Para debater os desafios e as atribuições do profissional do setor, CRF-SP promove o III Fórum Paulista dos Responsáveis Técnicos por Indústria

 

Público participante do III Fórum Paulista de Farmacêuticos Responsáveis Técnicos por IndústriaPúblico participante do III Fórum Paulista de Farmacêuticos Responsáveis Técnicos por Indústria São Paulo, 16 de março de 2013.

Com o objetivo de debater os desafios e as principais dificuldades do profissional que atua na Indústria, o CRF-SP promoveu neste sábado (16 de março), na capital, o III Fórum Paulista de Farmacêuticos Responsáveis Técnicos por Indústria. O evento contou com a participação ativa de membros da Comissão Assessora de Indústria do CRF-SP e de profissionais do setor que, ao longo do dia, discutiram aspectos que envolvem as atividades desta área farmacêutica.

O presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, fez a abertura do Fórum e lembrou que a expectativa de encontros como o deste sábado é grande, já que podem surgir importantes propostas de âmbito, a exemplo do que ocorreu no II Fórum (realizado em 2008), quando foram apontadas diretrizes para uma proposta de Resolução de âmbito específica para o farmacêutico RT por Indústria Farmacêutica.

Dr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SPDr. Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP

Foi uma proposta inovadora que demonstrou o comprometimento dos profissionais da Indústria que atuam junto ao CRF-SP”, afirmou dr. Pedro. Encaminhado ao Conselho Federal de Farmácia (CFF), o documento tem de ser aprovado em plenária para, então, ser submetido à Consulta Pública.

O Fórum de 2008 foi detalhado pelo dr. João de Araújo Prado Neto. “Um dos itens levantados é a necessidade de o farmacêutico ter maior poder de decisão, com autonomia técnica para fazer com que seja cumprida a legislação”.

 

Dr. João de Araújo Prado NetoDr. João de Araújo Prado Neto Dra. Antônia de Araújo OliveiraDra. Antônia de Araújo Oliveira

 

A situação atual dos RTs por Indústria foi apresentada pela dra. Antônia de Araújo Oliveira, que enfatizou que este profissional tem de ter experiência e suporte técnico ao assumir essa posição. “Do contrário, é melhor não assumir essa responsabilidade. É preciso muito preparo para lidar com as diversas situações que ocorrem na empresa, com o profissional respondendo, inclusive, civil e criminalmente por seus atos”.

 

Dra. Ligia Rosa da Costa PereiraDra. Ligia Rosa da Costa Pereira Dr. Edson Rollemberg de Albuquerque Jr.Dr. Edson Rollemberg de Albuquerque Jr.

 

A coordenadora da Fiscalização do CRF-SP da capital e Grande SP, dra. Lígia Rosa da Costa Pereira, expôs os números do setor no Estado: dos mais de 50 mil farmacêuticos inscritos, 3.273 atuam na Indústria, sendo que, destes, 858 são responsáveis técnicos ou substitutos. “Embora o principal objetivo da Fiscalização seja atuar em defesa da saúde pública, é importante ressaltar que nossas inspeções não são meramente punitivas, mas sim para trazer o farmacêutico à luz da legislação, orientando-o sempre que necessário”.

Os profissionais presentes no Fórum também esclareceram dúvidas sobre as implicações éticas e jurídicas do responsável técnico por indústria com o assessor jurídico do CRF-SP, dr. Marcus Elidius.

Após as apresentações, o público foi dividido em grupos para debater mais propostas referentes às atribuições das atividades dos farmacêuticos RTs por indústria. As propostas serão compiladas em um relatório que será subsidio para ações do CRF-SP no setor.

Os participantes foram unânimes em afirmar que este momento é essencial para o farmacêutico atuante em indústria pois, além de contribuir como capacitação e atualização nos aspectos técnicos e jurídicos, serve também para que todos possam expor suas opiniões e necessidades para nortear a atuação do CRF-SP em defesa do âmbito profissional farmacêutico.

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação

 

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