Novo tratamento para o câncer de próstata utiliza medicamento que poderá ser aplicado a cada 6 meses

 

Novo tratamento para o câncer de próstata utiliza medicamento que poderá ser aplicado a cada 6 mesesNovo tratamento para o câncer de próstata utiliza medicamento que poderá ser aplicado a cada 6 mesesSão Paulo, 10 de setembro de 2012.

O acetato de leuprorrelina, nome comercial Eligard, é um novo medicamento que pode ser usado para o paciente com câncer de próstata avançado, que já não pode ser tratado com cirurgia. A novidade, que deve chegar ao Brasil a partir de março do ano que vem, foi discutida durante o 12.º Congresso Paulista de Urologia, na semana passada em São Paulo. Neste tratamento, a medicação é aplicada a cada seis meses e os urologistas dizem que a periodicidade favorece a adesão ao tratamento e traz mais conforto ao paciente.

A nova medicação deve ser aplicada em uma injeção subcutânea e faz parte dos tratamentos usados na hormonioterapia. Todavia, até chegar ao mercado, o medicamento aguarda aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para o especialista americano David Crawford, que participou do congresso, o desenvolvimento da hormonioterapia vai fazer com que, no futuro, o câncer de próstata avançado seja tratado como uma doença crônica. "Temos esperança de transformar o câncer de próstata avançado em uma doença controlável. Talvez não curável, mas também não se cura diabete ou hipertensão, apenas se trata", diz o urologista, chefe da seção de Uro-Oncologia da Universidade do Colorado.

Apesar dos avanços na pesquisa, no Brasil a prevenção ainda se apresenta deficitária, pois os pacientes ainda estão sendo diagnosticados tardiamente. Comparativamente, nos EUA, cerca de 80% dos pacientes diagnosticados com câncer de próstata estão em estágio inicial, mas aqui menos de 50% dos diagnosticados no sistema público têm esse benefício.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), está previsto para este ano o surgimento de 60.180 novos casos de câncer de próstata. A taxa de incidência é de 62,5 casos a cada 100 mil homens.


Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
(Com informações de O Estado de S.Paulo)

 

CLIQUE AQUI PARA CONSULTAR OUTRAS NOTÍCIAS

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.