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Revista do Farmacêutico

PUBLICAÇÃO DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Nº 125 - MAR - ABR / 2016

BATE-PAPO COM O DIRETOR 

    

Paixão pela Farmácia e pela educação

Professora, ex-presidente do CRF-SP e atual vice, a dra. Raquel Rizzi prioriza a educação até na fiscalização

 

 Depois de três gestões como presidente, hoje a dra. Raquel Rizzi é vice-presidente  e responsável pela fiscalização do CRF-SP Depois de três gestões como presidente, hoje a dra. Raquel Rizzi é vice-presidente e responsável pela fiscalização do CRF-SP A trajetória profissional e pessoal da dra. Raquel Rizzi sempre foi pautada pela busca da educação com qualidade, pela valorização do farmacêutico na sociedade e pelo direito à assistência farmacêutica. Na segunda entrevista da série Bate-Papo com o Diretor, a Revista do Farmacêutico abre espaço para as ideias e lições da atual vice-presidente do CRF-SP e presidente por três gestões consecutivas, de 2006 a 2011.

Formada pela Universidade Metodista (Unimep), participou dos movimentos estudantis, ponto de partida para que se envolvesse cada vez mais em causas que refletiram em benefício da saúde pública. Foi na universidade que se engajou no desafio de melhorar a formação dos colegas de profissão. Para isso, conquistou diversos títulos acadêmicos: mestre em Educação, especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas e Citologia Clínica, e atualmente trabalha como professora em Deontologia, Legislação Farmacêutica, Atenção Farmacêutica Hematológica na graduação e cursos de especialização.

Dra. Raquel Rizzi discursa na cerimônia do Jubileu de Ouro, em 2011, ocasião em que o CRF-SP comemorou 50 anos de atividades em benefício dos farmacêuticos e da sociedadeDra. Raquel Rizzi discursa na cerimônia do Jubileu de Ouro, em 2011, ocasião em que o CRF-SP comemorou 50 anos de atividades em benefício dos farmacêuticos e da sociedadeA influência e liderança ultrapassaram os muros da universidade. A militância em benefício da profissão ganhou corpo em 1989, ano em que participou da fundação da Associação dos Farmacêuticos de
Piracicaba (Afarpira). A partir de então, ingressou no CRF-SP, onde foi membro da Comissão de Ética, coordenadora da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica e diretora da Seccional de Piracicaba, até se tornar conselheira e presidente da entidade.

Atualmente, como vice-presidente, é responsável pelo departamento de Fiscalização, que, sob sua gestão, reforçou seu caráter orientativo. Além disso, dra. Raquel coordena o Grupo Técnico de Apoio aos Municípios (GTAM), ação na qual trabalha com afinco para assegurar a assistência farmacêutica no âmbito público e participa do Comitê de Educação Permanente, CEP.

O posicionamento firme e consciente da dra. Raquel Rizzi ajudou a divulgar as ações do CRF-SP nos meios de comunicação,  defendendo o direito da população à assistência farmacêutica e combatendo os interesses contrários à saúde públicaO posicionamento firme e consciente da dra. Raquel Rizzi ajudou a divulgar as ações do CRF-SP nos meios de comunicação, defendendo o direito da população à assistência farmacêutica e combatendo os interesses contrários à saúde públicaConfira, abaixo, a segunda entrevista da série:

 

1. Ser farmacêutica é...
Uma mistura de dedicação, amor pela profissão e, principalmente, responsabilidade para trabalhar pela saúde pública e para representar com excelência os mais de 57 mil farmacêuticos inscritos no CRF-SP.

2. Ser professora é...
Acima de tudo, transmitir valores éticos e responsabilidade com a profissão farmacêutica.

Momentos da trajetória da dra. Raquel Rizzi: sua ativa participação como voluntária nas comissões assessoras e como conselheira (à esquerda) abriram caminho para a chegada à diretoria do CRF-SP (à direita, assinando termo de posse)Momentos da trajetória da dra. Raquel Rizzi: sua ativa participação como voluntária nas comissões assessoras e como conselheira (à esquerda) abriram caminho para a chegada à diretoria do CRF-SP (à direita, assinando termo de posse)3. Presidir o CRF-SP foi...

Um grande desafio, um aprendizado constante, a oportunidade de colocar em prática toda a minha luta desde os movimentos estudantis na época da faculdade. Foi uma grande honra estar à frente de uma das entidades mais representativas do país e, principalmente, representar os farmacêuticos deste Estado.

4. E ser a atual vice-presidente é...
Uma grande responsabilidade, pois respondo pela atividade fim da entidade, que é a fiscalização, e, por meio dela, garantimos o âmbito de atuação profissional, resguardamos a sociedade e garantimos atendimento de qualidade. A fiscalização empodera o farmacêutico e garante o exercício ético e com autonomia da sua atividade no local de trabalho.

5. No futuro, a profissão farmacêutica será...
Cada vez mais reconhecida e valorizada.

6. Desde que...
O farmacêutico ocupe seu espaço e se valorize, se atualizando constantemente, assumindo o papel de profissional de saúde, arcando com as responsabilidades que a profissão exige. É necessário que o farmacêutico encare o que é ser farmacêutico. É não se esquivar de um problema, mas trabalhar para obter a solução adequada. 

A vice-presidente, dra. Raquel Rizzi e seus colegas de diretoria do CRF-SP; dr. Antônio Geraldo (direita), dr. Pedro Menegasso e dr. Marcos Machado (esquerda)A vice-presidente, dra. Raquel Rizzi e seus colegas de diretoria do CRF-SP; dr. Antônio Geraldo (direita), dr. Pedro Menegasso e dr. Marcos Machado (esquerda)7. Sobre sua trajetória, do que mais se orgulha?

Sempre atuei para mudar a realidade ou ajudar a construir o futuro. Me orgulho de nunca ter medido esforços para que a profissão farmacêutica esteja no lugar que deveria estar. Muitas vezes, abri mão da minha vida pessoal para trabalhar pelo meu ideal. São escolhas das quais, tenho certeza, resultaram em vitórias e crescimento. 

8. E do que se arrepende?
De nada, pois de todos os momentos, sejam bons ou ruins, extraí lições para o meu aprimoramento pessoal e profissional.  

9. No atual mandato, eu quero lutar por...?

Inserção do farmacêutico na atenção básica, garantia do reconhecimento técnico do farmacêutico nas diversas áreas de atuação, em especial nas que não se referem às atividades privativas. Nosso trabalho de fiscalização orientativa já foi suficiente para que garantíssemos mais de 90% de assistência farmacêutica no Estado. Agora, nosso papel é fornecer ferramentas para o exercício profissional com excelência, focado na prestação de serviços, orientação adequada, acompanhamento farmacoterapêutico e muito mais. 

10. Sobre a situação do país, o que não tem remédio nem cura?
Para todos os males existe cura. Eu acredito que uma situação ruim sempre é um aprendizado para que possamos colher frutos bons.

11. O que você “prescreveria” em larga escala para a população?
Ações que foquem na educação e priorizem a saúde. Esse é o caminho para avançarmos com conhecimento e qualidade.

 

Recebendo a Comenda do Mérito Farmacêutico do CFF em 2016; e ao lado do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Jubileu de Ouro do CRF-SP em 2011Recebendo a Comenda do Mérito Farmacêutico do CFF em 2016; e ao lado do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, no Jubileu de Ouro do CRF-SP em 2011

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

     

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