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Duas garotas internadas após vacina contra HPV recebem alta
11/09/2014 - Folha de S.Paulo

Duas das três meninas internadas desde a semana passada em Santos (litoral paulista) após terem sido vacinadas contra o vírus HPV (papilomavírus humano) receberam alta nesta quarta (10).

Mariana Vitória Freitas da Costa, 13, e Luana Raiane Barros da Silva, 12, foram liberadas para voltar para casa.

Nathália dos Santos Barbosa, 13, continua internada em observação. Segundo sua mãe, a costureira Darci dos Santos, a adolescente sente dores de cabeça e nas costas.

As três foram vacinadas em uma escola estadual de Bertioga (103 km de SP).


Agência tentará restringir venda de emagrecedores
11/09/2014 - O Estado de S.Paulo


Foi publicado sexta-feira o decreto que suspende a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que havia proibido a venda e produção dos emagrecedores Mazindol, Anfepramona e Femproporex.
“Vivemos um vácuo normativo”, afirmou o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
Na próxima reunião da diretoria da agência, Barbano vai propor novas regras para tentar restringir a venda dessas três substâncias.
A indústria teria de apresentar, para obter ou renovar registro dos medicamentos, estudos demonstrando a eficácia e segurança das drogas.
Outra medida proposta é proibir que o remédio seja preparado em farmácias de manipulação.
Barbano mais uma vez criticou a decisão do Congresso de liberar a venda dos medicamentos.“ Foi uma decisão irresponsável e perigosa. Não sei quem ganhou com isso”, afirmou.
Ele não sabe, no entanto,a opinião de seus colegas de colegiado sobre o tema.
A liberação sacramentada na sexta, no entanto, tem eficácia limitada.“Os pacientes não vão encontrar o remédio industrializado na farmácia de uma hora para outra”,afirmou o presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini.
O presidente destacou que a retomada da produção ainda exige uma adaptação das empresas.
E, completou, por enquanto nenhuma das fabricantes consultadas decidiu se vai retomar a atividade


Anvisa recua e remédio equivalente não será mais barato
11/09/2014 - O Estado de S.Paulo

Diante das críticas do setor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recuou e modificou a proposta de regras para equivalentes, remédios que, a exemplo do que já ocorre hoje com genéricos, poderão ser comprados no lugar de medicamentos de referência, mesmo quando isso não está indicado na receita.
Em vez de uma embalagem própria, exibindo letras EQ e preços mais baixos, como havia sido proposto na versão original, os remédios que passarão a ser classificados nessa categoria (hoje similares) devem manter a embalagem original.
A indicação da nova classificação, com o símbolo, virá apenas na bula. E não haverá alteração de preços. Quando a proposta foi lançada, em janeiro, a ideia era que equivalentes custassem 35% a menos do que os remédios de referência.
A minuta da proposta foi apresentada ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a representantes de produtores de medicamentos e deve ser votada pela Anvisa no dia 25.

Pesquisa e desenvolvimento 



ONU: Relatório aponta crescimento global de 2,5% a 3% em 2014
10/09/2014 - Valor Econômico

RIO - A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) previu crescimento global de 2,5% a 3% em 2014, em relatório divulgado nesta quarta-feira. O órgão apontou que a recuperação da economia global continua fraca seis anos após o início da crise internacional de 2008.
De acordo com os dados do relatório “Governança Global e Policy Space para o Desenvolvimento”, a Ásia e África Subsaariana são regiões com maior crescimento previsto em 2014 – acima de 5,5% -, enquanto países desenvolvidos mantinham uma previsão de crescer cerca de 1,8%. Já o crescimento na América Latina e no Caribe foi previsto em torno de 2%.
Para o Brasil, a previsão de crescimento em 2014 foi de 1,3%. Segundo a entidade, economias em transição devem ter o pior desempenho, com crescimento estimado em 1% em 2014.
Responsável por divulgar o relatório em coletiva no Rio, Antonio Carlos Macedo e Silva, professor do Instituto de Economia da Unicamp e ex-pesquisador da Unctad, frisou que as projeções de crescimento, compiladas em julho, devem ser revistas para baixo.
De acordo com ele, o crescimento pior que o esperado no primeiro semestre em países europeus e na América latina; a epidemia de Ebola, na África; e as crises na fronteira da Rússia e no Oriente Médio "fazem a gente esperar um crescimento abaixo do que prevíamos".
"A previsão foi calculada por volta de julho, quando o relatório foi fechado. Como de lá pra cá predominaram as notícias ruins, uma expectativa bastante sensata seria que a gente venha a ter um crescimento mais baixo do que o previsto", afirmou Macedo. "Há um rebaixamento das expectativas e é razoável esperar um crescimento menor do que anteriormente foi previsto", frisou.
O relatório aponta que o resultado da economia global esperado para 2014 é “uma melhoria modesta” em relação à expansão de cerca de 2,3% averiguada em 2012 e 2013. O documento classifica as políticas promovidas para a recuperação global até aqui como “não só inadequadas, como inconsistentes”.
A entidade critica o que chamou de continuidade do domínio financeiro sobre a economia real e afirma que para romper com o período prolongado de baixo crescimento é necessário fortalecer a demanda agregada através do crescimento real dos salários e uma distribuição mais igualitária da renda. "O problema é que estamos crescendo com base nas mesmas políticas dos países centrais, que jogam lenha na mesma fogueira que deu na crise de 2008", diz o professor Macedo.
O relatório critica a austeridade fiscal e o recurso à expansão monetária. Para a Unctad, o modelo fomenta operações financeiras de pouco impacto sobre a produção e o emprego e voltam a inflar novas bolhas de ativos e pressionar países em desenvolvimento onde as taxas de juros são mais elevadas. A organização vê a sustentabilidade desse movimento como duvidosa. "Melhor seria um crescimento com maiores salários e maior distribuição de renda", diz Macedo.
Comércio Sem cravar um número, o documento prevê que a expansão do comércio global permanecerá aquém do aumento da produção. A estimativa é que as trocas comerciais permaneçam próximas das taxas alcançadas em 2012 e 2013, quando o comercio global cresceu pouco acima de 2% ao ano.
A entidade não culpa barreiras comerciais e vê como principal razão para o desempenho fraco a falta de demanda global. A Unctad critica esforços de países para tentar recuperar competitividade através de reduções de salários e desvalorização interna e apregoa que “a expansão global do comércio será alcançada por meio de uma robusta recuperação da produção liderada pela demanda doméstica - e não o contrário”.
A Unctad aponta que “em particular” as políticas de austeridade fiscal, contenção salarial e expansão monetária, postas em prática por economias desenvolvidas deprimem a demanda doméstica e incentivam uma liquidez que atua mais sobre investimentos financeiros do que produtivos. O documento frisa ainda que tais políticas econômicas a tingiram economias em desenvolvimento, gerando impactos macroeconômicos “potencialmente adversos”.
O relatório critica tal estratégia e assinala que a “nova normalidade” apresenta paralelos preocupa ntes com o momento anterior à crise de 2008, especificamente o aumento das desigualdades e as bolhas especulativas nos preços dos ativos. “Embora taxas de crescimento positivas de alguns países possam dar a impressão de que os remédios são suficientes para evitar riscos sistêmicos com inflação baixa e crescimento baixo, mas estável – que alguns chamam de “nova normalidade” – , porém, não há nada normal no fraco crescimento do emprego, salários estagnados e aumento dos níveis de endividamento das famílias, por um lado, e na alta dos preços de ativos, crescimento de participação nos lucros e uma descontrolada cultura de bônus, por outro”, diz o documento.



Saúde
 

Cúpula da Santa Casa foi contratada por fornecedor
11/09/2014 - Folha de S.Paulo

Dois integrantes da cúpula da Santa Casa de São Paulo, que enfrenta grave crise financeira, receberam, a titulo de consultoria, ao menos R$ 100 mil do grupo empresarial que fornece suprimentos para o hospital.

Um deles, o superintendente Antonio Carlos Forte, tem entre suas atribuições prioritárias a fiscalização de contratos com fornecedores.

O outro integrante, o tesoureiro Hercílio Ramos, é o responsável pelos pagamentos.

O superintendente confirma o recebimento do dinheiro e reconhece haver conflito de interesses. "É uma coisa que até me incomodava. Por isso nós paramos de fazer."

Ele nega, porém, ter beneficiado a Logimed, empresa do grupo Andrade Guitierrez que fornece materiais hospitalares à Santa Casa, nos cinco anos em que vigorou o contrato de consultoria.

Os dois receberam esse dinheiro por meio da empresa Apocatú, criada em setembro de 2008 e que tem como sede a casa do tesoureiro, na zona norte da capital.

A partir de então, segundo Forte, ele e o tesoureiro passaram a prestar serviço de consultoria para a Andrade Gutierrez na área de saúde.

Também em 2008 a Santa Casa contratou como fornecedora de remédios e materiais como gaze e esparadrapo a Logimed, criada em junho do mesmo ano pela Andrade Gutierrez.

Questionado sobre as consultorias prestadas pela Apocatú, Forte disse inicialmente que precisaria checar informações. Depois, citou um projeto para uma casa para idosos, que, segundo ele, não chegou a ser criada.

O superintendente afirmou que atualmente não presta mais serviços para a Andrade Gutierrez.

Ele admite que prestava serviços para a Logimed: "Alguém da Logimed ou da Andrade Gutierrez consultava a gente. [Diziam:] Queremos abrir um negócio, montar um sistema'".

Ainda em 2008 Kalil Rocha Abdalla assumiu a provedoria da Santa Casa. Em 2014, foi eleito para o terceiro mandato consecutivo. Procurado, não atendeu as ligações.

Em sua gestão, a dívida da instituição passou de R$ 70 milhões para aproximadamente R$ 400 milhões.

Com fornecedores, a dívida é de cerca de R$ 50 milhões. Metade desse valor tem a Logimed como credora.

Atualmente, as contas da instituição são alvo de uma auditoria contratada pela Secretaria de Estado da Saúde.

O superintendente não soube explicar por que os contratos foram assinados com a Andrade Gutierrez Telecomunicações Ltda., braço do grupo que atua em outra área, como diz o nome.

O tesoureiro diz não ver conflito de interesses e que somente hoje poderá dar detalhes de todos os contratos, já que foram cinco anos de trabalho. Diz que a maioria é para formação de PPPs (parceiras público privado).








 

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