Ministério da Saúde pretende acabar com a exigência de prescrição para a pílula do dia seguinte. Orientação deve sair em julho

 

Ministério da Saúde pretende abolir a exigência de receita para pílula do dia seguinteMinistério da Saúde pretende abolir a exigência de receita para pílula do dia seguinteSão Paulo, 28 de junho de 2012.

O Ministério da Saúde pretende facilitar o acesso das mulheres aos anticoncepcionais de emergência, conhecidos como a pílula do dia seguinte, nos postos do Sistema Único de Saúde. As orientações para que o medicamento passe a ser fornecido sem necessidade de receituário médico estarão em um protocolo previsto para ser publicado em julho.

O secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Guimarães destacou que não faz sentido exigir que a mulher aguarde uma consulta médica e que isso pode colocar em risco a eficácia do uso da pílula, já que para evitar a gravidez, ela deve ser utilizada no máximo em até 72 horas depois da relação sexual desprotegida.

O protocolo está em estudo há três meses por um grupo de especialistas convocados pelo Ministério da Saúde. O documento, de acordo com o secretário, deixa claro qual o procedimento que os postos de atendimento devem adotar no caso de mulheres que buscam a contracepção de emergência.

A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos serviços de atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de emergência. Em 2010, a rede pública de saúde distribuiu 513 mil tratamentos. Em 2011, esse número saltou para 770 mil.

Pílula do dia seguinte

Feita com uma dose de hormônio concentrado, a pílula do dia seguinte é utilizada em situações de emergência, ou seja, relação sexual sem proteção ou com esquecimento do anticoncepcional, rompimento da camisinha ou estupro.

Apesar do apelido pílula do dia seguinte, não há necessidade de esperar para tomá-la, pelo contrário, quando antes for utilizada após a relação sexual, maior será o efeito. Após cinco dias (120 horas) depois da relação, não faz efeito algum.

Orientação adequada

O farmacêutico torna-se fundamental na orientação em relação a esse medicamento, já que está disponível nas farmácias e drogarias.  É importante destacar que o medicamento não é abortivo e provoca alguns efeitos colaterais como: enjoo, cansaço, dor de cabeça, diarreia e vômito.

Em 2011, o CRF-SP realizou uma campanha de Educação em Saúde em que capacitou farmacêuticos para a orientação sobre o assunto, além de distribuir cartazes e folderes orientativos com linguagem acessível para serem entregues à população. 

Todo o farmacêutico pode solicitar os folderes sobre a pílula do dia seguinte para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou fazer download pelo link www.crfsp.org.br/campanhas.

 

Thais Noronha (com informações de O Estado de S. Paulo)

Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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