Diretoria do CRF-SP se reúne com Sincofarma para discutir melhores condições para o exercício profissional do farmacêutico

 

 

Dr. Pedro Menegasso e dra. Priscila Dejuste durante reunião com representantes do SincofarmaDr. Pedro Menegasso e dra. Priscila Dejuste durante reunião com representantes do Sincofarma São Paulo, 1º de março de 2012.

 

Representantes do Sincofarma e do comércio varejista  de redes de drogarias  estiveram na sede do CRF-SP, na semana passada, para reunião com o presidente da entidade dr. Pedro Menegasso. Na pauta, um primeiro contato do novo presidente do CRF-SP e a discussão sobre problemas do setor e a relação com CRF-SP.  Dr. Menegasso aproveitou a reunião para expor as expectativas quanto ao comportamento das empresas comerciais nas fiscalizações realizadas pelo CRF-SP e, ainda que não seja função institucional do CRF-SP, também aproveitou a reunião para cobrar nova postura das empresas em relação aos Profissionais Farmacêuticos.

 Para os pequenos comércios, Menegasso disse que é necessária uma nova visão do setor sobre a importância do farmacêutico para o empreendimento: “Algumas empresas reclamam que a presença do farmacêutico aumenta custos. Se de fato o farmacêutico estiver ali apenas para empresa não ser multada pelo CRF-SP, vai ser um custo. Mas se a drogaria aproveitar esse profissional para melhorar o atendimento, fidelizar os clientes pelo exercício pleno da atenção farmacêutica, além melhorar a qualidade de gestão, a presença do farmacêutico só trará benefícios ao empreendimento. Essa visão de que farmacêutico é custo é arcaica e precisa ser superada”.

Já das grandes redes, dr. Menegasso aproveitou para cobrar melhores condições de trabalho para os profissionais, porque muitas redes submetem os farmacêuticos a jornadas desgastantes e em condições de trabalho desumanas, como por exemplo, a proibição de se sentar durante o trabalho. “Além disso há redes que estipulam metas de vendas de medicamentos para os farmacêuticos, o que é absolutamente antiético”, destacou. Dr. Menegasso também cobrou dos empresários maior flexibilidade da jornada de trabalho para que os farmacêuticos possam participar de atividades de atualização e capacitação profissional.

O CRF-SP também se propôs a buscar soluções juntamente com o Sincofarma e propiciar condições adequadas para que o farmacêutico possa exercer seu trabalho com excelência e focar no que realmente é o seu verdadeiro papel: atender e orientar o paciente com objetivo de contribuir para restabelecimento de sua saúde e melhorar sua qualidade de vida. Segundo o Presidente do CRF-SP, a entidade está aberta ao diálogo com todos as organizações e entidades representativas do setor, mas sempre irá reivindicar avanços para a profissão farmacêutica e também para melhor atender à população.

A nova diretora secretária geral do CRF-SP, dra. Priscila Dejuste, que também participou da reunião, entende que o diálogo franco é o caminho para melhorar a relação entre as entidades e as condições de trabalho dos farmacêuticos: “O CRF-SP é a principal entidade representativa da Profissão Farmacêutica no nosso estado. Nesse sentido, todos os setores vêm dialogar conosco. Estamos abertos ao diálogo, mas sempre com objetivo de buscarmos novos patamares para o exercício profissional e para a qualidade de vida do farmacêutico”.

 

Davi Machado
Assessoria de Comunicação CRF-SP

 

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