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Medicamentos

 

  Mercado aberto: Incremento na bula
07/10/2014 - Folha de S.Paulo
Colunista: Maria Cristina Frias

A Prati-Donaduzzi investirá R$ 40 milhões em pesquisa e criação de novos medicamentos em 2015.
O montante é 60% superior ao que será aportado até o final deste ano, de acordo com Luiz Donaduzzi, presidente da empresa.
"A partir do ano que vem começaremos a trabalhar com produtos de inovação incremental [modernização de um princípio ativo que já existe com a inclusão de novas características] e os gastos serão maiores." Cerca de R$ 10 milhões serão aplicados na criação de produtos inovadores. O restante será voltado para genéricos e similares.
Para dar suporte às novas ações, a fábrica da indústria, localizada em Toledo (PR), será ampliada de 4.000 m² para 6.000 m².
"Também teremos uma expansão de 25% em novos equipamentos e em contratação de pesquisadores", afirma Donaduzzi.
A farmacêutica tem cerca de 200 pessoas envolvidas nos processos de desenvolvimento e inovação de medicamentos.
"No futuro, teremos produtos customizados para crianças, idosos e diferentes grupos de pessoas", afirma Christian Menezes, diretor de pesquisa da companhia.
A Prati-Donaduzzi tem 150 medicamentos em seu portfólio e 70 que aguardam registro na Anvisa.
R$ 625 milhões foi o faturamento da empresa no ano passado 4.300 é o número de funcionários da companhia 60 são os medicamentos em desenvolvimento R$ 25 milhões é o que será investido em inovação até o final deste ano


 

Mercado aberto: Laboratório começa a fabricação de remédios com código de rastreabilidade
07/10/2014 - Folha de S.Paulo
Colunista: Maria Cristina Frias

Com mais de um ano de antecedência do prazo da Anvisa para a implantação do Sistema de Rastreabilidade de Medicamentos, o setor farmacêutico começa a testar o mecanismo.
"Toda mudança nas linhas de produção precisa de aprovação da Anvisa. Por isso, as empresas estão se adiantando para não terem problemas perto do prazo final", diz Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma (sindicato da indústria).
A Libbs já produz o anticoncepcional Iumi com o código que será obrigatório em parte dos remédios nacionais a partir de dezembro de 2015.
Ao menos outros 30 laboratórios compraram equipamentos para se prepararem para cumprir a norma.
O código permitirá um monitoramento dos remédios desde a produção até o ponto de venda, o que ajudará a coibir roubo, comércio clandestino e falsificação.
"Estamos nos antecipando para termos tempo de fazer ajustes, se forem necessários", diz Marcia Martine Bueno, diretora da Libbs.
A empresa ainda não precisou em quanto aumentarão as despesas. Por ora, apenas em equipamentos foram alocados cerca de R$ 7 milhões.
"É um custo a mais, mas o benefício para o consumidor, de ter a qualidade do medicamento garantida, além de reduzir roubos de lotes, compensa e pode ser absorvido." "A falsificação nem é mais o maior problema, e sim a distribuição de cargas roubadas, que podem não ter sido bem acondicionadas e mantidas." A Libbs fará uma apresentação nesta quarta-feira (8) em sua fábrica paulista, de onde um lote à venda em Brasília será acompanhado.


Pesquisa e desenvolvimento

 

Pesquisa diz que má alimentação começa desde bebê
07/10/2014 - Folha de S.Paulo

É preciso melhorar a alimentação das crianças antes que elas aprendam a andar, segundo estudos sobre nutrição publicados recentemente. Os dados indicam que os padrões de alimentação de bebês persistem por muito mais tempo do que se imaginava.
"Nossas preferências iniciais, sobretudo em termos de frutas e legumes ou por bebidas doces, são duradouras", afirmou Elsie M. Taveras, do Hospital Infantil MassGeneral em Boston, que não participou das novas pesquisas.
O conjunto de 11 estudos foi publicado no periódico "Pediatrics". Pesquisadores analisaram as dietas de cerca de 1.500 crianças de seis anos, comparando seus padrões alimentares com aqueles observados em um estudo que acompanhou as crianças até completarem seu primeiro ano.
Pesquisa anterior havia comprovado que as preferências alimentares se desenvolvem na primeira infância. Porém, até então não estava claro como as dietas de bebês alteram as preferências das crianças em idade escolar.
"Quando bebês consumiam poucas frutas e legumes, isso se estendia até os seis anos", disse Kelley Scanlon, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças e uma das autoras dos estudos.
As descobertas de Scanlon enfatizam a importância de oferecer frutas e legumes aos bebês na transição para alimentos sólidos.
Catherine A. Forestell, professora-adjunta de psicologia no College of William and Mary no Estado de Virgínia, declarou ser crucial que os pais "não desistam mesmo diante de reações negativas iniciais dos bebês".
Em um estudo feito em 2007 por Forestell, bebês franziam o nariz quando lhes ofereciam feijão. Mas, se os pais insistiam, eles abriam a boca voluntariamente para comer outra colherada.
Um estudo da nova série descobriu que bebês que consumiam qualquer quantidade de bebidas com açúcar eram duas vezes mais propensos a consumi-las pelo menos uma vez por dia aos seis anos.
Segundo outro estudo, bebês entre 10 e 12 meses que tomavam bebidas com açúcar mais de três vezes por semana tinham o dobro da propensão a ser obesos aos seis anos do que bebês que jamais ingeriam esse tipo de bebida.
Sohyun Park, do Centros para Controle e Prevenção de Doenças, disse que 27% dos bebês haviam tomado bebidas açucaradas.
Alguns especialistas dizem que os pais não são orientados sobre como fazer seus bebês se interessarem por legumes desconhecidos. A tarefa também é dificultada porque os bebês se apaixonam rápido por doces e salgados.
"Precisamos orientar melhor os pais sobre a nutrição na primeira infância", disse Deanna Hoelscher, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade do Texas.
Porém, segundo Forestell, nem tudo está perdido. Basta adotar uma nova abordagem. As crianças tendem a ter menos resistência para experimentar, por exemplo, couve-de-bruxelas quando veem os adultos comendo o legume. "Não se trata apenas de mudar a dieta das crianças, e sim da família inteira", explicou ela.



Saúde


Ebola tem 1ª contaminação fora da África
07/10/2014 - Folha de S.Paulo

Uma auxiliar de enfermagem espanhola que tratou de dois missionários que morreram devido ao ebola foi diagnosticada com o vírus em Madri, disseram autoridades na segunda-feira (6).

O caso, o primeiro diagnosticado dentro da Europa, também representa a primeira transmissão da atual epidemia fora da África Ocidental.

"Estamos trabalhando para averiguar se [durante o tratamento dos dois missionários] foram seguidos estritamente todos os protocolos estabelecidos", afirmou a ministra da Saúde, Ana Mato.

A profissional, que não foi identificada, foi posta em isolamento após chegar ao Hospital de Alcorcón com febre alta. A mulher, que estava em férias quando adoeceu, é casada mas não tem filhos.

Segundo o diretor-geral de pronto atendimento da comunidade Autônoma de Madri, Antonio Alemany, o marido e três profissionais de saúde que a atenderam no domingo (5) terão a temperatura medida duas vezes por dia durante 21 dias.

O protocolo também será aplicado a 30 funcionários que, da mesma forma que a infectada, atenderam os dois religiosos espanhóis no Hospital Carlos 3º.

O padre católico Manuel García Viejo, de 69 anos, morreu três dias após ter sido repatriado em 22 de setembro de Serra Leoa, onde trabalhava em um centro médico da Ordem Hospitalar de São João de Deus.

Para evitar contágios, não foi feita necropsia no cadáver, que foi cremado.

O mesmo procedimento foi adotado após a morte, em 12 de agosto, de Miguel Pajares, 75, outro missionário que se infectou na Libéria.

ESTADOS UNIDOS

Em estado crítico, Thomas Duncan, 42, começou a ser tratado com o medicamento experimental brincidofovir contra o ebola, segundo anunciou o porta-voz do Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas, na segunda-feira.

À rede NBC o diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC), Thomas Frieden, afirmou que nenhuma das 48 pessoas monitoradas por terem tido algum contato com o liberiano mostrou sintomas da doença. Duncan foi a primeira pessoa a ser diagnosticada com ebola nos EUA.

Também na segunda-feira, chegou aos Estados Unidos Ashoka Mukpo, 33, cinegrafista freelancer da NBC diagnosticado com ebola na Libéria. Ele foi o quinto norte-americano a ser diagnosticado com a doença --apenas um morreu.

Em Washington, o hospital da Universidade de Howard descartou a infecção por ebola em um paciente internado na sexta-feira.

A atual epidemia de ebola, que se espalha por fluidos corporais, deixou mais de 3.400 mortos na África, segundo a Organização Mundial da Saúde.



Prêmio Nobel de Medicina vai para pesquisa sobre o 'GPS' do cérebro
07/10/2014 - Valor Econômico

O anglo-americano John O'Keefe e os noruegueses May-Britt Moser e Edvard Moser ganharam o prêmio Nobel de Medicina por terem descoberto o sistema de navegação do cérebro, revelando pistas de como os derrames e o mal de Alzheimer o impactam.
Ole Kiehn, membro do comitê do Nobel e professor no departamento de neurociência do Instituo Karolinska, disse que os três cientistas acharam "um GPS interno que torna possível saber onde estamos e encontrar a nossa direção".
O'Keefe, diretor do centro de circuitos neurais e comportamento na University College de Londres (UCL), descobriu o primeiro elemento do sistema de posicionamento em 1971, ao perceber que um tipo de célula nervosa na região do cérebro chamada de hipocampo encontrava-se sempre ativado quando um rato estava em certo lugar de uma sala. Vendo que outras células nervosas eram ativadas quando o rato estava em outras posições, O'Keefe concluiu que essas "células de localização" formavam um mapa da sala.
Uta Frith, professora de desenvolvimento cognitivo na UCL, disse que O'Keefe mostrou "ser possível literalmente mapear a mente". "Ele fez muito mais do que descobrir os mecanismos neuronais no cérebro: descobriu mecanismos cognitivos que explicam como os seres humanos e outros animais navegam", disse. "Esse lindo trabalho abriu uma nova era de exploração do cérebro e da mente." Em 1996, Edvard Moser e May-Britt Moser, que são casados e hoje atuam em institutos científicos na cidade norueguesa de Trondheim, trabalharam com O'Keefe para aprender a registrar a atividade das células no hipocampo.
Após quase dez anos, o casal Moser descobriu células, no córtex entorrinal no cérebro de ratos que funcionam como um sistema de navegação. Eles concluíram que as chamadas "células em rede" trabalham constantemente para criar um mapa do mundo externo e permitem que os animais saibam onde estão, onde estiveram e para onde se dirigem.
Bill Harris, chefe de psicologia, desenvolvimento e neurociência na Universidade de Cambridge, disse que o trabalho dos cientistas "não apenas revolucionou nossa compreensão deste surpreendente quebra-cabeça [o cérebro], mas também abriu a porta para problemas da memória de localização e de como aprendemos e nos lembramos de rotas de navegação; e o que o sono e os sonhos podem fazer pela memória e desempenho".
O conhecimento sobre o sistema de posicionamento do cérebro também pode ajudar a entender o que causa a perda de consciência espacial em pacientes com derrames ou naqueles com doenças que atacam o cérebro, como a demência, da qual o Alzheimer é a forma mais comum, afetando 44 milhões de pessoas no mundo.


Espanha tem primeiro contágio de ebola fora da África
07/10/2014 - Valor Econômico


O Ministério da Saúde da Espanha informou ontem que uma enfermeira do país é o primeiro caso provado de contágio pelo vírus do ebola fora da África. A enfermeira, que não teve o nome revelado, fazia parte da equipe que cuidou de dois missionários espanhóis que contraíram a doença na Libéria e em Serra Leoa. Os dois foram repatriados e morreram em Madri. A enfermeira entrou só duas vezes no quarto do paciente. Após a morte do paciente, em 25 de setembro, ela saiu de férias e, cinco dias depois, começou a se sentir mal. Outros 30 enfermeiros e médicos estão sendo monitorados. "Estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para garantir a melhor atenção à paciente, assim como para garantir a segurança do pessoal médico que a atende e de toda a população", disse a ministra da Saúde espanhola, Ana Mato (foto). Até agora, segundo a OMS, o ebola já matou mais de 3.400 pessoas.


Ebola: EUA estudam novos protocolos para examinar passageiros
07/10/2014 - Valor Econômico


WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que o seu governo está trabalhando em medidas para examinar um número maior de passageiros que entram no país, depois do primeiro caso de ebola diagnosticado em território americano. Ao mesmo tempo, o presidente tentou acalmar os temores de um possível surto da doença, afirmando que as chances de uma epidemia nos Estados Unidos são “extremamente baixas”.

Em pronunciamento após uma reunião com assessores sobre o assunto, Obama alertou que outras nações não agiram tão agressivamente quanto necessário para conter a epidemia que aflige os países da África ocidental.

Os comentários do presidente americana ocorrem na sequência da notícia de que, na Espanha, uma enfermeira teria contraído o vírus depois de tratar um paciente com a doença, que foi repatriado de Serra Leoa para Madri, e que morreu em 25 de setembro.

"Esta é uma doença extraordinariamente virulenta, quando você não segue os protocolos", afirmou Obama. Por isso o presidente destacou a importância de garantir que em cada etapa, desde o balcão de internação de um hospital, e que todos os envolvidos - médicos, enfermeiras e agentes públicos de saúde - tenham a informação correta.

O presidente americano ainda afirmou que sua administração trabalhará em protocolos para fazer examens adicionais dos passageiros, tanto na origem quanto nos Estados Unidos, mas sem dar detalhes sobre quais seriam essas medidas.

Embora as chances de um surto de ebola em território americano sejam baixas, Obama disse que os Estados Unidos precisam ajudar as ações africanas e cobrou a falta de ação de outros países para ajudar a conter a epidemia.

"Temos que nos lembrar que, enquanto falamos, existem crianças nas ruas morrendo dessa doença", disse o presidente. "Milhares dessas crianças. Obviamente, a minha prioridade é cuidar do povo americano, mas temos um papel maior, também temos a obrigação de garantir que aquelas crianças e suas famílias também estejam em segurança", acrescentou.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que o número de casos confirmados, prováveis ou suspeitos de ebola somava 7.492, incluindo o paciente internado em Dallas.

Nos países da África ocidental, a epidemia do ebola já matou 3.431 pessoa, a maior parte em Guiné, Serra Leoa e Libéria.


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