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Ministério da Saúde pretende distribuir remédio de última linha contra a hepatite C, eficaz em mais de 90% dos casos
23/09/2014 - O Globo

O Ministério da Saúde fechou a negociação para a compra de uma nova geração de remédios que promete revolucionar a terapia contra o vírus HCV, responsável pela hepatite C crônica, principal causa de óbitos por cirrose no Brasil. Já testadas e aprovadas na Europa e na Ásia, as drogas sofosbuvir, simeprevir e daclastavir, fabricadas por três laboratórios, apresentaram eficácia de mais de 90% na cura de portadores do genótipo 1 do vírus, o mais comum. Os medicamentos atualmente disponíveis no país possuem taxa de sucesso de aproximadamente 60% e costumam causar bastante desconforto aos pacientes, por causa do longo tempo de terapia — são 11 meses — e dos graves efeitos colaterais associados ao interferon. O novo coquetel promete eliminar o vírus em três meses, sem causar efeitos colaterais significativos. A expectativa do governo federal é anunciar em outubro a data da chegada das novas drogas, que serão disponibilizadas pelo SUS.
O certo é que, no primeiro trimestre de 2015, já será possível o acesso gratuito a esses medicamentos pelos portadores do vírus com estágio mais avançado da hepatite C. O promissor horizonte no combate ao HCV tem encorajado muitos portadores a recorrer à Justiça para conseguir logo as pílulas. É o caso da dentista Sandra Regina Rocha, de 64 anos, moradora de Goiânia. Depois de três tentativas frustradas de curar a doença, ela vem reagindo bem à nova terapia. Há 37 dias seus exames de sangue apontam que o vírus está indetectável. — Em 1999, fiz uma bateria de exames e descobri ser portadora do HCV. Na época, ninguém sabia do que se tratava, era considerada a hepatite “nem A, nem B”. Provavelmente peguei numa transfusão de sangue. Fiz o primeiro tratamento em 2000, o segundo três anos depois, e o terceiro em 2009. Chegava a negativar o vírus, mas ele voltava a aparecer depois do fim do tratamento. Sofri com efeitos colaterais gravíssimos do interferon e até hoje tomo antidepressivo — conta Sandra, bastante esperançosa com os novos tempos. — O novo tratamento é uma maravilha. São duas cápsulas, na hora do almoço, e mais nada. Sinto, no máximo, uma dorzinha de cabeça.
A dentista foi uma das responsáveis por pressionar o governo federal a fechar a negociação pelos novos remédios. Ela coordenou uma campanha em redes sociais que angariou 52 mil assinaturas. O documento foi entregue ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, em 29 de julho, numa audiência em Brasília. A pressão surtiu efeito. A prioridade será dada a pacientes com grau moderado ou elevado de fibrose — cicatriz no tecido hepático — e cirróticos, estes com funções do fígado já comprometidas.
COMBATE DIRETO AO VÍRUS
A guerra de laboratórios deve beneficiar os pacientes a curto prazo. Além dos comprimidos da Gilead Science (sofosbuvir), da Janssen Pharmaceutica (simeprevir) e da Bristol-Myers Squibb (daclastavir), a americana AbbVie, companhia global de produtos biofarmacêuticos, submeteu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no dia 28 de agosto, pedido de aprovação para comercialização de seus três agentes virais que combatem diretamente o vírus. Todos os testes têm altos percentuais de cura.
— Esses remédios encurtam muito o tratamento e oferecem uma resposta bem melhor. Estamos entrando numa nova era no tratamento da hepatite C. Os médicos estão eufóricos — diz Edison Parise, presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
A hepatite C é causada por um vírus transmitido principalmente pelo sangue contaminado. Assintomática na maioria dos casos, é conhecida como “assassina silenciosa”, pois os primeiros sintomas só costumam aparecer quando o fígado já está bastante comprometido. Hepatologistas estimam que, somente no Brasil, 2,5 milhões de pessoas estejam infectadas com o vírus HCV. Apenas 20% dos portadores conseguem eliminar o vírus naturalmente logo após o contágio, sem remédios, permanecendo apenas com anticorpos. Estima-se que 80% dos portadores não sabem que têm a doença, acarretando um atraso na avaliação médica e aumentando o risco de vida. A transmissão do HCV por relação sexual é praticamente nula.
Recentemente, o Egito fechou um acordo para a compra do sofosbuvir com desconto de 99% sobre o preço cobrado nos Estados Unidos. Cerca de 15% da população do país africano é portadora de hepatite C, em função das práticas de vacinação em série, sem o descarte de seringas.

Drogarias registram lucro líquido de R$ 520 milhões em 2013
23/09/2014 - DCI


As principais redes de farmácias do País, entre elas as drogarias São Paulo, Pacheco, Pague Menos e Onofre, apresentaram lucro líquido de R$ 520,5 milhões no ano passado, como informou a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Segundo a instituição, o resultado corresponde a uma margem de 1,81% sobre as vendas líquidas da categoria e supera em 26,3% o desempenho do setor em 2013. Os números são resultados de uma pesquisa feita pela Abrafarma em parceria a Fundação Instituto de Administração (FIA- USP). De acordo com o levantamento, as vendas líquidas atingiram a marca de R$ 27,8 bilhões no ano passado, o que corresponde a incremento de 15,3%, ante o mesmo período de 2012.

"Estes indicadores refletem a consolidação do varejo farmacêutico, que apresenta crescimento de dois dígitos há vários anos. Mesmo diante do cenário atual da economia brasileira, nossa previsão é fechar 2014 com crescimento em torno de 14%", contou o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Tributação


Os impostos e contribuições incidentes do setor superaram os R$ 887,8 milhões, um aumento de 3,09% na relação com as vendas líquidas. "O índice foi um dos fatores que mais condicionou a alta de 37,3% no custo da mercadoria vendida", disse Barreto.

No período os custos com mercadorias somaram mais de R$ 20 bilhões, cerca de 70% do total das vendas. Já os gastos com mão de obra ficou em R$ 3,7 bilhões ou 13,13% do total das vendas.

Ainda de acordo com a instituição, o resultado operacional do setor foi de R$ 892 milhões, um incremento de 3,11%, na comparação com 2013. "A despeito do ônus gerado pela carga tributária em torno de 36% e pelos custos operacionais, mantivemos o investimento em expansão e mão de obra."

Pesquisa e desenvolvimento

 


Uma recarga necessária para o cérebro
23/09/2014 - Folha de S.Paulo


Muitos europeus, e também alguns americanos, acabam de voltar de suas férias de verão. Mas alguns de nós passamos nossas férias checando nossos e-mails de trabalho e não desligamos por completo. E é provável que sejamos menos produtivos, no futuro, por isso.
Tony Schwartz, executivo-chefe da Energy Project, confessa que sempre rejeitou a ideia de que é OK relaxar. Seus pais trabalhavam obsessivamente.
"Cresci pensando que meu valor pessoal está completamente vinculado ao que eu realizo com meu cérebro a cada momento." Relaxar o deixava ansioso. Então, há 15 anos, ele leu sobre como atletas de elite priorizam o descanso e a recuperação tanto quanto o treino e a competição.
Ficou sabendo que ter o tempo para se renovar é crucial para ter um desempenho de alto nível. "Foi isso mesmo: quanto mais tempo de renovação fui incluindo na minha vida, mais produtivo fui ficando", escreveu Schwartz, cuja empresa ensina os princípios de "periodização" dos atletas.
"Pelo fato de descansar mais regularmente, descobri que, quando eu trabalhava, estava mais energizado, focado e eficiente. Conseguia realizar mais, com mais qualidade, em menos tempo." Mais empresas estão começando a perceber que os funcionários que tiram uma folga de verdade do trabalho são mais produtivos.
Conforme noticiou o "New York Times", a alemã Daimler tem um sistema de e-mails de férias que envia uma resposta automática dizendo que o funcionário está de folga e fornece informações de contato para uma pessoa que pode ajudar.
Em seguida, o e-mail recebido é deletado, para que o funcionário de férias não encontre sua caixa de entrada lotada quando voltar.
"A ideia é proporcionar uma folga às pessoas e deixar que descansem", disse um representante da Daimler à revista "Time". "Assim, elas podem voltar ao trabalho sentindo-se renovadas." Essa é uma forma de combater a tirania do e-mail, que, segundo o Instituto Global McKinsey, os funcionários gastam 28% do tempo.
Outros estudos sugerem que muitos checam e-mails 74 vezes por dia e que profissionais com smartphones passam até 13,5 horas por dia atrelados ao e-mail.
Parte do problema se deve ao simples volume de informações com que somos bombardeados hoje em dia. O professor Daniel J. Levitin, da Universidade McGill, em Montreal, escreveu recentemente no "NYT" que em um dia normal recebemos informações do equivalente a 174 jornais, cinco vezes mais que em 1986.
Assistimos a uma média de cinco horas diárias de televisão, e, para cada hora de vídeo do YouTube visto, 5.999 horas de imagens novas são postadas.
Toda essa informação sobrecarrega a capacidade de processamento de nossas mentes conscientes, que é limitada.
Nossos cérebros evoluíram para funcionar em dois modos principais: a rede positiva para tarefas e a rede negativa para tarefas, segundo Levitin.
A rede positiva para tarefas age quando o cérebro está concentrado sobre uma tarefa; a rede negativa está ativa quando a mente está divagando, ou seja, sonhando acordada.
Nossa capacidade de focar sobre tarefas nos ajudou a dominar e utilizar o fogo, construir as pirâmides, descobrir a penicilina e decodificar o genoma humano, Levitin escreve, mas ele acredita que esses avanços nasceram do modo do sonhar acordado, em que são feitas as conexões entre ideias e pensamentos, levando a criatividade e percepção.
O problema é que, se passamos tempo demais alternando entre uma tarefa e outra e pensando, se somos interrompidos, não reservamos parte dos recursos cerebrais para a divagação.
Para propiciar a resolução de problemas e o pensamento criativo, precisamos caminhar, ouvir música e tirar uma folga.
"Se pudermos nos treinar a tirar férias regulares -férias sem trabalho- e reservar tempo para sonecas e contemplação", Levitin escreve, "estaremos em condições melhores para resolver os grandes problemas do mundo."





Saúde
 

Bahia confirma dois casos de chikungunya e intensifica ação a mosquito
22/09/2014 - Portal Valor Econômico

BRASÍLIA - Após confirmar cinco casos de chikungunya no município de Feira de Santana, a Secretaria de Saúde da Bahia está intensificando as ações de controle na tentativa de combater os vetores da doença – os mesmos mosquitos que transmitem o vírus da dengue.
As ações preventivas incluem a busca ativa de casos suspeitos e a intensificação do trabalho de campo por meio de nebulização do inseticida UBV, processo conhecido como fumacê. Também está sendo feita a eliminação de criadouros do mosquito. Ainda segundo o governo baiano, as secretarias municipais de Saúde já foram orientadas a ficar em alerta para a ocorrência de casos da doença.
Em nota divulgada na terça-feira passada, o Ministério da Saúde confirmou os dois primeiros casos de transmissão do chikungunya no território brasileiro. Um homem de 53 anos e a filha, de 31 anos, que moram em Oiapoque, no Amapá, perceberam os sintomas da doença nos dias 27 e 28 de agosto e passam bem.
A pasta confirmou ainda 37 casos da doença identificados no país, mas todos contraídos no exterior e desenvolveram os sintomas no Brasil.
Assim como a dengue, a febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictos, mas só tem um sorotipo, ou seja, cada pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre, dores musculares e nas articulações, que podem durar de três a dez dias.
(Agência Brasil)



 

 

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