CRF-SP defende que as políticas públicas devem priorizar o acesso ao medicamento e garantir assistência farmacêutica
São Paulo, 19 de abril de 2017
Nas últimas semanas, tem repercutido com grande destaque na mídia a notícia sobre o fechamento das 393 unidades da rede própria do programa Farmácia Popular, fazendo com que a distribuição de medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto seja realizada unicamente pela rede de farmácias conveniadas.
A alegação do governo federal para justificar a mudança é que o programa tem dado prejuízos e que os recursos economizados serão repassados para a compra de medicamentos, segundo informações divulgadas na imprensa.
A decisão preocupa entidades farmacêuticas de todo o país, entre as quais o CRF-SP que, mais uma vez, reitera sua posição em defesa incondicional dos princípios do SUS, da Assistência Farmacêutica e sobretudo da importância do farmacêutico para a saúde pública. Só no ano passado, o Programa Farmácia Popular atendeu mais de 6 milhões de pessoas, distribuindo mais 39 milhões de medicamentos, mesmo com a redução do estoque.
Embora as informações preliminares não sejam suficientes para se concluir que haverá prejuízo nesse sentido, o Conselho defende a importância da manutenção e aprimoramento de políticas públicas de saúde que beneficiem os pacientes, que facilitem o acesso e garantam o uso racional de medicamentos. Para tanto reforçamos que o poder público deve manter o diálogo aberto com a sociedade e com as entidades e profissionais que atuam na área e que podem trazer elementos que contribuam no aperfeiçoamento dos programas.
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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