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Tratamento de doença pulmonar é irregular
16/10/2014 - A Tarde

Em toda a Bahia, cerca de 420 mil pessoas já foram diagnosticadas com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), também conhecida como bronquite ou enfisema pulmonar.

No Brasil, aproximadamente oito milhões de pessoas (15,8% da população brasileira acima de 40 anos) sofrem com a doença.

Ainda assim, em todo o estado pessoas com a doença reclamam do difícil acesso a remédios, atendimento e exames necessários para o diagnóstico e tratamento.

A DPOC é uma doença crônica, progressiva e parcialmente reversível que acomete os pulmões por conta da destruição ou comprometimento dos alvéolos. Ocorre com mais freqüência em homens mais velhos e. sobretudo, fumantes.

De acordo com o pneumologista Guilhardo Fontes Ribeiro, especializado no tratamento da patologia, há cerca de trés anos os pacientes tem o tratamento interrompido por conta da irregularidade na distribuição dos remédios, que estão inclusos na lista de medicamentos considerados de alto custo, distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre as substâncias para o tratamento básico estão formoterol. salmeterol, budesonida, forasec e brometodetiotrópio. todos entregues de forma irregular por meio da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

"Os remédios melhoram as condições respiratórias, mas cada substancia pode custar de R$ 100 a R$ 500, não dá para ser custeado pela maioria", afirmou o médico.

Nos meses em que não encontra o remédio, a dona de casa Denise Maria, 43, que convive com a doença há três anos, se trata com amostras grátis dadas pelo médico. "São remédios caros, não tenho como comprar. Conto com a ajuda do médico. Sem eles eu canso, é um desconforto e ainda tem a ronquidão no peito" reclamou.

Além da irregularidade na entrega de remédios, os pacientes reclamam da falta de vagas para consultas, atendimentos e exames.

O tratamento é oferecido nos hospitais Universitário Professor Edgard Santos. Santa Izabel e Octávio Mangabei-ra. Conforme o pneumologista. há cerca de três anos novas inscrições não são aceitas no ambulatório especializado do Santa Izabel.

Secretaria

A TARDE contatou a assessoria de comunicação da Sesab no final da manhã de ontem para tratar da distribuição de medicamentos. Por e-mail, a assessoria informou, no final da tarde, que o diretor de assistência farmacêutica, Lucas Duarte, não havia sido localizado para ser entrevistado.


Pesquisa e desenvolvimento

 

 

Falha em sistema da Anvisa emperra lançamentos
16/10/2014 - Valor Econômico

A indústria de produtos de higiene pessoal, perfumaria e de cosméticos está com milhares de lançamentos de produtos parados devido a falhas no sistema de registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a Abihpec, associação que reúne 370 empresas do setor, o número de itens a espera de aval chega a 2,8 mil.

De acordo com a Anvisa, o número de processos não analisados é menor: chegou a 1,9 mil e, após correção de erros e interrupções no sistema, está próximo de 1,6 mil. A plataforma eletrônica foi lançada em fevereiro para facilitar o registro de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Com os problemas, acabou causando efeito inverso.

João Carlos Basilio, presidente da Abihpec, diz que as falhas no sistema trouxeram "consequências bastante significativas para o lançamento de produtos este ano". A persistência do problema preocupa, pois essa indústria é movida em grande parte por novidades, salienta. A associação e a agência têm discutido uma solução para agilizar os registros atrasados. Procurada, a Anvisa afirmou, em nota, que a expectativa é que o sistema esteja estabilizado "nas próximas semanas".

Até a manhã de sexta-feira, tinham sido publicadas 421 alterações de registro e 1.267 registros de produtos que prescindem de análise.

Desde 2005, a maior parte dos registros de produtos (cerca de 70%) só precisava ser notificada à Anvisa. Para o restante, era necessário protocolar um processo, com dezenas de páginas, que era encaminhado para avaliação. Agora, todas as petições são feitas on-line. Para os produtos mais sensíveis e que representam 30% do mercado, a lei prevê um prazo de 90 dias para análise.

Os problemas no cadastramento de produtos que não precisam de análise prévia e que correspondem à maior parte do mercado foram resolvidos, segundo a Anvisa, e cerca de 40 mil produtos (entre novos e recadastrados) foram notificados no novo sistema.

Na nota, a Anvisa afirma ainda que inicialmente o sistema se comportou adequadamente, "atendendo às expectativas de melhoria e agilização no processo de trabalho da agência", e que os problemas começaram a ocorrer à medida que o volume de processos protocolados aumentou. Quando a Anvisa lançou o novo sistema, havia 6 mil processos à espera de análise. A agência liberou a comercialização de todos esses produtos, exigindo que em seis meses as empresas recadastrassem os mesmos itens no site.

De acordo com a Anvisa, "a empresa contratada para o desenvolvimento do sistema, e que deveria fornecer a manutenção durante 12 meses após a sua entrega, deixou de prestar os serviços contratados de forma adequada, o que levou a agência a instaurar os procedimentos administrativos necessários para a penalização da empresa e buscar alternativas para a correção do sistema".

As vendas da indústria de cosméticos brasileira somaram R$ 19,5 bilhões, antes dos impostos, no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado.




  Saúde
 
 
Após novo caso, EUA tentam conter contágio de ebola
16/10/2014 - Valor Econômico

As autoridades de saúde dos Estados Unidos anunciaram ontem que uma segunda enfermeira do Texas contraiu ebola e que ela viajou em um voo comercial antes de ser diagnosticada.

O diretor dos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Thomas Frieden, disse que são "muito baixas" as chances de os demais 132 passageiros do voo entre Cleveland e Dallas serem contaminados, já que Vinson não vomitou e não teve sangramentos durante a viagem. Na terça-feira, Frieden já havia reconhecido falhas no combate à doença. "Poderíamos ter mandado uma equipe de controle mais forte (...) e sido mais práticos com o hospital sobre como administrar exatamente a situação", disse. Dois deputados republicanos pediram ontem a demissão de Frieden.

Ontem, o presidente Barack Obama cancelou uma viagem que faria para ajudar candidatos do partido em campanha eleitoral e fez uma reunião de alto nível na Casa Branca para examinar as ações do governo na prevenção contra o ebola.

A enfermeira Amber Vinson, de 29 anos, havia participado da equipe que cuidou de Thomas Eric Duncan, a primeira vítima da doença diagnosticada nos Estados Unidos. Ela viajou de avião na segunda-feira, quando já começava a ter febre, e se apresentou a um hospital somente no dia seguinte. O CDC já identificou três pessoas que tiveram contato direto com a enfermeira e está tentando se comunicar com todos os passageiros do voo. O ebola não é transmissível durante a fase de incubação, somente quando a pessoa começa a apresentar os primeiros sinais da doença - e por meio de contato com fluidos corpóreos.

O sindicato União Nacional dos Enfermeiros criticou o hospital Presbiteriano de Saúde do Texas, em Dallas, por não ter protocolos para cuidar de pacientes com ebola, não dar treinamento avançado para os enfermeiros e de fornecer a eles equipamentos insuficientes. O sindicato disse ainda que o hospital deixou Duncan durante várias horas junto com outros pacientes em uma mesma área.

A notícia de que a enfermeira esteve num voo comercial fez com que as ações das maiores empresas aéreas dos EUA caíssem entre 2% e 4% ontem.

Até agora, cerca de 4.500 pessoas já morreram na África Ocidental, principalmente em Serra Leoa, Guiné e Libéria. Anteontem, a Organização Mundial da Saúde previu que o número de novos casos semanais de ebola nos três países pode saltar para entre 5.000 e 10.000 até o início de dezembro. A taxa de mortalidade é de aproximadamente 70%.


EUA têm segundo caso de contágio por ebola
16/10/2014 - Folha de S.Paulo

O caso de mais uma enfermeira contaminada pelo ebola nos EUA e a divulgação de que ela viajou em um avião comercial um dia antes de ser internada aumentaram o pânico da população e reacenderam o debate sobre a eficácia das medidas tomadas pelo governo americano para conter o vírus.

Amber Vinson, 29, foi diagnosticada com ebola depois de participar do atendimento ao liberiano Thomas Duncan, que morreu no último dia 8. É a segunda funcionária de saúde infectada nestas condições.

Na segunda-feira (13), um dia antes de ter febre e ser encaminhada ao hospital, Vinson viajou em um avião comercial de Cleveland (Ohio) para Dallas (Texas).

Por isso, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) dos EUA anunciou que os 132 passageiros a bordo do voo 1143 da Frontier Airlines na última segunda-feira (13) serão entrevistados, e os que tiverem risco de contágio confirmado serão monitorados por 21 dias (tempo de incubação do vírus).

Segundo o Departamento de Saúde de Cleveland, Vinson viajou à cidade para visitar a família. Os três parentes com quem ela teve contato estão sendo monitorados.

Vinson faz parte da equipe de 76 funcionários que tratou de Duncan e que está sendo avaliada depois da divulgação, na segunda, de que a enfermeira Nina Pham, 26, estava contaminada.

AVAL PARA VIAJAR

Segundo o diretor do CDC, Thomas Frieden, a enfermeira não poderia ter viajado em um avião comercial, pois tivera contato com uma pessoa doente e sabia do caso da colega Pham."A orientação do CDC nesses casos aponta a necessidade de movimento controlado. Isso significa que ela poderia viajar em um carro, ou um avião fretado, mas não em um transporte público", disse Frieden.

Vinson, porém, telefonou para o CDC antes de embarcar de volta para Dallas, relatando que estava com febre baixa, de 37,5ºC. A funcionária da agência lhe disse que só casos acima de 38ºC eram considerados sintomáticos, e a liberou para viajar.

Frieden ressaltou que o risco de algum passageiro no avião ter se contaminado é extremamente baixo. "Ela não tinha febre, nem vomitou na aeronave", afirmou.

A contaminação pelo ebola só acontece quando o paciente já desenvolveu os sintomas da doença. Além disso, é preciso ter contato com os fluidos do doente para ser infectado ""não é possível pegar ebola apenas respirando o mesmo ar.

Vinson foi transferida na tarde desta quarta para o hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, que já tratou com sucesso outros dois pacientes. O seu estado de saúde era estável até a conclusão desta edição. Nina Pham, a primeira enfermeira infectada, passa bem.

Ao longo do dia, as autoridades tentaram assegurar à população que, apesar das falhas, o sistema de saúde norte-americano está preparado para lidar com os casos da doença.

O presidente Barack Obama cancelou uma viagem para se reunir com sua equipe de saúde e afirmou que os protocolos usados, "se aplicados de forma correta, funcionam." A agenda política do presidente para esta quinta (16) também foi suspensa.


Sindicato americano denuncia falhas no cuidado de paciente
16/10/2014 - Folha de S.Paulo

O liberiano Thomas Eric Duncan, primeira pessoa diagnosticada com ebola nos EUA, foi deixado por horas em uma área aberta de um pronto-socorro, e os enfermeiros que o trataram trabalharam por dias sem o equipamento de proteção adequado, sendo expostos a mudanças constantes de protocolo, segundo o maior sindicato de enfermagem dos EUA.

Enfermeiros tiveram de usar fita adesiva cirúrgica para selar as aberturas de seus trajes de tecido fino e se preocupavam com suas cabeças e e pescoços expostos ao tratar do paciente, que tinha forte diarreia e vomitava em jato, disse Deborah Burger, do sindicato Nurses United.

Desde domingo (12), surgiram dois casos de enfermeiras infectadas após cuidar de Duncan no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas, em Dallas, onde o liberiano morreu em 8 de outubro.

RoseAnn DeMoro, diretora-executiva do Nurses United, disse que os relatos sobre as falhas vieram de "diversos" enfermeiros do hospital. Ela, porém, rejeitou especificar o número.

Entre os problemas apontados pelos enfermeiros está a possibilidade de até sete outros pacientes terem sido expostos ao ebola pelo fato de Duncan ter ficado horas fora de uma área isolada.

Segundo os relatos, os enfermeiros de Duncan também cuidavam de outros pacientes e, diante de mudanças constantes nas diretrizes, foram autorizados tacitamente a seguir as que preferissem.

Além disso, o seminário de preparação para o ebola foi optativo, e não obrigatório.

OUTRO LADO

O porta-voz Wendell Watson reagiu afirmando que o hospital leva muito a sério suas "obrigações de fiscalização". "Há várias medidas para oferecer um ambiente seguro de trabalho, entre as quais treinamento anual compulsório e uma linha de emergência que funciona 24 horas, bem como outros mecanismos que permitem que irregularidades sejam apontadas anonimamente."

Watson disse que o hospital "revisaria e responderia a quaisquer preocupações expressas pelos enfermeiros e por todos os funcionários".

Burger rebateu as declarações: "Não houve preparativos antecipados sobre o que fazer com o paciente, não havia protocolo nem sistema."

Segundo ela, o hospital garantiu que o equipamento apropriado para lidar com o vírus havia sido encomendado, mas demorou a chegar.

De acordo com o sindicato, os enfermeiros tiveram de "interagir com Duncan usando o equipamento de proteção disponível", ainda que o paciente "produzisse muitos fluidos contagiosos".

A família de Duncan forneceu à Associated Press uma ficha médica de Duncan. Segundo o documento, cerca de 12 horas após chegar de ambulância ao pronto-socorro, o liberiano tinha febre e apresentava "diarreia, dores abdominais, náusea e vômito".

Quando surgiu a suspeita não confirmada de ebola, um médico escreveu que "o uso de coberturas descartáveis para os sapatos também deveria ser considerado". Àquela altura, de acordo com todos os protocolos, o uso dessas coberturas deveria ser obrigatório, para impedir que fluidos contagiosos se espalhassem no hospital.

Registros de uma ficha hospitalar sugerem que a proteção melhorou dias depois com o uso de um traje Tyvek, luvas triplas, botas triplas e máscara respiratória.

Segundo DeMoro e Burger, os enfermeiros alegaram ter sido instruídos pelo hospital a não falar com a mídia, sob pena de demissão. Elas não especificaram se os enfermeiros que fizeram as alegações faziam parte da equipe que atendeu Duncan.


Países africanos não registram todos os contaminados, diz OMS
16/10/2014 - O Estado de S.Paulo

Centenas de pessoas estão contaminadas pelo Ebola na África sem serem registradas pelos governos.
Uminforme da Organização Mundial da Saúde ( OMS) obtido pelo Estado revela que, principalmente na Libéria, os casos de pessoas que não são nem atendidas nem testadas são “generalizados”.
“Está claro que a situação na Guiné, Libéria e Serra Leoa está se deteriorando, com transmissão generalizada e persistente”, alertou o documento, que tema data de ontem.
Oficialmente, 8,9 mil pessoas foram até agora contaminadas pela doença, com 4,4 mil mortes.
Mas o documento revela como laboratórios não estão nem sequer conseguindo compilar todos os dados que recebem.
No total, os laboratórios da região conseguem realizar menos de mil testes de amostras de sangue por dia. Isso para atender uma área com 20 milhões de habitantes e que também sofre com outras doenças.
Outra preocupação da OMS é com o número de profissionais da saúde afetados pela doença.
Até agora, foram 427, com 236 mortes. “A OMS está realizando uma ampla investigação”, constatou o documento.


Justiça derruba obrigatoriedade de exame do Cremesp
16/10/2014 - O Estado de S.Paulo


SÃO PAULO - A Justiça Federal derrubou a obrigatoriedade do exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) para a obtenção do registro profissional. A prova existe desde 2005, mas há dois anos é pré-requisito para se cadastrar na entidade de classe e trabalhar como médico no Estado. O Tribunal Regional da 3ª Região concedeu a liminar na semana passada em ação movida pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior (Semesp). O Cremesp pretende recorrer nos próximos dias e manterá a realização do exame, marcado para este domingo, 19.
A obrigação de fazer a prova para registro profissional, independente do resultado, é prevista por resolução do Cremesp de 2012. "A exigência de exame nacional de certificação profissional como requisito indispensável à obtenção do registro profissional junto a conselhos de classe há de estar prevista em lei", ponderou o desembargador Nelton dos Santos, responsável pela decisão.
O magistrado cita o exemplo do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com exigência prevista pela Lei 8.906/94. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça, segundo Santos, também indica que a resolução do conselho de classe não é suficiente para exigir o exame.
Confronto. No processo, o Semesp reclama que condicionar o registro à participação no exame é ilegal. O sindicato também questiona a qualidade do teste e a divulgação dos resultados, o que poderia trazer prejuízos aos profissionais e às escolas médicas responsáveis por sua formação.
O conselho diz que a prova é uma tentativa de avaliar a qualidade das escolas médicas do Estado. "O exame confronta a má qualidade de alguns cursos de Medicina", aponta Mauro Aranha, vice-presidente do Cremesp. Segundo o órgão, a prova é elaborada por instituição qualificada e não é feita divulgação pública do desempenho dos participantes.
O Conselho Federal de Medicina informou que a entidade paulista é a única a exigir a prova para o registro profissional no País. Propostas de avaliação da qualidade dos cursos e dos médicos recém-formados ainda são discutidas por várias instâncias do órgão.

 


 

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