No interior, CRF-SP propõe mudanças em lei municipal que institui doação de medicamentos

 

Dr Pedro Menegasso e representantes da seccional de Presidente Prudente em reunião com o prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Gonçalez, e o chefe de gabinete Élcio de Paula SouzaDr. Pedro Menegasso e representantes da seccional de Presidente Prudente em reunião com o prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Gonçalez, e o chefe de gabinete Élcio de Paula SouzaPresidente Venceslau, 10 de setembro de 2015.

O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, reuniu-se esta semana com vereadores e o prefeito de Presidente Venceslau para propor alterações na lei municipal nº 3.321/15, que institui o Programa de Doação de Medicamentos. Na prática, a lei possibilita o recebimento de medicamentos doados por pessoas físicas, clínicas e consultórios médicos, com o objetivo de repassar essas doações à população atendida pela rede pública de saúde. Dr. Pedro alertou os representantes do poder público local quanto aos riscos dessa iniciativa, sobretudo quanto às condições com que os medicamentos foram armazenados e transportados antes da doação, que podem degradar o medicamento.

Tantos os vereadores, liderados pelo presidente da Câmara Municipal, Eliseu Bayer Nogueira, como o prefeito, Jorge Duran Gonçalez, foram receptivos ao alerta feito pelo CRF-SP, e se comprometerem a adotar medidas para adequar a lei às conformidades técnicas previstas na legislação que rege as boas práticas de armazenamento, transporte, distribuição e dispensação de medicamentos.Reunião entre os representantes do CRF-SP com vereadores de Presidente Venceslau e a secretária de Saúde, Susi BonifácioReunião entre os representantes do CRF-SP com vereadores de Presidente Venceslau e a secretária de Saúde, Susi Bonifácio

Na oportunidade, dr. Pedro reforçou que o CRF-SP está à disposição do município para fornecer os subsídios técnicos necessários para que a medida seja implementada de forma a minimizar os riscos que podem ser ocasionados na saúde da população. “O medicamento é um produto muito sensível, que exige um responsável técnico que garanta a qualidade em toda a cadeia de produção, distribuição e armazenamento. Depois de dispensado, não há mais como garantir sua eficácia porque nem sempre ele foi armazenado de forma correta pelo paciente. Não é seguro receber essa doação e dispensar para outro paciente”.

 

Renata Gonçalez
Assessoria de Comunicação CRF-SP

CLIQUE AQUI PARA CONSULTAR OUTRAS NOTÍCIAS

 

 

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.