CRF-SP, entidades, profissionais e população protestam contra situação da saúde pública no país

Dr. Marcos Machado discursa durante o atoDr. Marcos Machado discursa durante o atoSão Paulo, 5 de abril de 2018.

O CRF-SP, juntamente com entidades, profissionais da área da saúde e população de São Paulo, participou na manhã desta quinta-feira (05) do Ato Frente Democrática em Defesa do SUS. O protesto teve concentração na frente do prédio da Associação Paulista de Medicina e seguiu em passeata até a frente da Catedral da Sé. O objetivo foi chamar a atenção para problemas relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e que afetam a situação da saúde no país.

De acordo com a organização, o protesto foi propositalmente marcado às vésperas de 7 de abril, Dia Mundial da saúde, para chamar a atenção dos cidadãos, da mídia e para colocar a discussão em pauta em todos os setores da sociedade.

O presidente do CRF-SP, Dr. Marcos Machado, representou os farmacêuticos no ato e disse em seu discurso que a saúde pública não se faz com a distribuição de medicamentos sem critério e que é preciso de profissionais de qualidade, como o farmacêutico, que está à disposição e quer participar da saúde da população. “A presença do farmacêutico no serviço público é Protesto em frente à Catedral da SéProtesto em frente à Catedral da Séum direito da população e uma luta do profissional. A diretoria do CRF-SP entende isso e vamos brigar para garantir o farmacêutico onde tenha medicamento. Saúde pública não se faz apenas com a entrega do medicamento e sim com orientação da utilização correta dos mesmos”, completou.

Para o presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Dr. José Luiz Gomes do Amaral, o evento foi muito significativo, pois reuniu mais de 50 representações diferentes dos profissionais da saúde, até os usuários do SUS. “Esse evento acontece com suficiente precedência ao momento em que os brasileiros irão escolher aqueles que irão nos representar no executivo e legislativo. Temos que ter muita consciência e cobrar deles para que não se repitam os erros do passado. A sociedade precisa tomar nas suas mães a condução dos seus interesses”, afirmou.

O vereador Gilberto Natalini (PV) lembrou que cerca de 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS e que o governo não oferece a devida atenção a este atendimento. “Estamos nesse ato em defesa da saúde e precisamos da adesão de todos, pois o SUS precisa de mais dinheiro Manifestantes fazem performanceManifestantes fazem performancepara poder sobreviver. Precisamos também de uma melhor gestão dos seus recursos, sem corrupção, sem desvio, para que o dinheiro seja usado no atendimento, para o medicamento, para a consulta odontológica e para todas as outras necessidades do paciente”, disse.

Houve performance dos manifestantes em macas e cadeiras de roda, representando o drama vivido por pacientes nas filas de hospitais. Por volta do meio-dia, ao som dos sinos da Catedral da Sé, os presentes soltaram balões pretos encerrando o ato.


Carlos Nascimento
Departamento de Comunicação CRF-SP

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