Diabetes mata uma pessoa por hora em São Paulo. Farmacêutico pode auxiliar no controle da doença
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, uma pessoa morre a cada hora no Estado de São Paulo vítima de complicações do diabetes, em média. Foram 9.562 óbitos pela doença registrados em 2012, 5% a menos que no ano anterior.
Também no ano passado houve 21.981 internações por diabetes em hospitais conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde) de São Paulo.
A diabetes é causada pela falta ou falha de produção da quantidade suficiente de insulina que o corpo precisa pelo pâncreas. Isso causa um aumento dos níveis de açúcar ou de glicose no sangue.
Trata-se de uma doença muitas vezes silenciosa. Por isso é importante que se fique atento quanto aos principais sintomas: cansaço, perda de líquido, aumento de fome e sede e má circulação do sangue.
A prevenção e o controle da diabetes são fundamentais para evitar suas complicações. Idade, histórico familiar, estresse, alimentação inadequada e sedentarismo também são fatores de risco para o desenvolvimento da doença.
Quando não controlada, a diabetes pode desencadear diversas complicações, como perda da visão a até mesmo alterações vasculares que podem levar à amputação, principalmente dos membros inferiores. Além disso, pessoas diabéticas são mais propensas a sofrerem ataques cardíacos e derrames.
Papel do farmacêutico
Desde que a prestação de serviços farmacêuticos, inclusive a medição de glicemia, foi regulamentada em 2009 pela RDC 44, os pacientes têm a possibilidade de fazer o monitoramento constante em farmácias e drogarias.
O CRF-SP procura divulgar o trabalho do farmacêutico à população, por meio da ação “Farmacêutico na Praça”, realizada periodicamente na capital, Grande São Paulo e no interior com participação intensa de profissionais voluntários, que realizam testes de glicemia e orientação sobre diabetes, entre outros serviços farmacêuticos.
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Assessoria de Comunicação CRF-SP (Com informações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo)