Vacinação de meninas contra vírus HPV começa no dia 10 de março no SUS

 

Vacinação de meninas contra vírus HPV começa na segunda-feira (10/03) no SUSSão Paulo, 7 de março de 2014


O Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer a vacina contra o papilomavírus humano (HPV) a partir de 10 de março para meninas de 11 a 13 anos, em postos de saúde e em escolas públicas e privadas de todo o país. Em São Paulo, a meta é imunizar 80% da população feminina nesta faixa etária em todo o Estado.

Entre os dias 10 de março e 10 de abril aproximadamente cinco mil postos de saúde, com horário de funcionamento das 8h às 17h, já estarão abastecidos com as vacinas contra o HPV para a aplicação da primeira dose.

No ano de 2014, o esquema vacinal será destinado às adolescentes com 11, 12 e 13 anos de idade e deve ser divido em três etapas. A segunda dose da vacina deve ser aplicada seis meses após a primeira dose. Já a terceira dose, que funciona como um reforço, deve ser aplicada cinco anos após a primeira dose. A recomendação é de que as adolescentes levem a caderneta de vacinação aos postos.

No ano de 2015, a vacina contra o HPV será destinada às meninas entre nove e 11 anos e também será dividida em três etapas. A partir do ano de 2016, a vacina passará a ser aplicada nas meninas com nove anos de idade.

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus contagioso que pode ser transmitido com uma única exposição, por meio de contato direto com a pele ou mucosa infectada. Sua principal forma de transmissão pode ocorrer via relação sexual, mas também há contagio entre mãe e bebê durante a gravidez ou o parto, é a chamada transmissão vertical.

Inicialmente assintomática, a infecção por HPV pode evoluir para lesões de pele e mucosas, em alguns casos também ocasiona o surgimento de verrugas genitais. Quando não tratada corretamente, essas lesões podem evoluir para um quadro de câncer genital, como o câncer de colo de útero, cuja doença tem como principais sintomas dores, corrimento ou sangramento vaginal.

Embora não substitua outros métodos de prevenção nem permita o abandono do uso de preservativos, a vacina é mais uma arma contra a doença, já que se trata de um vírus altamente contagioso.

Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo)

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