CRF-SP promove debate com outros Conselhos de Saúde para discutir necessidade de exame de avaliação dos egressos

 

Dr. Pedro Menegasso (2º da  esq. p/ dir.), entre  os representantes dos Conselhos de SaúdeDr. Pedro Menegasso (2º da esq. p/ dir.), entre os representantes dos Conselhos de Saúde
Dr. Pedro Menegasso (2º da esq. p/ dir.), entre os representantes dos Conselhos de Saúde

São Paulo, 21 de fevereiro de 2013.

 

O CRF-SP promoveu nesta quinta-feira (21 de fevereiro) o Encontro Estadual dos Conselhos da Área da Saúde, com o objetivo de promover um intenso debate com outras entidades de fiscalização profissional sobre os desafios na implementação da avaliação do egresso. O assuntou ganhou repercussão depois que o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) aplicou esse tipo de exame no ano passado, resultando na reprovação de mais da metade dos recém-formados. Para os demais Conselhos, o resultado do exame aplicado aos médicos reforçou a necessidade de questionar se todos profissionais da saúde saem da faculdade aptos a prestar um serviço de qualidade à população.

Na abertura do Encontro, o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, enfatizou que a qualidade do ensino é também uma das maiores preocupações da entidade e principal foco do trabalho da Comissão Assessora de Educação Farmacêutica, de quem partiu a iniciativa do evento desta quinta-feira.

Dr. Pedro lembrou que o que ocorre nos cursos universitários de saúde é reflexo da situação precária do ensino no Brasil, em todos os níveis. “Se antes não havia profissionais o suficiente para cumprir a lei que obriga a presença do farmacêutico em todos os estabelecimentos, hoje temos mais profissionais do que o mercado absorve. Nossa luta é contra a banalização da profissão e para não colocar a saúde da população em risco”.

Além do CRF-SP, participaram do debate representantes dos Conselhos de Medicina (Cremesp), Biologia (CRBio/SP), Biomedicina (CRBM/SP), Educação Física (CREF-SP), Enfermagem (Coren/SP), Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito-3), Fonoaudiologia (CRFa/SP), Medicina Veterinária (CRFMV/SP), Nutrição (CRN/SP) e Odontologia. De um modo geral, todas as instituições se manifestaram de forma favorável a algum tipo de avaliação dos egressos e da adoção de medidas efetivas para maior controle de qualidade do ensino dos cursos universitários da área de saúde.

O resultado das discussões e das experiências apresentadas resultarão em um documento que poderá, no futuro, embasar um projeto de lei que torne obrigatória a aplicação do exame de proficiência a todos os profissionais da saúde no Brasil.

 

Renata Gonçalez

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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