no mesmo voo).
Em Akron, também em Ohio, os estudantes de uma escola foram dispensados no meio do dia e o local ficará fechado até segunda-feira (20). O motivo foi o contato do pai de um dos alunos com a enfermeira durante sua visita no final de semana.
Em Belton, no Texas, três escolas suspenderam as atividades porque duas crianças estavam no mesmo voo que Vinson. Os alunos receberam pedidos para ficar em em casa até o fim do período de incubação do vírus (21 dias).
Em entrevista na quarta-feira, o diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) afirmou que a chance de contágio durante o voo é extremamente baixa, já que Vinson não tinha febre e nem vomitou durante a viagem.
O ebola não é transmitido pelo ar, apenas pelo contato com os fluidos corporais de uma pessoa doente.


Europa aumenta controle sobre viajantes africanos
17/10/2014 - Folha de S.Paulo


Os 28 países da União Europeia decidiram nesta quinta-feira (16) aumentar o controle sobre pacientes que vêm dos países do oeste da África mais atingidos pelo vírus ebola.
Os europeus aumentarão o compartilhamento, entre os membros do bloco, de informações sobre viajantes vindos de Libéria, Serra Leoa e Guiné.
Porém, não houve consenso na exigência de controle de temperatura na chegada à região, cabendo aos países decidirem se farão o monitoramento.
Reino Unido, República Tcheca e França já fazem os controles. A medida, porém, não foi tomada pela Bélgica, que tem voos para Libéria e Serra Leoa.
Nesta quinta, quatro suspeitos de estar com ebola foram internados na Espanha. Três deles estiveram no oeste da África.
O quarto é um enfermeiro que estava na ambulância que levou Teresa Romero, primeira paciente que contraiu o vírus no país.
Também nesta quinta-feira, a ONU disse que o fundo criado para lidar com a doença tem somente US$ 100 mil (R$ 246 mil) do US$ 1 bilhão pedido pelo órgão.

 


 

Icone do VLibras Widget. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.