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Justiça libera remédio à base de maconha
28/08/2014 - O Estado de S.Paulo


A Justiça Federal em Minas Gerais autorizou pela primeira vez no País a importação de Sativex, um medicamento feito à base de tetraidrocanabinol (THC), princípio ativo da maconha.A liminar beneficia a universitária Juliana Paollinelli Novaes, de 35 anos,que sofre de dores crônicas e espasmos musculares.
Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada da decisão e informou que, agora, Juliana precisa apenas informar como o medicamento entrará no País para que possa importar o produto.
Mãe de duas filhas,a estudante é vítima de uma síndrome neurológica diagnosticada em 1997 e que, desde então, causou uma série de problemas de saúde, incluindo “dor neuropática crônica intratável, desencadeando sudorese, taquicardia, tremores e náusea”, segundo laudo médico incluído na ação judicial. Ela foi submetida a duas cirurgias e chegou a usar uma bomba de morfina dentro doorganismo,masnenhumtratamento surtiu efeito.
Segundo o advogado Emílio Figueiredo, a universitária tentou obter o medicamento, um spray bucal à base de maconha produzido pela britânica GW Pharmaceuticals e cuja comercialização é liberada em diversos países como França, Canadá, Espanha e a própria Inglaterra, em unidades de saúde pública.“ Ela foi às secretarias de Saúde do Estado e do município.
Ambas negaram porque é um medicamento com substância proibida pela Anvisa”, disse o advogado. A saída, de acordo com ele, foi procurar a Justiça.
“Sabendo que importar diretamente é proibido, a gente buscou a tutela da Justiça para garantir o direito da Juliana de importar esse medicamento”, explicou.
E,no último dia 22, o juiz Valmir Nunes Conrado, substituto da 13.ª Vara Federal em Belo Horizonte, concedeu a liminar pedida pela universitária.
O magistrado se base ou em laudo médico e ressaltou que, como “somente esta derradeira terapia teria trazido resultados satisfatórios”, autorizou a importação do medicamento. Ele observou ainda que eventuais pesquisas para se avaliar a “conveniência” do registro ou liberação do medicamento levam tempo “com o qual a autora inquestionavelmente não conta”.
Outros casos. Este ano, decisões semelhantes foram proferidas pela Justiça para permitir a liberação do canabidiol, outra substância derivada da maconha, que igualmente figura na lista de proscritos,mas sem efeito psicoativo.
Até agora, a Anvisa já autorizou 50 pedidos de importação dos medicamentos à base de canabidiol.
As solicitações começaram a ser feitas em abril, quando mães e familiares de crianças que sofrem de crises convulsivas passaram a recorrer ao produto, considerado suplemento em outros países, como alternativa de tratamento. Dos pedidos de canabidiol, dois são fruto de ações judiciais.
A Anvisa esclareceu que pacientes com recomendações médicas têm alternativa de encaminhar diretamente para a agência um pedido para liberação de importação de medicamentos que não têm registro no País,sem necessidade de recorrer à Justiça.
Para isso, é preciso apresentar um pedido excepcional de importação para uso pessoal.
Esse pedido deve vir acompanhado de prescrição médica, laudo e termo de responsabilidade.
O prazo médio para análise dos documentos e definição sobre liberação é de uma semana.


Pesquisa e desenvolvimento 


Molécula trata a dor crônica sem viciar
28/08/2014 - Correio Braziliense


A dor é o primeiro sinal de que algo errado acontece com o paciente e também é considerada um dos cinco sinais vitais para a avaliação dele — soma-se à medida da pressão arterial, do pulso, da respiração e da temperatura. Os casos clínicos mais significantes mostram que ela pode atingir status graves, de dor crônica e aguda. A última pode ser muito forte, exigindo a prescrição de analgésicos potentes. Em ambos o casos, porém, há o risco de os efeitos colaterais da medicação usada debilitar o organismo. Uma possível resposta a esse dilema vem de uma pesquisadora brasileira que desenvolve nova estratégia para combater a desconfortante sensação.

A pesquisa, divulgada hoje pela revista cientifica Science Translational Medicine, tem à frente Vanessa Zambelli, do Instituto Butantan, em São Paulo, que trabalhou com a equipe de Daria Mochly-Rosen, professora da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. O trabalho foi iniciado no projeto de doutorado de Zambelli e teve continuidade na universidade norte-americana, onde ela foi bolsista no programa de pós-dou-torado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A tecnologia foi transferida para o Instituto Butantan. local de finalização da pesquisa.

A chave para o fim da dor está na molécula Alda-1, desenvolvida no laboratório de Mochly-Rosen há alguns anos. Só que os norte-americanos estavam focados no tratamento de problemas cardíacos. "Descobrimos um outro alvo terapêutico em que essa molécula pode atuar", diz Zambelli. Ela explica que uma organela celular chamada mitocôndria, responsável pela produção de energia, tem em seu interior a ALDH2. Essa enzima desempenha como função clássica a metabolização de aldeidos (compostos tóxicos) gerados pelo consumo do álcool.

A ALDH2 também metaboliza outros aldeidos tóxicos que surgem quando há inflamações ou doenças. A molécula Alda-1 consegue ativar o funcionamento dessa enzima, fazendo com que ocorra a eliminação desses compostos danosos e que contribuem bastante para a sensação de dor. conforme constatado em pesquisas anteriores. "Temos uma molécula que limpa o acúmulo de aldeído e. em paralelo, acontece a diminuição da dor. Trata-se de uma nova aplicação para a Alda-1, já usada experimentalmente contra o infarto do miocárdio", diz Zambelli. De acordo com a pesquisadora brasileira, é preciso conseguir financiamento para que a pesquisa, até agora feita em animais, comece a ser testada em humanos.

Preliminar

Na opinião do presidente da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, José Tadeu Tesseroli de Siqueira, ainda que experimental, o estudo de Zambelli é bastante promissor. Ele aponta dois fatores importantes da pesquisa. Primeiro. a confirmação de que a molécula é ativa e por uma via diferente à anti-inflamatória clássica. A ausência dos efeitos colaterais percebidos em outros medicamentos prescritos para o tratamento da dor também chama a atenção. "São diferentes dos dos opioides, como sonolência. seda-cão e até mesmo a adição (capacidade de gerar vício). Nesse sentido. é altamente promissor."

Siqueira ressalta que o trabalho ainda é preliminar e há um longo caminho pela frente. "Mas. sem dúvidas, existe um grande mérito dos pesquisadores em buscar uma nova droga que fuja dos efeitos colaterais que já conhecemos." Ele ressalta que o mecanismo proposto pela cientista do Instituto Butantan também promove o importante efeito de proteção cardíaca. essencial em casos de combate à dor aguda. "Nesse modelo, foi altamente eficiente e promissor. No futuro, talvez possa se provar também em dor crônica. Essas são as duas grandes demandas clínicas no momento", avalia.

Os avanços terapêuticos em tomo das dores crônicas e agudas são tímidos. De acordo com o neurologista Antônio Cézar Galvão, do Centro de Dor do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, explica que basicamente as substâncias analgésicas usadas ainda são de dois tipos. As anti-inflamatórias, que incluem os analgésicos comuns. como aspirina, dipirona e paracetamol; e os opioides, derivados do ópio. "Existem drogas que chamamos de adjuvantes analgésicos que potencializam os efeitos dos analgésicos e que, às vezes, associamos para o alívio dos pacientes. Mas todas têm vantagens e desvantagens", pondera.

Complicações fatais

Galvão detalha que os anti-in-flamatórios podem acarretar uma série de complicações em órgãos fundamentais para o funcionamento do corpo, como o rim, o estômago e o fígado. "Podemos medicar por algum tempo, mas, a longo prazo, haverá muitos efeitos adversos." Ao mesmo tempo, os opioides podem causar dependência, prisão de ventre, defeitos cognitivos, entre outros problemas. "Quando tratamos um quadro doloroso, primeiro com a dor aguda, conseguimos manipular essas opções porque os medicamentos podem ser deixados em pouco tempo — não o suficiente para efeitos colaterais graves."

Ainda assim, é preciso avaliar todo o histórico de quem está sendo medicado. Por exemplo, uma pessoa com insuficiência renal não pode tomar anti-inflama-tório. Quem tem complicações psiquiátricas não pode ingerir opiáceos. "Na dor aguda, sempre temos o que fazer. A crônica é o grande problema", diz Galvão. O neurologista afirma que o ideal seria uma substância que tratasse a dor crônica, sem perder efetividade, causar dependência ou efeitos colaterais. Hoje. esses casos são administrados com o equilíbrio de terapias.



Lembrança manipulada
28/08/2014 - Correio Braziliense

Grande parte das memórias está associada a algum tipo de emoção, positiva ou negativa. Mas essa sensação nem sempre é estática, mostram pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos EUA, e do instituto Riken, no Japão. Eles conseguiram, em ratos, transformar lembranças más em boas, e vice-versa, utilizando a opto genética, técnica que aciona grupos de neurônios a partir de estímulos luminosos.

O estudo, apresentado na revista Nature, traz uma compreensão melhor de como as lembranças se formam e ajuda a esclarecer como processos de psicote-rapia agem sobre o cérebro. Além disso, os resultados podem aprimorar os tratamentos de depressão e estresse pós-traumático, distúrbio que afeta pessoas que passaram por situações extremamente tensas. "Poderemos desenvolver abordagens que ajudem as pessoas a lembrar mais de memórias positivas do que de negativas", indicou a coautora Susumu Tonegawa.

Pesquisas anteriores apontaram que um conjunto de neurônios é acionado na formação da memória. Enquanto o hipocampo parece atuar mais para que os indivíduos se lembrem de determinado lugar, outra região cerebral, a amígdala. está mais relacionada às sensações experimentadas naquele local. Juntas, essas áreas atuam e formam uma só lembrança, como "foi bom (ou ruim) estar ali"

A memória também não é estática, mas maleável, como explica o neurologista Renato An-ghinah. "Isso é bem conhecido. O próprio indivíduo pode ter vivido uma experiência e, ao longo dos anos, ir mudando o relato sobre ela, criando uma nova história sobre o ocorrido, que, para ele. passa a ser verdadeira" disse o membro da Associação Brasileira de Neurologia (AB-Neuro) e médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

O que Tonegawa e colegas investigaram foi a possibilidade de manipular as lembranças de ratos, tornando a sensação negativa em relação a certos lugares a positivas e vice-versa. Assim, eles usaram animais geneticamente preparados para que a exposição à luz azul ativasse o hipocampo ou a amígdala e, depois, condicionaram os animais a temer ou gostar de determinados lugares. Mais tarde, bastava lançar a luz sobre os animais para que eles passassem a achar que novos locais fossem agradáveis ou desagradáveis, dependendo do que tinham experimentado na fase anterior da pesquisa (veja detalhes do procedimento na infografia).


Reversão

A equipe passou então a tentar reverter o medo ou o prazer provocado pela luz azul. Nos machos condicionados originalmente com o medo, ativaram, com a luz, as células relacionadas à memória do medo enquanto os camundongos ganhavam uma recompensa (contato com fêmeas). Já aqueles que foram inicialmente condicionados com a recompensa tiveram as células de memória ativadas enquanto recebiam choques elétricos. Como resultado, as emoções foram revertidas nos dois grupos de animais.

A reversão, contudo, só funcionou quando os pesquisadores trabalhavam com estímulos no hipocampo dos bichos. Ao tentar manipular memórias formadas na amígdala, não houve bons resultados. Segundo os autores, isso sugere que as associações emocionais sejam codificadas em algum lugar no circuito neu-ral que conecta as duas regiões.

Uma experiência traumática fortalece as conexões entre o hipocampo e as células que codificam o medo na amígdala. mas essa conexão pode ser enfraquecida à medida que novas ligações são formadas.

Os resultados indicam ainda que existem dois tipos de células da amígdala, um responsável por codificar memórias de medo e outro, de recompensa. "Essas descobertas validam o sucesso da psicoterapia atual, ao revelarem seus mecanismos subjacentes", afirmou Tonegawa.

Os pesquisadores agora tentam descobrir assinaturas moleculares desses dois tipos de células. Além disso, também desejam investigar se reativar memórias agradáveis pode ter efeito sobre a depressão, na esperança de identificar novos alvos para as drogas utilizadas para o tratamento de depressão.

Para Renato Anghinah, contudo, existem outros passos necessários até a aplicação clínica em humanos. "A pesquisa representa uma etapa para entendermos parte de como o processo de modulação da memória ocorre e traz grandes avanços para a medicina. Mas a sua aplicabilidade em humanos e a sua transposição para a prática clinica não é imediata", explica.


Saúde 

Ebola atinge a economia africana
28/08/2014 - Valor Econômico


O pior surto de ebola já registrado está provocando danos enormes às economias da África ocidental, uma vez que está levando empresários estrangeiros a deixar a região, disse ontem o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

Com companhias de transporte suspendendo seus serviços, e isolando a região, governos e economistas alertam que a epidemia poderá aniquilar os frágeis avanços econômicos obtidos por Serra Leoa e Libéria após uma década de guerra civil nos anos 90.

O presidente do BAD, Donald Kaberuka, disse em uma visita a Serra Leoa, que tem visto estimativas de uma redução de até 4% no PIB por causa do ebola. "As receitas estão em queda, os níveis do câmbio estão em baixa, os mercados não estão funcionando, as companhias aéreas sumiram, projetos estão sendo cancelados, empresários estão indo embora. Isso é muito, muito negativo", disse Kaberuka.

A Libéria já disse que terá de reduzir sua previsão de crescimento para 2014, mas não forneceu nenhum número novo. Abdul Ignosis Koroma, vice-ministro de Recursos Minerais de Serra Leoa, disse que o governo não cumprirá a meta de US$ 200 milhões de exportações de diamantes porque os mineiros estão com medo de entrar nos poços aluviais de mineração de diamante no leste do país. O país exportou US$ 183 milhões em diamantes em 2013.

Várias companhias internacionais presentes na região levaram funcionários de volta para casa nas últimas semanas. A exploradora de minério de ferro London Mining, cuja única mina em operacional está em Serra Leoa, disse recentemente que o ebola poderá afetar sua produção este ano.

O BAD anunciou uma ajuda de US$ 60 milhões para treinar profissionais de saúde e comprar suprimentos para combater a epidemia. Cerca de US$ 15 milhões serão desembolsados em setembro, segundo Kaberuka, que disse esperar que a doação acabe com o desvio de dinheiro de programas de educação, agricultura e outros para combater o surto.

Pelo menos 1.427 pessoas morreram por causa do mortal vírus hemorrágico desde que ele foi detectado pela primeira vez nas selvas remotas do sudeste de Angola em março e se espalhou rapidamente para as vizinhas Libéria e Serra Leoa. Cinco pessoas também morreram na Nigéria.



Aquecimento global poderá espalhar epidemias, diz OMS
28/08/2014 - Folha de S.Paulo


Além de aumentar a incidência de problemas respiratórios sérios, o aquecimento global poderá espalhar doenças como a malária e a dengue para áreas que antes estavam "protegidas"dessas epidemias pelo frio e outras condições climáticas.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) está discutindo essas e outras consequências do aumento mundial de temperaturas em Genebra, em sua primeira conferência internacional sobre o impacto do aquecimento global na saúde pública.

Temperaturas mais altas significam mais ondas de calor e alterações no padrão de chuvas em várias partes do globo. Além de causarem transtornos por si só, essas mudanças também afetam as lavouras e a produção de alimentos.

Segundo a OMS, as populações pobres são as mais vulneráveis a essa situação.

"A boa notícia é que reduzindo as mudanças climáticas nós podemos ter benefícios substanciais e imediatos", disse Maria Neira, diretora do departamento de saúde pública e ambiente da organização.

"O exemplo mais poderoso é a poluição do ar, que em 2012 foi responsável por 7 milhões de mortes -- 1 em cada 7 mortes no mundo. Existem evidências sólidas de que mitigar o aquecimento global pode reduzir muito esse número", acrescentou.

A OMS foi enfática ao pedir mais ação de autoridades para lidar com as consequências e prevenir os danos à saúde das mudanças climáticas.

CIGARRO

A OMS também divulgou na terça-feira (26) um relatório em que pede um controle mais rígido sobre a comercializações dos cigarros eletrônicos.

A entidade pede atenção dos governos às táticas usadas pelas companhias para atrair fumantes mais jovens, além do controle do uso dos chamados"e-cigarros" em ambientes públicos.



São Bernardo oferece vacina contra - HPV - nas escolas
28/08/2014 - DCI


Entre os dias 1 e 30 de setembro será realizada a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV ) nas escolas públicas e privadas de São Bernardo do Campo. As adolescentes nascidas em 2000, mesmo que já tenham completado 14 anos, também serão vacinadas. Enfermeiras das Unidades Básicas de Saúde (UBS) irão até as unidades de ensino para fazer a imunização. A vacina é composta por três doses, sendo que a primeira foi disponibilizada no período de 10 de março a 10 de abril. A terceira deverá ser tomada 60 meses (5 anos) depois da segunda dose. Na primeira fase da campanha de vacinação, foram imunizadas em São Bernardo 16.926 meninas.



OMS anuncia hoje novo plano para tentar conter surto de Ebola
28/08/2014 - O Estado de S.Paulo


A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia hoje um novo plano para tentar frear o vírus Ebola, depois que o número de casos de pessoas contaminadas pelo vírus superou todas as previsões. A doença fez 1,4 mil mortos e 2,6 mil infectados.
Mas esses são apenas os números oficiais.
A entidade publicará hoje uma estratégia e medidas que devem ser adotadas por todos os países afetados “para trazer um fima o maior e mais complexo surto de Ebola da história”.
Mas a OMS já admite que a epidemia pode não desaparecer antes de 2015.
A entidade já havia declarado o surto como uma emergência global. Mas nem isso parou a proliferação de casos. Um exemplo é o do Congo, o quinto país afetado. Há uma semana, a OMS se recusava a confirmar casos de Ebola. No fim de semana, o governo local anunciou que dois casos haviam sido identificados. Ontem, foi a vez de a OMS reconhecer que a suspeita é de que pelo menos 24 pessoas morreram contaminadas, enquanto outras 80 estão sendo mantidas em isolamento.
A entidade insiste que o surto no Congo não tem relação com o restante dos casos no Oeste da África. Mas admite que terá de reforçar os controles.
O surto no Congo teria começado com uma mulher grávida que matou um animal trazido da floresta por seu marido, no vilarejo de Ikana mongo. Ela morreu no dia 11. Quatro funcionários do hospital, incluindo um médico, morreram dias depois com sintomas similares e por causadas cerimônias religiosas para enterrar o corpo. A OMS admitiu que outras mortes foram identificadas nos dias seguintes entre os parentes da primeira vítima, funcionários da clínica e do local de funerais. Pessoas que estiveram envolvidas no enterro da mulher também acabaram morrendo.
Escolas. Enquanto isso, na Nigéria, o governo decidiu fechar todas as escolas até 13 de outubro como parte das medidas para evitar que o Ebola seja disseminado.
O ano escolar deveria começar na segunda-feira.
Mas antes o governo quer treinar professores para identificar eventuais casos.
Até agora, cinco pessoas morreram na Nigéria, o país com a maior população da África e onde um surto poderia significar um desafio inédito para a OMS.Para o ministro da Educação nigeriano, Ibrahim Shekarau, a região vive um “cataclismo”.
Em Serra Leoa, a OMS ainda foi obrigada a esvaziar um de seus centros, depois que um especialistas e negalês foi detectado com a doença.
Ele já foi levado para a Alemanha.
Air France. Apesar dos apelos recorrentes da OMS e da Organização das Nações Unidas (ONU), empresas aéreas têm suspendido de forma crescente seus voos para as regiões afetadas.
A Air France, por exemplo, cancelou suas conexões para Serra Leoa, alegando uma solicitação oficial do governo francês.





 

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