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Faça parte da campanha do CRF-SP e diferencie-se!Faça parte da campanha do CRF-SP e diferencie-se!São Paulo, 17 de fevereiro de 2016.

Na edição dessa quarta-feira, 17/02, o jornal Folha de S.Paulo, destacou alguns mitos e verdades relacionados ao zika vírus e a microcefalia, tendo em vista a quantidade de notícias que circulam pelas redes sociais. Confira:


BOATO: O larvicida pyriproxyfen, usado pelo Ministério da Saúde desde 2014, estaria relacionado aos casos de microcefalia.

FATO: Sites de notícias e blogs disseminaram a informação com base em relatório da organização argentina "Physicians in the Crop-Sprayed Towns" (médicos nas cidades com colheita pulverizada, em tradução livre). O texto, porém, não se baseia em nenhum estudo científico. A organização também cita nota técnica da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), que alerta para o uso continuado de larvicidas na água de famílias do Nordeste. Nesta semana, a Abrasco divulgou nota negando que tenha feito tal associação.

BOATO: Crianças e idosos estariam apresentando 'sequelas neurológicas graves' após terem zika. Áudios que circulam no WhatsApp dizem que há crianças "chegando aos hospitais já em coma" em Pernambuco.

FATO: A Secretaria de Estado da Saúde afirma que "não está sendo observada, em qualquer idade, mudança no padrão de ocorrência dos casos de encefalite relacionados ao vírus da zika ou qualquer outro vírus". O vírus da zika e outros, como varicela, herpes vírus, enterovírus e dengue, podem causar danos neurológicos –encefalites, cerebelites e neurites (inflamações no sistema nervoso)–, mas no cenário atual não há registro de aumento desses casos em crianças. Segundo o infectologista Artur Timerman, o vírus pode deixar sequelas neurológicas, mas isso é raro, independe da idade e está ligado a quadros de baixa imunidade.

BOATO: Vacinas contra rubéola aplicadas em grávidas, dTPA (coqueluche, difteria e tétano) e vacinas vencidas contra rubéola causariam microcefalia.

FATO: Segundo a presidente da SBIn (Sociedade Brasileira de Imunizações), Isabella Ballalai, a vacina contra rubéola não é usada em grávidas e uma dose vencida do imunizante não tem poder de causar microcefalia, apenas deixaria de proteger a pessoa contra a doença. A vacina contra coqueluche, difteria e tétano é segura e há resultados que mostram que ela diminui a morte de bebês. Assim como o Ministério da Saúde, a especialista afirma que as vacinas são seguras e passam por controle de qualidade.

BOATO: A microcefalia é transmitida por bactérias inoculadas em mosquitos.

FATO: Projeto da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) conduzido com parceiros internacionais está usando baterias do gênero Wolbachia para enfraquecer o Aedes aegypti e atrapalhar a sua disseminação. A tecnologia já foi testada com sucesso em países como Austrália, Vietnã e Indonésia e não houve qualquer associação com casos de microcefalia.

BOATO: Na Colômbia, mais de 3.000 gestantes com a doença deram à luz e não houve registros de microcefalia.

FATO: Dados do governo colombiano, apurados pela Folha, mostram que de 3.177 gestantes com suspeita da doença, só 386 já tiveram seus filhos e um caso é investigado por ter defeitos congênitos. 57 gestações terminaram em abortos. Ao todo, as gestantes que tiveram zika já passam de 5.000. Sobre esse dado, porém, não há informação de quantas deram à luz. Para Décio Brunoni, professor titular de pós-graduação no Mackenzie, ainda é cedo para qualquer dedução. Como só cerca de 10% das gestantes infectadas pelo vírus da zika já deram à luz, é preciso ter mais informações sobre a qualidade desse diagnóstico feito e ter certeza se realmente elas foram infectadas pelo zika, já que os sintomas são parecidos com os da dengue e da chikungunya.

BOATO: É possível ter uma tríplice infecção, pegando dengue, zika e chikungunya ao mesmo tempo.

FATO: Infectologistas acham muito improvável. O secretário da Saúde, David Uip, relata ter recebido um paciente no consultório com sorologia positiva para dengue, chikungunya e exame genético para o vírus da zika. Mas, no final, ele sofria apenas de chikungunya. Ele explica que, ao fazer exames para as outras arboviroses, eles dão falso positivo. Ou seja, acontece uma reação cruzada. Segundo o virologista Gubio Soares, da Universidade Federal da Bahia, foi o que provavelmente aconteceu com caso de um colombiano amplamente divulgado.

BOATO: Mosquitos geneticamente modificados estariam potencializando o vírus da zika, em vez de ajudar no combate.

FATO: Testes com esses mosquitos estão em andamento e não há nenhuma comprovação de que isso possa ocorrer.

 

Campanha Farmacêuticos contra a dengue, chikungunya e zika

Entre em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e cadastre sua farmácia para integrar a campanha. É uma oportunidade do estabelecimento se destacar e o farmacêutico fazer a diferença na orientação correta sobre o uso de medicamentos.

 

 

Thais Noronha (com informações Folha de S.Paulo)

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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