A atitude de muitos farmacêuticos fez a diferença em manifestação na avenida Paulista por valorização profissional
São Paulo, 28 de junho de 2013.
A série de manifestações na avenida Paulista, importante cartão postal da cidade de São Paulo, hoje foi em prol de causas relacionadas à profissão farmacêutica. A o som de “Eu sou farmacêutico, com muito orgulho, com muito amor”, centenas de profissionais reuniram-se no vão livre do Masp para reivindicar melhores salários, jornadas de 30 horas semanais e valorização da categoria.
Segurando cartazes, faixas e com muita vontade de mudar a realidade a que muitos farmacêuticos estão expostos, os profissionais foram às ruas nesta sexta-feira, 28/06. A diretoria do CRF-SP esteve representada pelo presidente dr. Pedro Menegasso, pela vice-presidente dra. Raquel Rizzi e pelo diretor-tesoureiro dr. Marcos Machado. O diretor regional da Seccional de Santo André dr. Franklin Gomes Pio também estava entre os manifestantes.
O presidente do CRF-SP destacou o empenho de cada farmacêutico que estava ali para lutar pelos direitos. “É de profissionais motivados que precisamos. Com atitude e mudança de postura, cada vez mais temos que nos unir e ir ao encontro do que realmente pretendemos. O farmacêutico precisa ser valorizado e ter seu trabalho reconhecido pela sociedade. Isso só depende de nós”.
Para dr. Paulo Teixeira, presidente do Sindicato dos Farmacêuticos, Sinfar, a atitude da própria categoria em se mobilizar é louvável. “A gente espera que possa haver outras manifestações pacificas com objetivo de alcançar ganhos e melhorias para a categoria como um todo”.
Ato médico
No final da avenida Paulista, os farmacêuticos uniram-se a um outro grupo de profissionais de saúde que protestava contra a aprovação da lei do ato médico. Representantes de várias categorias como optometria, terapia ocupacional, enfermeiros, fisioterapeutas e muitas outras áreas pediam pelo veto da presidenta Dilma à lei que, se aprovada, tira o caráter multidisciplinar que atua a saúde atualmente.
O farmacêutico Davi Villalpando, formado há seis anos, ressaltou a dura rotina de uma drogaria. “Chego a trabalhar 20 horas em um fim de semana, além de estafante pode resultar em alguma falha prejudicial à saúde da população. Outro ponto é o piso salarial, que não corresponde à responsabilidade que temos”.
Outras manifestações estão sendo organizadas e serão divulgadas para que, cada vez mais, a categoria possa estar unida pelas reivindicações. Acompanhe neste portal e nas redes sociais do CRF-SP. Curta a fan page no Facebook www.facebook.com/crfsp e a siga-nos no Twitter @crfsp.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP