A rotina de trabalho e as resoluções que amparam a Fitoterapia e o uso de plantas medicinais no Brasil puderam ser melhor entendidas pelos participantes da primeira palestra da última quarta-feira (28 de janeiro), ministrada pelo dr. Rogério Veiga, membro da Comissão Assessora de Fitoterapia do CRF-SP, que abordou “Você dispensa com segurança medicamentos fitoterápicos?”.
De forma didática, o palestrante falou sobre as espécies de plantas mais seguras utilizadas em terapias medicamentosas, bem como as que podem apresentar maior grau de toxicidade, e que por esse motivo requerem mais atenção do farmacêutico. É o caso do boldo-do-chile e da carqueja, disse o dr. Rogério Veiga.
"O farmacêutico que dispensa os fitoterápicos não pode ter dúvida sobre o diagnóstico do paciente. É importantíssimo também que os produtos dispensados contenham certificação de análise microbiológica”
O palestrante elogiou ainda a Portaria nº 2.960/2008 do Ministério da Saúde publicada em dezembro passado, que institui o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). “Essa portaria era o sonho do farmacêutico que trabalha com plantas medicinais”, avaliou o farmacêutico.
A segunda palestra da noite abordou o tema “Assistência farmacêutica na dispensação de medicamentos homeopáticos”, apresentado pela dra. Stela Maria Garbi, membro da Comissão Assessora de Homeopatia do CRF-SP.
O assunto foi introduzido pela farmacêutica com um panorama histórico da Homeopatia no Brasil, desde seu surgimento, nos anos 50, passando pelo auge nos anos 70, quando a prescrição da terapia passou a ser relacionada a um tratamento mais saudável e individualizado.
“A idéia de que medicamento não é mercadoria é ainda mais verdadeira dentro da
Homeopatia, porque leva em consideração o omportamento individual de cada um e o seu dia-a-dia”, destacou a dra. Stela Garbi.
