Farmacêuticos da zona leste participam de debate com deputado Ivan Valente
Deputado Ivan ValenteDeputado Ivan ValenteSão Paulo, 26 de maio de 2014
A Seccional Zona Leste do CRF-SP recebeu na última sexta-feira, 23/05, o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) e a diretoria do CRF-SP para debater o projeto de lei que transforma definitivamente a farmácia em estabelecimento de saúde com farmacêuticos da região.
Em formato de mesa-redonda, o encontro apontou os principais benefícios da aprovação do substitutivo para a população. Segundo o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Eduardo Menegasso, é preciso que a mobilização iniciada nestes últimos meses precisa continuar para garantir a aprovação do projeto.
“Nossa categoria pode fazer a diferença na vida das pessoas. É importante que tenhamos isso muito claro e que façamos esse tipo de discussão, já que estamos lutando por uma causa justa que fortalece a saúde do brasileiro. Precisamos nos manter mobilizados para não deixar esse projeto cair novamente no esquecimento”, alertou.
O deputado Ivan Valente lembrou que quando foi iniciado o projeto, há 20 anos, no Brasil havia cerca de 50 mil farmacêuticos e que hoje esse número triplicou. “Após mobilizarmos milhares de farmacêuticos em Brasília (DF) e em todo o país em apoio ao projeto, recolocamos em debate esse assunto de extrema importância para a sociedade. Mesmo assim, é importante continuarmos disseminando a necessidade de sua aprovação, principalmente porque ainda temos farmacêuticos e estudantes de Farmácia que pouco sabem sobre a questão”.
Dr. Pedro Menegasso, dra. Raquel Rizzi, dra. Priscila Dejuste e dr. Marcos MachadoDr. Pedro Menegasso, dra. Raquel Rizzi, dra. Priscila Dejuste e dr. Marcos Machado
A vice-presidente do CRF-SP, dra. Raquel Rizzi, também alertou sobre a necessidade de todos os farmacêuticos estarem cientes sobre os principais pontos do projeto. “Precisamos esclarecer aos farmacêuticos a importância da aprovação desse projeto para que a mobilização não se dilua. O esclarecimento aos farmacêuticos é essencial porque são eles quem estão na ponta e precisam ser os multiplicadores para a população”.
Dr. Marcos Machado, diretor-tesoureiro do CRF-SP, ressaltou que as farmácias não podem ser vistas mais como um simples comércio. “O projeto não é importante somente pelo ponto de vista de que colocará o farmacêutico em tempo integral nas farmácias, mas também por transformar a farmácia definitivamente em estabelecimento de saúde.”
Para a secretária-geral do CRF-SP, dra. Priscila Dejuste, a mobilização só teve força porque foi aderida pelos farmacêuticos. “O CRF-SP tem trabalhado fortemente na mobilização em apoio a aprovação do projeto, mas isso seria impossível sem a ajuda dos farmacêuticos de todo o Estado que não mediram esforços para participar desse momento histórico”, destacou.
Dra. Alessandra BrognaraDra. Alessandra Brognara
Para a diretora da Seccional Zona Leste, dra. Alessandra Brognara, por abrigar 4 mil farmacêuticos e mais de 3 milhões de pessoas, a discussão na Seccional é essencial para ampliação do debate. “É uma oportunidade para aprender e evoluir na profissão, principalmente nesse momento históricos que estamos vivendo, para levar os propósitos da Farmácia a mais farmacêuticos e, principalmente à população”, destacou.
Os farmacêuticos da zona Leste que participaram do evento elogiaram a diretoria e o deputado pela oportunidade do debate. Para a dra. Eva Martins, foi um momento muito esclarecedor. “A mesa trouxe muito conhecimento sobre o projeto, já que nem todos conhecíamos sobre os detalhes e importância do que está acontecendo. Já o dr. Amós Corritori Jr. ressaltou a necessidade da aprovação do projeto. “A aprovação desse projeto é importantíssimo tanto para o farmacêutico como para a população, que será beneficiada se o farmacêutico for alocado na posição que deve estar”.
O acadêmico do último ano de Farmácia, Cláudio Antônio Amaral, falou sobre a necessidade do debate do projeto também nas faculdades. “Minha motivação em procurar mais informações sobre a aprovação do projeto é justamente levar essa questão para dentro da faculdade já que para alguns alunos, apesar dos 20 anos de história, esse ainda é um assunto novo.
Mônica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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