Mais três medicamentos passam a ser custeados pelo governo. Objetivo é reduzir a mortalidade provocada por doenças do coração

 

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil conseguiu reduzir em 41% a mortalidade por doenças cardiovasculares de 2003 até 2009Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil conseguiu reduzir em 41% a mortalidade por doenças cardiovasculares de 2003 até 2009São Paulo, 14 de dezembro de 2011.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou na terça-feira (13 de dezembro), em São Paulo, que prevê uma ampliação na cobertura de doenças cardiovasculares. Com a decisão, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a cobrir três medicamentos para o tratamento de tromboses: alterplase, tenecteplase e clopidogrel. Além disso, um exame para diagnóstico do infarto agudo do miocárdio, que detecta uma enzima chamada troponina, também será coberto.

Os medicamentos alterplase e tenecteplase são considerados mais eficazes e reduzem sequelas e óbitos em decorrência de problemas cardíacos.

De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente o SUS custeia apenas o medicamento streptokinase, que retarda o tratamento por ser de difícil administração (via soro).

Além da cobertura mais ampla do infarto agudo do miocárdio, o SUS passará a cobrir tratamentos para a síndrome coronariana aguda e angioplastia primária. O investimento total será de R$ 34,9 milhões ao ano. Com isso, o SUS passa a incorporar o protocolo de procedimentos para tratamento do infarto agudo do miocárdio, elaborado com ajuda do Congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O governo também anunciou um financiamento específico para unidades coronarianas. Com a Portaria, dez regiões metropolitanas receberão 40 unidades coronarianas, cada uma com dez leitos. A medida prevê que o valor da diária pela internação de pacientes com problemas cardíacos passará de R$ 400 para R$ 800. Nas outras regiões, haverá ainda um aumento no credenciamento de leitos para que se dobre o valor da diária.

Segundo Padilha, o Brasil conseguiu reduzir em 41% a mortalidade por doenças cardiovasculares de 2003 até 2009.

 

Assessoria de Comunicação CRF-SP

(Fonte: portal G1)

 

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