FDA aprova “pílula eletrônica” que ajuda médico a monitorar o tratamento de doenças crônicas

 

FDA aprova “pílula eletrônica” que ajuda médico a monitorar o tratamento de doenças crônicasFDA aprova “pílula eletrônica” que ajuda médico a monitorar o tratamento de doenças crônicasSão Paulo, 1º de agosto de 2012.

Microchips digestígeis integrados aos medicamentos poderão denunciar se o paciente tomou sua medicação conforme a prescrita ou não. Eles representam uma revolução na chamada medicina digital. A inovação foi aprovada nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula a produção de alimentos e medicamentos norte-americanos.

O mecanismo desenvolvido pela empresa Proteus Digital Health registra o horário em que o medicamento foi tomado pelo paciente e possibilita ao médico avaliar melhor o resultado do tratamento. Segundo pesquisas realizadas nos EUA, pelo menos metade dos pacientes portadores de doenças crônicas não toma medicamento no horário correto e não informa isso ao médico. Com o equipamento, o médico terá informações corretas sobre os hábitos do paciente no uso do medicamento e poderá saber se o tratamento necessita de algum ajuste ou ainda encontrar uma solução que se adapte melhor aos hábitos do paciente. A inovação representa um novo padrão em cuidados médicos e deve influenciar significativamente no gerenciamento de doenças crônicas.

O sensor digital, do tamanho de um grão de areia e feito à base de silicone e traços de magnésio e cobre, pode ser integrado a um medicamento e, quando o sensor alcança o estômago, reage com o fluído gástrico, que gera um sinal eletrônico captado por dispositivo preso à pele do paciente que registra o horário de consumo.  Este dispositivo pode também monitorar outras funções do organismo. Estas informações são transferidas para um receptor wireless, como um smartphone, por exemplo. Com o consentimento do paciente, as informações são acessadas pelo profissional de saúde, ajudando a desenvolver melhores opções de tratamento.

Tanto o FDA quanto outras agências européias  apenas aprovaram o mecanismo depois de estudos conclusivos que mostram a sua segurança e eficácia quando implantada em pílulas de efeitos placebo.

Para os defensores dos dispositivos digitais, eles irão fornecer alternativas para consultas médicas, exames de sangue, ressonância magnética e tomografia computadorizada no futuro.

 

Carlos Nascimento e Mônica Neri

 Assessoria de Comunicação CRF-SP (Com informações do Portal Nature.com)

 

CLIQUE AQUI PARA CONSULTAR OUTRAS NOTÍCIAS

Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana. Conteúdo acessível em libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro ou Hozana.