Estudo aponta que 83% dos idosos fazem uso de medicamentos; resultados apontam importância da assistência farmacêutica para este subgrupo

 

A pesquisa apontou que a prevalência de uso de medicamentos foi de 83%, sendo os mais utilizados aqueles relacionados ao sistema cardiovascularA pesquisa apontou que a prevalência de uso de medicamentos foi de 83%, sendo os mais utilizados aqueles relacionados ao sistema cardiovascular

São Paulo, 7 de agosto de 2012.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) identificou uma série de fatores associados ao uso de múltiplos medicamentos entre 3 mil idosos com idade igual ao acima de 60 anos beneficiários do INSS, e que evidenciaram, sobretudo, a necessidade de aprimoramento da assistência farmacêutica para esse subgrupo da população.

A pesquisa, publicada na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, apontou que a prevalência de uso de medicamentos foi de 83%, sendo os mais utilizados aqueles relacionados ao sistema cardiovascular. Além disso, a polifarmácia ocorreu em mais de um terço dos participantes (35,4%), com média de utilização entre dois e cinco medicamentos por pessoa. A incidência dessa prática foi ainda maior de acordo com a idade: no grupo de 60 a 69 anos, 28,3% dos idosos relataram o uso de mais de um fármaco, enquanto entre os maiores de 70 anos, o percentual subiu para 42,7%.

O estudo também evidenciou que mulheres utilizaram mais medicamentos que os homens. Segundo os pesquisadores, isso poderia se explicar pelo predomínio do sexo feminino em idades mais avançadas no país. Eles também destacaram que a baixa escolaridade influi na compreensão e cumprimento da prescrição, uma vez que mais da metade dos participantes da pesquisa não tinha o primário completo.


Estimativa do IBGE

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos anos, a população idosa brasileira cresceu duas vezes mais que a população geral. A estimativa é que, em 2030, cerca de 19% do total de brasileiros estejam na terceira idade.

Clique aqui para ler na íntegra o estudo intitulado “Uso de anti-hipertensivos e antidiabéticos por idosos: inquérito em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil”

 

Renata Gonçalez (com informações da Agência Fiocruz de Notícias)

Assessoria de Comunicação CRF-SP

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