Professores debatem sobre metodologias de ensino no curso de Farmácia

 

Farmacêuticos participam do workshop em evento que antecede o XVIII Congresso Farmacêutico de São Paulo Farmacêuticos participam do workshop em evento que antecede o XVIII Congresso Farmacêutico de São PauloSão Paulo, 9 de outubro de 2015.

As discussões que contribuem para o fortalecimento da profissão já começaram um dia antes do maior congresso farmacêutico da América Latina. Na Universidade Anhembi Morumbi, no centro, professores, coordenadores de curso, mestrando e farmacêuticos que atuam em drogaria participaram durante todo o dia do Workshop “Planejamento do Projeto Pedagógico do curso de Farmácia baseado em competências e no uso de metodologias ativas de ensino”. O evento é uma parceria entre o CRF-SP e a Associação Brasileira de Educação Farmacêutica, Abef. 

Em pauta, as diversas formas de construir e executar um projeto pedagógico para o curso de Farmácia. Ministrante de um minicurso durante o evento, o professor Geraldo Alécio de oliveira, coordenador do curso de Farmácia da Anhembi Morumbi, mostrou a proposta de um novo modelo de ensino baseado em uma formação menos tecnicista. Apesar de não haver estudos na área de saúde, em engenharia e administração, a formação generalista é considerada a mais assertiva. “Na drogaria, o farmacêutico precisa ter a visão humana e social. Saber se comunicar, entender a necessidade do paciente. E, para isso, eu defendo uma formação baseada em um projeto pedagógico voltado ao farmacêutico generalista”.

Professor Geraldo Alécio de Oliveira ministrou um minicurso aos professores e demais farmacêuticosProfessor Geraldo Alécio de Oliveira ministrou um minicurso aos professores e demais farmacêuticos

Professor Geraldo Alécio, que também é diretor da Abef destacou a necessidade de ensinar o aluno a ter postura, avaliação crítica e entender o quanto a imagem interfere na credibilidade. “Na farmácia, o farmacêutico precisa estar devidamente identificado, adequadamente vestido”. Outro diferencial é a mudança no sentido do professor não insistir em apenas falar ao aluno, mas ir para a comunidade, exercitar a teoria. “Precisamos formar profissionais capazes de analisar, comparar, tomar a melhor decisão de terapia, por exemplo”.

A ética também foi um dos pontos discutidos, já que ela não pode ser aprendida em sala de aula. Conforme ressaltou o professor, a ética é construída em todas as fases da vida e não de forma teórica, mas por reflexão permanente, por experimentação.

Participantes do workshop debateram sobre a construção do projeto pedagógico para o curso de FarmáciaParticipantes do workshop debateram sobre a construção do projeto pedagógico para o curso de FarmáciaParticipantes do workshop debateram sobre a construção do projeto pedagógico para o curso de Farmácia

Ensino farmacêutico na prática

Para ratificar a importância da experimentação no ensino farmacêutico, o workshop privilegiou um período para que os participantes pudessem, na prática, simular situações e estudar casos semelhantes a metodologia utilizada em sala de aula.

Outros temas relacionados à educação farmacêutica serão discutidos no XVIII Congresso Farmacêutico de São Paulo, de 10 a 13 de outubro, no Centro de Convenções Frei Caneca, na capital. Faça sua inscrição e participe desse evento que pode mudar a sua carreira! 

Mais informações http://portal.crfsp.org.br/congresso

 

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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