CRF-SP homenageia farmacêuticas pelo Dia Internacional da Mulher e faz alerta sobre o combate à violência doméstica

 

CRF-SP homenageia farmacêuticas pelo Dia Internacional da Mulher e faz alerta sobre o combate da violência domésticaCRF-SP homenageia farmacêuticas pelo Dia Internacional da Mulher e faz alerta sobre o combate da violência domésticaSão Paulo, 6 de março de 2013

Atualmente, há 36.173 farmacêuticas inscritas no CRF-SP. Para homenageá-las pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o CRF-SP faz um alerta, por meio do exemplo da farmacêutica-bioquímica dra. Maria da Penha Maia Fernandes, sobre a importância do farmacêutico na contribuição do combate à violência doméstica e familiar.

Não é novidade que Maria da Penha é sinônimo dos movimentos de defesa dos direitos das mulheres no Brasil, mas, o que poucos sabem, é que a dra. Maria da Penha é farmacêutica e atuou por mais de 30 anos no setor de Análises Clínicas.

Para ela, o farmacêutico pode ter um papel determinante na identificação da mulher vítima de violência doméstica. “O farmacêutico que atende a pacientes, tanto em drogarias e farmácias, quanto em hospitais, deve se capacitar para identificar as mulheres vítimas de seus parceiros e entender qual a melhor maneira de orientá-las sobre como proceder”. 

Formada em Farmácia Bioquímica na Universidade Federal do Ceará (UFC) e pós-graduada em Parasitologia pela Universidade de São Paulo (USP), ela trocou os laboratórios para atuar ativamente nas causas ligadas à violência contra mulher quando ficou paraplégica devido à primeira tentativa de homicídio sofrida pelo seu marido, um tiro nas costas enquanto dormia. Seu marido tentou novamente assassiná-la meses depois. Desta vez, a intenção era eletrocutá-la no chuveiro.

O caso foi considerado, pela primeira vez na história, um crime de violência doméstica e seu agressor foi condenado a oito anos de prisão, mas ficou preso somente por dois anos e hoje está livre.

Isso levou à aprovação, em 2006, da primeira lei mundial em defesa das mulheres, a Lei Maria da Penha (Lei número 11.340), que combate à violência doméstica com punições mais duras para os agressores, como a possibilidade de prisão preventiva e o impedimento da imposição de penas alternativas.

Hoje, dra. Penha é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres por meio do Instituto Maria da Penha (IMP) e ministra palestras em todo o país sobre os mecanismos de enfrentamento à violência doméstica e familiar e como resgatar o valor da família na sociedade.

Farmacêutica-bioquímica e líder dos movimentos contra a violênica familiar e doméstica, dra. Maria da Penha. Foto:Alberto Coutinho/Governo da BahiaFoto: Alberto Coutinho/Governo da Bahia

Ela afirma que o Dia Internacional das Mulheres é uma data importante para discutir temas de interesse não somente da mulher, como de toda a sociedade. “Não só no dia 8, mas durante todo o mês de março, se debate bastante as questões das mulheres, como a violência doméstica, em todo o país. Isso é fundamental para divulgar as ações que estão sendo realizadas nesse sentido e informar a sociedade da importância de cada um para combater esse mal”.  

O farmacêutico que desejar se capacitar para identificar as mulheres vítimas de violência, pode se inscrever para o curso online do Instituto Maria da Penha através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Mônica Neri
Assessoria de Comunicação CRF-SP 

 

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