Lições de vida e visão do futuro marcam tarde de discussões do Seminário Internacional
São Paulo, 29 de outubro de 2011.
Após uma manhã intensa, a parte da tarde reservou aos mais de 500 participantes uma série de palestras que mostraram a mudança atual no mundo farmacêutico especialmente pela postura diferenciada do farmacêutico perante novas responsabilidades. O alemão dr. Bernd Hill falou sobre a biodiversidade como fonte de inspiração e inovação para a tecnologia. Dr. Bernd Hill atua como docente de técnica e didática na área de física da Universidade de Münster, Alemanha.
Dr. Bernd enfatizou a situação brasileira frente à biônica, que para ele é a tecnologia do século 21. “O Brasil é o país
com a maior biodiversidade do mundo. Gostaria que essa nova tecnologia, a biônica, tivesse uma boa aceitação nas universidades brasileiras porque é a área do futuro”.
O panorama da organização política e social da profissão foi apresentado pelo dr. Dirceu Raposo de Mello, ex-presidente da Anvisa e por três vezes presidente do CRF-SP, ressaltou que a transformação se dará quando o farmacêutico tiver plena consciência da necessidade do seu trabalho. “Para isso é preciso ampliar a participação dos colegas. O CRF-SP sempre foi um espaço privilegiado. No começo éramos poucos e tínhamos dificuldade de levar colegas para participar das mudanças e discussões”.
Ele relembra que em 1998 eram apenas dez seccionais, hoje são 25. Em 2002 eram cerca de 200 volutários e atualmente são mais de 800 farmacêuticos que dedicam seu trabalho de forma gratuita ao engrandecimento da profissão. “O CRF-SP é reconhecido no Brasil e exterior pelo forte atuação e capacitação profissional”.
A tarde de palestras foi concluída com a apresentação do cardiologista e autor de 35 best sellers, dr. Lair Ribeiro, que mostrou aos participantes o que é preciso fazer para se manter no mercado. “As empresas precisam ter maior capacidade de adaptação, não basta ser a maior ou a mais inteligente para sobreviver no mercado”.
Segundo dr. Lair Ribeiro, é preciso tirar o cérebro do "módulo automático". É necessário saber pensar. “Tecnologia não resolve nada se não houver um cérebro que saiba usá-la. Nenhuma empresa se desenvolve verdadeiramente sem criar laços de confiança entre os funcionários” Outro ponto é ter a dimensão do problema ao se deparar com algum. “Quando uma dificuldade chega à sua mesa, pergunte: qual o problema mais amplo do qual esse problema faz parte? Isso é pensamento sistêmico, amplo. Saia do quadrado”.
Amanhã, 30/10, a programação segue com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Além disso, os ministrantes irão apresentar os desafios para o futuro da profissão como nanotecnologia, células tronco e produção de biofármacos.
Thais Noronha
Assessoria de Comunicação CRF-SP