Piracicaba recebe I Simpósio Regional de Segurança do Paciente
Mesa de abertura do eventoSão Paulo, 11 de março de 2016.
A cidade de Piracicaba foi a primeira a receber o I Simpósio Regional de Segurança do Paciente, evento realizado pelo CRF-SP na quarta-feira (09/08), na sede da Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acip). O encontro teve a proposta de discutir estratégias nos serviços de saúde para a implantação de programas de segurança do paciente, assim como discutir teorias e práticas para a melhoria da qualidade e segurança da assistência, além de prevenir e reduzir a incidência de eventos adversos.
A dra. Daniela Fernanda Masson, vice-diretora da seccional de Piracicaba do CRF-SP, deu as boas-vindas ao público presente e apresentou a mesa de abertura do evento, que contou com a participação da dra. Raquel Rizzi, vice-presidente do CRF-SP, dr. Marcos Machado, diretor-tesoureiro do CRF-SP, dra. Cláudia Mezleveckas Carias, diretora regional da seccional de Piracicaba do CRF-SP, e dr. José Ferreira Marcos, coordenador da comissão de Farmácia Hospitalar do CRF-SP.
Dra. Fernanda dos Santos Zenaide e dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa Dra. Fernanda dos Santos Zenaide e dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa
A dra. Raquel Rizzi parabenizou a cidade por ser a primeira seccional a realizar o evento. “Esperamos que a iniciativa incentive outras seccionais. No que depender do CRF-SP, estaremos à disposição para ajudar a desenvolver ações na área”, disse. Já o dr. Marcos Machado enfatizou que a segurança do paciente é um tema que é responsabilidade de todos os profissionais da área da saúde, “mas na farmácia hospitalar isso evidentemente tem sido discutido de forma mais ampla. Temos que focar nos sistemas de controle porque o recebimento, dispensação e utilização do medicamento passa por outros profissionais, mas a responsabilidade vai ser nossa”, destacou.
A primeira palestra com o tema “Construindo a cultura de segurança”, foi apresentada pela a dra. Lívia Maria Gonçalves Barbosa. Ela destacou que é necessário ter maior transparência e reconhecer que é necessário encarar os erros como oportunidade de melhoria dos serviços prestados. “A questão da segurança ao paciente é ainda nova. Ninguém gosta de errar, mas a gente tem uma tendência a esconder que errou. Com isso, a gente perde a oportunidade de corrigir aquele processo”, comentou.
O segundo tema "Aprendendo com os erros em saúde", foi apresentado pela a dra. Fernanda dos Santos Zenaide, membro da comissão assessoria de farmácia clínica do CRF-SP. Ela reconheceu que o farmacêutico não consegue controlar todo o processo do medicamento no hospital, mas que é possível evitar erros orientando os outros profissionais. “Também é importante que nós como cidadãos e como farmacêuticos façamos as notificações para a Anvisa. A gente tem essa ferramenta por meio do Programa Nacional de Segurança do Paciente, uma legislação de 2013, que demorou a ser publicada mas precisa ser comemorada porque pode ajudar a diminuir os casos de erro”, lembrou.
Após as apresentações, as palestrantes participam de debate com o público, que contou com mediação do dr. José Ferreira Marcos, coordenador da comissão assessora de farmácia hospitalar do CRF-SP.
Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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