Pesquisa mostra que 68% dos consumidores de medicamentos no Brasil têm o hábito de comprar medicamentos genéricos


Pesquisa mostra que 68% dos  consumidores de medicamentos no Brasil, têm o hábito de comprar  medicamentos genéricosPesquisa mostra que 68% dos consumidores de medicamentos no Brasil, têm o hábito de comprar medicamentos genéricosSão Paulo, 13 de março de 2013.

Uma pesquisa realizada pelo ICTQ - Instituto de Pós Graduação para Farmacêuticos em parceria com Instituto de Pesquisas Datafolha revelou que 68% das 1611 pessoas entrevistadas em diversas capitais do país, têm o hábito de comprar medicamentos genéricos.

O dado significa que de 10, quase sete pessoas optam pelo genérico como primeira opção. O medicamento referência foi citado como segunda opção de compra.

Intercambialidade

As informações são importantes ao farmacêutico, já que é o único profissional autorizado a realizar a intercambialidade, ou seja, substituir o medicamento referência prescrito pelo genérico correspondente.

A dispensação de medicamentos em farmácias e drogarias deve seguir o que determina a Resolução RDC nº 16/07 conforme abaixo:

2. Dispensação

2.1. Será permitida ao profissional farmacêutico a substituição do medicamento prescrito pelo medicamento genérico correspondente, salvo restrições expressas pelo profissional prescritor;

(...)

2.3. Nos casos de prescrição com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum Internacional (DCI), somente será permitida a dispensação do medicamento de referência ou de genérico correspondentes;

A Resolução RDC 53/07 item 2.1 determina que para o Serviço Público a dispensação observará a disponibilidade de produtos no serviço farmacêutico das unidades de saúde, não sendo necessário seguir as determinações quanto à intercambialidade. Dessa forma é possível que um medicamento similar seja dispensado em substituição ao medicamento genérico caso este não esteja disponível na unidade de saúde.

 

RESOLUÇÃO - RDC nº 53, DE 30 DE AGOSTO DE 2007

Art. 1º Altera os itens 1.2. e 2.1., ambos do item VI, do Anexo, da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“1.2. As aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, assim como as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional (DCI).”

“2.1. A dispensação de medicamentos no âmbito do SUS será feita mediante a apresentação de receituário emitido em conformidade com o disposto na Lei n.º 9.787, de 1999*, e observará a disponibilidade de produtos no serviço farmacêutico das unidades de saúde.”

A RDC 53/07 revogou de maneira tácita os itens (1.2 e 2.1 do item VI, do Anexo da Resolução RDC nº 17, de 2 de março de 2007) publicados na Resolução RDC nº 51 de 15 de agosto de 2007 (que previam a possibilidade de dispensação de medicamentos similares em caso de prescrição pela DCB ou DCI), conforme esclarecimentos da Assessoria Técnica da Anvisa ao CRF-SP na época da publicação dessas resoluções.

Assim, as farmácias e drogarias privadas devem seguir o disposto no item 2.3 da Resolução RDC nº 16/07 (abaixo), não sendo permitida a dispensação do medicamento similar em casos de prescrição com a DCB ou DCI.

2.3. Nos casos de prescrição com a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum Internacional (DCI), somente será permitida a dispensação do medicamento de referência ou de genérico correspondentes;

 

Confira as possibilidades de intercambialidade:

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ATENÇÃO FARMACÊUTICO: não é permitido trocar genérico por similar! Clique na imagem para ampliar

 

 

Thais Noronha

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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