6ª edição de Seminário do CRF-SP reúne especialistas e marca o lançamento do Selo do Farmacêutico em Análises Clínicas e Toxicológicas na capital
São Paulo, 6 de dezembro de 2011.
O avanço tecnológico de diagnósticos laboratoriais rápidos e seguros para doenças como o diabetes e a HIV, além da qualidade no monitoramento dos perfis glicêmicos e possíveis interferências que comprometem os resultados. Esses foram alguns dos temas abordados durante o VI Seminário de Análises Clínicas e Toxicológicas do CRF-SP, realizado no último sábado (3/12), no auditório do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo. Mais de 100 pessoas acompanharam o evento.
Com a presença da presidente do CRF-SP, dra. Raquel Rizzi, e da secretária-geral, dra. Margarete Akemi Kishi, a abertura foi realizada pelo dr. Marcos Machado, conselheiro em exercício e diretor-tesoureiro eleito para gestão 2012/2013, pela dra. Luciane Maria Ribeiro Neto, coordenadora da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas do CRF-SP e pelo coordenador do curso de Farmácia do Centro Universitário São Camilo, dr. Alexsandro Macedo da Silva.
Dr. Carlos Eduardo Romeiro, analista de laboratório da seção de bioquímica clínica do INCOR e membro da Comissão Assessora de Análises Clínicas e Toxicológicas do CRF-SP, realizou as palestras “Marcadores cardíacos: anticorpos, confiar ou não?” e “Controle de qualidade em glicosímetros: interferências”. Ele atentou para a dificuldade de identificar os sintomas de IAM e a importância da checagem da calibração dos equipamentos de diagnóstico, destacando inclusive o papel de orientador do farmacêutico para com os outros profissionais da equipe multiprofissional de saúde.
Dr. Sandro Jorge Januário, membro da Comissão Assessora de Análises Clínicas do CRF-SP, falou sobre o diagnóstico laboratorial, monitoramento e tratamento farmacológico em pacientes HIV positivo. A palestra trouxe um breve histórico da AIDS no mundo e dados positivos para a Saúde Pública em consequência da terapia antirretroviral, como a redução da morbidade, da mortalidade e do número de internações, além de esclarecer sobre o ciclo de testes realizados em recém-nascidos, filhos de mães HIV positivo. “Hoje é perfeitamente possível evitar a transmissão vertical com o acompanhamento e o tratamento correto. É de extrema importância ter um diagnóstico precoce e a realização da sorologia como rotina deve ser considerada”.
Na segunda parte do ciclo de palestras, o dr. Marcos Machado falou sobre o diagnóstico laboratorial de Diabetes Mellitus e destacou o valor do farmacêutico que atua em farmácias e drogarias. “A farmácia é o primeiro lugar que o paciente procura, devido ao fácil acesso. O farmacêutico precisa estar capacitado para atender a demanda”.
O dr. Valter Luiz da Costa do Centro Universitário São Camilo enfatizou que o farmacêutico deve associar o seu conhecimento farmacológico ao químico para facilitar a interpretação de diagnósticos e possíveis interferências medicamentosas nos resultados.
Selo
A dra. Luciane fez uma breve apresentação sobre o processo de criação do Selo do Farmacêutico em Análises Clínicas e Toxicológicas e salientou a importância da realização dos Seminários e cursos ligados à área. “É extremamente importante levar ao interior os cursos de capacitação para farmacêuticos atuantes em farmácias e drogarias, para que possam interpretar exames laboratoriais e possam orientar seus pacientes sobre a possível influência de medicamentos nos resultados de exames”, comentou.
Em seguida deu-se a entrega dos primeiros selos para os laboratórios que fizeram a solicitação e foram aprovados após averiguação do CRF-SP.
Luana Frasca
Assessoria de Comunicação CRF-SP