Ciclo de palestras por segmento começa na capital com o tema “A chave para o sucesso profissional”
São Paulo, 31 de janeiro de 2012.
Após uma série de palestras no interior e Grande São Paulo, eventos que ainda continuam, chegou a vez da capital receber mais um dos eventos que integram o XII Encontro Paulista de Farmacêuticos. Na segunda-feira, 30 de janeiro, farmacêuticos reuniram-se no Mercure Hotel, em frente à sede do CRF-SP para a palestra “A chave do sucesso profissional”, nas áreas de Educação e Farmácia.
Para enfatizar as formas de fazer a diferença na área acadêmica, dr. Fernando de Sá del Fiol, farmacêutico e reitor da Universidade de Sorocaba, começou a palestra com um panorama sobre a atual situação do ensino universitário no país. “Hoje, no Brasil apenas 12% da população tem acesso à universidade, enquanto na Argentina são 35% e nos Estados Unidos 60%. Temos um longo caminho a percorrer”. Ele destacou também que o crescimento desordenado influencia diretamente na qualidade do ensino. Há muitas universidades com carga horária insuficiente, falta de estrutura e professores sem títulos de mestres e doutores.
O reitor disse que em 2010 foram 16 mil novos farmacêuticos no mercado brasileiro. “Onde essas pessoas vão trabalhar? O reflexo é um número enorme de profissionais fazendo e falando bobagem. E isso acontece não apenas na Farmácia, mas em inúmeras áreas".
A necessidade de investir na carreira, de estudar em uma universidade conceituada, aprende um idioma e especializar-se também foram abordadas. “Precisamos de profissionais, não de bachareis, se o diploma não vier com conteúdo, ele não vale nada em nenhuma profissão. Em muitos casos, as pessoas investem em cinco anos de estudo e não têm a formação adequada. O próprio mercado seleciona”, destacou dr. Fernando del Fiol.
Farmácia
A segunda etapa da palestra foi dada pelo dr. Ludmar Serrão, membro da Comissão de Farmácia em Sorocaba e proprietário de farmácia em Cerquilho e Tietê. O farmacêutico é exemplo de como obter sucesso à frente de uma farmácia, oferecendo atendimento de excelência à população. “O farmacêutico nunca deve ser um vendedor de medicamentos e se achar um comerciante. Ele tem a responsabilidade de mostrar à sociedade que ele é uma peça indispensável para restabelecer a saúde do indivíduo, nosso foco principal".
Dr. Ludmar investiu em sala de atendimento, sala de espera, sala de injetáveis, área para armazenamento de medicamentos e muito mais. “Eu não vendo medicamentos, eu vendo saúde. É o meu diferencial. Medicamento todos têm disponível”. Ele enfatizou ainda a importância da orientação farmacêutica. “Nós vamos ao hospital passar por uma consulta com o médico, vamos ao consultório para uma consulta com o dentista. Por que não ir à farmácia e ser consultado pelo farmacêutico?”
O farmacêutico dá a dica: “Ao invés de brigar para poder vender salgadinho, refrigerante na farmácia. Por que não investir em cosmecêuticos? Chame um profissional para orientar nesta parte, o sucesso é consequência”.
O ciclo de palestras por segmento "A chave para o sucesso profissional" continua durante toda a semana na capital. Hoje, 31/02, é a vez das áreas Pesquisa Clínica e Indústria. Participe! Acompanhe a programação neste portal.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP
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