País tem 682 cidades em situação de risco ou alerta para epidemia de dengue, diz o Ministério da Saúde

 

País tem 682 cidades em situação de risco ou alerta para epidemia de dengue, diz o Ministério da SaúdePaís tem 682 cidades em situação de risco ou alerta para epidemia de dengue, diz o Ministério da SaúdeSão Paulo, 19 de novembro de 2013

O Ministério da Saúde informou na manhã desta terça-feira (19) que 157 municípios brasileiros estão em situação de risco de sofrer uma epidemia de dengue neste verão, enquanto outros 525 se encontram em situação de alerta. Os dados são do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Liraa), que mediu o índice de infestação pelo mosquito em 1.300 cidades.

As cidades em situação de risco ou alerta representam 52% das que participaram do levantamento. A região Nordeste é a que concentra a maior parte dos municípios em situação de risco.

Segundo Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em Saúde do ministério, foram encontradas larvas do mosquito em duas a cada 100 casas pesquisadas para o levantamento.  A maioria eram depósitos em domicílios: água parada em pratos de plantas, caixas de água abertas, por exemplo.

Entre as capitais que correm mais riscos, segundo a pesquisa, estão Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Boa Vista e Palmas. Já em situação de alerta estão Boa Vista, Palmas, Salvador, Fortaleza, São Luiz, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Campo Grande. Na Região Sul, duas cidades do Paraná - Alvorada do Sul e Guaíra - estão em situação de risco.

 

Casos triplicam

Em 2013, foram notificados 1.476.917 casos suspeitos de dengue. O número é quase três vezes maior que o do mesmo período do ano passado, quando foram registrados 537 mil casos. A Região Sudeste teve o maior número de casos de dengue, sendo responsável por 63,4% deles. Em seguida aparece o Centro-Oeste, com 18,4%.

Apesar do aumento, o governo reforçou o fato de que houve redução de mortalidade pela doença. O número de internações teve redução de 30% em relação a 2010, de acordo com dados do ministério. 

Segundo o ministério, o Brasil tem um dos menores índices de mortalidade por dengue nas Américas: 0,03 mortes para cada 100 notificações, metade da taxa registrada na Colômbia, por exemplo.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, diz que o aumento do número de casos se deve a dois fatores: as transições nos governos municipais e a proliferação do vírus tipo 4 da dengue, que aumenta a quantidade de indivíduos suscetíveis. Esse tipo afetou bastante a Região Sudeste - em especial Minas Gerais e Rio de Janeiro - além de Goiás, segundo o ministro.

 

CRF-SP no combate à dengue

Desde 2007, o CRF-SP integra o Comitê Estadual de Mobilização Contra a Dengue, constituído junto ao Gabinete da Secretaria de Saúde com atribuições de planejar, coordenar e acompanhar ações de mobilização social, de âmbito estadual.

Orientações sobre a prevenção da dengue são destaques nas ações Farmacêutico na Praça, que contam com farmacêuticos voluntários em todo o Estado.

O CRF-SP também disponibiliza gratuitamente para download um folder com informações para a população especialmente para que o farmacêutico distribua na farmácia.

 

Dengue – Combata. Conte com o farmacêutico (Clique aqui Frente - Verso

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP (Com informações do UOL)

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